_daanyyy Daniela Machado

"- Sasuke, eu sei que você se importa - Naruto passou pelo outro, que o acompanhou com o olhar, girando sobre os próprios pés - só acho que não o bastante. Se fosse assim, você não obedeceria tão absolutamente o que o seu pai quer. Até mais, Uchiha."


Fanfiction Anime/Manga Not for children under 13.

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Short tale
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One-Shot

Eu detestaria contar essa história em outros tempos, aqueles lindos e floridos tempos em que o mais novo dos Uchihas ainda era o modelo e playboy pegador, sex simbol mundial, orgulho do pai e etc. etc., mas todas as histórias têm dois lados, um glamuroso e outro que... bem, nem tanto assim. Essa é a história de como ele passou de garanhão da mídia para um ser deplorável, quebrado por dentro e necessitado de um coração que o amasse do jeito que ele era, sem reservas.

Pergunto-me como deveria começar... talvez pela dor imensa, que eu classificaria como um golpe no ego, de um término complicado com a garota dos cabelos rosados, com quem Sasuke tinha uma filha? Ou a alegria de encontrar um ser loiro com quem pudesse conversar e confiar? Quem sabe pelas interessantes descobertas do Uchiha sobre si mesmo, que o abalaram incrivelmente? Bem, são todas boas formas de se iniciar uma história... Mas ainda acho que a melhor forma de contar uma desilusão amorosa é começar pelo seu desfecho...

A falta de interesse que a prostituta demonstrava na história um tanto quanto peculiar de Sasuke era quase mais desanimadora do que a aparência suja do quartinho de bordel em que estavam, mas isso não parecia fazer a menor diferença para o Uchiha, uma vez que este encontrava-se virado em direção à parede encardida, sentado sobre os lençóis que deveriam ter sido brancos em algum tempo remoto. Meu estômago revirava apenas de pensar quantas pessoas haviam praticado o ato do coito sobre eles, no entanto o moreno parecia estar chapado demais para se importar com tal detalhe.

- E então, meu pai me deu dinheiro e me empurrou para cá, me mandou “virar homem”! - virou-se repentinamente para a loira peituda de silicone, os olhos vermelhos e caídos depois da ingestão das drogas - faz sentido para você?

Pensando que, se a intenção do Uchiha-pai era fazer o filho “virar homem”, considerando os conceitos de “homem” dele, este ficaria decepcionado e repararia que gastou dinheiro à toa, a mulher deu-se conta de que estava sendo paga para cuidar da decepção do pai e das lágrimas do filho, sentando-se ao lado do mais novo, meio sem jeito.

“Não é para isso que sou paga” pensou, revirando os olhos quando Sasuke a abraçou e chorou.

Sasuke nunca fora o filho dos sonhos para Fugaku e, quando percebeu e tentou ser, o resultado fora aquele ser deplorável que se encontrava agora secando os olhos nos lençóis sujos de um bordel qualquer, enquanto uma desconhecida o amparava por pura obrigação comprada.

- Por que? - chorou, nervoso, a fala um tanto enrolada pelo choro, pela bebida e pelas drogas ingeridas mais cedo - por que eu não posso ser normal?!

Apesar de pouco se importar com o Uchiha-filho, era realmente deprimente ficar tanto tempo ali, apenas ouvindo o choro de um desconhecido. Até havia se entusiasmado um pouco quando viu-o chegar, já que ele não era o tipo de homem que costumava aparecer em lugares como aquele; Sasuke era bonito e ela se interessaria por ele mesmo que não fosse ganhar  um centavo sequer.

Depois de quase ter completado uma entediante hora ao lado do moreno, no entanto, a prostituta se cansou da ladainha.

- Olha só, eu realmente sinto muito, mas pare! - levantou-se da cama e Sasuke, que ainda não estava completamente são, quase caiu quando ela parou de segurá-lo - escute, sei que você deve estar sofrendo, mas eu sou paga para transar, não para ouvir o seu chororô! Se quer me comer, eu estou aqui para isso, mas não sou psicóloga!

- M-mas… - esfregou a mão no rosto - você não escutou uma palavra do que eu disse?! Eu não quero você, eu não queria sequer estar aqui, porra!

A expressão dele mudou de debilmente desamparada para irritada em uma fração de segundo, assustando a mulher, que se encolheu perante a voz alterada do moreno.

- Eu sei! - exclamou quando se recompôs - mas eu só estou dizendo que essa sua choradeira está só me deixando para baixo!

- Ah, vai se foder! - xingou o moreno, levantando-se da cama e resmungando ao catar suas roupas - eu não sei o que deu em mim, não acredito que realmente estou aqui, vou embora dessa merda desse lugar, vou voltar para minha casa, não sei o que vim fazer aqui, poderia ter ido atrás de qualquer vagabunda, mas nããão, eu tenho que seguir o conselho meu querido pai… argh, aquele velho é um idiota!

Jogou um punhado de notas sobre a cama e saiu batendo a porta e praguejando alto.

A prostituta ainda ficou alguns segundos encarando a porta antes de dar de ombros e juntar o dinheiro, contando as cédulas. Havia ali muito mais do que a loira geralmente cobrava por uma transa, mas ela apenas deu de ombros e guardou o dinheiro dentro do sutiã, indo até a janela e observando a ferrari preta do Uchiha sumir no final da rua, com uma expressão incrédula e eu diria que levemente decepcionada.

“E quando eu acho que vou me dar bem…” pensou, suspirando “bem, eu diria que é um desperdício um homem como ele não gostar da fruta… sorte do loirinho…”

*

Assim que entrou no carro, Sasuke apoiou a cabeça no volante por alguns bons segundos, perguntando-se o que faria a seguir. Ir para casa? A última coisa que queria era encontrar seu pai. Para o apartamento de Itachi? O irmão deveria estar se preparando para viajar com a empresa no dia seguinte. Procurar Sakura? Ela não queria vê-lo nem pintado de ouro, já que a havia deixado no altar duas semanas atrás.Sasuke não a culpava por sentir raiva. Talvez fosse atrás de Karin… o que o pai queria era que ele voltasse para a mansão Uchiha contando que tivera uma noite de sexo sem compromisso, uma noite como as que todo homem hétero sonha em ter.

Sim, iria atrás de Karin.

A ruiva ficaria muito feliz em vê-lo, ainda mais sabendo da situação em que se encontrava o moreno: as fofocas corriam soltas desde que as fotos dele e de Naruto saindo juntos foram postadas em um blog. A história de que todo o casamento e o namoro era uma farsa, apenas para manter as aparências, e até mesmo a paternidade de sua filha foi questionada, alegando que Sarada seria filha de seu irmão mais velho, na verdade.

Sasuke sabia que não era, Itachi jamais sequer tocaria em Sakura sabendo que ela tinha qualquer envolvimento com seu irmão mais novo. Mas nunca na sua vida precisou tanto reafirmar sua sexualidade, talvez porque ela nunca houvesse sido questionada.

Estacionou na frente da casa de Karin e ficou olhando para a pintura cor de creme que parecia convidá-lo a entrar. Após alguns minutos se perguntando se valia à pena, o Uchiha levantou-se e saiu do carro com uma carranca corajosa estampada na face.

Travou o carro e hesitou, encarando a porta da frente.

O que diria? Olá, boa noite, Karin, será que poderia transar comigo? É que o meu pai está ameaçando me deserdar e eu sou covarde demais para enfrentá-lo!

- Que merda, Sasuke! - virou de costas e escorou-se na porta, escorregando até estar sentado no chão frio de porcelanato claro, sentindo a cabeça latejar. Era tão bem lustrado que ele podia ver o próprio reflexo encarar-lhe de volta, com uma expressão indiferente e cansada.

Não era de se surpreender que a ruiva tivesse uma casa como aquela, mas isso não mudava a opinião do Uchiha a respeito de como ela conseguia todo aquele dinheiro. Ela era pediatra e a conhecera durante o pré-natal da ex-namorada, quando Sarada sequer havia adquirido consciência, sem jamais sonhar que a gravidez de sua mãe resultaria na obsessão de sua médica por seu pai. Sabia que ela era uma profissional competente, contudo tinha certeza de que mais da metade daquela fortuna provinha dos pais das crianças, mas como remuneração por serviços que não deveriam ser prestados em um consultório, se é que me entende.

Em um ímpeto corajoso, Sasuke se levantou e bateu a poeira das roupas, ajeitando a gravata, cujo nó estava se desfazendo, e passando as mãos pelos cabelos.

Tocou a campainha, sem obter resposta. Tentou novamente, e nada.

- Ah, mas eu não vim até aqui para nada! - xingou e levantou a mão para bater na porta, mas esta foi aberta antes mesmo que a sua mão tocasse a madeira.

- Sasuke?! - os olhos azuis arregalaram-se, denunciando a surpresa do loiro - o que faz aqui?

O Uchiha apenas o encarou, ainda mais surpreso do que o outro.

- Eu… - começou, mas acabou parando logo de falar. O que diria? Tinha ido até ali para transar com a pediatra de sua filha? Um pensamento mais importante havia passado por sua cabeça: - o que você faz aqui?

A ideia surgira do nada, mas o Uchiha deu-se conta de que era de extrema importância: e se Naruto estivesse ali apenas para comer a ruiva? Aí estava outro motivo que impedia Sasuke de enfrentar seu pai. Existia uma chance enorme de ele ser “normal”.

- Vim ver Karin - deu de ombros - minha mãe disse que ela não estava se sentindo muito bem e eu achei que ela podia precisar de alguma coisa.

- Conhece Karin? - perguntou impulsivamente, antes de perceber que aquela era uma pergunta completamente idiota. Se ele estava ali, falando que havia vindo vê-la, era óbvio que a conhecia.

Naruto, por outro lado, apenas deu de ombros.

- Ela é minha prima - desviou o olhar para o chão, evitando encarar o Uchiha, que nem se deu conta das palavras quando estas escaparam de seus lábios:

- Olha, eu… sinto muito por…

- Eu sei - o loiro deu sorriso dolorido - mas acho que não sente o suficiente.

- O… o quê?! - o moreno irritou-se, completamente abismado com o que ouvira - como você… como consegue insinuar que eu não me imp…

- Sasuke, eu sei que você se importa - Naruto passou pelo outro, que o acompanhou com o olhar, girando sobre os próprios pés - só acho que não o bastante. Se fosse assim, você não obedeceria tão absolutamente o que o seu pai quer. Sasuke, ele não é seu dono - a voz do loiro estava extremamente angustiada e ele deixou um suspiro pesado escapar dentre os lábios antes de sorrir tristemente e pôr a mão no ombro do outro - até mais, Uchiha.

E se virou para seguir, mas o moreno o segurou pelo braço, fazendo com que o Uzumaki o encarasse com uma expressão inquisidora.

O que diria? Que havia procurado por Itachi desesperado assim que percebeu que estava sentindo algo mais do que amizade por Naruto? Que seu pai havia escutado por acaso uma parte da história? Que ele o havia mandado para um puteiro? Eram tantas coisas. E se Naruto ficasse com nojo? As paranóias do Uchiha dissiparam-se um pouco ao perceber o olhar desesperadamente esperançoso estampado nas orbes azuis.

- Eu… bem… - fechou os olhos e respirou fundo antes de falar com calma - Naruto, você teria tempo para me ouvir choramingar… a respeito da minha… vida…?

O sorriso largo do loiro valeu todo o orgulho pisoteado e Sasuke suspirou antes de relaxar.

- Claro, dattebayo! - era isso que ele mais gostava no Uzumaki: ele se importava e não tinha medo de demonstrar.

Caminharam em silêncio até um bar muito próximo da casa de Karin e sentaram-se a uma mesa afastada das outras tudo em um desconfortável silêncio. Naruto pediu Saquê e, após tomar uma dose, cruzou as mãos e encarou o outro:

- Então, teme, o que está te deixando tão… preocupado? - o olhar do loiro demonstrava o quanto ele considerava aquela conversa importante.

- Eu… Naruto, eu… - desviou os olhos para o tampo da mesa e segurou os cabelos com força - eu não queria sentir isso, eu juro, eu não pedi para sentir isso, e se você me disser que quer que eu te deixe em paz, eu juro que eu vou deixar, mas… Naruto, eu acho que eu… não, eu não acho, eu tenho certeza que eu… eu tô gostando por… você.

Finalmente levantou o olhar, temendo a reação do loiro, que parecia estar em meio a uma enxurrada de descobertas.

- Por isso você disse aquelas coisas… - falou, ligando os pontos - por isso você disse que não queria que continuássemos a sair e a conversar… as fofocas estavam certas, no fim das contas.

- Sarada não é filha de Itachi e eu realmente gostava da Sakura, até que eu me… - não continuou, travando ao perceber que estava prestes a falar que iria dizer que havia se apaixonado pelo loiro.

- Ah, você é… bissexual? - Naruto parecia levemente encabulado, mas não o estava julgando e isso deixou o Uchiha mais calmo.

- Sim - continuou - você… faz alguma diferença?

- Não para mim, é que… bem, eu fico apenas com homens - deu de ombros.

- Peraí, Naruto, você é gay? - agora sim, ele estava surpreso.

- Assumido - sorriu com simplicidade - talvez por isso tenham surgido boatos questionando a sua sexualidade por ter sido visto comigo.

- Mas como eu nunca soube disso? - Sasuke estava atônito.

- O assunto simplesmente nunca surgiu e eu não costumo falar muito sobre a minha sexualidade, até porque ninguém sai por aí gritando que é hétero. Por que eu deveria gritar que sou gay então? Não vou mentir, mas não vou tratar a minha própria sexualidade como algo surpreendente ou incrível - deu uma risadinha antes de continuar - isso é normal, Sasuke, eu não entendo o porquê de tanto alvoroço.

- Eu… não sei o que dizer - Naruto falava que era gay com tanta simplicidade que Sasuke se sentia quase idiota por ter tido tanto medo de conversar com ele sobre o assunto.

- Diga que não vai me tirar da sua vida, Sasuke - o Uzumaki o surpreendeu novamente ao estender a mão e tocar a sua - eu posso te ouvir reclamar pelo resto da vida, se você quiser. Não importa se você tem uma filha, ou se já esteve prestes a se casar com uma mulher, ou qualquer outra coisa. Não vou aceitar que me afaste agora que sei o que sente por mim.

- Mas e a sua família? - fez uma ligeira pausa em que o loiro fez um gesto displicente com a mão, deixando subentendido que os Uzumaki o aceitavam sem problemas - E a minha família? - o cérebro do Uchiha parecia estar tendo dificuldade para assimilar tudo.

- Mais do que te deserdar o seu pai não pode fazer e acredito que o seu irmão vá te apoiar, ele é gente boa - Naruto riu - e convenhamos, Sasuke, você não precisa do dinheiro dele, é um modelo reconhecido no mundo todo! Por favor, não deixe de aproveitar sua vida por causa dos preconceitos de pessoas que não vão vivê-la por você!

Sem saber o que fazer, o Uchiha se inclinou sobre a mesa e beijou o loiro, que o recebeu com tanta intensidade e urgência quanto Sasuke sentia, ambos se entregando completamente ao momento, esquecendo-se dos problemas e os motivos pelos quais haviam chegado ali.

- Sasuke… - Naruto murmurou ao se afastarem - por que você está cheirando a perfume feminino barato e sujeira, além de bebida?

O moreno riu e passou as mãos nos cabelos, sem graça.

- Eu estava em um bordel.... - sentiu o próprio rosto esquentar e baixou os olhos.

O outro levantou uma sobrancelha e chamou o garçom sem tirar os olhos do Uchiha.

- Mais uma garrafa aqui, por favor - pediu - parece que este belo moço que me acompanha tem uma história interessante para contar…

E foi assim.

Foi assim que Sasuke passou de um cara rabugento e amargo para uma pessoa boa. Foi assim que ele percebeu que a única pessoa que o amava o bastante para ouví-lo resmungar a noite toda sobre a sua desastrosa noite em um bordel barato e achar aquilo hilário era Naruto. Porque ele se importava o bastante.

Eu disse no começo que eu detestaria contar essa história nos tempos floridos do Uchiha, mas a verdade é que as flores estavam apenas começando a ser cultivadas.

Jan. 12, 2019, 2:59 a.m. 2 Report Embed Follow story
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The End

Meet the author

Daniela Machado Amo ler e escrever e meu gênero preferido para escrita é one-shot/conto. Amo ler originais, mas não recuso uma boa fanfic também, né amores? hahah Se você boa curte música, filmes de heróis e artes (desenhos, pinturas, fanarts, etc.) vamos ser amigos (as)? You're welcome to my dark place <3

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Franky  Ashcar Franky Ashcar
Olá, tudo bem? Dany-chan, quando vc me mandou o comecinho, confesso que pensei que só viria dor e sofrimento, mas não veio uma história linda, com um Naruto sendo ao Naruto que estou muito feliz! Sofrimento pro Sasque Utirra cuzão foi pouco, mas ver o meu Narulindo contente valeu toda a pena! Pelo menos parou de ser um babaca Sasque, né? A sua narrativa me surpreendeu porque a história foi gostosa de ler e sua narrativa foi fluida do começo ao fim, assim como a construção. Só cuidado, que em algumas partes falta espaçamento, acredito que seja da hora de colar aqui, se você cola direto do doc por exemplo, a formatação toda se perde, eu uso o word para colar o texto, macetes do Ink! 💚 Outro ponto a ser notado é o quanto o Fugaku foi um cuzão, gente quem dá dinheiro para um filho empregado e independente e fala: vai virar homi! Deselegante senhor Utirra, deselegante! Ahhh amei cada pedacinho, amei como você manteve todos os detalhes ali, amei essa fic, amei o fato da surpresa dela vir antes do que eu esperava! Parabéns e muito obrigado! Te amo meu dengo, beijinhos 😘
January 12, 2019, 14:17

  • Daniela Machado Daniela Machado
    Olá, Nicca-sama, estou muito melhor depois desse comentário maravilindo <3 Bem, ela ia ser uma história de cortar os pulsos, admito, mas eu não resisti e escrevi um fluffy porque eu sou uma amorzinho e não quero deixar ninguém triste hahaha Ah, eu fiquei com dózinho de deixar ele sofrer kk Sasque merece alguma alegria e a gente sabe que em fazer feliz o Narutinho é expert *-* Cara, eu estou tentando aprender a escrever em terceira pessoa, isso é um desafio enorme para mim e é muito bom saber que eu consegui fazer fluir a escrita assim. Essa história foi completamente fora da minha zona de conforto e realmente foi um desafio escrever ela haha Olha, o meu ódio do Fugaku veio de "Verdades", então ele ser cuzão é culpa toda sua u.u Eu amei escrever essa história, amei a ideia de explorar novos horizontes e de me desafiar e, principalmente, descobrir que depois disso tudo, ainda consegui agradar alguém hahah Obrigada pelo apoio Nicca-sama, amo você, minha diva do Yaoi, bjooos <3 January 12, 2019, 15:31
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