Don't you remember? Follow story

O mundo pareceu girar lentamente ao meu redor, meu coração parou momentaneamente com a informação que havia sido jogada em minha cara como um soco, daqueles que gosto de distribuir no rosto de quem merece. Provei do meu próprio veneno sem que houvesse agressão física.

Tudo começou quando fui praticamente obrigado a limpar a sujeira do velho, a escapadinha de Joseph Joestar veio a tona, juntamente com a descoberta do seu filho adolescente. Ir para Morioh não foi de todo mal, principalmente por tudo que minha vida pessoal estava sofrendo: Meu divórcio.

Ainda que não seja a melhor pessoa para demonstrar meus sentimentos, não era fácil pensar que falhei como pai e marido e, principalmente: Pelo meu erro em acreditar que seguiria em frente sem ele. Infelizmente, nunca conseguirei amar outra pessoa.

Eu visto o luto, o branco para mantê-lo vivo em minha memória e meus sonhos; quem sabe assim, consigo ter Noriaki Kakyoin em minha vida.

Entretanto, vir até essa pequena cidade me fez ter um milésimo de esperança de que, quem sabe, a sorte não me favoreça dessa vez.  Ouvi uma vez que mudar o destino era perigoso, porém, quero ser egoísta por um momento e trazer de volta o que o passado tirou de mim tão injustamente.

Exatamente por isso vir até a Fundação Speedwagon encontrar um meio de usar o Stand de cura do meu Tio Adolescente para trazer Kakyoin de volta. Ainda havia esperança, por mais que fosse pequena. Se Josuke pudesse curar seu corpo, talvez a tecnologia que a fundação possui pudesse revive-lo.

Os olhares incrédulos não me afetaram. Eu insistiria a qualquer custo.

— Isso… É loucura. – Depois de alguns segundos, um dos cientistas se pronunciou. – Não podemos fazer algo do tipo. É inviável.

— Como pode dizer isso sem sequer ter tentado? Pode funcionar e…

— As chances são mínimas. – Ele retrucou. 

— Mas ainda existente.  - Eu insistia, tinha que tentar.

A tensão já preenchia a sala naquele momento. Eu não iria desistir de tentar e precisava deixar claro.

— Não se pode reviver o que não está morto. - Um disse, em um canto da sala. — Kakyoin Noriaki está vivo.