-Eu queria tomar uma cerveja hoje... - reclamei pela quarta vez naquela noite.
-Eu até iria comprar, só que o mercado já fechou. - Ele disse me abraçando na cama.
-Tem o posto... - Sorri descaradamente.
-E pagar o preço de duas latinhas em uma? - ele levantou da cama. - Nem pensar.
-Mas isso ia me deixar feliz por essa noite... - Fiquei de joelhos na cama e comecei a tirar a blusa do pijama. – Ou você não quer me ver feliz?
-Ei, não é pra tanto, né? - Ele riu. - Aliás, se tu topar, eu até vou comprar no posto e pago o preço que for... Mas tu vai ter que ir junto.
-Claro que vou! - Levantei e atirei o pijama na cama. Abri a gaveta das peças íntimas e peguei um sutiã para colocar.
-Não. - Ele apontou para o sutiã. - Ele não.
-Por quê? - só de calcinha, fui para perto dele.
-Porque eu não disse como você iria... Tu topa ir só com o vestido? O mais curtinho que tu tiver... - Ele pegou na minha cintura e desligou as mãos até a calcinha. - Só com o vestido.
-Eu não sei... Pode ser arriscado... - Abracei ele. - Mas até que eu queria...
-Vamos. - Ele pegou as chaves e esperou eu colocar só o vestido.
Subi na moto e me senti a garota mais pervertida de todas. Em cada sinaleira ele ia alisando a minha perna um pouco mais para cima. Eu podia sentir os dedos gelados chegando perto de mim. Dei um tapinha na mão dele.
-Só depois. - Falei pelo capacete.
Chegando no posto, o vestido curto subiu quando desci da moto. Olhei para o local, que estava lotado, e fiquei com um pouco de vergonha. Afinal, era para ser um segredinho meu e dele. Mas ninguém pareceu de fato ter percebido isso. Ele me pegou pela mão e andamos até a loja de conveniências. Nos olhávamos e trocávamos carícias discretas. Ao pagar as bebidas e finalmente sair dali, pude notar com mais calma os olhares para as minhas pernas.
Eu gostei desse tipo de atenção. Estava imaginando o que mais poderíamos fazer em situações semelhantes. Queria dar um amasso nele e sentir as mãos pegando minha bunda com vontade. Novamente na moto, perguntei se ele queria ir para uma rua sem movimento.
-A ideia é ótima, mas quero isso outra noite e de outro jeito. - Enquanto dirigia, deslizei as minhas mãos pelas costas dele e fui abraçando ele lentamente. Encostei meu peito e me apertei contra ele para que me sentisse. Já em casa, abrimos uma cerveja e sentamos lado a lado na cama.
-O que achou? - Deitei a minha cabeça no ombro dele.
-Acho que sou um homem de sorte.
Thank you for reading!
We can keep Inkspired for free by displaying Ads to our visitors. Please, support us by whitelisting or deactivating the AdBlocker.
After doing it, please reload the website to continue using Inkspired normally.