cherry-bomb91 Cherry Bomb91

Depois que descobriu que era uma bruxa e ter momentos de batalha com licantropos, Sakura Haruno percebeu que sua vida estava longe de ser normal. Apesar de estar feliz com seu relacionamento com Sasuke e animada com sua magia florescendo a cada dia, as coisas não parecem ser tão simples. Sasuke está estranho e a cada dia mais distante, deixando Sakura sem saber o que fazer. E como se isso fosse pouco, agora ela é assombrada todas as noites com imagens da morte de seus pais, o que a deixa perturbada e obcecada por querer saber mais a respeito. Pois a verdade uma hora aparece com um assopro de um uivo da morte trazendo à tona o que foi oculto pelas sombras. E agora Sakura terá que fazer sua escolha, entre o amor e o ódio.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#sasusaku #naruto #Univeso-Alternativo #lua-de-sangue #Segunda-Temporada #sobrenatural #romance
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Prólogo

Tóquio, Seis Meses Atrás

A chuva caía forte naquela noite de sexta-feira, e apesar da rodovia principal ser bem movimentada, naquela noite estava com pouco movimento de carros. A pista estava molhada e escorregadia, o que deixava Kizashi atento enquanto dirigia de volta para casa. Desviou sua atenção por um segundo da pista para sua mulher que estava aflita enquanto tentava fazer uma ligação para sua mãe que morava em Konoha, mas sem sucesso.

- Espere para quando chegarmos em casa e você liga para sua mãe do residencial. Sabe que com essa chuva forte o sinal do celular fica ruim.

Mebuki desviou os olhos do celular para o marido que voltou prestar a atenção na estrada.

- Você não entende, Kizashi – e apertou o celular nas mãos tremulas. – Eu estou sentindo que alguma coisa muito ruim vai acontecer.

- Tente ficar mais calma, logo mais estaremos em casa.

Mebuki mordeu o lábio com força e fitou a janela ao seu lado embaçada pelas gotículas da chuva. Haviam saído mais cedo da festa, pois ela não havia aguentado a angustia que circulava o seu peito. Havia ligado para Sakura antes de entrar no carro e comprovou que a filha estava em casa assistindo televisão, o que a deixou um pouco mais calma, em partes, pois havia sua mãe que morava em Konoha. Sabia o quanto a mãe era forte, uma bruxa bem poderosa, mas sabia que seus pressentimentos nunca falhavam. E o que ela sentia naquele momento era tão forte e intenso que vez ou outra faltava-lhe seu ar.

- Só ficarei mais calma depois de estar com a minha filha e ter falado com minha mãe.

Kizashi mais uma vez fitou a mulher, levou uma de suas mãos aos da esposa que estavam geladas e trêmulas. Não duvidava nem um pouco dos pressentimentos dela, sabia que Mebuki era uma bruxa, e sabia que ela não gostava que mencionasse isso, principalmente na frente de Sakura.

- Vai ficar tudo bem – ele disse, tentando a confortar.

Mebuki desviou seus olhos para ele e antes de abrir um pequeno sorriso, sua atenção focou na frente e viu um lobo aparecer bem no meio da pista. Seus olhos arregalaram e seu coração parou por um décimo de segundos.

- Kizashi, cuidado!

Seu grito ecoou por todo o carro, fazendo Kizashi tomar um susto, voltando sua atenção para frente e desviar a tempo o carro de atropelar aquele vulto de lobo que havia surgido do nada. Mas devido a pista está molhada e escorregadia, Kizashi acabou perdendo o controle do carro que girou duas vezes e acabou por encapotar, rolando algumas vezes, arrastando no asfalto e parando de cabeça para baixo.

Trinta segundo depois e o silêncio infernal, Mebuki abriu os olhos lentamente, sua cabeça dando pontadas insuportáveis de dor. Sua respiração era pesada, seu corpo doía e a pouca iluminação impedia de ver direito o acidente em que estava. Virou sua cabeça lentamente para o lado e viu Kizashi com a cabeça tombada para o lado oposto, parecia desacordado.

- Kizashi – a voz saiu baixa, sua garganta estava seca e doía.

Levantou sua mão, percebendo que havia alguns cortes em seu braço, e levou ao rosto do marido. A pressão de sua mão fez a cabeça do outro tombar molenga para seu lado e reprimiu um grito em escapar por sua garganta quando viu um pedaço de vidro enfincado na lateral entre a testa e o olho, o sangue descendo por seu rosto.

- Kizashi – chamou mais uma vez, podendo sentir o desespero em sua voz. Agarrou o pulso dele e tentou achar algum sinal de pulsação. Não havia nada.

Ele estava morto.

- Ah meu Deus.

Levou a mão na boca, enquanto as lágrimas começavam a surgir, mas não teve tempo de chorar, pois a sensação de perigo a deixou em alerta. E como se agisse no automático, tentou com muito custo desabotoar o sinto de segurança, mas o jeito como estava dificultava o processo que era uma coisa simples. E com muito custo conseguiu a façanha e tentou sair daquele carro. Sua perna estava meio que presa nas ferragens e depois de puxar com jeito conseguiu se soltar. Abriu a porta do carro e saiu de mal jeito dele, caindo no asfalto molhado e sentindo a chuva forte molhar todo o seu corpo.

Se arrastou naquele chão molhado, enquanto seu sentido de alerta gritava para sair dali. O perigo se aproximava. Não tinha como tirar Kizashi de lá, ele não tinha mais salvação. E decidiu dolorosamente deixá-lo para trás e fugir, iria se salvar e encontrar Sakura. Depois ela resolvia o que aconteceria depois.

Um grunhido cortou aquele silêncio e fez Mebuki erguer sua cabeça para cima e enxergar com a pouca iluminação que havia naquela rodovia pouco movimentada o mesmo lobo. Ele grunhia enquanto se aproximava lentamente e parar ao lado de um corpo em pé, a poucos metros de onde ela estava.

Ergueu os olhos para cima e fitou a pessoa que estava a sua frente. Era inevitável a surpresa, e seus olhos custou em acreditar no que via.

- Você?

O sorriso aos poucos surgia naqueles lábios pintados de vermelho, o boné na cabeça impedia de ver nitidamente seu rosto.

- Surpresa em me ver? – A voz soou debochada enquanto a fitava de cima para baixo.

- Como...

- Como eu estou aqui? – A interrompeu. – Isso é simples, um dia seguindo vocês.

Mebuki crispou os lábios e franziu o cenho. Sempre tinha um pé atrás com ela, e agora estava tendo a comprovação.

- O que você quer? - Perguntou, a voz saindo entredentes e com muito custo conseguiu ficar de pé. Seu corpo todo doía e estava cheio de machucados, mas nunca iria se rebaixar a àquela fedelha.

- Isso é óbvio, tirar você do meu caminho.

Não fora preciso muito para Mebuki assimilar uma coisa com a outra e ligar todos os pontos. Agora podia sentir a magia percorrendo no corpo daquela cretina e agora tudo fazia sentido.

- Sakura.

A outra sorriu com o nome mencionado.

- Você pensou que poderia escondê-la por muito tempo? – Questionou. – Achou que bloqueando os poderes dela e evitando de ensinar magia e a deixando na ignorância fosse livrar ela?

Mebuki apertou os olhos, ignorando as pontadas forte em sua cabeça. Mas sua dor não era importante do que salvar Sakura. Nunca sentiu nenhum poder exalando naquela garota antes, e sabia que só uma bruxa muito poderosa podia ocultar seus poderes tão perfeitamente bem para que outro ser sobrenatural não percebesse.

Ela era perigosa.

- O que você quer com a Sakura?

- Me desculpe, mas isso é particular. Sabe que mesmo depois de morta uma bruxa pode se comunicar com a outra. Quanto menos você souber melhor.

- Não vou permitir que põe as mãos nela.

A outra apenas arqueou as sobrancelhas, debochada.

- Não? Não adiantou você ter a escondido, eu acabei achando. Eu posso sentir, mesmo que mínimo os vestígios de magia que ela possui. Eu podia sentir o quanto ela sugava a minha magia sem nem ao menos perceber. A Sakura é um verdadeiro receptáculo de controle, e é tudo o que procuro.

- Só se for por cima do meu cadáver – e tomou uma postura de ataque, as mãos espalmadas para frente: - Quas curam Clymene narrabat.

- Ah – a outra arregalou os olhos, a boca aberta e a cabeça fitando o céu.

O lobo que se permanecia quieto grunhiu, a boca aberta e começou a tomar velocidade para frente de Mebuki.

- Reversus abiit in terram.

E instante o lobo espanou para longe, girando algumas vezes no ar e caindo de pé a vários metros de distância.

Conforme ter usado sua magia para afastar o licantropo, acabou cortando a conecção do outro conjuramento.

- Oh querida, isso é tudo o que pode fazer? – Disse a outra se recompondo do ataque e agora fitava Mebuki com certa raiva. – Agora irei te mostrar o que é magia de verdade.

E poucos segundos os berros de Mebuki ecoavam junto com a chuva forte daquela noite. Todos os seus ossos estavam sendo quebrados, um por um e a dor dilacerava seu corpo. Aquela garota nem havia conjurado uma palavra sequer, apenas a fitou de um jeito diferente e agora sentia a força de seu poder assustador.

Mebuki caiu no chão, não sentia mais seu corpo, não sentia mais nada, a dor era forte o suficiente para adormecê-la por inteiro. Sua visão estava borrada, via apenas os pés daquela maldita e as patas do licantropo que era seu cúmplice. Sabia que não tinha mais volta, e tudo o que podia pensar era na sua filha que estava em casa lhe esperando. Sentia muito por deixá-la sozinha, mas não pode evitar. O inimigo estava bem debaixo do seu nariz esse tempo todo.

Como havia sido ingênua em bloquear os poderes da filha para protegê-la. Se pudesse voltar ao tempo, iria ter ensinado Sakura como controlar sua força e poder para que assim soubesse lidar com os inimigos que poderiam vir. Agora estava pagando por seus erros e não tinha mais como voltar atrás.

Mas uma coisa Mebuki sabia, ela podia morrer agora, mas iria dar um jeito de avisar Sakura e mostrar a ela quem era o inimigo.

- Lobo, mate-a – podia ouvir a voz dela pedir a seu capacho licantropo terminar o serviço.

E em poucos segundos tudo o que viu foi aquele lobo negro lhe dando o golpe de misericórdia e arrancar a sua vida de vez.

11 de Junio de 2020 a las 22:02 0 Reporte Insertar Seguir historia
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