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Min Agust era o segundo na linha de sucessão do trono da Coreia do Sul. O primeiro era seu gêmeo, Min Yoongi, que por um golpe do destino, fora separado de sua verdadeira família e criado como plebeu por um casal camponês de um vilarejo em Busan. Anos depois, o moreno retorna à Capital para reivindicar o trono e livrar seus súditos da tirania do falso rei. Para isso, contaria com ajudas inesperadas! “— Como se atreve a entrar na presença do Soberano sem permissão? – Perguntou Agust, colérico. — Eu quem lhe devia perguntar isso, meu irmão... – Respondeu o misterioso homem, revelando seu rosto por debaixo do chapéu.” (Também foi publicado no Spirit e Wattpad)


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Prólogo - The raise of a Kingdom: Min Chul e Yang-Mi

No longínquo ano de 1320 a.C., iniciou-se o próspero Reinado do Imperador Min Chul, e de sua consorte Yang-Mi, ambos pertencentes à dinastia Yeoheung Min. O pai de Chul falecera de uma doença incurável, o que automaticamente lhe concedeu o trono, já que o novo monarca era filho único.

— Yarin, por favor, chame meu filho! – disse o Imperador Min Kwon a uma serva. — Preciso me despedir! – emendou com uma voz cortada pela tosse e ao fazê-lo, um jato de sangue saiu de sua boca, manchando o pano como tinta no papiro.

A serva saiu correndo dos aposentos do rei, a procura de Chul.

— Príncipe! – Disse a velha Yarin, ofegante. — O rei precisa vê-lo, rápido!

Chul saiu correndo para os aposentos do rei. Enquanto isso, a serva foi ao harém notificar também a Yang-Mi.

Ambas foram correndo ao encontro do debilitado rei.

— Filho... – Kwon disse com a voz rouca. Chul já estava em lágrimas. — Não tenho muito tempo... Mas quero que saiba que eu acredito em você! Pensas que não, mas será um ótimo rei para a Coreia.

— Meu pai, eu não...

— Shhh... Meu amado filho! – O mais velho agarrou a mão do príncipe. — Não chores! Pois estarei indo de encontro aos Deuses, e de sua mãe... Que Eles abençoem o seu reinado... – Ele tossiu sangue mais uma vez. — E lhe dêem descendentes numerosos...

O príncipe herdeiro viu o momento em que o pai morreu. Seus olhos perderam o brilho, e o ar dos pulmões se esvaiu... porém sua feição era serena.

Yang-Mi chegou. Ao ver o marido debruçado sobre o corpo inerte do pai, ela levou as mãos à boca, compreendendo o que acabara de acontecer.

— Meu sogro... Oh! – E abraçou Yarin, que também estava inconsolável.

Depois de algumas horas, todos os habitantes da capital coreana souberam que o grande rei Min Kwon estava morto. Ele foi lembrado por todos como um monarca de pulso firme, justo, que fez do Império Coreano um grande e poderoso reino. O funeral do rei foi com grandes honras, música e dança, como ele gostaria. Kwon não desejava tristeza em seu cortejo. Pois para ele, a morte não era o fim, e sim um recomeço, uma nova vida. Kwon fora sepultado no antigo mausoléu da dinastia. Todos seus antepassados repousam lá até os dias de hoje.

Chul e Yang-Mi fizeram tudo como o falecido soberano ordenara.

— Nunca chegarei aos pés de meu pai... – Lamentou o agora Rei, abraçado a sua esposa. Yang olhou para ele, espantada.

— Ei! – A nova Imperatriz pegou o rosto de Chul com as duas mãos, fazendo-o olhar para ela. — Não diga isso! Você será um grande rei, assim como seu pai... – Ela se corrigiu: — Ou como você!

O homem pareceu não entender. Yang soltou um baixo ruído irritado:

— Quero dizer que deves governar como você, meu amor... – Ela soltou o rosto de Chul, colocou suas mãos sobre a dele e acrescentou: — E eu estarei com você para lhe ajudar... Eu te amo, grande Imperador Min Chul! – E selou seus lábios com o de seu marido levemente.

Terminado o cortejo fúnebre, a Família Real retornou para o palácio do Dragão Prateado (que assim foi nomeado por causa de uma representação em mármore de um enorme dragão na entrada principal).

1 mês depois...

Passado o luto, os novos soberanos participaram da cerimônia de coroação.

O evento seria na sala cerimonial do Palácio, no qual o sacerdote já estava aguardando a presença dos soberanos.

O homem era avançado em idade, tinha cabelos grisalhos e longos, e uma barba cheia.

O rei e a rainha chegaram deslumbrantes em seus trajes reais. Chul vestia uma túnica vermelha de seda pura com detalhes dourados e o cabelos escuros amarrados em um coque; já Yang-Mi trajava um vestido púrpura de linho fino, os cabelos negros estavam em um penteado elaborado, unidos por um grampo de cristal. Além disso, usava um batom vermelho nos lábios, o que realçava sua pele alva.

— Soberanos! – O ancião os saudou, se curvando. Em seguida, os orientou como funcionava a coroação:

Eles teriam de ir ao Altar fazendo uma breve oração aos deuses patronos do Reino;

Em seguida, vestirem túnicas douradas com o brasão da família real;

Com o cetro na mão e a coroa sobre suas cabeças, recitarem o juramento dos soberanos

Saírem em passeata nas Carruagens Reais pelas principais avenidas do reino, saudando o povo.


Foi um dia cansativo para os novos soberanos. Por isso, o dia da coroação dos reis eram dias de folga e muita festa em todo o reino. As dançarinas e os músicos agitavam a sala do trono com suas danças e a música ressoava por todo o palácio.

Haviam outros monarcas de reinos aliados e seus representantes. Dentre eles, o Imperador do Reino do Norte, o qual era amigo de longa data do falecido Kwon.

Enquanto os reis conversavam entre si, a rainha Yang estava sorrindo calada, imersa em seus pensamentos.

— Está tudo bem, minha flor de cerejeira? – Chul arqueou as sobrancelhas, olhando para a mulher.

Ela despertou do devaneio.

— Está mais do que bem, meu amor... – Em seguida, acariciou a barriga.

— Você está...?

— Sim! – A mulher começou a chorar. Chul a pegou no colo e beijou sua amada. — Eu iria lhe contar mais tarde, mas não pude esperar!

O rei do Norte, vendo a cena, os parabenizou:

— Um herdeiro é benção dos deuses! – Sorriu e acrescentou: — Eu tenho dez! – Os nobres presentes deram gargalhadas e proporam um brinde ao herdeiro de Yang e Chul. Os reis combinaram de casar seus filhos assim que atingissem a idade adequada.

A festa se arrastou por uma semana inteira, entretanto, Chul não se lembrava nem da metade. Porém, Yang só participou do primeiro dia de celebração, pois preferiu ficar no harém sendo mimada pelas servas e concubinas, segundo as ordens do Rei. Ele queria que sua rainha fosse muito bem tratada (e poupada dos assuntos do reino) durante sua gravidez.

E assim se seguiu até o momento do parto.

9 meses depois...

Yang-Mi e sua serva Yarin passeavam pelos jardins. Apesar de estar com dificuldades para andar – efeitos colaterais da reta final de uma gravidez – ela amava contemplar a natureza, já que estava “proibida” pelo rei de se inteirar das decisões políticas.

O jardim fora construído na parte subterrânea do palácio, onde somente os nobres tinham permissão para entrar, e também alguns servos, desde que estivessem acompanhados de seus senhores. No local haviam toda espécie de flores, e árvores frutíferas (das quais os moradores do palácio se alimentavam), e os pássaros cantavam alegremente. Cadeiras e mesas ficavam ao centro, fazendo com que o jardim também fosse capacitado para a realização de casamentos e de refeições ao ar livre.

Depois de andar muito, a rainha se sentou lentamente em uma cadeira para descansar. Ela respirou fundo, recuperando o fôlego.

— Senhora – Yarin a advertiu carinhosamente —, não deveria se esforçar tanto para vir aqui. Faltam poucos dias para o bebê nascer!

Yang balançou a cabeça.

— Obrigada pela preocupação Yarin, mas preciso sair do palácio um pouco... Só fico no harém sendo bajulada e estou entediada. – A rainha riu, contagiando também a serva.

De repente, a Imperatriz sentiu pontadas em sua barriga, e um líquido descendo por entre as pernas. Ela franziu o rosto em resposta a dor:

— Está na hora! Acho que alguém quer vir antes do tempo... – sussurrou. Agora, a dor veio mais forte. — AI!

— PELOS DEUSES! Calma senhora, vou avisar ao rei e chamar a parteira real! – Yarin chamou uma serva que estava por perto para tomar conta da rainha, e se retirou rapidamente para pedir ajuda.

Yarin, a parteira e o rei Chul apareceram muitos instantes depois. A rainha já estava deitada na cadeira, apertando a mão da serva que a acompanhava. Sua respiração estava irregular.

Bacias e panos já estavam a postos e prontos para uso. A parteira começou seu trabalho, enquanto o rei observava tudo de longe, apreensivo.

Foi um parto relativamente fácil, porém doloroso para a rainha.

Após quase uma hora, o bebê nasceu. Era uma linda menina, a qual foi batizada com o nome de Hwasa por sua mãe, ao tomá-la nos braços.

Chul se ajoelhou ao lado da esposa e a beijou brevemente nos lábios.

— Nossa menina! – Disse, entre soluços. Yang-Mi sorriu, nada dizendo. Ela estava exausta (e suada) demais para responder algo. Ele acrescentou: — Hwasa é um lindo nome!

— Era o nome da minha avó... – Ela sussurrou, sucinta. O rei encostou sua testa na de Yang e permaneceram em silêncio, apreciando a pequena princesa.


19 de Octubre de 2021 a las 13:53 2 Reporte Insertar Seguir historia
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Karimy Lubarino Karimy Lubarino
Olá! Faço parte do Sistema de Verificação e estou aqui para lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Antes de qualquer coisa, já gostaria de dizer que não conheço muito bem os fandons de K-pop, por isso também não sou familiarizada com os artistas (nem com os nomes deles, mas acho que não errei nenhum hahah). E apesar disso, eu gosto muito de ler fanfics com personagens coreanos (fanfics ou não), principalmente porque tem toda uma atmosfera diferente por causa dos costumes e dos nomes deles. Uma das coisas que mais me chamou atenção na sua história, porém, é a ambientação dela. É bem mais comum encontrar história com personagens coreanos se passando no nosso tempo presente, então foi uma ótima experiência encontrar sua história, que mostra costumes e maneirismos longínquos. Também, acredito que uma das coisas que mais contribuiu para que eu me sentisse atraída pelo tempo da história é o fato de você ter conseguido passar, através das falas e maneira de agir dos personagens, uma noção muito forte de passado medieval que estou acostumada a ver em filmes. Estrutura: Com relação à estrutura do texto, gostaria de começar falando sobre a estrutura estética em si: aconselho que copie e cole de novo o prólogo, porque o primeiro parágrafo tá com letra diferente do restante do texto (bem miudinha hahah). Fora isso, é inegável que a construção dos pontos de vista foi muito bem-feita, principalmente porque você usa um narrador onisciente na história e ainda assim consegue embutir na narração as vozes dos personagens. Sobre os personagens em si, já que os mencionei, devo dizer que Yang capturou completamente minha atenção e carisma ao dizer que Chul faria um bom governo como ele mesmo. Foi uma fala bastante interessante e que trouxe uma perspectiva ampla sobre a personalidade dela, e dele também quando ficou claro que ele não entendeu de primeira o que ela quis dizer. Ah, e foi impossível não rir com o rei do Norte parabenizando o casal e dizendo ter dez filhos em seguida! Foi um ótimo momento para colocar algo descontraído, na verdade, já que a narrativa ainda estava em um momento sensível de pós-morte. Sobre a princesa, sabe o que eu mais adorei nela: esse senso de atitude que ela demonstra desde a primeira fala que tem na história e que a liga diretamente à mãe, mostrando que as duas têm muito em comum. E eu achei a reação do Kim muito apropriada pra época, assim como a do filho dele, que já vê as coisas um pouco diferentes por ser de uma outra geração e que também demonstra reações engraçadas pra situações em que ela o coloca, o que fez com que o casal se tornasse muito real na minha mente. Eu curti muito também ver questões mais burocráticas sendo tratadas na fic, como o fato da possibilidade de um acampamento com soldados estrangeiros estar tão próximo de um reino — em determinadas épocas, isso era considerado realmente muito grave, mesmo não se tratando de um acampamento militar. E, claro, pela forma como essa questão foi introduzida só posso imaginar que muita, mas muita confusão vai vir por aí decorrente desse acontecimento. A única coisa que eu gostaria de pontuar é que senti um pouco de falta da descrição dos cenários, dos personagens e o que os envolve. A narrativa tem uma ótima velocidade sem esses elementos, claro, mas acredito que um pouco de detalhes nesses quesitos pode ajudar os leitores a se aproximarem da história e dos personagens. Com relação à gramática e ortografia da sua história, devo dizer que você tem uma ótima escrita, no entanto eu gostaria de deixar alguns apontamentos sobre coisas que talvez tenham passado despercebidas por você, como "e ao fazê-lo, um jato" em vez de "e, ao fazê-lo" um jato"; "Haviam outros monarcas" em vez de "Havia outros monarcas" e "haviam toda uma espécie" em vez de "havia toda uma espécie" — é sempre importante lembrar que o verbo "haver" é impessoal quando significa "existir", se tiver dúvidas, basta trocar o verbo "haver" por "existir" e, se der certo, é porque o verbo "haver" não deve ser flexionado; uso inadequado de vírgula depois de conjunção adversativa, como "porém": é sempre importante lembrar que essas conjunções pedem por vírgula antes de aparecerem, mas nunca depois. "Se o rei a vê" em vez de "Se o rei a vir aqui" — sei que pode parecer estranho, mas a primeira e terceira pessoas do subjuntivo do verbo "ver" é vir, então sempre que for escrever algo como nessas pessoas desse tempo o correto é: "quando (ou se) ele/eu vir". Espero de coração que esses apontamentos possam te ajudar a enriquecer ainda mais suas histórias. E, se quiser saber mais dicas, o blog Esquadrão da Revisão tem tudo o que precisamos saber sobre gramática! Bom, autora, muito obrigada pela oportunidade de conhecer sua obra. Espero que ela possa alcançar muitos outros leitores e que os personagens possam os encantar tanto quanto me encantaram. Sucesso!
October 28, 2021, 14:46

  • Purple Flower Purple Flower
    Primeiro, muito obrigada pelos elogios! 💜 sempre quis escrever uma história sobre um reino asiático antigo, é uma pena que há histórias sobre Sobre as sugestões: realmente, faltam descrições sobre os cenários (não sou muito boa para descrever lugares kkkk tenho que mudar isso urgente). A gramática: vou revisar novamente todos os capítulos, respostar e (talvez) acrescentar novas cenas rsrs Mais uma vez, muito obrigada por ter contribuído e espero que goste dos capítulos vindouros 😁 October 28, 2021, 17:36
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