rakblack Rak Black

Mesmo que sua parte Veela não fosse tão forte, era muito claro agora que ela tinha escolhido um parceiro para Lucius. Um pivete, um pirralho 5 anos mais novo e com ideias de mudar o mundo. Sirius Black não poderia ter sido uma escolha pior. Essa história é prequel da minha fanfic "Quando as coisas erradas se tornam certas", mas as duas podem ser lidas separadamente.


Fanfiction Libros Sólo para mayores de 18.

#harry-potter #sirius-black #Lucius-Malfoy #Lurius #draco-malfoy #drarry #snape #lupin #romance #drama #mpreg #veela
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Não há entendimento



Lurius♡... Se houvesse a chance de um recomeço, aonde o tempo pudesse ser o seu maior aliado; basta um pequeno empurrão do destino, um generoso abraço para que o amor se revele mais forte e poderoso contra os desabores da vida corrida de Bruxo. Basta amar sem cessar, que o amor lhe será enfim concedido. Esse é o encontro de um princípe da Sonserina, e um cavaleiro da Grifinória. O início está aonde você estiver...

Misaki Yue


Dia primeiro de setembro de 1971, o retorno para o que seria o penúltimo ano de Lucius em Hogwarts e o começo de sua vida adulta fora da escola. Faria aniversário dali alguns dias e, então, se tornaria maior de idade e detentor de parte das responsabilidades de ser um Malfoy. Parecia muita carga para um adolescente, mas Lucius estava satisfeito ao ver que seu pai acreditava em suas habilidades para dar continuidade aos ideais e negócios da família, apesar das circunstâncias.

Lucius podia fingir e tentar enganar de todas as maneiras, mas seu sangue era, de longe, tão impuro quanto o de grande parte dos alunos daquela escola. Os Malfoy tinham uma mancha em sua árvore genealógica perfeita e, apesar de tentar negar, seus cabelos loiros, seus olhos acinzentados e seu charme o denunciavam, mesmo que a maioria das pessoas fossem idiotas demais para perceber.

Não que ele se preocupasse com sua... Condição. Ele apenas preferia esquecer que uma parte, mesmo que pequena, de si era composta por genes de uma Veela. Até porque nada de muito preocupante vinha dali. Ele apenas havia se tornado mais bonito e desejado quando entrou na adolescência e sua única inquietação era se passaria ou não pela tão temida maturidade sexual... Aquilo sim seria um desastre.

- Você pode sair da minha frente ou eu vou ter que te chutar até lá fora? – o garoto que reclamou de sua demora era um primeiranista que Lucius reconheceu das várias reuniões e jantares de família.

- Black... – Lucius olhou o mais novo, que estava acompanhado por outros dois meninos, um que o loiro não fazia ideia de quem seria e o outro que conhecia como o filho único dos Potter. – Não precisa ter pressa, você terá sete anos para dar desgosto aos seus pais.

- Desgosto eu teria de ser uma cobra peçonhenta como você, Malfoy. – o garoto o enfrentou, apesar de ser bem uns vinte centímetros menor que Lucius. – Aí, Ranhoso! Já tem companhia lá no ninho das cobras quando for pra lá. – e apontou para um menino franzino mais atrás do grupo, em tom de zombaria.

Lucius revirou os olhos para o apelido ridículo e se virou, pronto para deixar aquelas crianças para trás, ainda ouvindo Sirius Black discutir com o menino de quem não sabia o nome.

- Ele se acha o último homem a pisar na face da Terra. É um imbecil pomposo e fresco, isso sim. Não é porque é mais velho que eu vou “respeitar ele”, deixa de ser puxa-saco, Peter.

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- GRIFINÓRIA! – Sirius sorriu e pulou do banco, deixando o chapéu seletor de qualquer jeito ali, antes de correr para a mesa que o aplaudia.

Estava tão feliz que não tinha palavras para expressar, afinal passara anos tentando fugir do estigma de ser um Black. Não tinha os mesmos pensamentos que sua família e agora na Grifinória poderia provar que não era uma maldita fase rebelde e sim quem ele realmente era. Era um leão e não uma ser

pente, mesmo que sua prima Andrômedra tivesse provado, naquele verão, que ser uma Sonserina não a tornara uma covarde.

- Sério mesmo que sua tia foi deserdada? – James Potter já se servia do jantar quando a conversa do trem voltou á tona. – Só porque casou com um trouxa? Que tipo de problema sua família tem, cara?

- Os mesmos problemas da maioria das famílias puro-sangue. São uns babacas narcisistas de merda. – ele ignorou a repreensão de Evans, ao seu lado, que dizia que aquela linguagem não era adequada á mesa. – Seus pais não querem me adotar não?

- Faça esse olhar para a minha mãe e você é adotado na mesma hora, certeza. - James riu da expressão de cachorrinho perdido, mas logo desfez o sorriso ao perceber o olhar do aluno mais velho que encontraram no trem sobre o amigo. – Parece que o tal do Malfoy não ficou muito contente com o seu sorteio... Ele está te fuzilando com os olhos.

Sirius olhou para o loiro, que o encarava realmente com reprovação, e ergueu um copo com suco de abóbora, como se brindasse em gozação. Fez o mesmo para a morena sentada ao lado de Malfoy, sua prima que fazia de tudo para provar que seria a esposa perfeita. Narcisa Black era muito patética.

- Ele deve estar tentando mostrar que está preocupado com a reputação da minha família. Aquela ali do lado é minha prima e, muito provavelmente, a futura Sra. Malfoy. – Sirius se espreguiçou e coçou os olhos. – Mas vamos deixá-los aturando a falsidade um do outro e vamos dormir, estou acabado.

James concordou, também coçando os olhos e olhando em volta antes de levantar e, junto aos seus colegas, seguir o Monitor-Chefe de sua casa.

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As semanas passavam rápidas ali em Hogwarts. Quando Sirius se deu conta já estavam no Natal, tinha três amigos inseparáveis e já tinham aprontado tanta coisa que Filch tinha colocado os quatro em sua lista negra. Ou melhor, tinha colocado apenas ele e James, já que Peter era um amarelão que sempre dava pra trás e Remus era esperto demais para ser pego com eles.

Apesar das traquinagens, eles eram alunos que se davam bem em todas as disciplinas, recuperando em sala todos os pontos que perdiam, o que os tornavam quase heróis em meio aos primeiranistas.

- Olha o que temos por aqui... Sirius, você acha que devemos deixar o Ranhoso ir pra aula do Slughorn? – James perguntou, malicioso, ao encurralar a presa preferida deles em um corredor vazio.

- E deixar ele ganhar um monte de pontos para a Sonserina? Não mesmo. - eles empurraram o menino para dentro de um armário de vassouras e estavam prontos para trancar a porta quando uma voz carregada de sarcasmo os interrompeu.

- Ora ora, se não são Black e Potter causando pelos corredores de novo. Abram a porta, agora. – apesar de contrariado, James abriu a porta e deixou Snape sair de lá, lívido de raiva e medo. – Vou avisar apenas uma vez e espero que me entendam muito bem: Severus Snape tem a minha proteção e está sob minha responsabilidade. Se encostarem nele, se pensarem em fazer alguma coisa com ele, serei obrigado á deixar de ser condescendente.

O silêncio pesou entre os quatro e Lucius sorriu, vitorioso, tendo certeza que ali conseguia um aliado. Não que Severus Snape parecesse de grande ajuda, mas já ouvida das habilidades dele com poções e tinha certeza que em algum momento ele lhe poderia vir a ser útil.

Já estava saindo quando a voz insolente, ainda sofrendo as mudanças da puberdade, o chamou para a realidade.

- Não foi muito esperto da sua parte, sabe. Você não vai estar aqui pra sempre e a gente vai ter todo o tempo do mundo pra tirar o atraso com o esquisito aí. – Sirius fez um toque de mão bem infantil com James, que fuzilava Snape com o olhar. – Aproveita enquanto tem uma babá, Ranhoso. Quando ele for embora, você será todo nosso.

Lucius encarou Sirius intensamente até o moreno desviar os olhos e ir em direção á aula de poções, que já devia estar na metade.

Sirius Black era um pirralho impertinente, mas não podia negar que aquele jeito de o enfrentar mexia com Lucius de alguma forma.


Continua...

31 de Agosto de 2020 a las 02:21 0 Reporte Insertar Seguir historia
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