little_b00 𝐣𝐦♡𝐥𝐨𝐯𝐞ꓹ𝐦𝐲࣪✧

Diferente das outras garotas, essa em específico não queria servir como moeda de troca e principalmente movimentar ideias com as quais não concordava, ela não tinha escolha a não ser enfrentar tudo aquilo de frente e dizer que o seu coração passou a pertencer a outra pessoa. Como dizer à alguém com uma mente tão fechada que aquilo era uma loucura? Como dizer à alguém que o seu amor era de um reino inimigo? Ela tenta de tudo para mudar a situação de seu reino e principalmente de sua família. Eles precisam aceitar as mudanças, gostando ou não.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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O seu momento, não o meu

" [...] você sempre poderá mudar a tua realidade. Toma para ti o lápis e o papel, assume a responsabilidade de escrever a tua felicidade! ".


Hoje eu literalmente tirei o dia para à leitura, por mais que eu já tenha lido esse livro centenas de vezes, não me canso dele, é um ótimo livro, Painful Passion, escrito por Celina Jones, por enquanto está uma noite serena, mas essa serenidade irá acabar quando eu for para o jantar conhecer o rapaz que eu vou me casar.


Oh, você está apaixonada?


É óbvio que NÃO, meu pai me obrigou, minha mãe nunca diz nada e muito menos discorda, a mulher não tem voz naquele castelo, na verdade... nesse reino, tudo é o homem nisso e aquilo, mulher só tem que cuidar do cabelo, da sua pele, das suas jóias e concordar com o que eles dizem, eles por acaso não entendem que temos sentimentos? Somos humanos, falamos, pensamos, nos expressamos... se bem que... se expressar está bem difícil.

Bem, sobre o livro que estou lendo, farei um resumo dele.


Elena foi forçada a casar-se com um cara chamado Franke, um cara super nojento e escroto, ele fazia Elena sofrer muito, tentava abusar do corpo dela e machucava ela, fisicamente e psicologicamente, ela achava que tudo estava perdido até conhecer o Phellip, ela o conheceu num baile, ele havia entrado de intruso na festa, os dois se conheceram e dançaram até altas horas da noite, depois da dança caminharam pelo jardim do palácio de Elena, foram ficando mais íntimos e então começaram a ter atrações um pelo outro, o Phellip a tratava de maneira carinhosa e acolhedora, ele a escutava, ele entendia suas visões sobre mundo, ele a deixava sentir-se a vontade, fazia ela sentir-se segura.

Os dois tiveram um romance escondido, encontravam-se as escondidas, faziam muitos planos juntos e imaginavam um futuro lindo e distante, porém, chegou o momento em que Elena teve que casar-se com o Franke, mas os encontros as escondidas não paravam, ela cometeu adultério sabendo as consequências disso, os dois fizeram amor e logo o fruto em sua barriga se mostrou presente ( o estranho para mim foi, como que ela não engravidou do Franke, já que ela foi... forçada a ter relações sexuais com ele... bem, ainda bem que não teve, seria uma tragédia para aquela criança ter o Franke como pai ).

Infelizmente o pior aconteceu, o pai de Elena descobriu tudo e acabou que matou Phellip em sua frente, causando uma enorme dor em seu coração, ver aquilo feriu a sua alma; enquanto isso, aos prantos em seu quarto, implorando ao Todo Poderoso que àquilo não fosse verdade, Elena pôs a mão em sua barriga, já bem grandinha, e disse: "- Esse mundo é doloroso demais para um ser tão frágil e indefeso como você, meu filho querido, terei que levar-te comigo, meu pequeno Jack". O espírito de Phellip segurou a mão dela e foram para o além da vida, serem felizes como tanto queriam.

No final, o pai de Elena se arrepende de ter feito tudo isso com a filha, quando descobriu a morte da filha ele chorou como se não houvesse o amanhã e quando descobriu que seria avô, enlouqueceu mais ainda, depois disso ele nunca mais se perdoou.


É basicamente isso!.

Eu choro toda vez que leio esse livro, não me canso dele, passou a ser o meu predileto. Esse livro me faz pensar;

Por que forçar as garotas a casarem-se?

Por que não podemos fazer as nossas escolhas?

Por que somos consideradas inferiores?


Temos o nosso poder!. É triste ver que alguns homens são tão frágeis à ponto de fazer muitas idiotices ou loucuras, uma delas como: Não pode usar salto.

O que leva à pensar: "Você é maior que eu, nenhum homem vai gostar de você, tira esse salto ridículo, mulher de verdade não é assim".

Não entendo esses homens.


Dou uma olhada no número da página e logo fecho o livro, respiro fundo, deixo aquele ar puro entrar e sair dos meus pulmões como se estivesse me purificando por dentro, terei que sair da minha zona de conforto, pois logo alguma das empregadas irão me chamar para o jantar com o meu futuro noivo, é muita cara de pau ver que o meu pai está me forçando a casar com esse cara só porque quer explorar às terras dele e ter mais poder, e eu sou a porta pra isso, casando com esse cara e ele pode fazer o que bem entender comigo, como o Franke pôde fazer o que bem entender com Elena.


— Aryela, saia já daí e entre! — Escutei uma das empregadas rabugentas me chamando.


Bem, meu nome é Aryela Tyler e esse é o começo da merda que vai dar esse casamento maldito.

Eu não sei o porquê que eu tenho a obrigação de casar enquanto os meus irmãos não precisam, bem, mais ou menos, eu tenho três irmãos, quatro comigo, duas garotas e um garoto, três garotas comigo, no total são quatro, acho que deu pra entender certo? Bem, eu acho que não deu.

Vamos de novo.

São quatro filhos que meu pai têm.

Três garotas – incluindo eu, então são três comigo – e um garoto, agora deu pra entender não é?


— Venha querida, tire suas roupas e entre logo no banho, o jantar está quase pronto, as visitas estão chegando e seu noivo também — Diz uma das empregadas enquanto entro na minha suíte. É uma das empregadas que eu mais gosto, ela me trata bem, não me trata como algumas das outras, mas a sua mente é fechada em sete cadeados, diferente da minha.


— Margareth — A chamei, logo vi a mesma tirar a atenção do meu vestido que estava na cama, junto com algumas jóias e um par de saltos que estavam no chão.


— Sim? — Pergunta me olhando com um sorriso, com certeza esse sorriso quer dizer "Minha garotinha vai casar ".


— Por que eu tenho que casar com aquele cara? — Pergunto jogando o livro na cama o deixando do lado do vestido, logo tiro minhas roupas, me sinto a vontade ficando despida na frente dela, somos ambas mulheres, o que tem de mal nisso?. Entrei no banheiro.


— Para dar orgulho a família — Responde a mesma do quarto, o que me fez revirar os olhos chateada.


— Eu posso dar orgulho não casando — Digo e ponho a cabeça do lado de fora do banheiro dando um sorrisinho enquanto olho para à mesma.


— Querida, você tem que casar, toda mulher tem que casar — Diz ela ajeitando o meu vestido na cama pela quinta vez.


— A Heda e a Angy não vão casar... — Digo, em resposta fica o silêncio. Heda é uma velha amiga que conheço, ela é amiga dos meus irmãos também, Angy (uma das minhas irmãs) conseguiu convencer ao papai de não ser forçada a se casar, que quer ter suas próprias decisões, nunca senti tanto orgulho na minha vida, Angy e meu pai tiveram uma briga e tanto, ela e o papai ficaram dias sem se falar, quase um mês, até que ele se rendeu, mas deixou bem claro para às outras duas filhas que iriam casar, por sorte, Lilith acabou se apaixonando por um cara, não sabemos quem é o mesmo, papai não gostou da notícia, pois ele dizia: "Eu que tenho que escolher o rapaz ideal para você. Lilith, você de maneira alguma pode apaixonar-se por um rapaz qualquer ", vocês acham mesmo que a Lilith e eu caímos nesse papinho? Ele só quer alguém com terras cheias de riquezas para explorar.


— Heda é rebelde e sua irmã, Angeles, foi no mesmo caminho — Diz Margareth, seu tom de voz saiu um pouco grosso.


— Ela não é rebelde, ela só tem noção sobre os sentimentos dela só isso, e não fale assim da minha irmã Margareth, isso que o papai faz é errado! Angy só tomou uma atitude certa para à vida dela. — Digo logo tomando o meu banho quentinho, à noite estava bem fria.


— Você sabe em quem essa garota se inspirou, certo? — Pergunta se referindo à Heda.


— Ah, claro, se inspirou na terrível Merida, a Rainha dos olhos amaldiçoados — Respondo revirando os olhos — Margareth, ela não se inspirou em ninguém, ela apenas quer ter alguma liberdade de expressão nesse mundo de pessoas com mente fechada em sete cadeados, que vivem num padrão social muito rígido, o ser humano foi um erro.


— Você está gozando sobre esse assunto, Aryela? — Pergunta num tom sério, saio do banheiro com um roupão — Ela se inspirou em Merida sim, Heda responde até o pai, não tem educação nenhuma aquela garota, e você nem deveria está andando com ela, nem o Jin e suas irmãs.


— Ah, Margareth, sério que você tem medo? Pra mim a Merida é uma guerreira, Isabel e ela são as únicas rainhas desse tempo, o resto é tudo homem nojento — Digo sem olhar para ela, ao olhar novamente ela estava me encarando ainda querendo a resposta da pergunta anterior — Eu não estou! — Respondo e suspiro.


Merida pra mim é uma inspiração e tanto, depois de tudo que ela passou, de ter perdidos tantos parentes em guerras, o irmão dela ainda está em depressão, coitado, não conseguiu superar o fato da mãe ter morrido em seus braços, chorou por dias, dia e noite lamentando pela morte da mãe, quando o pai faleceu foi a gota d'água para o rapaz.

No caso de Isabel, o povo do seu reino dizia que ela não poderia ser uma rainha por ter cometido adultério há uns anos atrás, primeiramente que, o ex-marido dela a traía também, ela já era apaixonada pelo amante, antes mesmo de conhecer o ex-marido, mas o pai a forçou mesmo assim a casar com aquele troço, então, teve um romance escondido com o rapaz que ela era apaixonada, resultado disso tudo: O ex-marido soube e o pai também, torturou e matou o amante em sua frente e proferiu palavras horríveis para ela. O ex-marido saiu contando mentiras sobre ela, o irnão del não poderia interferir ou dizer sequer uma palavrinha, não podia defender a irmã ou sofreria consequências absurdas; depois de um certo tempo o pai decidiu encontrar outro cara para ela casar, mas ela recusou, ameaçou cometer suicídio se o pai forçasse, desde então ela pensou em nunca mais se apaixonar por alguém na sua vida.


Engraçado que o homem trai, acham normal, a mulher trai e só faltam jogar uma pedra em cima dela, os dois tiveram motivos diferentes.

Primeiro, é forçada a se casar com um cara que nem conhece.

Segundo, não pode se apaixonar por algum príncipe, o pai deve escolher.

Terceiro, ela vai servir de empregada e objeto sexual para o indivíduo.

Quarto, a mulher não tem direito de se divorciar.

ISSO TUDO É UMA GRANDE BOSTA!!!

A traição é um dos maiores pecados para essas pessoas, desonra para à família, desonra para o reino, desonra até para si mesma, se duvidar desonra até pra sua vaca, eles preferem a morte do que dar desonra à família e ao reino, e isso é levado muito a sério por eles, por isso que se alguém da família real cometer adultério não pode ser considerado um rei ou uma rainha, pra eles você é uma maldição, uma praga.

Aquelas duas rainhas são maravilhosas e ótimas inspirações para outras garotas que querem mudar o ponto de vista dessa geração com um cérebro tão pequeno, elas são tão empoderadas, tão fortes, sempre andando de cabeça erguida e passando uma energia tão boa, a Isabel atualmente ainda está solteira e cuidando do seu reino sozinha e Merida continua no seu trono também. Outra coisa que acontece muito na hora de conhecer o futuro noivo, eles não gostarem da sua aparência, tipo... você não ser como eles imaginaram na cabeça deles, julgar as pessoas pela aparência, antes de conhecê-las, sem saber seus sentimentos ou o que querem, é ridículo, mas sei que têm pessoas que apelam também; a sociedade pode notar duas coisas: somente à sua vitória ou julgar os obstáculos que você passa; de qualquer jeito vão apontar o dedo e falar o que não presta.


— Tá bom, vamos deixar esse assunto de lado, você tem um noivo à sua espera — Diz sorrindo, sorrio forçado.


— Ebaa — Digo fingindo animo, a mesma me puxa e logo começa a arrumação para aquele jantar.


— Por que está sendo assim Aryela? — Pergunta enquanto começa a me arrumar — Lilith também vai casar-se com um rapaz, logo logo será ela — Diz enquanto mexe no meu cabelo.


— Ao contrário de mim, ela está apaixonada pelo rapaz, não sabemos se ele sente o mesmo — Digo e suspiro — Eu estou assim porque estou sendo forçada! Forçada a algo que não quero! É difícil de entender? — Pergunto vendo a mesma olhar o meu cabelo.


— Como disse? — Pergunta, nego com a cabeça.


— Esqueça — Digo sem paciência deixando a mesma sem resposta.


Eu só queria está na minha cama, dormindo, sem ninguém me perturbando, queria está no meu centésimo sono, ou quem sabe sentar na beira da janela olhando as estrelas e pensando em qualquer coisa aleatória, ou pensando em como somos pequenos nesse universo tão grande, desejando, pedindo à Deus para que a sociedade melhore, entrar no meu mundo, ler os meus livros, escrever em meu diário, essa vida é um saco, ok, eu sou privilegiada em algumas coisas, mas o resto.

Depois de me enfiar dentro daquele vestido apertado, me pergunto o que passa na cabeça de outras mulheres ao fazer esses vestidos, eu sou um ser humano, tenho carne e ossos, não sou uma boneca, encheu-me de jóias, coloquei aquele salto apertado – com certeza vai fazer um calo – e prendeu meus cabelos nas alturas, certeza absoluta que vai dar dor de cabeça, descemos para o jantar, não estava conseguindo respirar direito com aquele maldito vestido de tão apertado que estava, estava com muita fome, se eu fosse encher a barriga ia me apertar ainda mais naquele vestido. Entrei na sala de jantar com um sorriso forçado no rosto – óbvio que eu tentava disfarçar –, caminhei com postura até o meu pai que sorria orgulhoso – quanta falsidade nessa mesa –, estou com muita vergonha, podia sentir minhas bochechas queimarem, que bom deram um tapa na minha cara com o blush, fiquei entre meu pai e a minha mãe, e também fiquei de frente para um rapaz que chuto ser o meu futuro puxa saco... quer dizer, noivo.


— Filha, esse é o Arthur Smith, o rapaz de quem eu falei — Diz meu pai, senti sua mão tocar levemente minhas costas, tentei respirar fundo e sorri forçado novamente.


— Muito prazer, Arthur Smith — Digo educadamente, vontade de mandar tomar no-.


— O prazer é todo meu... Aryela Tyler — Diz se curvando, sua voz saiu sensual de propósito e aliás não me causou nenhum efeito, vergonha com sucesso, vi que seu olhar caiu diretamente em meus seios, que por sinal estavam bem visíveis, que vestido mais... argh!.


— Que bom que nossos filhos estão juntos — Diz a mulher ao lado do Arthur, deve ser a mãe dele.


— Podemos começar o nosso jantar? — Pergunta meu pai dando uma risada alta, levei minha mão até meu ouvido o tapando — Estamos com fome, não estamos?


— Claro, pode começar! — Responde minha mãe sorrindo e nos sentamos, respirar fundo não está sendo muito o meu forte, esse vestido não ajuda também.


Começaram a trazer os banquetes, encheram a mesa, comi um pouco, não o bastante para disfarçar a fome que estava sentindo, ficava calada e apenas observava a conversa do pessoal na mesa, senti um olhar sobre mim, olhei para Arthur que já estava com os olhos fixados em mim, me remexi na mesa demonstrando incomodo, mesmo assim ele não parava de olhar, o jeito que ele me olhava era... nojento, com segundas intenções, cutuquei meu pai e logo Arthur desviou o olhar, meu pai olhou.


— Vou para o quarto — Falei baixo e ele me olhou surpreso.


— Mas já? Está cedo — Disse e revirei os olhos — Não revire os olhos para mim.


— Eu quero ir pro quarto e eu vou para o quarto, licença! — Levantei da cadeira e saí de lá.


— Aryela! — Meu pai levantou e veio atrás de mim, os outros não se importaram pois estavam distraídos conversando — Aryela, pare! — Disse e então parei quando me aproximei das escadas, me virei para o mesmo.


— Ou o quê? — Pergunto com raiva e cruzo os braços.


— Fale direito comigo — Disse sério.


— Você quer respeito e não me dá respeito pai, isso já me encheu, o Arthur é nojento! Você escolhe um rapaz pior que o outro! — Falei com raiva.


— Todos os rapazes que eu escolhi pra você, você faz isso Aryela, e diga senhor, não foi essa a educação que eu te dei! — Falou num tom mais sério.


— A educação que me deu? — Pergunto rindo soprado e me aproximo do mesmo, minha expressão logo ficou séria — Não foi presente na minha infância inteira, aliás, até agora, que educação me deu? Não gostou de "você"? Que tal... que educação você me deu, Amon Tyler? — Pergunto bem próxima do mesmo, sim estava encarando o meu pai, um dos reis mais temidos, logo depois do rei Min Yoongi. Me afastei dele e me virei, subi as escadas indo para o quarto.


— Aryela — Me chamou — Aryela... — Ignorei o mesmo e continuei subindo até o último degrau — Aryela Tyler! — Me virei e o olhei de cima.


— Volte para o seu jantar, aquele é o seu momento pai, não o meu.


Caminhei até à minha suíte, abri a porta e logo entrei, fechei a porta logo tirando os saltos, tirei aquele vestido apertado, tirei aqueles grampos dos meus cabelos e escovei os mesmos, fui ao banheiro e tirei toda aquela maquiagem e voltei para o quarto, senti um alívio percorrer pelo meu corpo, estava nua me olhando no espelho e vendo o quão bela era naturalmente, por dentro e por fora, tenho noção da minha beleza, da minha confiança, da minha segurança e afins, e me orgulho disso, cabelos encaracolados, pele clara e lisa por conta dos cuidados, não tinha muitas curvas, mas não significa que meu corpo não era bonito, no meu olhar dava para ver, uma garota sonhadora, que quer ser ouvida, que sabe o que está fazendo, que sente orgulho de si mesma e de seus irmãos; eu achava meus olhos bem peculiares, eles tinham uma coloração meio... roxa, era interessante, nunca parei para prestar atenção, somente agora.


"Por que não podemos ser assim? Nós mesmos, vivemos em mundo cheio de fantasias possessivas, pessoas criando personagens que não existem em pessoas reais e se decepcionando a mesma, pois não foi aquilo que ela criou, fantasiou, somos tão belos naturalmente, temos uma aura tão pura, mas com a toxidade da sociedade vai te poluindo por dentro... por que não podemos ser assim? Naturais...". Pensei.


Escutei a porta ser aberta e logo vi um rapaz, me assustei, peguei qualquer coisa que pudesse cobrir meu corpo nu.


— O que você pensa que está fazendo? — Pergunto vendo que era o Arthur.


— Vim te ver, você não estava bem, seu pai voltou para à sala de jantar chateado, pelo que estou vendo... cheguei na hora certa — Responde num tom sacana.


— Não tem hora certa coisa nenhuma, saía daqui ou chamarei os guardas! — Digo séria.


— Ok, ok. Não precisa chamar, já estou de saída — Diz ainda me encarando com seu olhar nojento, o mesmo lambeu os lábios e foi fechando a porta, mas logo parou e abriu um pouco novamente — Aliás, belos seios — Diz por fim e fecha a porta, solto um ar de alívio.


— Eu sei disso e infelizmente você vai apoderar-se deles, porque eu não posso fazer nada p'ra mudar isso... — Digo baixinho, sinto-me suja, sinto-me... nojenta, eu sei que não devia, pois não é a minha culpa, mas... é desse tipo de gente que eu digo que te poluí por dentro, bem, isso foi apenas o começo, com certeza haverá muito mais amanhã e depois de amanhã... enfim. Preciso dormir agora, com certeza terei pesadelos com isso.


Fui até o meu guarda-roupas enorme e peguei a minha roupa de dormir, vesti a mesma e caminhei até a cama, deitei e me cobri com os lençóis, vi a porta ser aberta novamente, vejo o meu irmão parado na porta, sorrio.


— Pensei que não iria vim dar o meu beijo de boa noite — Digo sorridente.


— Eu não te vi no jantar, as meninas e eu chegamos tarde — Diz enquanto entra e logo fecha a porta, sentei na cama e o olhei.


— Não comi direito por conta do vestido apertado... — Digo desviando o olhar.


— Somente o vestido? — Pergunta e me encara, odeio quando ele faz isso.


— Tá bom Seokjin, também por conta do assunto que eles estavam falando e o Arthur — Respondo revirando os olhos fazendo o mesmo rir.


— Eu não fui com a cara daquele Arthur, você fez bem em sair de lá, fiquei incomodado com o assunto que eles estavam falando — Diz o mesmo demonstrando incomodo.


— Você é o único rapaz que entende meus pontos de vista sobre esses assuntos e minhas opiniões — Digo.


— Bem, no momento eu sou único, quem sabe você não conheça um outro rapaz? — Pergunta.


— Eu duvido... porém, é... você no momento é o único — Respondo e rio soprado.


— Hey, você terminou de ler aquele livro? — Pergunta.


"Desde quando ele se interessou por livros?". Pensei


— Ok, quem é? — Pergunto sorrindo sapeca.


— Q-quem o quê? — Pergunta coçando a nuca e desviando o olhar.


— Jin, eu te conheço muito bem, você tem a mania de coçar a nuca, desviar o olhar e mexer seus dedos exatamente assim quando está escondendo algo — Digo e ele me olha surpreso.


— Você anda me observando? — Pergunta e rio.


— Eu sou sua irmã bobo, eu te conheço! Sei às suas manias — Respondi sorrindo sapeca.


— Ok, se você me emprestar o livro Painful Passion, eu te falo — Diz, apenas afirmo com a cabeça e levanto da cama indo pegar o livro, pego o livro e o entrego — Tá, é uma garota que eu conheci, ela também leu esse livro e é um dos livros prediletos dela, ela me falou sobre e eu me interessei só isso! Uma AMIGA tá bom? — Diz levantando e indo até a porta.


— É, uma amiga... depois namorada, noiva... esposa — Digo o deixando vermelho.


— Tá, vai dormir! — Diz me fazendo rir e logo saindo.


— Hey! O meu beijo! — Digo e o mesmo volta, ele dá um beijo na minha testa.


— Boa noite pequena — Diz sorrindo, retribuo o sorriso.


— Boa noite, bobinho apaixonado — Digo o fazendo rir, o mesmo vai ter a porta, desliga a luz e fecha a porta.


Quem será essa garota? Ela também leu o livro, gostaria de conhecê-la, ouvir as suas opiniões sobre aquele livro, será que ela é legal? Ah, dúvidas sobre essa garota, olhei para à varanda, a porta era de vidro, então eu tinha a visão do céu, bem, não tanto por conta das cortinas, porém eu ainda tinha a visão do céu, estava bem estrelado, acho que... eu posso demorar mais um pouco para dormir, quero observar aquelas lindas estrelas e sonhar com elas.



15 de Mayo de 2021 a las 15:00 0 Reporte Insertar Seguir historia
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𝐣𝐦♡𝐥𝐨𝐯𝐞ꓹ𝐦𝐲࣪✧ ࣭࣪⃟�⃟.⃟.⃟�.⃟.⃟.⃟━۪۫━𝆬━ׅ╋࣭━࣪━圖࣭━࣪━࣭╋࣭━𝆬━۪━⃟.⃟.⃟�⃟.⃟.⃟  ꞉𝐋𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞...  ꞉𝐋𝐢𝐠𝐞𝐢𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞...  ꞉𝐋𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥𝐩𝐞𝐧𝐭𝐨...  ꞉𝐋𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐩𝐮𝐭𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞... ꞉𝐚𝐥𝐚𝐧𝐳𝐨𝐤𝐚 ❒꞉⾥˒⃟⫾⃟˓ ࣪ ۪ ࠭ 𝐜𝐫𝐲𝐛𝐚𝐛𝐲۪۪⛓️࣪𝂅𝐤𝐩𝐨𝐩𝐩𝐞𝐫݂𝆬⛓️ּ𝐚𝐳𝐮𝐥𝐳𝐢𝐧𝐡𝐚᜔࣪✿ ❁﹗࣪⃞᜔𝂅⃞玍 ࣪⛓️⫾𝐚𝗿𝐭⫾ 𝅭 ˻𝐃𝐖𝐑𝐃𝐒𝐌˺ 𝅭 𝐦𝐞﹗⿻࣪⃞𝂅⃞⫾⫾♡⑅✦

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