* Naruto não me pertence.
* Imagem da capa retirada da internet, crédito aos cosplayers lindos.
* Presente de aniversário para Kori Hime.
* PWP.
Essa fic se passa em um universo onde não existiu massacre Uchiha e o Sasuke cresceu feliz e contente. Houve a guerra, causada pela Akatsuki, mas sem Itachi fazer parte dela. Boa leitura!
O som de mil pássaros voando resvalou o ar quando o Chidori de Sasuke concentrou-se em uma das mãos. O olhar escarlate recaía com seriedade sobre o outro que sempre o encarava com a mesma expressão de quem queria gargalhar.
− Então estamos sérios hoje? – questionou com um sorriso matreiro, ativando o modo sennin.
− Eu sempre estou sério. – Sasuke rebateu rispidamente. – Não pense que vou pegar leve só porque estamos em paz.
Os movimentos do Uchiha eram rápidos e precisos. Partiu na direção de Naruto enquanto o outro ninja permaneceu parado, esperando pelo momento certo. Era uma jogada arriscada: aguardar. Se errasse por um único segundo aquilo que pretendia fazer, Sasuke acabaria com o embate usando aquele Chidori. Naruto teria sorte se tudo o que conseguisse fosse alguns hematomas.
“Não acha que está sendo imprudente?”, Kurama questionou no interior de sua mente, fazendo com que o sorriso do Uzumaki aumentasse.
“Eu consigo, ‘te bayo. Sou filho do Relâmpago de Konoha!”
Naruto aguardou um pouco mais, até que as faíscas do Chidori quase tocassem seu rosto. Quando Sasuke se preparou para atingir o golpe, perguntando-se o que o Uzumaki faria para se defender, foi surpreendido por seus movimentos fluidos e precisos. Sentiu quando Naruto encaixou o quadril contra o seu, usando o próprio impulso que havia feito para lança-lo contra o chão. O baque fez com que perdesse o ar e a concentração, neutralizando seu jutsu.
Observe seu inimigo antes de tudo, Itachi costumava lhe dizer quando treinavam juntos. Naruto costumava ser impulsivo e inconsequente, mas agora pensava mais antes de agir.
− Eu disse que ia dar certo! – O sorriso largo evidenciava a vitória. – Agora estamos empatados, teme!
No último embate, Sasuke havia lhe derrotado com uma estratégia muito mais pensante do que impulsiva. Aquilo havia feito Naruto refletir sobre os próprios erros ao buscar conselhos de Senju Tobirama, um dos homens responsáveis por sua formação, e um dos ninjas vivos mais velhos da aldeia da Folha. Ele havia lhe dito que se fosse atacar a esmo era melhor levar um colar de selos explosivos como garantia. Ser cabeça quente dentro de uma batalha era equivalente a desejar a própria morte, e Naruto deveria saber disso já que já havia batalhado em uma guerra.
− Na próxima, eu vencerei. – Sasuke garantiu e, ao ver a mão de Naruto estendida em sua direção, segurou-a. Mas ao invés de impulsionar-se para ficar de pé, puxou-o, estendendo os pés para atingir o peito de Naruto, girando de forma a lançá-lo com força contra o chão da mesma forma que ele havia feito consigo.
Péssima decisão que fez com que os dois rolassem ladeira abaixo, engalfinhados como dois gatos no meio de uma briga, até que caíram dentro do lago onde Naruto e Kiba costumavam nadar pelados antes que a atual Hokage, Senju Tsunade, os proibisse de tal feito em público.
Naruto encarou Sasuke exasperado, agarrando-se às roupas do outro ninja como se quisesse continuar a briga, mas tão logo seus corpos estavam próximos, as bocas se colaram. O Uchiha entreabriu os lábios, apenas o suficiente para que a língua de Naruto passasse por eles, sabendo que não suportariam por tempo demais aquele beijo submerso, sentindo os dedos dele emaranharem nos fios escuros de seus cabelos enquanto suas mãos adentravam o casaco laranja que o outro ninja vestia.
Em dado momento, precisaram voltar para a superfície, recobrando o ar.
− Teme, em que estava pensando? – Naruto ralhou em tom divertido, sem afastar-se demais, sentindo as gotas d’água embaçarem sua visão enquanto enlaçava Sasuke pela cintura.
− Que queria te deixar por baixo.
Naruto gargalhou.
− Não desta vez. A vitória foi minha. – Empurrou-o contra a relva, colando o corpo molhado ao de Sasuke. Sob o tecido fino da camisa preta que ele usava ostentando o símbolo do clã Uchiha nas costas, conseguia sentir as batidas de seu coração como se fossem as asas de um beija-flor. Ele, que sempre representava uma calmaria intensa, mas que parecia uma tempestade quando estava ao seu lado.
Devia ser a sua intensidade, era o que Sakura costumava dizer. Que era intenso demais e passava isso para todos ao redor. E era bem verdade que o Uchiha sempre ficava com os nervos à flor da pele em sua companhia.
Sasuke não respondeu à provocação do Uzumaki, mas puxou-o para um novo beijo, deslizando o casaco de Naruto pelos ombros até que ele vestisse apenas a camisa de algodão branco. Tinha noção do gramado atrás de si, do cheiro verdejante da natureza e de todo o silêncio que os envolvia, as árvores como única testemunha do que estava prestes a ocorrer ali.
Não há muito tempo, travavam batalhas em uma guerra contra a Akatsuki. Organização esta que tentou recrutar Itachi e, posteriormente, Sasuke, mas nenhum dos dois enveredou para o caminho das trevas. Quando tiveram aquela escolha, mudaram o curso de suas histórias ao dizer não.
Teria sido muito fácil, Naruto pensava, tomar aquele caminho. Diferente dos dois, não havia recebido proposta alguma, mas sido caçado por ser um Jinchuuruki. Quando foi levado, Sasuke e Sakura o resgataram ao lado de Kakashi-sensei. Feito este ao qual Naruto nunca esqueceu-se. O desespero de Sasuke quando quase havia sido morto... era impossível não se lembrar e sentir o ego um pouquinho inflado por isto.
A guerra trouxe a morte de tantas pessoas queridas, era difícil contabilizar. Para Sasuke, Uchiha Kagami e seu pai Fugaku eram apenas dois dos que encabeçavam a lista. Para Naruto, os maiores revezes haviam vindo na guerra anterior, quando seus pais se sacrificaram para colocar a Kyuubi dentro dele.
Agora, viviam uma época pacifica, com Tsunade como Quinta Hokage da aldeia da Folha. Tudo ia bem, e, no meio de tanta dor e desespero, Naruto e Sasuke finalmente foram capazes de compreenderem os próprios sentimentos ao encararem a morte de frente.
Não esperem demais, Sakura havia lhes alertado. Pois quase perdera a melhor amiga durante a guerra. Que por sua vez havia perdido o pai. Nunca sabemos quando entraremos em guerra novamente.
Aquilo era verdade. Eram ninjas, armas de guerra feitas para matar. E eles próprios já sabiam do romance que não há muito Sakura havia assumido com o sensei dos três, Hatake Kakashi. Era bom saber que, depois de toda a rivalidade do time sete, e todo o desejo de Sakura para que Sasuke lhe notasse, ela finalmente tivesse encontrado alguém que a fazia feliz como merecia. Agora grávida de três meses, começava a montar a própria casinha junto de Kakashi enquanto, ansiosos, esperavam pelo período certo para saber se esperavam um menino ou uma menina.
Acordaram para a realidade e resolveram viver. Isso em nada diminuiu a rivalidade dos dois, é claro. Queriam demonstrar que, além de sobreviventes e heróis de guerra, eram os ninjas mais poderosos de seu tempo. Era até saudável de certa forma, da mesma maneira que havia sido entre Hashirama e seu avô, Madara.
Bem, até onde Sasuke sabia, as brigas dos dois não terminavam como as dele com Naruto.
O Uzumaki afastou-se para tirar a camiseta que pinicava por conta do tecido molhado e Sasuke aproveitou para fazer o mesmo. Era evidente a diferença entre a tonalidade das peles de ambos, Naruto sempre buscando o sol radiante enquanto Sasuke preferia abrigar-se nas sombras.
Quando o time sete finalmente se dissolveu e seguiram caminhos separados, Naruto treinou no deserto ao lado de Jiraya, que lhe racionara comida e água durante 40 dias e 40 noites para aumentar sua resistência. Já Sasuke, acompanhou o tio-avô Izuna em expedições aquém das terras mais gélidas do País da Neve. Eram, ele e Naruto, opostos até nisso.
Naruto parou por um momento, encarando Sasuke, o polegar passeando pela maçã do rosto e desenhando os lábios dele. Somente naquele momento, o Uchiha notou o sharingan ainda ativo e tratou de desfazê-lo.
− Gosto dos seus olhos assim. – Naruto murmurou. – É como um abismo onde posso me lançar sem medo. – Sorriu.
Sasuke fingiu não gostar do elogio, fazendo uma cara emburrada e resmungando, quando na verdade estava corado.
− Vai ficar só olhando? – incitou-o, sabendo que Naruto não resistia a esse tipo de provocação.
− Não vá se arrepender depois, hm? – Naruto abriu um sorriso safado que em muito combinava com ele. Tinha aquele ar endiabrado desde sempre, do tipo que adorava aprontar as mais diversas pegadinhas, fato evidente desde que era jovem, quando todos na vila o ignoravam por ser o portador da Kyuubi.
Demorou um tempo até que Naruto fosse aceito, sempre afastado das outras crianças, exceto por Kiba e Shikamaru, com quem costumava matar aula. Foi Tsume quem lhe puxou a orelha junto do caçula Inuzuka em um desses dias, dizendo que os dois sairiam com os traseiros fervendo de sua cozinha se não terminassem os deveres impostos por Iruka-sensei antes do jantar.
A partir dali, o Uzumaki havia sido praticamente adotado pela família Inuzuka, faltando-lhe apenas um cão e as pinturas no rosto para dizer que era mesmo um deles.
Foi quando Naruto passou a ser mais aceito pelas outras crianças que viram que não pegariam dele nenhuma doença contagiosa caso se aproximassem.
− Eu nunca me arrependo. – Sasuke o puxou para fora da água, deitando-se sobre as roupas ali expostas. Todas as coisas deles haviam ficado ladeira acima, e decerto não subiriam apenas para pegá-las.
− É o que veremos. – Naruto estendeu uma mão, pegando a mochila lançada por um Kage Bushin. Sasuke mal teve tempo de compreender o que acontecia antes de sentir um par de mãos extras subir por seu tórax, acariciando-o ao mesmo tempo em que a boca de um dos clones explorava seu pescoço, arrancando-lhe gemidos que mais pareciam o ronronar de um gato, tão aprazíveis o eram. – Faz esse som de novo, Sasuke. – sussurrou em seu ouvido.
Sasuke não sabia bem como reproduzir o mesmo som novamente, mas o teria feito ao ver o olhar dominante que vinha de Naruto naquele momento. Um calafrio percorreu-lhe a espinha quando o clone atrás de si suspendeu seus braços para o alto ao mesmo tempo em que o Naruto verdadeiro amarrava seus pulsos com uma corda.
− Vamos jogar esse jogo? – questionou.
− Quando você venceu deixei fazer o que quisesse, lembra? – Naruto o questionou. Claro que se lembrava. Eram ótimas lembranças, inclusive. – Agora é minha vez.
O clone permitiu que Sasuke se sentasse em seu colo enquanto o Naruto verdadeiro terminava de despi-lo, olhando para o falo endurecido do Uchiha com voracidade e desejo, passando a beijar sua virilha lentamente, os dedos passeando sob os pelos pubianos, subindo pelos testículos e massageando-os, esbarrando propositalmente contra o pênis apenas para estimulá-lo. Ao mesmo tempo, sentia a excitação do clone atrás de si, rebolando em seu colo apenas para provocá-lo, pois sabia que Naruto sentia tudo o que o Kage Bushin sentia.
− Você é um pervertido, teme. – Naruto deu uma risada rouca, abaixando o hitayate de Sasuke para que lhe cobrisse os olhos. Aproveitou o momento para abocanhar o pênis do Uchiha, a língua passando devagar pela extensão do membro, concentrando-se em fazer movimentos circulares ao redor da glande e por ela, lambendo o pré-gozo lentamente, arrancando os gemidos que tanto desejara ouvir vindos da boca dele. – Do jeitinho que eu gosto... quero ouvir você gemendo pra mim, Sasuke.
Era difícil não gemer para Naruto daquele jeito, sentindo os dois pares de mãos percorrendo seu corpo. O Uzumaki entreabriu suas pernas, expondo-o um pouco mais para que os dedos lambuzados pelo lubrificante apanhado na mochila de Naruto avançassem lentamente pela região do períneo, contornando a entrada de Sasuke enquanto o clone se despia.
Sasuke gemeu um pouco mais alto quando o primeiro dedo de Naruto penetrou-o, privado da própria visão, fazendo com que os outros sentidos se tornassem infinitamente mais aguçados.
− Diz pra mim o que você quer, Sasuke... – A voz rouca do clone contra seu ouvido deixava-o louco. Naruto sabia como provocá-lo até o limite de sua razão.
− Que pare de me enrolar. – A rispidez não o abandonou, mas um sorriso ganhava seus lábios. Sasuke sentiu os cabelos sendo puxados para trás, e pouco depois, um terceiro clone guiava o pênis para sua boca, permitindo que o Uchiha se acostumasse e instasse o ritmo à sua maneira.
− Sempre tão apressadinho. – A gargalhada do segundo clone reverberava contra suas costas, ainda segurando-o firmemente pelos cabelos, o outro braço envolvendo sua cintura.
Sasuke queria xingá-lo, mas era verdade. Queria mesmo era sentir tudo o que Naruto tinha para lhe oferecer. Provar dele e ser provado permitindo que as coisas acontecem ao mesmo tempo. O segundo dedo o invadiu, fazendo a musculatura contrair-se contra eles. O Naruto real ocupava a boca com o pênis de Sasuke, levando-o próximo à loucura, tamanha a gama de sensações que sentia. Quando ele havia começado a treinar com os clones daquela maneira? Sem nunca contar-lhe nada ou fazer uso disso antes... Se soubesse teria pedido desde o começo!
Aos poucos, sentiu os dedos lhe abandonarem e os clones desaparecerem junto com as amarras que o prendiam. O Naruto verdadeiro o penetrando à medida que descobria sua visão.
− Quero que olhe pra mim, Sasuke. – pediu. Ele entreabriu os olhos, a respiração irregular enquanto se apoiava nos próprios antebraços, sentindo Naruto flexionar suas pernas até que os joelhos tocassem o tórax, apenas para que o próprio pênis fosse mais fundo a cada estocada, até que lhe atingisse a próstata, fazendo-o gemer um pouco mais. – Assim...
Os gemidos de Naruto faziam par com os seus, conforme acostumavam-se até atingir um bom ritmo acompanhada pela respiração ofegante de ambos. Os gemidos incontidos escapavam dos lábios a cada nova estocada em sua próstata, fazendo com que fosse difícil até mesmo controlar a própria respiração. Sentindo o coração bater com tanta força que poderia até mesmo explodir. até que o sêmen de Sasuke lambuzou a barriga de Naruto ao mesmo tempo em que ele atingia o orgasmo, o corpo caindo sobre o seu enquanto puxava o ar com os lábios.
Sasuke permitiu que os dedos acariciassem os fios loiros, ficando com ele em silêncio. Ainda sentia o corpo tomado por correntes elétricas de adrenalina, quase como se estivesse se preparando para mais uma, muito embora soubesse que, depois de um banho, dormiria como uma pedra por pelo menos três horas.
− Podemos aproveitar o lago. – Naruto sugeriu.
− É por essas e outras que a velhota nos proibiu de nadar sem roupa por aqui. – Sasuke abriu um dos olhos para encará-lo, recebendo uma gargalhada em resposta.
Jogaram-se dentro das águas, livrando-se das impurezas e divertindo-se como duas crianças. Certas coisas nunca mudavam...
N/A:
A Milla me pediu uma fic onde eles estivessem lutando e terminassem rolando na grama e fazendo sexo AHUAHUAHA então eu queria dar algo assim, mas sem o peso do drama. Achei melhor trazer um universo mais leve.
Feliz aniversário, Milla, nessa data querida. Obrigada por me aturar e conversar comigo sobre as ideias mirabolantes do Sasuke grávido ou não grávido HAUAHUAHAU
Gosto muito da sua amizade e espero cultivar ela por anos e anos!
Espero que goste do presente! É singelo, mas é de coração!
Thank you for reading!
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