leo-melvine 𝕤𝕞𝕚𝕝𝕖 𝕠𝕟 𝕞𝕪 𝕗𝕒𝕔𝕖 ⁹⁹

A vida de Baekhyun muda estranhamente após receber os itens do seu falecido ex namorado, ligações, sensação de ser observado, estranhas aparições e outros eventos, o que o faz cogitar a possibilidade mais assustadora de todas: Chanyeol não tinha dito adeus ainda.


Fanfiction Celebridades Sólo para mayores de 18.

#exo #chanbaek #sebaek #yaoi #terror #sobrenatural
0
3.6mil VISITAS
Completado
tiempo de lectura
AA Compartir

Caixinha de música

Baekhyun empacotava às caixas que daria para a doação e o que ficaria consigo, já faziam seis meses desde o suicídio do namorado e ele pretendia se desfazer de algumas coisas que não lhe seriam mais úteis, incluindo roupas e móveis. Antes tinha deixado tudo com os familiares antes de decidir o que fazer, indo morar com os pais no interior, mas assim que conseguiu comprar uma casa na cidade, pegou todos os itens e o levou consigo. Haviam muitas coisas, presentes, cartas, brinquedos, antiguidades que o maior colecionava, como carros esportivos antigos em miniatura e HQ's. Ele sorriu nostálgico ao lembrar do amado com cada uma das coisas, e decidiu que ficaria com somente três coisas, uma caixinha de música, um espelho do século dezenove que o maior ganhou em um bingo e as cartas de tarot. Chanyeol não era religioso, mas sempre acreditou em esoterismo e ocultismo, então mantinha consigo ao menos as cartas de tarot para saber o que o futuro lhe reservava. Ele apenas não previu, ou talvez tenha mudado, seu trágico destino. Deixou todas as caixas em um canto e mandou mensagem para o entregador vir buscar, enquanto isso foi tomar um chá na varanda, tentando não pensar muito no ex que tanto amou e que agora estava dando adeus para sempre. Durante os últimos dois meses ele conheceu pessoas interessantes, mas nenhuma que ele realmente tenha tido necessidade de manter algo além de amizade, sequer avançou de alguns beijos inocentes. Não era como se estivesse traindo a memória do Park, mas ele apenas não se sentia pronto para algo no momento, talvez no futuro. Mas uma pessoa surgiu na sua vida na última semana, que o fez sentir-se bem outra vez, que lhe causou aquelas sensações nostálgicas e gostosas de quando se está apaixonado, mesmo não gostando. Oh Sehun era seu nome, e desde que tomaram um café e conversaram um pouco em um evento da empresa em que trabalhava, o pequeno não desgrudou um segundo sequer. Mas eles nunca avançaram, sequer trocaram beijos, apenas mantinham a amizade e se conheciam melhor.

Senhor Byun? - chamou o entregador e ele sorriu, estava na hora.

Assinou todos os papéis e deixou que os funcionários levassem as caixas, guardando nos devidos lugares os itens que ficariam consigo, o espelho no corredor que dava para a sala, as cartas de tarot na mesinha da varanda que dava para o quintal e a caixinha de música na estante do seu quarto ao lado do vaso de flores. Olhou as caixas partindo e discretamente acenou dando adeus, ele sabia que mesmo que ficasse sem nada dele, ele ainda estaria consigo, sempre. E após fazer isso, recebeu uma mensagem de Sehun perguntando se queria comer algo no restaurante japonês, isso o fez sorrir e ele concordou, fazia tempo que não comia por estar ocupado organizando tudo.

Sehun estava lindo como sempre, usando seu terno caro e perfume importado, não que o Baekhyun se importasse com isso, ele sempre foi bem desapegado a bens materiais. Ele não era um hippie vegano que morava em uma cabana ecológica, mas também não era louco por ostentação como a maioria das pessoas da atualidade, ele se contentava com o básico, com o prático, e era exatamente por isso que se dava tão bem com Chanyeol e por isso que Sehun estava interessado nele. Mas isso não o impedia de sempre estar bem vestido, de querer agradar mesmo que inconscientemente, e para a sua sorte, Baekhyun amava cheiros por ter um olfato sensível.

Baekhyun! - sorriu ao ver o pequeno passar pela porta e caminhou o cumprimentando com um abraço, o pequeno sorriu de volta timidamente e sentaram-se em seguida. Ele não era tímido, mas não era de muitos gestos em público, sempre discreto.

Logo fizeram os pedidos e começaram a conversar, o menor sempre evitando tocar no assunto do passado, não porque o afetava, mas porque no momento ele preferia se distrair com outros assuntos.

Depois daqui podemos tomar um sorvete, inaugurou uma sorveteria com um preço ótimo na rua do lado. - disse o maior e o menor sorriu.

Depois, mas não hoje porque tenho algumas coisas pra fazer ainda. - respondeu e o maior fez um bico sem nem perceber, mas não passou despercebido pelo menor, que achou adorável. - Desculpa.

Tudo bem. - assentiu sorrindo de canto.

Mas eu gostei daqui, tem uma bela iluminação. - o maior concordou, mesmo pensando que a iluminação mesmo era o sorriso e o olhar do pequeno, que mesmo tão triste parecia tão feliz. Não que estivesse nesse momento.

Depois de comerem, despediram-se e o pequeno seguiu para a casa, precisava revisar alguns documentos que sabia que não levariam nem cinco minutos pra fazer, mas sempre gostava de se dedicar totalmente a tudo que fazia, um momento só dele. Chegou em casa e espreguiçou-se indo até o quarto para pegar o notebook, logo notando que o celular tocava sem parar no bolso, acreditou que fosse Sehun e logo atendeu, mas parou onde estava quando apenas ouviu uma respiração e ronco. Achou ser algum tipo de brincadeira, olhou o visor e notou ser o número do Minseok, seu amigo e colega de trabalho, e conhecendo-o bem ele sabia que o mesmo não era de fazer isso, então, preocupou-se no mesmo instante.

Minseok? - chamou e nada, apenas aquele mesmo som acompanhado do silêncio da própria casa e do outro. — Min?... - praticamente implorou pela resposta do outro, estava começando a ficar assustado, tinham se passado cinco minutos desde que tinha atendido.

Ele então não esperou mais nem um segundo e apenas desligou, guardando o celular negando com a cabeça e foi atrás do notebook.

Algumas horas depois, Minseok lhe mandou mensagem confuso e preocupado, perguntando sobre o que o amigo estava falando, já que Baekhyun perguntou porque o mesmo o ligou, e vê-lo em dúvida apenas o deixou mais confuso e assustado. Por hora, ele decidiu esquecer aquilo e pensou que talvez o gato do amigo tenha ligado sem querer, por mais absurdo que parecesse e não tocaram mais no assunto. Mas no fundo ele sabia que não era só isso, e por esse motivo ele decidiu se acalmar ouvindo o som mais tranquilizante que conhecia, o som da caixinha de música. Pegou a mesma e girou, deixando a tocar enquanto colocava no móvel, deitando-se em seguida na cama, e não levou mais que cinco minutos até adormecer.

27 de Mayo de 2020 a las 01:56 0 Reporte Insertar Seguir historia
0
Leer el siguiente capítulo Observado

Comenta algo

Publica!
No hay comentarios aún. ¡Conviértete en el primero en decir algo!
~

¿Estás disfrutando la lectura?

¡Hey! Todavía hay 5 otros capítulos en esta historia.
Para seguir leyendo, por favor regístrate o inicia sesión. ¡Gratis!

Ingresa con Facebook Ingresa con Twitter

o usa la forma tradicional de iniciar sesión