hayafuru

Depois de perder a namorada em um fatal acidente de carro, Jeon Jungkook desenvolveu um transtorno que lhe impede de amar ou simplesmente se relacionar com outras pessoas. Kim taehyung, um cara jovem e dono de um simples café, apareceu em sua vida por acaso de uma maneira simples, mas teve a capacidade de mudá-la completamente. Agora, cabe a jungkook decidir se irá permitir dar mais uma chance ao amor.


Fanfiction Bands/Singers For over 18 only.

#bts #jungkook #v #taekook #namjin #258 #homossexualidade #tortura
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Capítulo 1

Estava tudo quieto, não se via nada além de uma sala. Não havia janelas ou portas, apenas paredes brancas e uma cama no centro do cômodo.

Jeon Jungkook andava a passos lentos, incerto se realmente deveria se aproximar do objeto. Sobre o lençol muito bem esticado, havia um celular. Era o seu celular. Assim que o pegou, a cama se arrastou para longe, sumindo de sua visão; as paredes, que antes eram totalmente brancas, agora eram cobertas por algo vermelho que escorria sobre o teto.

"É.... sangue?"

O de cabelos negros começou a se desesperar, olhava em volta a procura de uma saída, mas não havia para onde correr. Quanto mais a sala era coberta pelo tom avermelhado, sentia-se cada vez mais inseguro e fragilizado. Perdido e assustado, baixou-se e abraçouas próprias pernas, afundando a cabeça entre elas de forma que ficasse o mais protegido possível. O celular que estava em suas mãos começou a vibrar, fazendo com que levantasse a cabeça de imediato pelo susto.

Havia uma mensagem.

Com as mãos trêmulas, inseriu o código de segurança para destravá-lo e abriu a mensagem.

"Você me matou! Você me matou! Você me matou! Você me matou!"

N-não! E-eu não fiz por querer!—Levantou as pressas, deixando que o aparelho caísse no chão, rachando a tela devido ao impacto.

Vozes começaram a ecoar pelo quarto.

"Você me matou!", repetiam.

Jungkook passou as mão pelos cabelos, segurando-os de forma desesperada.

Não foi minha culpa!— repetia para si mesmo, quase que como um sussurro. Aos poucos não conseguia mais ouvir a própria voz.

Olhava fixamente para o chão, porém ergueu o rosto ao avistar um par de pernas paradas na sua frente. Era ela. Agora, tudo o que Jungkook conseguia escutar era seu coração batendo cada vez mais forte, cada vez mais rápido.

Você me matou!— disse ríspida.

Acordou aos pulos. Automaticamente colocou a mão direita sobre seu peito, podendo sentir o quão rápido estavam seus batimentos. Sua respiração estava ofegante, sentia falta de ar e seu corpo estava banhado em suor. Tentou se acalmar.

Quando já havia recuperado os sentido, pode ouvir seu despertador tocar sobre o criado mudo, além de seu celular tocando e a campainha sendo apertada freneticamente.

Suspirou levemente aliviado. Tudo havia sido apenas um sonho ruim.

O Jeon passou ambas as mãos sobre o rosto, desligou o despertador e andou a passos lentos até a porta. Não se deu ao trabalho de olhar o olho mágico, pois já sabia quem poderia ser.

—Finalmente abriu essa droga!—disse o recém-chegado assim que a porta deu visão para seu rosto, completamente alterado.—Você está uma hora atrasado, eu tive que vir aqui para ver se você estava vivo.

Parecia que o universo estava lhe punindo. Depois da péssima noite que teve, a última pessoa que Jungkook gostaria de ver era seu colega de trabalho, Kim Seokjin. Não que não gostasse do mais velho, muito pelo contrário, Jin era um ótimo amigo, porém era super chato quando queria.

Mesmo contra sua vontade, Jungkook convidou o amigo para entrar, fechando a porta e olhando o rapaz logo em seguida.

— Eu perdi a noção do tempo hoje. Espere um minuto, eu vou me arrumar.

— Você tem 30 segundos!—disse, fazendo com que o colega revirasse os olhos, embora não tenha visto isso por ficarem de costas.

— Você parece minha mãe falando... —Jin riu com o comentário, mas preferiu não falar nada.

Assim que o mais novo sumiu da sua visão, o visitante pode dar uma olhada em volta. A casa de Jungkook sempre fora muito arrumada e limpa—digamos que o amigo tivesse um certoTOCem relação a limpeza. Olugar não era muito grande, suficiente para um homem solteiro ter uma vida confortável.

Imaginou que o colega iria demorar, então resolveu se sentar no sofá, mas ao fazer isso, percebeu que havia sentado em algo duro. Era uma garrafa de vodka. Jin suspirou pesadamente e permitiu dar um tapa em sua própria testa. Agora tudo fazia sentido. Só havia duas ocasiões que fazia Jungkook beber: Quando se reunia com amigos próximos ou quando desejava esquecer algo de seu passado, seja sua família problemática ou a falecida namorada. Por serem amigos há anos, Jin estava lá quando tudo aconteceu e tinha que admitir que tirar o amigo do fundo do poço foi uma tarefa quase que impossível.

Pegou a garrafa e resolveu ver se não havia mais espalhadas pela casa. Sua intuição estava certa: em cada cômodo havia pelo menos duas jogadas em algum canto. Recolheu tudo e jogou em um saco para reciclagem que sabia que havia na cozinha devido as outras vezes que tinha visitado o colega. Teve o cuidado de varrer uma garrafa que estava quebrada no corredor, o que deu tempo certinho para que Jungkook terminasse de se arrumar.

— Eu preciso de algo para minha cabeça—disse o anfitrião enquanto revirava os armários a procura de algum remédio.

— E de comida— pronunciou o outro, enquanto fechava a porta da geladeira.—Você vive de vento?— Omais novo apenas deu de ombros. Passava muito pouco tempo em casa, então não se dava ao trabalho de repor os alimentos do local.

Jin colocou um braço na cintura e usou o outro para massagear as têmporas, insinuando que estava pensando. Depois de alguns segundos estalou os dedos: teve uma ideia.

— A caminho daqui eu vi um café, não era muito grande, mas dá para o gasto.— Correu para pegar suas coisas sobre o balcão e foi até a porta, parando rente a mesma enquanto esperava o amigo pegar seus pertences.

— Você sabe que eu não gosto de comer em lugares estranhos.

— Eu sei, mas relaxa que ninguém vai cuspir no seu café ou pegar seu bolinho com as mãos sujas— brincou o mais velho—Sabe, algo realmente me diz que devemos ir lá, sinto que algo bom vai acontecer— disse sorrindo. Jungkook apenas seguiu seu caminho até o elevador.

Seja o que Jin estivesse sentido, não deveria ser nada demais.

April 11, 2020, 4:43 a.m. 0 Report Embed Follow story
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