annesenju Anne P.

Desde criança, Sasuke, aprendeu a dividir. Dividir o afeto de seus pais com seu irmão. Dividir os brinquedos com os amigos. Dividir o lanchinho com o colega. Mas, nunca aprendeu a dividir Itachi com ninguém. Afinal, ele era seu nii-san, só seu e de mais ninguém. "Itachi era seu nii-san e Sasuke seu otouto, e era para os braços um do outro que sempre retornariam." Uchihacest | Não gosta, não leia. Plágio é crime Betado por Aika- do Anime Design


Fanfiction Anime/Manga For over 21 (adults) only.

#itachi #sasuke #naruto #lemon #yaoi #itasasu #uchihacest
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x Capítulo Único x



Sasuke estava puto. Não, mais do que isso, ele estava possesso. Deus, como Itachi podia ter feito aquilo com ele. Tudo por causa de um colar. Pode soar infantil, egoísta e ignorante, mas sim, era aquele o motivo da raiva do jovem Uchiha.

Acontece que aquele não era um simples colar dentro da família Uchiha, era como uma herança passada de geração em geração. Foi entregado à Itachi pelo falecido tio-avô deles, Madara Uchiha, que entre os filhos e irmãos, escolheu o filho mais velho de seu sobrinho para presentear com o colar, pois somente Itachi havia sido digno de merecer aquele presente. A próxima pessoa que deveria usá-lo deveria ser reconhecida por Itachi, talvez seus filhos ou netos, até mesmo Sasuke cogitava em merecê-lo. Afinal, queria o reconhecimento de Itachi tanto quanto o de seu pai.

Contudo, lá estava o colar, a herança da família Uchiha, no pescoço de Sakura Haruno.

Sakura cursava o mesmo curso que seu irmão, administração. Como se não bastasse os dois terem as mesmas aulas juntos, ainda tinham um hobby em comum, praticavam natação no tempo livre.

Sasuke sabia que ela tinha uma paixonite por Itachi, mas também como não ter? Primogênito da família Uchiha, dono de uma beleza encantadora somada a uma mente brilhante e modos de dar inveja. Era impossível esbarrar nele e não desenvolver uma paixão, imagina quem passava a maior parte do tempo com sua presença. Até mesmo Sasuke às vezes se via encantado com as habilidades do irmão mais velho.

Sasuke simplesmente não conseguia desviar o olhar de Sakura, a garota desfilava pra cima e pra baixo pelo campus, exibindo em seu pescoço o colar que todos já conheciam como pertence de Itachi. Se pudesse materializar sua raiva, ela se transformaria em um robô gigante que esmagaria Sakura debaixo de seus pés.

Seus amigos já estavam achando estranho seu comportamento. O moreno que era a maior parte do tempo seco e ranzinza, naquele dia, estava com um humor completamente negro junto com um olhar perdido no horizonte – que na verdade, seguia a garota para todo o lado.

As unhas da sua mão esquerda já estavam totalmente roídas, e após uma colega de classe perguntar se Sakura e Itachi estavam namorando, as próximas vítimas foram as da mão direita.

Após todas as aulas do dia, Sasuke ainda teria de ir à empresa de eletrônicos que fazia estágio. Só veria o irmão a noite, no apartamento que os dois dividiam. Teria ainda um longo dia pela frente até que, finalmente, pudesse pedir explicações.

Mas, o colar o atormentava! Após a raiva veio a compreensão. Estava chateado de Itachi ter dado o colar a uma garota que ele – supostamente – gostava, em vez de dá-lo para si. Mesmo aceitando esse fato, algo no peito de Sasuke ainda se apertava sempre que se lembrava do acessório no pescoço da Haruno. Era como se estivesse desapontado. Mágoa, talvez?

Ainda se lembrava perfeitamente do dia que Itachi ganhou aquele presente. Ele tinha 10 anos e o irmão 14, estavam visitando Madara que já estava de cama devido a doença. Após dar um pouco de atenção a cada visitante, o tio-avô chamou Itachi para uma conversa particular que havia durado quase meia-hora. Quando saiu do quarto do senhor, Itachi já usava o colar.

Lembrava-se do brilho nos olhos de Itachi sempre que o tocava inconscientemente, lembrava-se de perguntar ao pai sobre o colar e escutar como resposta diversas histórias e lendas instigantes de sua família. Lembrava-se de tudo, mesmo que já tivesse se passado 8 anos.

O dia passou de modo agonizante, Sasuke tinha o coração apertado e teorias em sua cabeça, estava ficando paranoico já. Quanto mais se aproximava do apartamento mais tinha vontade de dar meia volta e fugir. Estava preparado para escutar seu irmão contado do namoro com Sakura? De jeito nenhum!

Suspirou fundo antes de destrancar a porta do apartamento. Pelo que conhecia de Itachi, ele estava na cozinha fazendo a janta dos dois, desviou seu caminho da cozinha e foi direto para o banheiro, adiando a conversa que precisava ter com seu irmão. Entretanto, para seu azar, logo escutou Itachi chamando seu nome, ele havia escutado a porta do hall de entrada se abrindo.

Do banheiro para a cozinha não deveria ter mais de 25 passos, contudo, parecia um longo caminho em direção ao seu irmão. O que falaria quando Itachi dissesse a grande notícia? O parabenizaria pelo namoro? O abraçaria e perguntaria os detalhes? Ou deveria ficar com raiva dele ter escondido? Deveria ficar bravo? Ou feliz? Nunca precisou passar por isso antes, os relacionamentos do irmão nunca chegaram tão longe ao ponto de apresentar a família e agora... tinha o colar. Era praticamente uma aliança de compromisso.

Quando entrou no cômodo, respirou fundo, sentindo o cheiro de molho de salada, encarou o tapete negro da cozinha evitando olhar para Itachi, enquanto este falava algo sobre modelos de revistas teen.

Foi somente quando Itachi perguntou se estava bem que resolveu olhá-lo cara a cara. Bom... estava na hora de acabar logo com aquela enrolação e ir direto ao assunto.

Mas, tudo pareceu em câmera lenta quando encarou o homem a sua frente e viu ali, em seu pescoço, o velho colar da família Uchiha. Uma tonelada de perguntas surgiu em sua mente, tanto que sua cabeça começou a doer. Mas, Itachi não estava namorando a Sakura? O colar estava no pescoço dela, não? Não podia ser outro colar, era o de Itachi! Entretanto, estava com ele de novo. O que estava acontecendo?

Itachi viu os olhos confusos de Sasuke olhando fixamente para o seu pescoço, acompanhado do silêncio estranho. Tinha uma leve suspeita do que se passava na mente do mais novo, afinal, ele não era o único que havia pensado aquilo.

— O que houve, Otouto? — Estalou os dedos na frente do rosto do mais novo quando o silêncio se demorou, chamando a atenção para si.

— O colar... Er... Não estava com a Sakura? — Sasuke quis se bater por não conseguir formular a frase corretamente, mas sabia que Itachi o havia entendido.

O primogênito revirou os olhos e voltou sua atenção para o jantar. Estava um pouco irritado por ter que explicar a mesma coisa pela centésima vez naquele dia.

Suspirou e começou a contar os fatos para o caçula, que o olhava com atenção.

— Lembra que ontem eu saí com o pessoal da natação? — Vendo o balançar a cabeça em afirmativa continuou. — A gente fez uma festa na piscina na casa do Deidara, tava muito quente então todo mundo entrou na água. Acontece que todo mundo já tava um pouco alto, inclusive eu. Eu sempre tiro meu colar antes de entrar na água, pois ele é velho e pode acabar arrebentando, ontem, eu tirei pra entrar na piscina, mas na hora de ir embora eu já estava muito bêbado pra lembrar de pegar ele. A Sakura achou e guardou, ela me devolveu hoje durante nossa aula. Se não fosse por ela, provavelmente a empregada do Deidara teria jogado no lixo.

— Mas, ela estava usando-o. No pescoço! Como se fosse dela!

Sasuke deixou o orgulho totalmente de lado e não se importou de demonstrar completamente sua insatisfação (e seu ciúmes?). O primogênito achava-o tão fofo quando fazia aquilo, parecia uma criança. Tinha vontade de mordê-lo.

Itachi sorriu de leve com o pensamento, voltou sua atenção para terminar de descascar a batata e respondeu o mais novo com um sorriso de zombaria.

— Sasuke, você sabe que Sakura quer algo. Qual seria o melhor jeito de dispensar a concorrência? Fazendo-as acreditar que o que elas querem já tem dono.

— E não tem? — Sua voz vacilou.

Não sabia ao certo o que sentia, era um misto de raiva, alegria, frustração e... ciúmes, mas principalmente alívio por saber que Itachi não estava tendo nada com Sakura Haruno.

— Por enquanto, não. — Passou ao lado de Sasuke, batendo o dedo indicador e o médio em sua testa no processo.

Enquanto Itachi colocava o jantar sobre a mesa, Sasuke não reprimiu o sorriso enquanto acariciava a testa.

O alívio corria pelas suas veias trazendo uma sensação de frescor. Era como tomar um copo de água bem gelada após um dia quente, era refrescante. Era refrescante saber que seu irmão ainda estava ali consigo, ainda era seu nii-san, somente seu e de mais ninguém. Queria ver alguém tentar roubar Itachi de si.

O jantar foi servido. Não bastava ser bonito, Itachi também cozinhava bem! Será que tinha algo que seu irmão não sabia fazer? Não, provavelmente não. Sasuke se consolava em saber que ele cozinhava tão bem quanto Itachi.

Uma vez, havia cozinhado para seu ex-namorado, Naruto. Ele elogiou tanto sua comida – fazendo seu ego aumentar horrores – e no final, ainda soltou uma frase de duplo sentido, “dizem que pessoas que cozinham bem, são melhores ainda na cama...”.

Sorriu ao se lembrar do ocorrido e olhou para o irmão que estava sentado ao seu lado no sofá. Será que Itachi também seria bom nesse aspecto? Sorriu mais largamente ao pensar nisso.

O rosto de ambos estava corado. Durante o jantar, os dois haviam bebido algumas latas de cerveja, não era costume fazer aquilo, mas os dois tinham seus motivos. Itachi estava tão exausto dos diversos questionamentos que recebeu durante o dia, se não gostasse tanto de Sakura, teria brigado com ela por ter causado tamanho problema. Já Sasuke, mesmo feliz e aliviado ainda sentia certo incomodo no estômago, era um sentimento desconhecido que estava o deixando ansioso, preferiu beber a tentar desvendar o que se passava consigo.

O resultado era os dois irmãos Uchiha estirados no sofá, com a TV ligada em uma série de comédia sem que realmente prestassem atenção nela.

Não estavam bêbados, precisava mais do que aquilo pra atingir de vez um Uchiha, contudo, aquilo era o suficiente para fazer Sasuke corar e se soltar de maneira significante.

Sorria sem saber o motivo. Em sua mente, várias coisas vinham ao mesmo tempo: lembranças, objetivos, etc., mas nada fixava a atenção de Sasuke por muito tempo. Até que voltou a olhar Itachi e inconscientemente tocou no colar sem permissão. O mais velho deu um pulo ao sentir os dedos gelados do irmão contra a sua clavícula. Itachi não estava acostumado ao jeito invasivo que ele ficava quando bebia.

— Fiquei muito chateado em cogitar que você estava namorando a Sakura. — Os olhos de Sasuke continuavam vidrados no colar, sem tirar a mão dele. Acariciava-o e girava-o nos dedos, sentindo sua textura e admirando cada mínimo detalhe.

— Sakura não é uma pessoa ruim. Te incomoda tanto imaginar nós juntos?

— Me incomoda imaginar que ela seja especial ao ponto de merecer isso. — Puxou o colar sem usar muita força. — Mesmo que não fosse especificamente a Sakura, imaginar qualquer outra garota usando isso machuca.

Ele ficou sem palavras com a confissão de Sasuke. Não era bobo, sabia que o irmão queria o colar, afinal eram Uchihas, ambiciosos e sempre almejando o reconhecimento. Mas, Sasuke tinha algo. Um brilho diferente nos olhos, um sorriso leve que poucos perceberiam e um tocar leve de adoração, dedilhava-o com tanto carinho como se tivesse medo de quebrar, e tudo isso direcionado a um colar.

Itachi queria aquele carinho direcionado a ele, aquele olhar de cuidado, admiração e ambição, aquele tocar de adoração. Ele queria exclusivamente para ele. Não era uma simples vontade, nem carência provocada pela cerveja.

Tirou delicadamente os dedos de Sasuke do colar e o puxou para mais perto de si, com a outra mão tirou o acessório que havia carregado consigo por tanto tempo.

— Olha aqui.

Sasuke olhou o que o irmão mostrava no colar. O colar possuía três argolas grossas de ônix ligadas por cordas negras, acontece que na parte traseira das argolas estavam escritas pequenas palavras. Eram pequenas e só as percebia se olhasse bem, isso quando não eram escondidas a maior parte do tempo. Passou a ponta dos dedos pelas linhas que formavam cada letra, ao todo tinham nove palavras, três em cada argola.

— “Ambição, lealdade, força, proteção, equilíbrio, justiça, calculista, inteligência e perseverança” todas são características que um Uchiha deve apresentar tanto ao seu clã quanto as pessoas de fora. Devemos proteger e ter lealdade com os que amamos, para isso precisamos nos manter em equilíbrio, ter senso de justiça e perseverança, e acima de tudo, nunca devemos deixar nossos sonhos de lado, por isso nunca deixe de ter ambição e usar sua inteligência e sua força para consegui-los. Isso que nos torna Uchihas, nunca se esqueça disso Sasuke.

Cuidadosamente, o colar foi colocado em seu pescoço. O gelado da pedra ônix entrando em contato com a pele quente e corada do pescoço de Sasuke. A princípio ele ficou em choque, seus olhos se arregalaram e ele nem sequer conseguiu formar uma frase. Só voltou aos eixos ao sentir um beijo leve de Itachi em sua nuca.

O choque que sentiu ao ter o colar, não chegou aos pés da eletricidade que passou por todo o seu corpo ao sentir os lábios de Itachi explorando a parte de trás do seu pescoço. Era uma sensação gostosa, que lhe causava cocegas e arrepios involuntários.

Era bom, muito bom, mas Sasuke queria mais! Itachi não parecia disposto a avançar mais do que aquilo enquanto ele não tomasse alguma iniciativa.

Se movimentou ligeiramente e quando Itachi percebeu, Sasuke já estava sentado em seu colo, com os olhos negros fixos nos seus e os braços ao redor do seu pescoço. As mãos de Sasuke acariciavam a nuca do irmão, que inclinou levemente o pescoço com o carinho. Itachi era como um gato: belo, esbelto, ama um carinho e principalmente, tinha um olhar feroz que analisava Sasuke de cima a baixo. Pela primeira vez em muito tempo, ele se sentiu sendo comido pelos olhos e não tinha coisa melhor do que receber esse olhar de Itachi Uchiha.

As bocas se aproximaram quase que ao mesmo tempo. O beijo de Itachi era diferente de qualquer outro que havia provado, era selvagem, mas possuía algo a mais, era como um imã que o impedia de se afastar até pra puxar o ar. As mãos de Itachi seguraram sua cintura com força, trazendo-o para mais perto e fazendo as ereções recém despertas se esfregarem.

O mais velho sorriu convencido quando Sasuke soltou um gemido em meio ao beijo. Os corpos estavam colados, uma das mãos de Itachi auxiliava Sasuke em um vai e vem sobre o seu colo, já a outra puxava o cabelo negro espetado, deixando o beijo mais intenso e instigante.

Quando se separaram para respirar, Itachi ficou completamente desnorteado com a visão de um Sasuke com os lábios inchados e vermelhos, o rosto corado e a respiração descompassada, a blusa estava desalinhada assim como os cabelos bagunçados e o jeans já não conseguia mais disfarçar a protuberância que se formava ali. Sasuke era como um quadro sedutor, onde você não conseguia tirar os olhos nem por um segundo.

O caçula estava começando a ficar constrangido pelo olhar intenso que Itachi direcionava a si. Seu rosto estava tão quente, seu corpo por inteiro estava em estado febril pelo toque de Itachi. Escondeu o rosto no pescoço do irmão e começou a distribuir ali beijos molhados e mordidas leves, que faziam os pelos da nuca de Itachi se arrepiarem.

Os Uchihas não eram nada carinhosos em suas caricias, eram selvagens, sedutores e perversos, sem o mínimo de controle. A sala estava ficando quente, abafada, e o barulho da TV tinha sido substituído por arfadas entrecortadas e gemidos baixos.

Sasuke, levou as mãos para baixo da blusa do irmão. Se deliciou explorando aquela região, sentindo sobre seus dedos cada musculo de Itachi, acariciando os botões rosados com os dedões e sentindo as contrações que o corpo dava sobre seu toque. Quando já não existia mais lugar no pescoço de Itachi que não tivesse sua marca, Sasuke retirou a blusa do outro sem mais delongas. Não deu tempo para seu irmão protestar ou impedir, antes que sua boca já descesse da clavícula em direção ao tórax e aos mamilos rosados.

Mordiscou, lambeu e chupou cada um dos dois, seus ouvidos bem atentos as arfadas constantes de Itachi, que mordia o lábio inferior para impedir que os gemidos mais altos saíssem. Suas mãos desceram pecaminosamente pelos gomos da barriga do mais velho, desenharam o “V” definido e por fim chegaram ao seu destino, o cós da calça de Itachi.

Itachi àquela altura já estava sem fôlego, sentia seu coração bater tão rápido que parecia que estava correndo uma maratona. Pelos Deuses, aquele era seu irmãozinho, seu Otouto. Por mais que barreiras morais insistissem que ele deveria afastá-lo de si, o desejo reprimido era maior que tudo. Estava duro e era tudo causado por aquele que tinha o mesmo sobrenome que o seu. Era tudo culpa daquela boca, daqueles olhos, daquele corpo sedutor...

As mãos experientes desabotoaram a calça e tiraram o membro pulsante do aprisionamento da roupa íntima vermelha.

Sasuke voltou-se para Itachi, usou uma mão de apoio para se erguer e conseguir beijar os lábios castigados pelas mordidas anteriores, enquanto sua outra subia e descia pelo pênis ereto. Ele engolia todos os gemidos que Itachi soltava durante o beijo, que mais tarde fez consigo o mesmo, quando ele não conseguiu segurar um gemido rouco ao ter uma de suas nádegas fortemente apertada.

Ambos estavam sem controle. Sasuke já havia perdido a camisa a muito tempo, sem que tivesse percebido, se sentia tão quente que agradecia por Itachi ter-lhe livrado dela. Uma das mãos de Itachi o acariciava por cima da box negra, o incentivando a aumentar a velocidade de sua própria no membro deste.

Sendo obrigado a parar o beijo para respirar, Itachi tentou levar seus lábios ao pescoço de Sasuke, queria marcá-lo por inteiro, contudo, foi surpreendido quando o outro moreno se abaixou e sentiu os lábios quentes ao redor da cabeça rosada de seu pênis.

Sasuke já havia feito boquete algumas vezes em Naruto no passado, não estava muito habituado já que preferia receber do que fazer, mas com Itachi era diferente de tudo e todos que já havia feito. Talvez fosse a adrenalina, o tesão acumulado ou o beijo cativante, ele não sabia ao certo, só sabia que os gemidos do irmão eram extremamente excitantes e ele queria fazê-lo gemer até que ficasse sem voz.

— Sasuke...

Desceu a língua por toda a extensão, chupou cada uma das bolas e as soltou com um barulho estalado. Voltou novamente para a cabeça rosada engolindo o máximo que conseguia, a mão o auxiliou com o restante em uma masturbação forte e lenta. Itachi tentava manter os olhos abertos, queria ver os lábios vermelhos de Sasuke ao redor de seu pênis, contudo, a cada sugar mais forte que recebia era um novo gemido que deixava sua garganta, acompanhado de um inclinar de cabeça para trás e um cerrar de olhos.

Automaticamente levou a mão ao cabelo curto do mais novo, sentia-se à beira de um precipício a cada nova chupada, quando Sasuke resolvia engolir todo seu comprimento então... era levado aos céus.

Quando sentiu que estava próximo ao ápice, puxou o companheiro para cima e preencheu a boca vermelha e inchada com a sua. Ele precisava levar Sasuke para seu quarto, antes que perdesse totalmente o controle. Levantou-se fazendo-o se levantar junto, sem nunca descolar os lábios um do outro. Quando tentou andar e a calça desabotoada o atrapalhou, parou o beijo e em segundos retirou a calça junto da cueca, jogando-as longe no chão da sala.

Pegou o irmão pelo braço e o puxou em direção ao seu quarto. Sasuke aproveitou que estava sendo arrastado e contemplou a visão privilegiada do corpo esguio, sem qualquer pano que tampasse a bunda redonda e pálida de Itachi, mordeu o lábio em puro desejo. A essa altura do campeonato, já não sabia mais se estava embriagado pelos efeitos da cerveja ou de Itachi.

O corpo à sua frente era magro com poucos músculos assim como o seu próprio, os gomos da barriga eram levemente esculpidos assim como o "V" que levava diretamente ao paraíso, as costas eram do tamanho ideal para que Sasuke as abraçasse sem dificuldades, as pernas e os braços não aparentavam muitos músculos, mas Sasuke sabia que eram fortes devido a natação. O corpo de Itachi era perfeito para si, com as proporções exatas que o deixavam deliciosamente gostoso, pronto para ser devorado.

Itachi abriu a porta de seu quarto com rapidez, dentro do cômodo voltou a beijar seu companheiro com afobação, o guiava até a cama sem nunca desgrudar as bocas por muito tempo. Quando Sasuke já estava completamente deitado em sua cama, esticou o braço e abriu a gaveta de seu criado-mudo, tirou de dentro tudo que precisaria naquela noite: camisinhas, lubrificante e óleos perfumados, os colocou na ponta da cama – próximos a cabeça de Sasuke – para que tivesse fácil acesso.

Vendo Itachi pegar as camisinhas e colocando ao seu lado, Sasuke teve uma súbita onda de excitação. Ele já não aguentava mais, queria seu irmão dentro de si e queria agora.

Nii-san. — Sua voz estava manhosa e ofegante. Se Sasuke a escutasse em seus dias normais seu orgulho o infartaria, mas naquele momento, seu tom de voz era a última coisa que o perturbava.

Itachi tinha uma visão de cima de Sasuke deitado em sua cama, completamente desgrenhado, com uma ereção que implorava por atenção e uma calça que só estava no lugar devido a um zíper muito resistente. Sasuke ainda estava muito vestido na sua opinião, se fosse outro ali o provocaria mais um pouco antes de saciar seu desejo, contudo, ele não faria seu irmão implorar, queria-o tanto quanto ele.

Ajoelhou-se na beira da cama e puxou para baixo a calça e a cueca que já deviam ter sido removidas a séculos, contemplou o membro bem desperto de Sasuke que implorava por atenção. Abriu as pernas do caçula, se acomodou entre elas e colocou uma das pernas de Sasuke sobre o ombro. Começou uma trilha de beijos que partiu do interior da coxa até chegar à virilha.

Abocanhou o membro negligenciado e começou um sobe e desce rápido pelo comprimento, sem nunca tirar os olhos felinos de Sasuke. Não perdeu um detalhe sequer, observou e gravou em sua mente cada gemido, arfar, tremor e arrepiar que o mais novo soltava. Sentiu o gosto do pré gozo e intensificou as chupadas.

Sasuke tremia e deixava escapar gemidos cada vez mais altos e roucos, nem percebeu a movimentação do braço de Itachi ao seu lado. Quando se deu conta, o primeiro dedo já estava dentro de si, o preparando em um vai e vem lento, o segundo dedo não tardou a entrar acompanhando de estocadas mais rápidas. Quando Itachi introduziu o terceiro dedo, Sasuke jurou que podia ver estrelas.

— Itachi! — O gemido alto veio junto com a contração ao redor de seus dedos. Sabendo que o irmão estava próximo ao ápice, aumentou a potência das sugadas e esfregou a ponta dos dedos no canal estreito. Não demorou para que sentisse o líquido quente e espeço ocupando sua boca. Engoliu tudo, não abandonando nenhuma gota.

O corpo de Sasuke ainda tremia de prazer quando Itachi se afastou das intimidades do garoto e passou a dar novamente atenção a sua boca. Sentiu o gosto de seu prazer na língua de seu irmão, aquilo não o incomodava, na verdade estava mais como um afrodisíaco que o fez querer mais.

Itachi beijava muito bem, sem dúvidas aquele era o beijo que Sasuke mais gostava, que o dava mais vontade de continuar e ir até o fim. Lembrou-se novamente da frase de duplo sentido de Naruto e sorriu durante o beijo por estar perto de descobrir aquilo. Seu companheiro, aproveitou a deixa do sorriso para mordiscar seus lábios, enquanto as mãos desceram por suas costas.

Por onde as mãos de Itachi passavam deixavam um rastro quente na pele de Sasuke, que tremia em êxtase a cada novo toque. Ao chegarem na parte traseira do jovem Uchiha, Sasuke ganhou um aperto forte que o fez arfar e despertar novamente sua ereção, que começava a se friccionar contra a de Itachi. Guiou a mão que não estava envolvida nos cabelos de Itachi até as ereções, segurou-as juntas e começou uma masturbação com movimentos fortes e precisos.

Não somente o corpo de Sasuke que estava em estado febril; o de Itachi também se encontrava no mesmo estado. O corpo não conseguia ficar longe dos toques do irmão, assim como sua boca não se separava da dele. Já estava completamente sem fôlego, os pulmões imploravam por ar, mas quem disse que ele queria interromper o beijo.

Itachi mudou as posições, sentou-se na cama e trouxe Sasuke para o seu colo. Enquanto o irmão ainda estava empenhado na masturbação dupla, ele escorregou sua mão pelas costas suadas e quentes, até parar no meio das nádegas rosadas por seus apertos.

Começou a preparar seu companheiro. Os dedos se moviam lentos e instigantes, mas era o suficiente para fazer Sasuke arfar e soltar gemidos enquanto escondia a face na curva do pescoço de Itachi.

Nii-san... para de me enrolar... — A voz manhosa veio acompanhada de um beijo em seu pescoço. Itachi sorriu, se Sasuke soubesse o quão apetitoso ele ficava com essa voz manhosa.

Tirou seus dedos do interior do caçula e rapidamente apanhou um pacote de preservativos, colocando em seu membro. Agarrou Sasuke pela cintura e posicionou sua ereção na entrada rosada, atacou a boca do outro enquanto o auxiliava na descida por sua extensão. Quando já estava completamente dentro, começou a distribuir mordidas pelo pescoço do mais jovem, esperando-o se acostumar com seu volume.

Quando se sentiu mais confortável, Sasuke começou a rebolar no pau de Itachi, que levou ambas as mãos a sua cintura o auxiliando a subir e descer sobre ele. No começo foi lento e desajeitado, até que o caçula pegasse o ritmo e começasse a cavalgar mais rápido sem a ajuda do outro.

— Sasuke... quica pra mim, otouto.

Itachi pegou uma das mãos de Sasuke que estava no seu ombro e levou até seus lábios. Beijou a ponta dos dedos, em seguida começou a chupá-los como havia feito antes no membro de seu companheiro. Aquela imagem era extremamente cativante. A mente de Sasuke conseguia facilmente substituir a imagem de seus dedos, por seu pênis. Se fechasse os olhos, quase podia sentir novamente a sensação da boca de Itachi o engolindo-o por inteiro.

Tirou os dedos de sua boca e em seguida deu um beijo rápido nos lábios entreabertos de seu irmão, ao se afastar, sorriu de um jeito tão sedutor que Sasuke não conseguiu segurar o gemido. O sorriso do primogênito Uchiha deveria ser censurado! Aquele simples puxar de lábios era capaz de despertar a mente suja de qualquer um.

Foi pego de surpresa quando Itachi mudou novamente as posições. Tinha sido colocado de quatro no colchão e não teve tempo de reclamar do vazio em seu interior, pois rapidamente já havia sido preenchido de novo.

Logo na primeira estocada, Itachi já havia encontrando seu ponto sensível. Quando ele o acertou novamente, suas pernas perderam as forças e quase caiu desajeitadamente no colchão, isso só não aconteceu porque Itachi segurava firmemente sua cintura durante as estocadas.

— Mais forte, Itachi-nii... mais rápido — pediu necessitado, a voz entrecortada pelos gemidos.

Itachi atendeu o pedido sem demora, aumento a velocidade e intensidade das estocadas, o mais novo não teve outra opção a não ser esconde o rosto no travesseiro e agarrar com força a fronha, os gemidos saiam de sua boca sem que tentasse barrá-los.

Os dois corpos estavam cobertos por uma camada fina de suor, que fazia as peles brilharem sob a luz do luar que inundava o quarto do primogênito. O ar estava quente e abafado, contudo, ele não chegava aos pés da combustão que se encontrava ambos. Sasuke se sentia derreter sobre as mãos de Itachi.

Quando ondas de calor mais fortes o atingiram, ele soube que seu orgasmo estava perto, os gemidos cada vez mais altos de Itachi denunciavam que o mesmo acontecia com ele.

Rebolou no membro do seu irmão, ganhando um tapa na parte direita da bunda como recompensa. Quanto mais se aproximava do orgasmo, mais seu corpo ia em direção ao de Itachi, necessitado pela libertação. Itachi parecia querer o mesmo, mantendo a velocidade rápida das estocadas.

Precisou de mais alguns golpes, até que Sasuke – literalmente – rosnou e revirou os olhos em êxtase, seu corpo expeliu os jatos de seu prazer que sujaram o lençol e sua barriga. Seu coração batia acelerado e seus olhos estavam arregalados em deleite. Ele gemeu e tremeu sobre as mãos de Itachi em puro prazer.

Ele não demorou a acompanhar o caçula, o canal estreito se contraiu ao redor de seu membro estimulando seu próprio êxtase. Mordeu as costas de Sasuke quando alcançou a sua libertação, os gemidos sendo abafados pela pele judiada do mais novo, sentia o preservativo ser preenchido por seu gozo.

Abraçou as costas do irmão e se deitou no colchão trazendo-o consigo, esperou até que a respiração de ambos se acalmasse para iniciar um novo beijo. Dessa vez o beijo era calmo, mas não menos exigente. Os beijos de Itachi desceram da boca de Sasuke, passaram por suas bochechas, queixo, pescoço, até que pararam no colar que residia no pescoço do mais novo, onde deu um casto selo antes de se voltar aos olhos tão negros quanto os seus.

Eles ficaram ali se olhando, os olhos de cada um demonstravam o medo e a incerteza de seus atos. Contudo, Itachi não queria pensar naquilo naquele momento, que lidassem com isso pela manhã, pois agora Sasuke estava em seus braços e de lá não sairia.

Vendo a falta de reação do mais novo, ele se aproximou de maneira predatória, lambeu o lóbulo da orelha e mordeu levemente a hélice, sussurrando com a voz galanteadora:

— Espero que ainda tenha forças para um 2º round, pois precisamos usar esses óleos de massagem.

Escutando a risada de Sasuke, Itachi soube que ele pensava como si. Era melhor mesmo deixar todas as dúvidas para o outro dia.

(x)

Ao acordar no dia seguinte, Sasuke teve um breve momento de confusão até que se recordasse de tudo que aconteceu na noite passada. Virou-se na cama e percebeu que Itachi não estava no quarto, fazendo-o se sentar em um pulo e sentir fortes dores na parte traseira pelo ato brusco.

Por um momento teve medo, reconhecia o peso das suas ações da noite anterior. Teve medo de perder Itachi. Se o irmão se afastasse após aquilo perderia completamente seu chão. Precisava dele, precisava do seu nii-san.

Começou inconscientemente a acariciar o colar em seu pescoço, ao se dar conta, percebeu como aquele gesto o acalmava de maneira significativa. Itachi tinha lhe dado o colar, se ele não havia tirado de si enquanto dormia era algo bom, certo? Afinal aquele colar tinha um peso sobre os Uchihas. Era praticamente uma aliança de compromisso.

Vestiu sua cueca box que estava dobrada aos pés da cama, que aproposito não era a mesma que usava na noite anterior. Na verdade, não havia nenhum requisito da noite passada no quarto, Itachi provavelmente havia limpado quando acordou. A mente de Sasuke só estava em dúvida se era uma coisa boa ou ruim.

Estava prestes a sair do quarto e procurar seu irmão, quando a porta do mesmo foi aberta abruptamente e por ela passou um Itachi com uma bandeja de café-da-manhã em mãos. Sua surpresa ao ver a comida não passou despercebida. Itachi deixou a bandeja sobre a escrivaninha do quarto e voltou-se para o irmão, o abraçando.

Todas as inseguranças de Sasuke se foram com aquele abraço. Era diferente de todos os outros que já haviam dado, havia um toque de amor e carinho mais intenso do que de meros irmãos, Sasuke sentia.

Se agarrou ao irmão como se ele fosse uma tábua salva-vidas e quando o abraço foi devolvido na mesma intensidade, Sasuke se permitiu cair na cama com Itachi por cima de si, ainda abraçados firmemente.

— Pensei que tivesse se arrependido de ontem. Fiquei com medo. — Apertou Itachi em seu tórax mais firmemente, impedindo que ele visse seus olhos marejados que encaravam o teto.

— Também fiquei com medo que você tivesse se arrependido. Tava pensando em tentar te comprar com comida e o discurso de “ontem à noite não foi efeito da cerveja”. — Itachi se acomodou melhor nos braços do irmão, podendo escutar seu coração batendo perfeitamente.

Sasuke sorriu com o comentário do primogênito, afastou as lágrimas pra longe enquanto cheirava o cabelo recém-lavado de Itachi.

Podia finalmente respirar aliviado, o mais velho estava em seus braços, era somente seu e de mais ninguém, não permitiria que roubassem ele de si. Sakura Haruno podia tentar, mas iria falhar miseravelmente. Afinal, Itachi era seu nii-san e Sasuke seu otouto, e era para os braços um do outro que sempre retornariam.

E no final, perceberam tudo isso por causa de um colar. Pode soar bobo, clichê e sem noção, mas foi tudo causado por um maldito colar.


Aug. 16, 2019, 7:04 p.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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Anne P. "Tento usar a minha imaginação, pois a realidade é uma droga" 19 anos de pura complexidade e preguiça. Um dia eu escrevo tudo que eu quero ♡ Amo yaoi, escrevo originais e sobre alguns fandons, podem me encontrar no Nyah e WTT também ♡

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