A
Amora Silveira


S/n, que foi capturada por vilões durante três anos é resgatada, ela é mandada para a U.A. para ser vigiada e protegida, e entre seus protetores está os heróis, Aizawa Shouta e Takami Keigo, mais conhecido como Hawks, o herói de asas, mas não são apenas os heróis que estão de olho nela, a liga de vilões também está, principalmente Dabi, "O que será que ela tem de tão atraente? Porque tem tantos heróis atrás dela? Haha, se você quer me provocar assim, você está conseguindo". Continue a ler para saber mais, te vejo nos próximos capítulos, bjs😘


Fanfiction Anime/Manga Todo público.
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O Resgate

Eu tinha acabado de ser resgatada do covil daqueles vilões desgraçados, estava dentro de uma viatura policial, enrolada num cobertor, estava de noite então as luzes da viatura iam longe, longe o suficiente para chegar nas pessoas e repórteres que estavam do outro lado da faixa amarela, dentro do carro estava silêncioso, mas sabia que do lado de fora não estava tão queto assim, um policial vem falar comigo, ele bate na minha janela indicando para eu abaixa-la.

Policial: Oi, tudo bem? Precisa de mais alguma coisa?

O moço parecia jovem, mas também parecia ser experiente no trabalho.

S/n: Estou bem sim, não preciso de nada, obrigada.

Ele foi embora com uma cara de pena, eu sei que estou com uma aparência horrível, meus dias dentro do cativeiro não foram dos melhores, no momento um dos meus olhos está meio esverdeado, o inchaço já tinha passado, já estava muito melhor, mas acho que isso não é muito normal pra eles, já que todos me encaram com cara de pena, eu tinha várias cicatrizes pelo meu corpo, pelas pernas, braços, peito e costas, as maiores ficavam nas costas, a maior que eu tinha ia do meu ombro esquerdo até o meu quadril, do lado direito, ela era bem feia, consegui ela já na primeira semana de cativeiro, como esperado de qualquer pessoa que foi sequestrada, contra sua vontade, eu não era lá a das mais obedientes, e com o tempo aprendi que se quisesse continuar com vida era melhor eu mudar minha atitude, tinha outras meninas lá comigo também, acho que colocaram elas em outras viaturas, pra nos deixar mais confortáveis, imagino, mas sobraram poucas garotas, já vi algumas morrerem na minha frente, por algo bobo, se o Senhor estivesse de mal humor era melhor nem chegar perto dele, essas meninas foram mortas espancadas por coisas tão triviais quanto não colocar a quantidade de sal suficiente na comida do chefe, elas morriam sofrendo, pedindo socorro, algumas faziam por querer, claro, quando se chega no limite da sanidade é assim que as pessoas acham um jeito de escapar, eu não acredito que teria a coragem o suficiente para fazer isso, sou muito medrosa, não, medrosa não, talvez tenha esperanças demais, mas dessa vez não foi em vão, pelo menos saímos de lá, não vamos sofrer mais, a minha sorte lá é que eu era importante demais, eles precisavam da minha individualidade, então eles me colocavam uma coleira, tão apertada que eu estava com uma marca roxa até agora, pelo menos eles me ensinaram a lutar, acredito que era só uma forma de descontar a raiva, parecia mais que eles estavam me dando uma surra, só que como era pra eu continuar viva, eles me deram a oportunidade de me defender quando conseguia, claro, cada vez que eu conseguia começar a me defender eles trocavam de lutador, pra eu não conseguir me acostumar com a técnica de luta, acho que quando eu voltar pra escola eu vou pelo menos saber me defender, e acho que também atacar, não que eu esteja criticando os heróis, mas a maioria deles luta de forma limpa e justa, e eu estava aprendendo a lutar com homens, de uns 2,03 metros, e vamos concordar, eles não eram esqueléticos, e eu, uma anã comparada a eles, com meus 1,65 metros, magra, machucada, desnutrida, falando em desnutrida, eu tô com fome, o homem com quem eu tinha conversado estava voltando, tinha um pequeno pacote nas mãos e estava falando com uma mulher, ela era muito bonita, apesar da falta de luminosidade eu conseguia ver ela mais ou menos bem, ela parecia estrangeira, mas ela era incrivelmente bonita, eles chegaram, ele bateu no vidro novamente e eu abri.

Policial: Oi, desculpe não ter trazido seu lanche mais cedo, você deve estar faminta.

Ele passou o braço atravéz do vidro, fiquei tensa, não sei porquê, meu corpo reagiu sozinho, ele notou que eu estava nervosa e parou o braço.

Policial: Desculpe, pegue, tem um sanduíche e um suco, é só o que temos por agora.

S/n: Tudo bem, obrigada.

Disse pegando o embrulho.

Policial: S/n, já avisamos aos seus pais, eles estão vindo te buscar, depois de se encontrar com eles você terá que ir para a delegacia, pra dar seu testemunho e descrição de todos que você já viu ali dentro.

Disse ele apontando para o prédio abandonado em que eu estava cativa, durante toda nossa conversa a mulher estava apenas observando.

Policial: Então, essa moça aqui, ela é uma psicóloga, ela está querendo conversar com você, ela já conversou com todas as suas amigas.

Moça: Oi S/n, meu nome é Saito Fumiko, pode me chamar apenas de Fumiko, posso entrar?

Disse em um tom de voz doce, eu sei o que eles querem, ela vai falar que "está tudo bem chorar, gritar, se debater, agora está tudo bem, você está protegida, ninguém mais pode te machucar", é meio que a frase padrão pra uma situação assim, eu acho que se estivesse na situação dela, faria a mesma coisa, você não?

S/n: Pode sim.

Disse disfarçando um sorriso, ai que saco, ter que fingir ficar sorrindo o tempo todo é chato pra caramba, mas vamos nos esforçar, é pelo nosso bem.

Fumiko: Então S/n, como você está se sentindo?

S/n: Estou bem Fumiko, por incrível que pareça, estou realmente bem, não precisa se preocupar, que se eu precisar de alguma coisa eu peço.

O embrulho no meu colo parecia muito apetitoso, o Policial ainda estava do lado de fora da minha janela, agora ele não estava mais inclinado na minha direção, mas ele podia ver e ouvir tudo, enquanto Fumiko falava eu acabei ignorando tudo, foi igual aquele ditado "entrou por um ouvido e saiu por outro", abri o embrulho, tinha um suco de caixinha e dois sanduíches enrolados no papel alumínio, s notar meu cobertor escorregou, apenas ignorei e ataquei meu sanduíche, estava mais faminta do que tinha notado, quando fui dar minha segunda mordida monstruosa parei, porque ouvi dois suspiros, meu cobertor tinha descido até minha cintura, dava para ver perfeitamente as cicatrizes que eu tinha nos braços, peito e aquela horrorosa cicatriz que tinha nas costas, quando olhei para Fumiko, ela estava com a boca aberta, os olhos arregalados e focados nas minhas costas, a cicatriz realmente parecia pior do que realmente era, como ela não tinha sido tratada corretamente ela ficou muito grossa e grotesca, parei de comer e subi meu cobertor denovo, apoiei minhas costas no encosto do bando e prendi bem firme as pontas do cobertos entre minhas pernas, quais eu tinha levado em direção ao peito, depois disso eu fiquei em silêncio.

Fumiko: Meus Deus, me desculpe, não queria te assustar.

Eu não respondi nada, apenas dei um sorrisinho amarelo, que logo se desfez, meu corpo entero estava roxo, alguns pontos eram hematomas recentes, em outros eram não tão recentes assim, já estavam em um tom meio esverdeado, todos eram grandes e doloridos, depois disso Fumiko apenas saiu do carro se desculpando.

Depois de um tempo, já tinha acabado de comer, a multidão não diminuía, penas aumentava, alguns pais, de algumas garotas já tinham chegado, mas os meus ainda não, já estava quase pegando no sono quando ouço uma voz, na verdade eram mais de uma, e eu reconhecia aquelas vozes, era a voz da minha mãe e do meu pai, de repente eu levando, quando olho pro lado de fora, lá estava eles, minha mãe desesperada gritando e sacudindo um policial enquanto chorava, e seguida do meu pai, que também chorava, ele estava olhando em volta, me procurando, e um menino, de talvez uns 12 anos, meu irmão, ele era tão pequeno da última vez que eu vi ele, mas agora ele já tinha crescido, eu sinto meus olhos marejarem, antes eu não estava com vontade de chorar, mas agora, estou com mais vontade do que nunca, desci do carro, eu estava descalça, minhas roupas não estavam na melhor das condições, estava rasgada em alguns pontos, mas não me importei, apenas joguei o cobertor fora e comecei a correr enquanto chorava, como meu pai estava olhando em volta ele notou minha aproximação, a plateia que tinha atrás da faixa ficou em silêncio, observando eu correr, as câmeras estavam apontando pra mim, algumas pessoas estavam chorando também, meu pai abriu os braços e eu pulei encima dele, ele me abraçou comigo em seu colo, chorando, não, melhor, berrando, minha mãe veio me abraçar também, meu irmãozinho estava parado mais atrás, parecia com medo de se aproximar, mas também estava chorando, meu pai me colocou no chão, tirando meu cabelo do rosto, beijando minhas bochechas e minha testa, minha mãe fazia o mesmo, eu me virei e enterrei meu rosto em seu peito enquanto soluçava de tanto chorar, ela me abraçou forte, seu cheiro de amaciante não tinha mudado, mas como eu tinha sentido falta daquele cheiro, meu irmão tomou coragem de se aproximar, a esse ponto eu já estava parecendo uma torneira aberta, quando ele chegou mais perto, puxei ele e enchi ele de beijos, abracei ele tão forte ao ponto de ser difícil de respirar, tirei forças de não sei aonde e peguei ele no colo, ele não relutou, apenas se agarrou mais forte em mim e chorou, mas que família bonita, todos rindo e chorando, em rede nacional.

15 de Mayo de 2021 a las 11:25 0 Reporte Insertar Seguir historia
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