agustdeadtown 𝖋𝖎𝖛𝖊 𝖎𝖓 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓

❝Onde Seok Jin correu para os braços de Yoon Gi após matar seu pai❞. [BTS YoonJin | One Shot | Jin centric | Queen | Capa por BunnyMochii] [16+ contém violência, palavras de baixo calão, estupro, romance homo-afetivo, mortes etc] ©2018 agustdeadtown.


Fanfiction Bandas/Cantantes No para niños menores de 13.

#bts #seokjin #yoongi #jin #agustd #suga #yoonjin #yaoi #queen
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opera, rock and balad!

Seok Jin sempre foi um garoto de hábitos excepcionais, muito educado e cavalheiro, além de possuir uma opinião muito aberta sobre os mais diversos assuntos da atualidade, tinha ótimas notas no colégio e sempre fôra muito dedicado as mais diversas culturas. Apesar disso, cresceu sobre um ambiente familiar perturbado e traumático, tendo memórias horríveis sobre o pai ao qual sempre foi viciado em álcool, e de pensamentos homofóbico, machista e temperamento agressor.

Infelizmente sua mãe era uma uma mulher que foi criada para servir a mercê de seu esposo, ao qual teve o casamento planejado pela família entes mesmo de completar maior idade. Perdeu sua liberdade para aquele homem ao que a família Kim comprou a moça por uma quantia em dinheiro, como se fosse uma mercadoria ou uma escrava.

Mais tarde, a senhora Lee acabou por virar mesmo uma escrava do marido, foram morar na capital e adquiriram uma casa no subúrbio em asserção. A bela moça de cabelos escuros como ébano perdeu sua juventude cuidando da casa, fazendo o almoço do esposo, passando e engomando as camisas caras do homem. Teve SeokJin em um ato traumático, ao que o Dong chegou em casa de madrugada, embriagado ao nível de agredir sua mulher e força-la ao sexo.

Durante algum tempo, Kim Lee chegou a pensar em abortar o feto de si, porém tudo mudou ao pensar que aquele ser indefeso poderia ser a primeira benção de Deus para si. Seok Jin nasceu tão saudável quanto o fruto mais bonito de uma árvore e Kim Dong acabou por parar de beber por alguns meses.

A mãe era de origem tão simples que Jin acabou a ensinando sobre muitas coisas, a ler e escrever em um primeiro instante. Ao que contava sobre movimentos expressionistas históricos a mãe abria a boca em choque, mas o filho sempre mostrava a ela como havia mudado o mundo. Lee aprendeu a deixar de lado os seus preconceitos impostos pelos pais e passou a ver que seu menino era a mente mais bonita do mundo, tendo talentos incontáveis.

Já seu pai não tinha o mesmo pensamento. Seok Jin apanhou em uma terrível noite ao qual decidiu contar ao mais velho que era homossexual, a mãe já era ciente disso, já havia conhecido alguns namoros curtos ao qual o filho teve, todos tão educados quanto sua criança. Dong apenas descontou a raiva e a adrenalina da bebida em alguns fortes socos no filho, até que ele estivesse no chão, com a boca cheia de sangue enquanto a pobre mulher tentava tirar o marido de cima dele.

O chefe da casa, como gostava de ser chamado, esquivou da mulher e olhou para ela em furria. Jin apertou as unhas pequenas contra as palamas das mãos, em punho, prevendo o que aconteceria ali. Viu o homem descer as calças e mandar a esposa se ajoelhar em sua frente "Vou te mostrar o que é ser homem de verdade e não um viadinho como você", instantes depois sua garganta doía de forma absurda por ter que conter gritos pela mãe, ao qual era forçada novamente a ter relações sexuais com o pai.

Olhou em volta da sala de estar, e dentre tantos objetos espalhados pelo chão, caídos da mesa de centro, da estante e sofás, seus olhos vidraram as malditas garrafas de vidro, uma delas quebrada, manchando o carpete cinza claro com o restante de bebida que estava ali anteriormente. Fechou os olhos com força e ao menos se importou com a dor que estava sentindo no estômago, apanhou a arma caída embaixo do sofá e avançou sobre o pai. Encostou o cano da pistola na testa do homem e apertou o gatilho, enquanto ouvia os gritos desesperados de sua mãe se misturarem com os seus, em ódio.

Quando o corpo do pai foi ao chão, sem vida, os joelhos do mais novo colidiram com o carpete. As mãos ensanguentadas o assustava. Aquilo era realmente real ou uma fantasia? Ouviu a voz doce da mãe chamando seu nome, ela estava encolhida em uma das paredes da sala, os braços abraçando os joelhos "O que você fez?", o menino também gostaria de saber o que havia feito.

- Me desculpe, mamãe - Andou em direção à mulher em busca de dar e receber conforto.

- Não encosta em mim! - Gritou quando ele já estava próximo, encolhendo-se ainda mais - Você é um monstro!

- Desculpa, não queria que chorasse por minha causa - Abaixou a cabeça em submissão, deu as costas a mãe e atravessou a porta de entrada - Se a esta hora, eu não estiver em casa amanhã, continue sua vida, mamãe. Como se nada realmente importasse - Fechou a porta, vendo a maçaneta de ferro ficar manchada.

Conseguiu limpar as mãos em uma torneira localizada no jardim da casa e guardou a arma no cós da calça. Andou alguns minutos até que ouviu a sirene da polícia alguns metros de si, desacelerou os passos, o capuz negro do moletom cobria seu rosto, mesmo assim tinha medo de estarem o procurando.Sua vida tinha acabado de começar, mas havia jogado tudo fora com aquele ato repentino, mas de tamanha vontade que não pensou duas vezes em realizá-la.

Sentia seu corpo todo doer, além dos arrepios que eram causados pela correnteza de vento frio daquela noite. Não queria morrer, mesmo que cada manhã ao qual se olhava no espelho desejava nunca ter nascido. Sua mãe deixava claro em seus momentos de raiva que só o teve por pena e por ter algum tipo de esperança, as quais foram quebradas. Ele sabia que era errado para todos, como uma aberração enviada dos infernos.

Um forte clarão tomou os céus, logo após uma jorrada de água caiu do alto, em uma tempestade surpreendente melancólica, um estrondo de trovão assustou Seok Jin que riu da própria desgraça de modo psicopata. Viu uma fina silhueta masculina no final do quarteirão, com auxílio de outro raio pode ver seu namorado, tragando milagrosamente um cigarro, mesmo com toda aquela chuva.

Deveria ser alguma miragem, mas da mesma forma correu até o mais novo que acabou se assustando. "O que está fazendo na rua essa hora? Veio me ver?" Água escorria de sua franja como se Yoon Gi estivesse abaixo do chuveiro, mas ele não se importou com isso, apenas com seu hyung. "Eu preciso de ajuda. Meu pai, e-eu o matei" afundou o rosto no pescoço branco do mais novo ao que ele jogou o cilindro no chão.

Min Yoon Gi cresceu em um orfanato para crianças com necessidades especiais, apesar disso, ele era a única criança sem problemas dali. Tentaram o transferir de orfanato, porém nenhum outro o aceitou por conta de seu comportamento. Aos dezoito anos foi tirado do orfanato e logo alguns problemas surgiram: a fobia social, o toc e a depressão.

Mesmo com todas suas limitações, Yoon Gi tomou caminhos da revolta e do descontrole emocional. Meteu seus dedos em uma das gangues de Seoul e logo estava sendo tratado como sub-chefe do lugar. Apesar disso tentava levar uma vida normal, foi quando conheceu Jin no campus da faculdade de artes. O Min cursava música enquanto o Kim cursava cinema, tiveram sorte do destino ao que uma atividade inter-disciplinar juntou as duas áreas em um projeto e quando ele acabou, os dois já haviam se aproximado mais do que o normal.

Pouco tempo após o abraço reconfortante estavam dentro da casa do Min, os corpos foram secos com várias toalhas e então sentaram-se no sofá de camurça negra do de vinte e dois anos. Após explicar tudo o que aconteceu foi muito difícil decidir o que fariam, infelizmente Kim Seok Jin e Min Yoon Gi eram suicidas e além de tudo, um era sádico e o outro apaixonado.

- Eu não posso continuar sendo um monstro - Dizia, ao que tinha um estilete em mãos, contra a pele de seu pulso.

- A culpa não é sua, Jin! - Yoon Gi correu até ele e segurou ambos os lados da face bela e jovem - Você precisa ficar comigo.

- Logo irá me apedrejar e me deixar para morrer sozinho. Diz que me ama tanto, mas irá cuspir em meus olhos e me deixar morrer.

- Isso é mentira. Olha nos meus olhos, me dê esse estilete, hyung - Agarrou o pulso que segurava o objeto.

- Você ao menos conseguirá ficar um ano com alguém tão ridículo, pecador e nojento quanto eu. Ninguém nunca fica e você não será o primeiro. Poupe a sua vida do monstro que sou.

- Não se considere essas coisas ruins por defendido sua mãe, tão pouco por ter se apaixonado por mim.

- Deixe-me ir, Gi - Uma lágrima grossa desceu sua face ao que um corte fino foi feito.

- Em nome de Alá, você não irá sair desse mundo agora.

- O Diabo deixou um demônio reservado para mim.

- Não diga besteiras. És a pessoa mais incrível que eu já conheci - Conseguiu pegar o estilete em mãos, mesmo que uma parte da lâmina acabou pegando em sua mão cortando, o mais novo não pareceu se importar.

- Não irei mofar na cadeia, prefiro fazer isto no inferno.

- Quem disse que precisa ser preso? - Arremessou o estilete pela janela - Podemos fugir do país e construir nossa família. E se morrermos no meio disso, somos dois que serão privilegiados pela morte.

No final, Seok Jin aceitou sua proposta, nada realmente importava, só deixaria a brisa levar seu destino junto consigo até onde desse ao lado de Yoon Gi.

6 de Junio de 2021 a las 00:24 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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𝖋𝖎𝖛𝖊 𝖎𝖓 𝖗𝖔𝖒𝖆𝖓 Escritor é aquele que coloca em palavras o sentimento de alguém. Não possuo capacidade de ao menos externizar os meus e vivo em constante bloqueio criativo, portanto não sou escritor, mas um indivíduo quebrado. Você também pode me encontrar na plataforma laranjinha, onde sou mais ativa, sob o mesmo usuário.

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