sara-gabrielly1584201186 Sara Gabrielly

"Te amar fora meu erro, te querer fora meu pecado, perdida entre mundos, perdida em seus olhos, não sou a princesa desejada, sim a lamina forjada, não sou a luz do fim do túnel, mas você me ilumina mais que as estrelas."


Fantasy Epic Not for children under 13.

#lgbt #aventura #magia #misterio #drama #258
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Como tudo começou


-APRESENTAÇÃO-


Era inverno, rígido e rigoroso, principalmente aos pobres. Sou Océane, filha mais nova entre 5 irmãs. Nice é a mais velha, uma beleza rara em nossa pequena vila, mas era muito magra pela falta de comida, seus olhos vivos azuis profundos - mas apagados sobre as várias camadas de roupa que usávamos - olhos de nossa bela mãe, uma grande costureira, mas que ganhava pouco. Layley, a segunda mais velha, muitos a confundem com Nice, menos pela diferença de habitos. - sendo Nice a mais alta - Loye é a irmã do meio - nunca nos demos bem - seus olhos, diferente de Nice e Layley, são olhos cor de mel esverdeados, olhos identicos ao de nosso pai. - um mercador, já aposentado pela sua idade - Por fim, antes de mim, tem Éve, também possui os olhos cor de mel esverdeados, mas diferente de Loye, Éve é doce e gentil comigo. Moramos em uma pequena casa, dada de herança ao nosso pai, por sua mãe falecida, perto de uma floresta, mas nunca ousamos pisar lá. Divido o quarto com minhas irmãs, e nossos pais, em outro quarto.


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Era um dia chuvoso, fora de casa, frio e neve por toda parte, estava no quarto de nossos pais, lendo e tomando uma xícara de chá quente enquanto estava enrolada nas grandes cobertas de lã finas que nossos pais possuíam,

Paro de ler ao mesmo instante que a maçaneta começou a girar, levanto da cama deixando a xícara na comoda e o livro na cama, andando, vou até a porta destrancando e abrindo, dando de cara com Nice.


- Venha, agora! - ofegante.


- O que houve ?


Sem me responder, Nice me puxa escada a baixo, onde Layley, Loye e Éve estavam chorando, com os olhos vermelhos de tanto chorar, como se as lágrimas que desciam pelas bochechas delas fossem as gotas de chuva que escorriam pela janela.

Éve ao me ver, logo corre até mim, me abraçando com força, suas lágrimas molhando meu vestido acinzentado preto apagado - mesmo sendo a mais nova, eu sempre me sentia a mais velha em relação as minhas irmãs - e logo encontro o olhar dela.


- Tá tudo bem, estou aqui.


As janelas abrem com um vento forte, trazendo chuva e neve para dentro da casa, me apresso gritando e levando minhas irmãs para o chão, logo as janelas se fecham deixando uma escuridão na casa. Estico meus braços para tocar minhas irmãs ...

Nada.

Encontro absolutamente nada .

Logo em seguida, gritos preenchem a sala e a casa....

Gritos de minhas irmãs!

Levanto o mais rápido possível que posso, mas uma mão tampa minha boca, - não, não eram mãos humanas, tinham pelos, muito pelos, e... garras, tinham garras - comecei a me debater, como nunca, uma voz, sussurra em meus ouvidos, como se falando algo para mim, mas não escuto e continuo a me debater.

Sinto meu corpo ser pressionado contra a parede, com uma força desumana, pressionando meus ossos, sinto eles se partindo, dor de cabeça horrível me atinge, última coisa que escuto e um estralo de osso se partindo e meus olhos se fechando rapidamente.


*


Sons de passos fortes e apresados me fazem acordar. Olho em volta, uma sala - de hospital - estava presa a uma cama, agulhas por todo meu corpo. Do lado de fora, escuto a voz rouca e falhada de Nice.


- VOCÊS PRECISAM SALVA-LÁ!


Gritos, sim, de desespero de Nice, o porque, eu não sabia dizer. Então percebo, que em um piscar de olhos...


*


Naquele instante, estava em frente a uma casa, de cima a baixo era perfeita, cores vivas e diversos e diversos sons, canto de pássaros e som de água pura e limpa, preenchiam o vazio que parecia ter dentro da grande casa.

Um minuto atrás estava presa a uma cama, agora luz fresca e morna do sol me atingia .

Uma sombra de um animal grande aparece, surgindo um alce incrivelmente lindo, com três estrelas em sua cabeça.Quando iria se aproximar, seus passos tremendo de leve a terra, mostrando o poder e importancia desse animal, o mundo gira e uma escuridão me engole...


*


- ACORDA! ACORDA! ACORDA!


Abro os olhos, encontrando Layley, me abraçando com carinho e cuidado. Sento na cama, reparando que estava novamente naquela sala, não mais presa e sem agulhas em meu corpo.


- Está bem ? - faço que sim com a cabeça, Layley passa a sentar ao meu lado - Você... que bom que está bem.


Silêncio toma o quarto e apenas o som do relógio fazia algum som. Ficamos assim por alguns minutos nos encarando no silêncio daquela sala. Layley começa a falar, dando desculpas ao incidente ocorrido, explicando que Nice já sabia o que fazer, que teria coisas a me falar quando tudo se acertasse e voltasse ao normal por fim.


- Vamos para casa, tudo vai dar certo, pequena






March 14, 2020, 7:18 p.m. 0 Report Embed Follow story
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