des_colonizada Nanda

[CHANKAI | NON!AU | PWP | MASSAGEM ERÓTICA | RIMMING | FINGERING | BROTHERAGEM ] Jongin era muito perfeccionista e andava se cobrando demais com relação a uma das novas coreografias que deveria aprender para o comeback. Irritado e frustrado consigo mesmo por ainda estar errando alguns passos, ele chega no dormitório batendo com força exagerada a porta do quarto que dividia com Chanyeol, que percebe a situação e tenta ajudá-lo de alguma maneira. E o que era pra ter sido apenas uma massagem comum que tirasse o estresse do mais novo, acabou se transformando em algo mais.


Fanfiction Bands/Singers For over 18 only.

#exo #chankai #Massagem-erótica #Rimming #Fingering #brotheragem #nonau
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Capítulo único: sobre massagens e outras coisas

Estressadinho

Por des_colonizada

Capítulo único: sobre massagens e outras coisas



Quando Jongin entrou no quarto que dividiam batendo a porta e bufando alto, Chanyeol estranhou e se preocupou com ele de imediato. O mais novo sempre era sorridente, estava sempre contente e feliz, então era no mínimo esquisito aquele seu humor tão ruim. Suas expressões faciais também não eram das melhores, o que fazia o rapper principal ter uma atenção dobrada com relação à ele.


— Jongin, o que houve? — Deixou o computador onde compunha uma música de lado, desligando a tela.


— Nada. — Ele lhe respondeu simples, deitando na própria cama e virando-se de lado, de frente para a parede. Estava puto e chateado, isso era fato, mas para Chanyeol, o porquê era uma incógnita.


— É claro que aconteceu algo. Vem cá, me conta o que houve… — levantou-se da cadeira giratória indo em direção à ele, sentando-se na ponta da cama onde estava deitado, levando as próprias mãos aos cabelos acastanhados, iniciando um carinho de leve.


Jongin ainda não havia se virado para o mais velho, encarava a parede branca à sua frente, as duas mãos sob o rosto, fazendo com que um biquinho pequeno enfeitasse a face de traços bonitos. Chanyeol não gostava de ver o companheiro de grupo — e também melhor amigo — chateado, mas teria de confessar que ele ficava adorável com aquela expressão inocente. Deu à ele o tempo que precisasse. Apenas ficou lá, sem falar nada, sem cessar o carinho que fazia nos fios macios do cabelo dele. Só muito tempo depois foi que o Kim soltou um suspiro longo antes de começar a falar.


— É uma das coreografias nova, hyung… eu estou errando com muita frequência e isso está me incomodando.


Então era aquilo. Chanyeol devia ter imaginado. Poucas coisas na vida eram capazes de tirar Jongin dos eixos e deixá-lo tão estressado e de mau humor, e a principal delas era a dança. Ele amava aquilo, todos sabiam, então se cobrava demais, queria sempre o melhor de si mesmo, buscando nada menos que a perfeição. O Park mediu bem suas palavras antes de comentar sobre o assunto, Jongin tendia a ficar muito mais sensível que o normal quando o assunto era aquele.


— Não precisa ficar tão estressado, Jong… Eu sei o quão importante isso é pra você, mas a gente ainda tem tempo suficiente, sabe? Vai dar tudo certo. — A voz era baixa e falava com calma, como se tentasse explicar algo a uma criança teimosa. O que não era de todo mentira.


A única resposta que recebeu do mais novo foi um murmúrio desgostoso. Ele se afastou mais de si, afundando ainda mais o rosto no travesseiro e fechando os olhos, como se dissesse que não estava para papo. Chanyeol bem que podia ter deixado o assunto de mão e voltado ao que fazia antes do mais novo chegar no quarto, mas na verdade não queria fazer isso, ele queria mesmo era um jeito de fazer o moreno relaxar. E foi então que a ideia surgiu.


O Park havia feito umas compras online há alguns dias. Gostava de comprar coisas como velas aromáticas e essas coisas para perfumar o ambiente, mas daquela vez, enquanto vagava pelo site já conhecido, ele esbarrou em outra coisa que o deixou instigado e acabou comprando, ainda que não visse utilidade imediata. Sorriu consigo mesmo ao pensar na ironia que era o fato de que iria usar aquilo tão cedo e logo com Jongin. Levantou-se da cama num instante, revirando as gavetas do seu armário em busca do que queria. Não se recordava ao certo onde havia guardado. O garoto mais novo não teve qualquer tipo de reação, nem quando Chanyeol xingou alto por não encontrar o que procurava. Jongin apenas permaneceu deitado, na mesma posição de antes.


Chanyeol ainda passou um bom tempo até que finalmente encontrasse o que tanto procurava, soltando uma expressão de contentamento antes de voltar à cama do mais novo. Era um óleo de massagem, um bem cheiroso, diga-se de passagem. Já tinha sido elogiado antes por suas massagens, achou que não custava nada tentar ajudar o amigo a relaxar um pouquinho. Aproximou os lábios na orelha de Jongin, chamando-o baixinho.


— Hum? — O jovem costumava evitar falar muito quando nervoso, por isso todos sabiam exatamente quando ele não estava em seus melhores momentos. Chanyeol não se deixou desanimar, contudo.


— Você tá tão estressadinho hoje… Não gosto de te ver assim. O que acha de uma massagem pra relaxar um pouquinho? — Só então que o Park teve a atenção do rapaz mais jovem, que se virou para encará-lo com uma expressão surpresa no rosto.


— Faria mesmo isso por mim?


— É claro que sim, né? Anda, vira. E tira a camisa também.


O Park esperou até que o mais novo fizesse o que pediu e se ajeitasse corretamente sobre o colchão antes de sentar-se sobre as coxas expostas dele, se apoiando com firmeza nos próprios joelhos que estavam um de cada lado delas, evitando soltar todo o peso de seu corpo sobre elas, não querendo que Jongin se sentisse desconfortável. Abriu o recipiente do óleo de massagem, despejando uma quantidade sobre uma das palmas, o cheiro gostoso tomando conta do cômodo e os fazendo inspirar mais profundamente.


Jongin sentiu um arrepio gostoso percorrer seu corpo assim que as mãos grande de Chanyeol encontraram a pele desnuda de suas costas, mal conseguindo engolir o suspiro de satisfação que quis escapar por entre os lábios. O Park começou lentamente, apenas espalhando o óleo sobre a pele naturalmente bronzeada do mais novo. As mãos bem abertas desciam até a região lombar e voltavam lentamente até as omoplatas, e então finalmente começando a apertar os ombros largos, ainda que levemente. O cheiro amadeirado do óleo ficava cada vez mais intenso conforme era espalhado e quanto mais o tempo passava mais Chanyeol se sentia tentado a se inclinar um pouco mais e tocar a nuca exposta com a boca, provar o gosto da pele diretamente em sua língua.

Começou a impor mais força nos toques, as mãos passando a apertar gostosamente a pele das costas de Jongin, sentindo sob as palmas o contorno dos músculos bem definidos por conta da atividade física diária, os nós de tensão se desfazendo conforme apertava com força. Desceu um pouco mais as mãos, ficando perigosamente perto do cós do short curto do pijama que o mais novo usava. A bunda redondinha aparentando ser ainda maior por conta do aperto que o tecido proporcionava… O Park sentiu a boca seca. Queria descer mais as mãos, sentir a carne do local sem nenhum tecido para impedi-lo, quem sabe acrescentar seus lábios à carícia.


Direcionou os toques para as laterais da cintura bem definida do moreno, fechando os dedos no local sem cuidado algum, recebendo em troca um gemidinho manhoso que o deixou com ainda mais vontade de ultrapassar os limites que a amizade entre eles impunha. E acabou que não resistiu mesmo aos próprios desejos, descendo as mãos por dentro do tecido, tocando diretamente a bunda bonita, sem nenhum outro tecido entre sua pele e a dele. Agarrou com ainda mais força o quadril de Jongin, enquanto a mão direita descia entre as bandas e roçava de leve o cuzinho, que parecia apertado demais para sanidade de menos do Park. Plantou um beijo suave na nuca do moreno — que se arrepiou — antes de falar ao pé do ouvido dele.


— Você ganhou peso ultimamente, Jongin… — Chanyeol sussurrou, mais para si mesmo do que para o garoto. — Eu nem tinha reparado.


— Isso... é... ruim? — ele ofegou, falando pausadamente. Quando sentiu dois dos dedos grossos resvalarem sua entrada, que se retraiu devido aos toques, piscando. Arrepiou-se.


— Não... eu adorei. Tá cada dia mais gostoso com essa bunda e essas coxas enormes. — A voz do Park estava carregada de adoração pouco disfarçada. Gostava mesmo do fato de que o Kim estava mais encorpado do que costumava ser.


— E você… você quer… se aproveitar delas, hyung? — Jongin mal conseguia pensar o suficiente para proferir uma frase completa, não quando tinha Chanyeol forçando um dos dedos para dentro de si, só a pontinha dele, o provocando ao máximo.


— Porra, Jongin… Eu posso mesmo? Sério?


— Você pode fazer o que quiser, hyung… só.. só me faz relaxar, como você prometeu antes, sim?


Chanyeol sentiu o próprio pau repuxar dentro da calça de moletom que trajava. Porra… Jongin implorando daquele jeito, lhe dando passe livre para fazer o que quisesse com ele, era muito com o que lidar. Saiu de cima das coxas do mais novo, puxando o short para fora do corpo bonito, sendo ajudado por Jongin, que levantou o próprio quadril, facilitando o movimento e agraciando o Park com a visão da bunda redonda empinada bem na sua cara. Passou a esfregar o centro das nádegas do rapaz, dessa vez com o polegar, antes de voltar a falar.


— Você tá tão bem cuidado aqui, Jong… Já estava planejando isso? — Sua resposta não demorou a vir.


— Eu ia sair com um amigo, mas ele cancelou…

Jongin nem precisava explicar de que tipo de amigo ele falava, Chanyeol não era bobo. Sentiu uma pontada de algo como ciúmes dentro de si. Sabia que não tinha o direito. O Kim era solteiro e desimpedido, eles eram apenas amigos e nunca tinha rolado nada demais entre eles, mas o Park não pôde evitar o sentimento. E foi o pensamento de Jongin nos braços de outro que o enfureceu e o fez querer, mais do que antes, provar que sabia muito bem como acabar com aquela tensão no corpo do mais baixo.


Chanyeol não voltou a falar naquele momento, ao invés disso esfregou a pontinha do indicador na entradinha rugosa e Jongin instintivamente jogou o corpo para frente. O mais velho segurou firme seu quadril com as duas mãos, em um gesto meio bruto e possessivo, o incentivando a se manter firme no lugar, esfregando a bunda dele e um pedaço das coxas em sua pélvis.


— Se as fãs pudessem te ver como eu vejo… — Chanyeol murmurou.


— Não fala delas agora… eu vou ficar com vergonha. —Ele era mesmo uma graça, o Park achava.


— Mas não fica com vergonha quando tira a roupa enquanto dança, não é mesmo? — Jongin sentiu as bochechas esquentarem ainda mais, gaguejando uma resposta para o mais alto.


— É que… é diferente, não é?


— Não sei… você acha diferente? — Chanyeol sempre gostou muito da voz de Jongin e sempre faria o possível para ser agraciado por mais dela, principalmente quando ela estava rouquinha daquele modo, afetada pelo tesão.


O Park ainda percorria a pele quente das coxas fartas do mais novo, o que acabava por tomar a concentração dele, que demorou um pouco mais que o normal para responder o mais alto.


— É sim. — A certeza da resposta atingindo os ouvidos de Chanyeol. — Quando eu estou no palco é como se eu fosse um ator representando um papel.


O mais alto entendeu exatamente o que ele quis dizer, mas preferiu não responder mais nada, voltando a ajeitar a posição do mais novo. Fez com que ele firmasse o próprio peso sobre os antebraços, empurrando a cabeça dele em direção ao travesseiro macio e levantando o quanto pôde os quadris, as pernas ficando ainda mais separadas, permitindo que o mais alto visualizasse claramente o cuzinho se contrair e relaxar ao redor de nada. Era uma vista e tanto, Chanyeol achava, e sentiu a boca salivar em vontade de chupá-lo bem ali. Será que Jongin iria gostar? Será que ele soltaria mais daqueles gemidos chorosos dele? Resolveu pagar pra ver.


Arrumou-se atrás do de cabelos castanhos, plantando um beijo excessivamente molhado na nádega esquerda, enquanto tinha a direita numa das mãos. Jongin rebolava de leve, os quadris dançando de um lado a outro de uma forma muito erótica. Chanyeol separou as bandas até o limite, deixando um tanto de saliva se acumular na própria boca antes de deslizar a língua sobre o orifício, bem lento, de baixo até em cima. Sentiu o amigo tremer violentamente, um suspiro lascivo escapando pelos lábios grossos. Experimentou uma vontade ainda maior de agradar Jongin, arreganhando-o ainda mais para si ao passo que passava a sugar com vontade o cu apertado, ouvindo claramente os gemidos baixos que se elevavam gradativamente, fazendo-o salivar mais e mais, babando todo o lugarzinho sensível. O moreno gemia coisas desconexas, misturadas com pedidos de “mais” junto ao nome do mais velho.

Chanyeol se sentia quente. Suor escorrendo pela tez, que devia estar avermelhada também, o membro duro como nunca antes vazando pré gozo em abundância, deixando uma mancha escura na calça de moletom. Queria meter logo em Jongin, ir fundo, rápido e com força… Mas ao mesmo tempo gostava da ideia de brincar mais um pouco com o corpo dele - e com a própria sanidade. Passou a forçar o músculo úmido para dentro do orifício enrugado, a mão direita alcançando o pau do Kim, que sacudia lentamente em reflexo aos movimentos dos quadris dele. Subia e descia a mão em velocidade, sentindo a pele do prepúcio esticar e encolher sob os toques. Começou a movimentar a cabeça para frente e para trás, simulando estocadas na bunda do companheiro de grupo, vendo-o perder o controle e acabar caindo deitado sobre a cama, a língua de Chanyeol perdendo o contato e a mão ficando presa debaixo do corpo definido, ainda apertando a ereção dele.


Desgrudou-se das costas de Jongin, fazendo-o girar sobre o colchão estreito e dando de cara com o rosto muito corado dele, os lábios carnudos com pequenos machucadinhos, provavelmente causados pelos próprios dentes. O brilho nos olhos dele fez a pressa do Park aumentar. Abaixou o próprio tronco sobre ele, colando as bocas num beijo afoito, chupando a língua do mais novo, que já estava a sua espera. O Kim passou ambos os braços sobre os ombros de Chanyeol, puxando-o para mais perto de si ao mesmo tempo em que o prendia em volta das coxas definidas, provocando uma fricção mais que bem vinda nas ereções dos dois.


Continuaram a se beijar e esfregar de maneira apressada. Somente quando respirar corretamente já era uma missão quase impossível foi que o mais alto afastou seu rosto do outro, mas ainda mantendo o contato dos lábios com a pele suada do garoto, dessa vez na região do pescoço. Beijava com a boca aberta, lambia e chupava com vontade o local, sendo cauteloso o bastante para não deixar marcas que poderiam se tornar polêmicas mais tarde. Ainda meio afobado, o Park retirou a calça de moletom que vestia e o impedia de sentir a pele quente de Jongin diretamente na sua. Como a cama era de solteiro, não havia muito espaço para que pudessem se espalhar, o que na verdade agradava mais a Chanyeol — e acreditava que o Kim se sentia do mesmo modo.


O mais velho se impulsionou mais para cima, para que os quadris dos dois ficassem na mesma altura, ainda que seu tamanho fizesse com que seu rosto não alcançasse mais o de Jongin. Enfiou uma das pernas no meio das do melhor amigo, esfregando o pênis dele de leve com a própria coxa, enquanto a outra firmava sua posição, o pé apoiado no tapete que cobria o espaço de chão entre as camas, cada um dos braços dos lados do rosto do mais novo, sustentando seu peso.


A respiração acelerada e quente do Kim batia diretamente na região do pescoço de Chanyeol, arrepiando-o de leve e fazendo-o gemer em deleite. Queria os lábios dele o tocando ali, beijando-o como fizera com ele minutos antes. E ao que parecia a vontade do mais novo era a mesma, já que foi só o Park se esticar um tantinho mais para alcançar a gaveta do criado mudo ao lado da cama — em busca do lubrificante e dos preservativos que costumava deixar jogados por ali —, que sentiu a umidade da cavidade bucal dele sobre sua pele sensível. Esfregou com vontade a coxa no pau ereto de Jongin, aproveitando para friccionar o seu próprio na dele também, ambos gemendo alto. Felizmente os dois estavam sozinhos naquela noite, todos os outros rapazes haviam saído e disseram que tinha compromisso e que só retornariam no dia seguinte. Podiam fazer o barulho que quisessem então, e Chanyeol com toda certeza se aproveitaria para ouvir a voz melodiosa do melhor amigo em alto e bom som.


A pressa fez com que Chanyeol se atrapalhasse um tantinho na hora de abrir o tubo de lubrificante. Ao conseguir, despejou uma quantidade generosa na entrada já úmida por conta de sua própria saliva, melou também dois de seus dedos, os direcionando ao lugarzinho. Brincou mais um pouco com Jongin, passando o indicador por ali sem dar sinais de que penetraria. Gostava de ver a expressão necessitada no rosto bonito do outro, bem como de ouvir a voz carregada de manha implorando por mais.


— Chanyeol… por favor. — a voz baixa, apenas um sussurro, mas Chanyeol compreendeu e absorveu cada palavra.


Ouvir Jongin pedir com tanta educação fez o mais velho finalmente se compadecer um pouquinho dele. Parou de enrolar e enfiou um de seus dedos no buraquinho quente e apertado, não demorando mais nada antes de meter o segundo, deslizando lenta e profundamente. Eram apenas seus dedos ali, mas a pressão era tanta que deixava Chanyeol meio fora de órbita, o tesão atingindo níveis insanos, a imagem de seu pau no lugar, num vai-e-vem acelerado invadindo sua mente e o fazendo pingar sobre o lençol claro. Desceu um pouco mais o corpo, até que sua boca estivesse na altura suficiente para envolver a ereção do amigo com a boca, sugando com vontade enquanto ainda o estocava com os dedos.


Deleitou-se com os gemidos mais constantes e mais esganiçados que o Kim passou a soltar, os quadris se elevando automaticamente, fazendo o membro ir ainda mais fundo na boca de Chanyeol, que não parou nenhum de seus estímulos antes de sentir o orgasmo intenso do mais novo chegando, a porra atingindo sua garganta com força, fazendo-o engasgar levemente e tossir com o susto. Deu pouco tempo para que Jongin se recuperasse do clímax, apenas o necessário para abrir o pacote da camisinha — com um tanto de dificuldade por conta dos dedos melados — e a desenrolando em volta do pau teso.


— Você acha que tem força suficiente para sentar em mim agora, Jongin? Eu quero tanto ter essa visão… você nem imagina.


E mesmo que ainda sentisse as pernas tremerem, Jongin não soube dizer não para aquele pedido. Faria o que estivesse a seu alcance para satisfazer o Park, sabia disso. Adorava o fato de que ele costumava o elogiar muito em momentos sexuais como aquele, em que o obedecia e o agradava sem reclamar. Levantou-se da cama assim que o Park saiu de cima de si, aguardando que ele se ajeitasse sobre o colchão. Quando Chanyeol terminou de se aprumar, encostado na cabeceira da cama estreita, o chamou com um gesto de mão. Jongin não se demorou a montar sobre as coxas do mais velho, colando o peito no dele enquanto descia lentamente a bunda sobre o pau grosso, ambos gemendo em sincronia quando já estava tudo lá dentro.


— Porra, Jong… Você tem noção do quão gostoso é?


— É o que você… aah... acha?


— É o que eu sei…


O mais jovem aproximou o rosto do de Chanyeol, iniciando um beijo paciente, ao ponto em que acelerava os movimentos do quadril, movendo-se em círculos e depois para frente e para trás, os gemidos sendo abafados pelos lábios juntos. O Park rumou ambas as mãos para as nádegas durinhas de Jongin, apertando-as com firmeza antes de largar um tapa forte no lado esquerdo, sentindo quando o pré gozo do rapaz caiu sobre seu abdômen. Deslizou as mãos mais para cima, fechando-as na pele da cintura, o impedindo de continuar com os movimentos enquanto dobrava as pernas sobre a cama, passando a investir com agilidade contra o rabo gostoso.


A torrente de gemidos e súplicas constantes de Jongin incentivando Chanyeol a ir cada vez mais rápido, cada vez mais fundo, buscando o prazer de ambos. Já sentia as pernas um tanto trêmulas por conta do esforço, mas não é como se fosse parar logo agora, estando eles tão próximos de chegar lá. Encaixou a mão direita entre os corpos dos dois, agarrando a ereção que o Kim já ostentava, masturbando-o na mesma velocidade que metia no cuzinho quente e úmido por conta do lubrificante. O mais baixo resolveu voltar a ajudar nos movimentos, rebolando com vontade, apertando os ombros largos do mais velho sob os dedos. Estava por um fio e a julgar pela expressão concentrada de Chanyeol, ele também estava quase.


Poucos movimentos de seus próprios quadris e da mão do Park foram necessários até que Jongin finalmente alcançasse seu alívio novamente, sujando a ambos enquanto contraía e relaxava os músculos anais ao redor do membro de Chanyeol, sabendo que ele também havia gozado por causa do tremor do corpo dele sob o seu e do gemido alto e grave que lhe escapou por entre os lábios entreabertos. Passaram mais algum tempo colados um no outro, num abraço quente e melado, mas sequer se importavam com isso.


Chanyeol foi o primeiro a se levantar, plantando um beijo suave na testa do mais novo que sustentava um sorrisinho bonito na face, parecendo finalmente menos estressado. O mais velho rumou ao banheiro que ficava do outro lado do corredor onde se localizava o quarto, descartando a camisinha e se limpando o melhor que pôde. Voltou ao cômodo que dividia com Jongin, o limpando delicadamente com uma toalha umedecida. O fez se levantar da própria cama, que tinha os lençóis sujos e o deitou com carinho em sua própria cama, colando seu corpo ao dele depois que o espaço para si foi aberto.


A cama era pequena demais para os corpos grandes de ambos se ajeitarem de modo totalmente confortável, mas não se importavam tanto assim, pelo menos poderiam ficar entrelaçados um no outro, numa confusão de pernas e braços. Chanyeol passou a dedicar um carinho nos cabelos lisinhos de Jongin, vendo-o fechar os olhos em apreciação.


— E agora, está mais calmo e relaxado? — A voz sussurrada, mantendo a calmaria que o momento adquirira.


— Tô sim, hyung… Obrigado. — Jongin parecia um gatinho daquele jeito, a vozinha mansa, se esfregando em Chanyeol em busca de mais carinhos…


— Sabe que eu vou estar sempre aqui pra você, certo? E não só para o que acabamos de fazer, para qualquer coisa que você precisar. Não hesite antes de vir me pedir ajuda, nunca. Entendeu?


— Sim, hyung… eu entendi.


O tom do mais novo era de quem já estava quase caindo no mundo dos sonhos, Chanyeol então resolveu deixá-lo dormir em paz, mas não sem antes prometer a ele que o ajudaria nos ensaios do dia seguinte. Afinal das contas faria de tudo que estivesse ao seu alcance para que não precisasse ver o amigo frustrado e estressadinho por aí.

Dec. 4, 2018, 11:03 p.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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Nanda Escrevo sem nenhum propósito, escrevo o que me vem na mente e se derrama entre os dedos sem me preocupar ou pensar demais no que estou fazendo. EXO | Chanbaek | Baeksoo

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