jiggukxssi Lune -

{ x EM ANDAMENTO x} Park Jimin é um detetive totalmente dedicado ao trabalho e aos amigos, gosta de ter tudo sob controle em sua vida e odeia situações novas as quais não planejou. E das muitas coisas que aprendeu antes de se tornar um policial, ler as pessoas foi a melhor delas. Ele descobre desde os seus piores medos até os seus crimes mais brutais. Mas Jimin não soube desvendar os olhares indiscretos que recebeu do filhinho do seu chefe, e muito menos o quanto isso o afetou. Jeon Jungkook com apenas 20 anos conseguia acabar com a sanidade de Park só com um sorriso. E agora ele tinha um problema, esse que tinha nome, sobrenome e um ultimato de assassinato. Park Jimin não só precisava se proteger da atração que viria a sentir pelo filho querido do seu capitão, como teria que correr contra o tempo e achar o futuro assassino de Jungkook.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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CAPÍTULO 1


Às vezes ouvimos que a vida nos dá a cruz que conseguimos carregar, inúmeras vezes eu ouvi minha mãe dizendo que se uma situação estava acontecendo comigo, era porque Deus ou seja lá qual divindade você acredite que rege esse mundo, acreditava no meu sucesso perante aquela situação.

É óbvio que eu nunca acreditei cem por cento nisso, entretanto, pensar que as coisas poderiam funcionar assim, pelo menos um pouco, me fazia ter força para passar por milhares de perrengues e ainda continuar em pé. Mas sinceramente, eu nunca tive tanta certeza que estava em um beco sem saída como estou tendo agora.

Bom, eu me chamo Park Jimin, tenho 26 anos e faço parte de uma equipe de detetives da cidade de Toronto. Sou até que bonitinho e tenho um QI um pouco — bem pouquinho mesmo — acima da média. Moro sozinho no meu pequeno apartamento de três peças, e tenho algumas economias guardadas, ou seja, consigo ter um certo controle sobre a minha vida.

Você deve estar se perguntando agora, "por que raios esse garoto está reclamando da vida, então?" E é com prazer que venho lhe contar o motivo do meu desespero, esse, que tem nome, sobrenome, e um gato preto chamado Tobias.

Ele poderia ser um ladrão ressentido por eu tê-lo prendido, um chefe de gangue possesso depois de uma operação bem sucedida minha, ou até mesmo o cara que está dormindo com a minha namorada, mas não é nenhum desses, até porque eu não tenho namorada, e a minha vida nunca seria tão fácil assim.

Meu motivo se chama Jeon Jungkook, um garoto de 20 anos, que ao contrário desse detetive zero a esquerda aqui, tem um QI muito acima da média, uma personalidade que faz até bandido se render e um rostinho tão bonito que chega a doer. E por que esse filhote de querubim seria um problema? Bom, o mocinho é o único filho do meu chefe, vulgo, capitão da delegacia onde eu trabalho, futuro comissário geral da polícia de Toronto.

Ele é o filho prodígio, o orgulho, o único herdeiro do nome Jeon. Resumindo, o garoto é intocável.

E o que esse pacotinho de qualidade e simpatia tem a ver comigo?

Nada.

Isso mesmo, neca de pitibiribas, mas por alguma razão o moleque encarnou em mim, grudou igual carrapato.

O motivo? Provavelmente quer fazer seu pai não destruir só a minha carreira, como a minha vida.

Você deve estar confuso, não é? Mas calma, que como o bom moço que sou, irei te explicar.

O começo desta história se inicia a alguns anos atrás, quando o pequeno e sonhador Park Jimin, resolveu entrar na polícia. Depois da morte prematura do meu pai, em um assalto, o que fez meu mundo desmoronar, e meus sonhos perderem o sentido, eu resolvi que entrar para a polícia seria meu novo objetivo. Eu seria um policial diferente, bem preparado, e assim, salvaria vidas.

Estudei igual um louco para a prova de admissão, enquanto trabalhava meio período, a fim de ajudar minha mãe e meu irmão mais velho.

Passei no exame, entrei na academia, e depois de me formar e passar algum tempo como policial, eu finalmente me tornei um detetive, e não só passei com mérito nas provas, como consegui entrar na melhor delegacia de Toronto.

A grande e prestigiada Distrito 111. Além de ser uma delegacia cheia de casos sinistros, alguns casos que até hoje não foram solucionados por serem difíceis demais, e ter a melhor equipe de detetives da cidade, ela ainda é comandada por nada mais e nada menos que Jeon JaeBum.

Ele é o primeiro asiático a ocupar o cargo de capitão na cidade, além de ser um detetive com um histórico impecável, sem nem um erro sequer.

É, o cara é meu herói!

Mas como nem tudo é um conto de fadas, assim que eu entrei na delegacia as coisas não foram tão boas assim, e o capitão nem me notava.

Eu não conseguia resolver muitos casos, isso porque eu tinha compaixão de mais e malícia de menos. Não via maldade nas pessoas e deixava suspeitos passarem impunes. Mas com o tempo eu fui ganhando confiança e experiência, e depois de um ano trabalhando lá, consegui destaque nos melhores casos.

Com isso veio o reconhecimento, o capitão Jeon tinha finalmente me notado, e pasmem, se encantado por mim. Eu era um jovem sul coreano seguindo seus passos.

Obviamente, depois dos nossos inúmeros casos bem sucedidos, ele me convidou para a noite de comemoração por sua recente indicação a comissário, e eu fiquei completamente extasiado.

Seria uma honra, e até detetives com mais tempo na delegacia não tinham sido convidados. De todos que iriam, além de mim, Tenente Namjoon, e os detetives Min Yoongi e Jung Hoseok, eram os mais jovens ali. Trabalhávamos juntos em quase todos os casos, e éramos a equipe querida do Capitão.

Não conseguíamos conter os sorrisos, estávamos em um jantar importante, e de quebra, no ápice de nossas carreiras.

Eu me vesti como de costume para esse tipo de ocasião, camisa branca com botões abertos e mangas um pouco arregaçadas até o antebraço, calça social preta e justa, meus famosos suspensórios, que mesmo sendo motivo de piada entre os membros de equipe, eram indispensáveis, e meu cabelo castanho dividido ao meio.

Levei o vinho preferido do senhor Jeon e aproveitei o início do jantar com os outros.

Mas o problema estava pertinho de começar.

Assim que todos os convidados haviam chegado, o filho do Capitão também apareceu, com sua aura completamente intimidante e postura inabalável.

O garoto tinha só 20 anos e botava medo quase igual ao pai, mas ao mesmo tempo, distribuía sorrisos cativantes.

Todos nós da equipe estávamos boquiabertos, afinal, escutávamos sobre o filho dele todo santo dia. Era elogio atrás de elogio, e ver o garoto de perto assim, era como ver uma celebridade.

Yoongi, que adorava soltar seu veneno por aí, começou a listar todas as características que ele havia odiado no garoto. O que eram descaradamente mentiras, afinal não tinha o que não gostar naquele poço de simpatia.

E enquanto eu ria das suas tentativas falhas de achar um defeito em um mar de perfeição, e observava Hoseok quase se engasgar de tanto rir também, o dito cujo, senhor perfeitinho, tinha seus olhos cravados em mim.

É claro que eu demorei um pouco para perceber, mas quando finalmente vi que eu estava sendo indiscretamente comido pelos olhos do mesmo, quase cuspi todo o meu vinho.

O Jeon mais novo nem tentava disfarçar, ele estava quase me despindo com o olhar, e eu estava parecendo um pimentão.

Digamos que, na minha vida todinha eu tive poucas experiências românticas e sexuais, e só uma delas foi com uma pessoa do mesmo sexo que eu, e nem chegamos aos finalmentes, porquê eu fui chutado antes disso.

Então ter alguém me olhando assim já era assustador, imagine ter o filhinho do chefe com os olhos grudados em mim, era um pesadelo!

Eu queria correr para casa e nunca mais olhar pro garoto, mas o jantar nem tinha começado ainda.

— É impressão minha ou o zé perfeitinho está olhando aqui? — Yoongi sussurrou em meu ouvido, me fazendo olhá-lo no mesmo instante

Droga, se ele perceber eu estou ferrado!

— Ele está sim! — Hoseok respondeu, me dando um tapinha no ombro. — Olha lá, Ji!

É claro que eu deveria não olhar e fingir que nem tinha escutado, mas se existe uma coisa que Park Jimin é mais que determinado, essa coisa é curioso.

Eu virei minha cabeça lentamente em direção ao garoto, e foi a primeira das piores decisões que eu faria ao decorrer daquela noite.

Assim que eu coloquei meus olhos nele, o descarado sorriu, comprovando que estava não só olhando para onde estávamos, como estava olhando diretamente para mim!

Eu quase me engasguei com o sorriso que ele me deu, um tiro certamente me desestabilizaria menos.

Que inferno de sorriso bonito!

Ao lado dos olhos dele formaram-se ruguinhas, e os dentes avantajados, que incrivelmente eram harmoniosos com todo o resto, apareceram no meio de um sorriso tão doce.

E não era só eu que estava pasmo, os dois detetives ao meu lado quase surtavam, um me olhava com um sorriso sacana enquanto o outro alternava o olhar entre eu e o mais novo.

Nem preciso dizer quem era o sem moral que me olhava malicioso né?

— Agora eu entendi tudo, senhor Park Jimin. — Yoongi cruzou os braços e se apoiou preguiçosamente no encosto do sofá — Que bonito em, flertando com o filhinho do Capitão.

Engasguei realmente com o líquido doce.

— O que? — comecei a tossir desesperadamente — Você enlouqueceu?

É claro que todos na sala observavam minha quase morte e Yoongi caindo na risada, inclusive Namjoon, que estava mais confuso que o resto.

— Não sei por que o espanto. Você mesmo disse que ele é perfeito, e é óbvio que o achou um gostoso. Ou pensa que essa sua carinha de santo me engana? — o infeliz nem pensava em falar baixo — E aliás, o que tem de tão ruim nisso?

Ele está tirando uma com a minha cara, não é?

— Será que você poderia calar a boca?

— Mas ele tem razão Ji... Qual o problema? Ele é o filho do chefe, mas já é bem grandinho. — Hoseok murmurou, enquanto ainda dava tapinhas em minhas costas.

— Qual é o problema? — me ajeitei na poltrona. — O problema é que o pai dele, se vocês não se lembram, é o nosso capitão, o mesmo homem que fala todo dia o quanto quer ter netinhos, e ver seu único filho casando com uma mulher linda. E bem meus amigos, se o filho dele gosta mesmo de homem, eu é que não quero ser o cara que vai fazer o capitão descobrir que não vai ser bem assim que as coisas vão acontecer.

Imagina, ter que passar por essa coisa de sair do armário de novo. A minha fase já foi bem complicada por si só.

Yoongi revirava os olhos e movia a cabeça em negação.

— Larga de ser emocionado Jimin, estamos falando pra você flertar com o garoto e não para pedir ele em casamento! — pegou o copo de vinho da minha mão. — E me dá essa merda aqui antes que você morra afogado.

— Flerte você com ele então, oras! — retruquei bravo, ele roubou meu último gole do vinho caro, poxa! — Pimenta no olho dos outros é refresco, não é?

— Flertaria, se ele estivesse babando assim por mim! Mas ele deve gostar mesmo é de policiais com cara de idiota.

Hoje eu mato essa cascavel!

— Eu vou te mostrar quem é o..— um pigarreio me interrompeu.

— Park? — a voz grave chamou, me fazendo suar frio — Vamos para a mesa?

Senhor Jeon, nosso Capitão, estava parado logo atrás, com um sorriso suave nos lábios.

Pelo amor de cristo, que ele não tenha ouvido essa conversa.

— Min, Jung. Vamos? — continuou, e logo saiu em direção a sala de jantar, deixando três palermas desesperados para trás.

— Puta que o pariu, será que ele ouviu? — a cobra de um metro e meio perguntou, com os olhos arregalados.

— Nem fale uma coisa dessa, Yoongi! — o outro respondeu.

Se ele escuta essa conversa eu estou na rua no mesmo dia!

— Agora vocês se preocupam, suas pragas? — levantei, tentando disfarçar meu desespero — Vamos logo!

Agarrei as mãos das duas pestes e fui em direção a mesa. Sentei ao lado dos dois e agradeci mentalmente por todos os lugares ao lado terem sido preenchidos por outras pessoas, e não por Jeon Jungkook.

Porém, o universo está sempre contra mim, então, o único lugar que tinha sobrado era justo na minha frente, e é claro que a última pessoa a sentar-se teria que ser o mini Jeon.

Ele se sentou graciosamente, antes de me olhar e deixar mais um de seus sorrisos.

Vida, já pode acabar querida. Por favor!

Tremi dos pés à cabeça.

Ficaria tudo bem, isso se eu não estivesse levando cutucadinhas de Hoseok por baixo da mesa, e escutando pigarreios de Yoongi.

— Dá pra parar de me cutucar? —sussurrei no ouvido do mais velho.

Quando disse que Hoseok era meu melhor amigo eu só podia estar drogado.

— Ele não para de te olhar!

— Ainda? Não tem alguma coisa na minha cara não?

Não olha Jimin. Não olha...

— Não é nesse sentido que ele está te olhando seu palerma. — Yoongi pigarreou assim que Jungkook olhou para ele. — Você saberia se parasse de olhar para as próprias mãos e olhasse pra ele. 'Tá parecendo adolescente cacete!

Ter medo de olhar para o filho do cara que pode acabar com a sua carreira por qualquer deslize seu, é coisa de adolescente agora?

— Ji... Sorria, ele pode só não ter ido com a sua cara. Vamos ver como ele reage.

Tá bom que eu vou fazer isso, não sou idiota não filho.

— Vai sonhando Hoseok! Não sou louco.

— Anda logo Jimin, faz aquela coisa de sorrir até fechar os olhos, todo mundo fica bobo com isso.

Isso é verdade, vivo usando esse sorriso para conseguir confissões e informações durante os interrogatórios.

Será que o Hoseok está certo?

Vejamos, se ele não gostar de mim vai ser pior ainda, o pai dele já disse o quanto respeita a inteligência do filho. E bom, o que é um peido pra quem já está cagado, não é?

E foi aí que eu tomei a segunda pior decisão daquela noite.

Olhei em direção ao garoto, e aproveitando que o capitão tinha feito mais uma de suas piadas de humor inteligente, sorri com vontade, até meus olhos fecharem e eu mal conseguir enxergar.

Só que as coisas não saíram exatamente como o esperado.

O maluco ficou roxo! Começou a ficar vermelho e foi ficando quase azul.

É isso, vou matar o filho do meu chefe! Viu o que dá Park Jimin, ir na onda dessas cobras!

Eu já estava quase levantando pra ver se o dito cujo não tinha sufocado com a comida, porque respirando ele não estava, disso eu tinha certeza!

Mas o Jeon mais novo foi mais rápido e disse que ia ao banheiro. Se levantou numa velocidade absurda e sumiu pelo corredor.

Os outros dois se olhavam com sorrisinhos, enquanto eu guiava o olhar em direção ao banheiro, pensando na merda que eu tinha feito.

Será que eu assustei ele? Mas, com um sorriso?

— É meu caro, o filhinho do capitão tá caidinho na sua!

O resto do jantar foi calmo, na medida do possível. Jeon Jungkook não voltou para a mesa, e só apareceu para conversar um pouco depois e despedir-se dos convidados, alegando não estar muito bem.

Yoongi e Hoseok me falaram que ele me olhou o tempo todo. Mas que ainda mantinha toda a pose confiante.

Nem parece que quase morreu engasgado por causa de um sorriso.

Eu não o olhei mais, se ele estava ou não interessado em mim eu não queria saber, porque se a resposta fosse afirmativa, seria um problema.

Assim que a noite acabou, levei Yoongi até em casa, eu estava de moto e Hoseok de carro. Mas como meu apartamento ficava bem perto ao do mais velho, resolvemos que seria mais cômodo para todos se ele fosse comigo.

Cheguei em casa, tomei um banho longo e quente e fui me deitar. Aquela noite tinha sugado toda a minha energia, e eu só pensava em dormir.

É claro que Jeon Jungkook veio em minha mente muitas vezes durante todo o resto da minha noite, o danadinho estava presente até nos sonhos que tive durante os pequenos cochilos que consegui tirar, já que a insônia era uma companheira de anos. Seria uma mentira descabida se eu dissesse que não fiquei intrigado com a forma que as coisas ocorreram naquele jantar.

Quando finalmente os primeiros raios de sol entraram pela minha janela, me levantei, e depois de fazer toda a minha higiene matinal, desci para correr. Era minha rotina:

Levantar, correr, banho, tomar café e ir para a delegacia.

Eu não tinha muito tempo para me exercitar, já que passava muito tempo no trabalho e chegava só querendo minha cama. Então o jeito que encontrei para me manter em forma, foi esse.

Como na noite anterior, meus pensamentos foram preenchidos por um certo garoto de olhos brilhantes, mas tratei logo de afastá-los, eu não tinha tempo e nem direito para isso.

— Oi, Don Juan. — Como de costume, escutei uma gracinha de Yoongi assim que cheguei na delegacia — Meu carro ficou pronto, por isso não esperei pela carona.

Eu poderia agradecer por isso, mas a verdade é que eu gostava de ter companhia para o café. Morar sozinho é ótimo, mas ficar sozinho o tempo todo também é solitário.

Meu irmão Jihyun e minha mãe Park Sarang, moravam em Brampton, e isso limitava a nossa convivência. Então ter alguém para o café era mais especial do que deveria ser.

Mas as pessoas não precisavam saber dessa minha dependência emocional.

— Finalmente! Não aguentava mais dividir meus bolos!

-— Que mentira, você nem gosta de bolo, comprava aqueles só para mim! — respondeu divertido.

É verdade.

— Vai sonhando Min Yoongi.

Caminhei até minha mesa, deixando minha mochila na cadeira e olhando as anotações que deixaram para mim. E uma em específico me chamou a atenção.

Entrar em contato com o numero (x)xxxxxxxx ele diz ter informações sobre o assassinato da rua Sherbourne.

— Bom dia Park! Vejo que você já achou meu bilhete. — Tenente Namjoon se aproximou com seu sorriso característico.

É difícil não se render a essas covinhas.

O cara é um gênio, fora que é um dos melhores! Ele é um cara simples com um coração gigante, mas que tem o poder de liderança no sangue.

— Bom dia Tenente! Vou ligar para ele e marcar um encontro. Esse caso já está me tirando do sério, todos os envolvidos possuem um álibi, estou ficando sem opções.

Sem dúvidas não era um dos casos difíceis, mas passava longe de ser um dos fáceis também.

— Vá e volte antes do almoço, o Capitão deixou avisado que precisa falar com você. — entregou um outro bilhete, dessa vez com a letra do capitão. — Mesmo sendo o preferido dele, não se atrase, você sabe que ele odeia isso.

É eu sabia bem, porque sempre levava esporro por isso.

Assenti e mandei mensagem para o número em questão. Marcamos de nos ver antes das 11:00 em uma cafeteria ao lado da CN Tower, que era perto tanto da delegacia quanto do meu apartamento. Depois de ler meus relatórios e organizar alguns documentos, me arrumei e fui em direção ao local. Era um lugar simples, mas bem localizado o suficiente caso precisasse de reforços. Nunca se sabe com quem eu acabaria me encontrando.

Assim que cheguei estacionei minha moto perto de alguns veículos que ali estavam. O sol naquele dia estava quente, o que fazia tempo que não acontecia. Estava levemente arrependido de ter colocado uma blusa xadrez de flanela e uma jaqueta de couro por cima. Como era um detetive que trabalhava constantemente à paisana, dificilmente usava uniforme, só em casos extremos, ou operações em equipe.

Caminhei até dentro do estabelecimento e sentei em uma das mesas do fundo, estava com o distintivo à mostra, em um cordão pendurado no pescoço, justamente para a testemunha me reconhecer.

Mas eu ainda não sabia que isso não seria necessário, pois minha testemunha não era tão desconhecida assim.

Comecei a olhar o cardápio a fim de me distrair enquanto esperava, e nem reparei na pessoa que caminhava em minha direção.

E só quando um perfume cítrico, sutilmente amadeirado atingiu minhas narinas, eu levantei o olhar para observar quem tinha se aproximado.

E para minha surpresa era quem eu não esperava e nem queria encontrar ali.

O mesmo olhar confiante e sorriso doce que inconscientemente dominaram meus pensamentos por toda aquela manhã. Parado na minha frente. Jeon Jungkook.

— Mas o que...

— Finalmente estou a sós com você, Park Jimin.

9 de Mayo de 2021 a las 16:01 0 Reporte Insertar Seguir historia
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