hyogie Hyogie Han

Jisung sentia falta de tocar Changbin, de tocar suas bochechas e os músculos de seus braços. Naquele momento, a única coisa que queria era sentir os toques de Changbin [ Binsung | non au | +18 pelo yaoi ]


Fanfiction Bands/Singers Not for children under 13.

#stray-kids #Binsung #skz
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Cheeks

Jisung jogou-se em sua cama junto com um Changbin risonho. Estavam felizes demais para sequer lembrar de tirar as roupas ligeiramente desconfortáveis pós-performance, ou darem-se conta do fato de que estavam excessivamente suados para rolar pela cama como se fossem duas crianças em uma tarde de outono repleta de folhas secas. Imersos no próprio mundinho, estavam alheios à realidade enquanto sussurravamem sequência “Eu não acredito que a gente conseguiu”.

A alegria desgarrada devido a primeira vitória do grupo era maior do que a atenção que tecnicamente precisariam dar àqueles detalhes, também caracterizados pela gritaria de Felix, Minho e Jeongin na cozinha do dormitório.

Jisung passou seus braços ao redor dos ombros largos de Changbin, este cujo o corpo estava deitado sob o seu. Com as costas encostadas no colchão da cama, Jisung aproveitou o momento para olhar para cada detalhe do rosto redondinho de seu namorado, visto que nunca se esqueceria do dia em que ele começou a ter resultados evidentes do seu “projeto chubby cheeks 2019”. Céus, ele ficava adorável com aquelas bochechas gordinhas e estupidamente apertáveis.

Com o início das promoções e ensaios, aquela normalmente era a época em que ficavam cercados por câmeras, e por isso tiveram muito pouco tempo e espaço pessoal para desfrutar de certos carinhos que provavelmente despertariam suspeita na mídia, o que resultou em Jisung reprimindo por consideráveis meses a sua vontade de beijar e morder as bochechas dele. Para completar, seu namorado deu uma notável encorpada a mais, mexendo fortemente com seuautocontrolepara não tocar e apertar aqueles braços fortes. Não de forma sexual; apenas queria sentir sua pele e tocá-lo em um gesto de carinho. Afinal, amava o seu pequeno garotão.

Ou pequeno pleonasmo, leia como quiser.

Então, Changbin abaixou a cabeça e encostou ambos os lábios, dando início a um selar macio e suave. Ah!, como sentiram falta daquele toque gostosinho junto com as respirações roçando em seus rostos.

Aos poucos, as mãos de Jisung foram subindo pelo pescoço dele, fazendo carinho nos cabelos que haviam ali em sua nuca, apertando-os e trazendo-o para mais perto (se é que isso era possível) enquanto suas línguas acariciavam-se em estalos molhados e arrepios deliciosos. Deixou seus dedos afundarem nos fios escuros, massageando a região de forma quase terapêutica. Se Changbin fosse um gato, provavelmente estaria ronronando naquele exato momento. De certa forma o fez, separando-os para poder rir ao sentir cócegas diante dos toques.

Estavam coladinhos um no outro, trocando calor corporal pelos tecidos das roupas. Havia um certo torpor envolvido naquela situação, fruto do cansaço, que deixava tudo tão devagar, tão inebriante. Era um conforto psicológico que colaborava para o tom agradável da cena em que se encontravam.

Changbin encostou sua testa à de Jisung ao que este continuou com o carinho em seu cabelo. Não dava para dizer quem sentia-se mais febril em meio aquele florescer de sorrisos bobos e risadas baixinhas. Era deleitável o encontro de seus batimentos cardíacos e suspiros apaixonados.

Por fim, Jisung cedeu à tentação de tocar as bochechas; começou apenas deixando seus dedos ali, tocando com os polegares. Então, apertou-as entre as mãos, vendo o biquinho fofo se formar, fazendo com que voltasse a beijá-lo, sem deixar de tocar as bochechas.

Ao dar-se conta das intenções de Jisung com seu rosto, Changbin riu contra os lábios aveludados, aproveitando a oportunidade para mordê-los, repuxando a pele entre os dentes; mordida de amor, como chamavam.

— Você ficou tão fofo com essas bochechas… — sussurrou, dispondo-se a distribuir vários beijos molhados por elas. Empurrou-o para o lado, sem deixar de apertar a pele. Era como estivesse perdido há dias em um deserto e finalmente tivesse encontrado água. Tocá-lo era viciante, principalmente quando Changbin sorria tão fofamente — Vai reclamar muito se eu mordê-las?

— Eu ‘tô com medo de deixar você fazer isso e eu acabar sem um pedaço da minha cara. — Jisung deu um tapinha em seu ombro, em um silencioso “Não estraga o momento”. Poderiam passar horas ali, apenas ouvindo os sons singelos um do outro como se fossem obras de diferentes compositores — Okay, eu não vou reclamar. Talvez só um pouquinho.

Jisung ignorou a última parte, prendendo a pele das bochechas entre os dentes para depois puxar e beijá-la. Trilhava o caminho entre as duas com selares que iam de seu nariz até a testa, só para descer pelo mesmo percurso e voltar a dar atenção para as maçãs do rosto. As pernas se embolavam e roçavam-se por cima dos tecidos ao que os dedos dos pés dobravam-se, de alguma forma materializando a satisfação que sentiam ao saciar aquela abstinência de toques. Tocá-lo era deliciosamente mágico, como abraçar um bichinho de pelúcia.

Por fim, Jisung deixou suas mãos se perderem nos braços definidos de Changbin, tocando e apertando os músculos firmes dos bíceps, chegando até a arranhar de leve a região, causando arrepios da cabeça aos pés em Changbin, que estava a beira de derreter sob aqueles dedos. Estava com uma carência absurda, que parecia ainda maior quando tentava satisfazê-la. Quanto mais tocava-o, mais sentia necessidade de o fazê-lo.

Voltaram a se beijar, quase engolindo-se. Agora as mãos de Changbin exploravam o corpo de Jisung por baixo da camiseta, tocando-lhe com firmeza as costelas a cintura. Entre os dois, Changbin era o mais tímido, porém quando sentia-se confortável consigo, ele aos poucos se deixava livre para satisfazer-se com Jisung.

Os beijos não aconteciam apenas entre as bocas. Lentamente, passavam para o pescoço e para as orelhas, seguidos por confissões sussurradas e o som entrecortado de suas respirações. Toda vez que os lábios de Changbin tocavam sua pele, era como ir e voltar do paraíso.

— Eu sou muito apaixonado por ti. — Changbin deu ênfase ao óbvio — Pelos seus lábios, pelas suas mãos, por esse seu jeitinho tão… tão Jisung. Moleque, eu sou doido por você.

Jisung mordeu os lábios, sentindo seu rosto tornar-se ainda mais quente. Não se cansava de ouvir aquelas palavras tão piegas e tão senso-comum vindas de seu namorado.

— Eu acho que eu não preciso nem te responder de volta, né? — espalmou suas mãos no peito firme.

— Não. Mas eu adoraria te ouvir falando de novo o quanto você me ama. — encostou as testas ao que Jisung sorriu contido.

— Eu amo você, seu bochechudo gostoso.

April 30, 2019, 7:09 p.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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Hyogie Han Fã incubada de boybands e aspirante a escritora, de alguma forma tento me encontrar na escrita através de pequenos desabafos vindos de crises existenciais

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