ruanaarethabeckman Ruana Aretha

No primeiro volume de contos desmedidos, será relatada uma história criminal fictícia, de um médico psicopata e viajante, as suas vítimas são dos interiores do Pará, mulheres jovens que aguçam o seu olhar mefistofélico. Mas desta vez, terá que encarar um ser que almeja a justiça do vilarejo de Caraparu.


Cuento Sólo para mayores de 18.

#conto-criminal-mente-psicopata
Cuento corto
2
3.4mil VISITAS
En progreso
tiempo de lectura
AA Compartir

Uma história de Gilmar dos Santos

Era madrugada, um homem atravessava na balsa, usava sempre o mesmo tom arrogante e sarcástico perante as pessoas que o viam ou tentavam conversar. Um ser debochado, de meia idade, de cabelos meio grisalhos, mas castanhos claros, deveria ter 1.75 m de altura, com suas roupas sociais.

Na madrugada o sol despontava ao longe, e o homem apenas olhava em tom preocupado ao carro, era uma picape estilo ford antigo, mas algo o incomodava. E quanto mais pessoas o perguntavam para onde ele ia, mas encarcerado ele se sentia, mas no mesmo tom ignorante dizia.

- Eu sou Gilmar dos Santos, o próximo médico desse interior — dizia em tom arrogante.

Mesmo que ninguém tivesse perguntado o que ele era, ele sempre dizia e reforçava quem ele era. Um clínico geral que sempre mudava de cidade, como se fosse um médico viajante, mas quando na verdade era um ser temido por onde passasse, havia muitos crimes nas costas.

A balsa se aproximava do destino, mas ainda faltavam alguns quilômetros para chegar na cidade, cerca de 18 quilômetros. Gilmar a todo momento olhava preocupado para a mochila que ficava no porta malas, era uma mochila enorme, mas que embaixo havia reforçado com sacolas pretas, como se impedisse que qualquer coisa pudesse vazar da mochila.

Um fato muito intrigante para aquela viagem em que se olhava para os lados e via apenas o verde e o monotonismo social, de casas e pessoas ainda despertando para olhar a estrada e ver quem passava.

Ao se aproximar do vilarejo, despertou o olhar para as jovens que andavam próximas da estrada e com aquele andar de quem iria para a roça trabalhar ou mesmo ir para a escola, já era um horário próximo das 7 horas da manhã. Possivelmente as jovens morassem longe de seus pontos finais.

Sempre ao passar ao lado dessas jovens, ele abria o vidro do carro e sorria, como quem dissesse ‘quer ser a próxima vítima? ’.

Gilmar era um assassino habitual e se aproveitava de seu CRM de médico para fazer suas vítimas, pobres vítimas mulheres, por todos os interiores que passava haviam dezenas de vítimas.

Mas mal sabia que nesse interior era diferente de todos em que ele havia passado, havia pessoas intimamente ligadas a justiça.

Uma destas pessoas se chamava Sérgio Nascimento, era o policial que comandava o pequeno vilarejo de Caraparu, no interior do estado do Pará.

Um homem que aparentava respeito e temido pelos marginais da região. Tinha 1.80 m de altura, com 40 anos, cabelos pretos rentes ao couro cabeludo, de aparência séria, vestia as mesmas vestes de policial até mesmo nas suas horas vagas, a sua frase era ‘respeito e indignação ao opressor’.

Sérgio praticamente era um habitante eterno do trabalho, nos finais de semana e em todos os dias do ano. Não tinha ninguém a que devesse algum dizer, um ser sozinho e que o que agradava era trabalhar, por mais que no interior os menores crimes seriam roubo e mortes por terras, em razão de brigas por vizinhos.

Naquela segunda-feira, o policial resolvia situações de meliantes na cadeia da delegacia, havia um louco que queria ser preso porque a mulher não queria o ver bebendo em casa.

-Vem cá, Gumercindo, eu sou policial para prender meliantes e não para enfrentar a tua mulher! — gritava Sérgio.

- Eu vou ficar aqui dentro! Não tenho para onde ir! Preciso da sua ajuda, aquela mulher é a verdadeira meliante desse vilarejo! — gritava de desespero Gumercino.

-Quem mete chifre na mulher e é um beberrão não sou eu, tu merecia era umas boas remadas nessa tua casa labiosa! — gritava Sérgio.

Naquele momento o Gumercino foi jogado de dentro da delegacia para fora, enquanto a mulher dele chegava na frente da delegacia para fazer mais escândalo e o policial Sérgio, desperta um olhar para um ford que avança nas pequenas ruas do vilarejo.

-Natália, venha cá, quem é esse homem? — perguntava o policial enquanto a mulher e o Gumercino se desgradeavam na frente da delegacia.

A Natália trabalhava bastante na delegacia como secretária, além de ser os olhos de Sérgio fora de lá, uma mulher de 35 anos com cabelos loiros e de olhos claros, uma mulher que fisgava olhares na delegacia, não somente pela sua robustez como mulher, mas um ser que delegava muitas tarefas independente de que bandidos fossem, ela tinha virtude e um encalce forte.

- Acredito que seja o médico novo, precisávamos de um clínico geral. A maioria será mulheres, pois a maioria anda sentindo muitas dores de cabeça... — dizia Natália.

-Deve ser por causa de chifre, olha aí o Gumercino e a mulher...nem precisa de médico para saber o que é. — ria Sérgio.

Mas olhou intrigado com algumas marcas que havia ao lado do ford, como se fossem batidas e outros arranhões.

-Faça mais um favor a mim Natália, quero que averigue essa placa de carro e pergunte as mulheres como esse médico as consulta ...como quem não quer nada, entende? — dizia Sérgio.

-Farei isso seu Sérgio, mais tarde lhe trago informações sobre a placa do carro, estamos sem internet no momento. — arfava Natália.

-Essa nova... — Sérgio se encaminhava para verificar as celas.

Enquanto isso, o novo médico chegava a pequena clínica que ficava no centro de Caraparu, ainda preocupado com a mochila, mas tinha que passar por lá para dizer que havia chegado e que mais tarde após se certificar de que na clínica estivesse tudo certo para iniciar seus atendimentos, voltaria por lá, já que iriam começar a fazer as fichas para o atendimento do mesmo.

Gilmar ao entrar, lançou os olhos na fila, havia muitas jovens, e alguns senhores, que ele arfava mentalmente apenas em pensar em ter que ouvir a mesma história por muitas vezes, ele já tinha um discurso pronto a aqueles pacientes idosos e simplesmente passava o mesmo receituário.

Para as jovens a receita era mais elaborada, um atendimento talvez sem igual, em razão do seu interesse psicopata por trás de tudo isso. Ele passou pelo corredor como um político, se apresentando e cumprimentando os possíveis pacientes. Olhava bem nos olhos das jovens, mas sorria a todos, com a extrema falsidade, mas conseguia a apreciação por onde passasse, pois conseguia omitir sua verdadeira face.

9 de Junio de 2020 a las 14:47 0 Reporte Insertar Seguir historia
2
Leer el siguiente capítulo Dúvidas de Sérgio

Comenta algo

Publica!
No hay comentarios aún. ¡Conviértete en el primero en decir algo!
~

¿Estás disfrutando la lectura?

¡Hey! Todavía hay 1 otros capítulos en esta historia.
Para seguir leyendo, por favor regístrate o inicia sesión. ¡Gratis!

Ingresa con Facebook Ingresa con Twitter

o usa la forma tradicional de iniciar sesión