Eu estava prestes a cair. Sobre o abismo tênue entre o sentimentalismo e a insensibilidade, eu não sabia qual linha havia ultrapassado. Fatigada, vivia minha vida, dia após dia, apenas no intuito de sobreviver. Era um anjo sem fé que perambulava pelo paraíso à procura de algo que não tinha certeza o que era.
Sem esperança, desisti de vez da felicidade e devotei-me ao marasmo. Mais um anjo que batia suas asas por bater e voava por voar. Porém, certo dia, eu me encontrei com o mais perverso dos demônios e, estranhamente, este me salvou da perdição que propus a mim mesma.
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