byunmyeon Mands Becca

Byun Baekhyun é um menino malcriado que adora provocar e levar o certinho presidente de sala, Do Kyungsoo, à loucura. {baeksoo / shortfic / nsfw}


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#baeksoo #porn-with-plot #shortfic #fluff-and-smut #dirty-talk #topbaek
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Dirty little secret

— Byun Baekhyun! — a voz grave de Kyungsoo soou pelo corredor, justo no instante em que Baekhyun dava em cima de uma garota bonitinha, atrapalhando o momento. — O que eu disse sobre flertar nos corredores? Isso vai contra as regras da escola.

 

Baekhyun revirou os olhos e virou em direção a Kyungsoo, uma falsa expressão entediada em seu rosto.

 

— Você de novo?

 

Kyungsoo bufou e cruzou os braços, a carranca se intensificando pela insolência de Baekhyun.

 

— Eu não estaria aqui de novo se você seguisse as regras — respondeu sem um pingo de paciência.

 

Baekhyun se afastou da garota, deixando-a sair de fininho.

 

— Que graça tem seguir as regras? — perguntou com um sorrisinho malicioso. — Se eu fizer isso, você não vai mais vir atrás de mim…

 

Kyungsoo estreitou os olhos na direção do Byun, tentando esconder como aquelas palavras lhe afetaram e manter sua pose inabalável.

 

— Está me provocando, Baekhyun, quer ficar até mais tarde na detenção?

 

O ruivo riu, arrumando os cabelos sedosos enquanto encarava o Do. Detenção, só poderia ser uma piada. Baekhyun se aproximou um pouco do moreno, sussurrando de forma que apenas ele pudesse ouvir:

 

— Se me fizer companhia, até que não é uma ideia ruim... — Sorriu cheio de segundas intenções. — Se for com você, fico com todo prazer.

 

Kyungsoo arregalou os olhos já grandes e engoliu em seco pelo duplo sentido irritante que Baekhyun insistia em utilizar em cada frase sussurrada perto de seu ouvido. Sem pensar duas vezes, afastou-se do ruivo.

 

— Vai ficar com a Senhora Choi depois das aulas — declarou decidido. — Espero não te ver mais em encrencas hoje.

 

Byun ergueu uma sobrancelha e observou o moreno se afastar, pisando duro e bufando como um touro.

 

Kyungsoo era muito adorável.



X

 


Na matéria de irritar Do Kyungsoo, Baekhyun dava aulas.

 

Era impressionante como o ruivinho de sorriso fácil conseguia esgotar a paciência quase inexistente de Kyungsoo, fosse com seu comportamento inadequado, suas gracinhas, sua risada alta demais ou o simples fato de respirar perto do Do, ele era simplesmente irritante e petulante demais para o gosto do tão respeitado presidente de classe.

 

Ele fazia de propósito, Do sabia, cada uma das regras quebradas, da bagunça no intervalo, dos sorrisinhos prepotentes era para vê-lo perder a paciência, algo que Kyungsoo não poderia fazer, pois precisava manter a calma e ter uma postura séria. Contudo, um bom observador conseguia ver que o moreno não era tão indiferente e distante quanto aparentava, não quando se tratava daquela mesma peste que lhe tirava o juízo.

 

Por isso, não era difícil imaginar para onde Kyungsoo estava indo quando seus passos ecoavam nos corredores vazios da escola. Naquele horário não havia quase ninguém nas dependências, apenas alguns poucos alunos estudando na biblioteca, alguns monitores e, é claro, quem estava na detenção.

 

Kyungsoo foi, como quem não quer nada, até a sala onde a Senhora Choi teoricamente tomava conta dos alunos – aproveitando o horário para cochilar após passar um trabalho de reflexão que ninguém iria fazer – e deu uma espiada pelas janelas de vidro, procurando por Baekhyun não tão discretamente quanto gostaria, pois o ruivo logo encontrou seu olhar e sorriu feliz.

 

Outra coisa que irritava Kyungsoo: o sorriso que Baekhyun lhe dava quando o via, como se o desgraçado soubesse exatamente o efeito que aquele maldito – porém lindo – sorriso tinha sobre si. Byun levantou uma sobrancelha, como se indagasse o que ele estava fazendo ali, mas a resposta era óbvia. Kyungsoo poderia fingir para todos da escola, só que Baekhyun o conhecia como ninguém.

 

O ruivo gesticulou para ele, que franziu o cenho e não entendeu de primeira. Então Baekhyun escreveu em uma folha de papel mostrando para o Do, já que não queria acordar a senhora Choi e perder a oportunidade de escapar dali. Kyungsoo negou uma vez ao ler o que estava escrito, mas o Byun não lhe deu opção, logo juntando suas coisas e saindo de fininho da sala, deixando-o em dúvida se deveria segui-lo ou não.

 

Mas quem queria enganar? Claro que iria até o banheiro do segundo andar, que estava completamente desabitado naquele horário. Kyungsoo deveria repreender Baekhyun por sair antes da hora, por ser aquele encrenqueiro que sempre dificultava seu trabalho, porém, lá estava ele, seguindo cada passo do ruivo como o idiota que era quando se tratava do Byun, que tinha tudo para desarmá-lo.

 

Não demorou muito para estar de frente a Baekhyun, que virou em sua direção para ver se estava lhe seguindo e aproveitou para piscar todo safado, com o lábio inferior entre os dentes e um olhar tão malicioso que Kyungsoo não conseguia deixar de pensar no que ele estava planejando.

 

Assim que pararam na porta do banheiro, Byun empurrou seu corpo para dentro sem nenhuma delicadeza, sem falar nada até estarem dentro do cômodo. Nesses momentos, Kyungsoo perdia a fala, parecia até que…

 

— O gato mordeu sua língua, presidente Do? — Baekhyun indagou com uma sobrancelha arqueada, divertido pelas reações de Kyungsoo, que era sempre tão mandão e agora parecia bem indefeso.  

 

Do engoliu em seco, meio – muito – nervoso.

 

— Você não deveria ter saído da detenção, Baekhyun. — O moreno tentou manter a pose, mas falhou miseravelmente quando o ruivo se aproximou, praticamente colando os corpos.

 

Kyungsoo retrocedeu até que sentiu a pia tocando suas costas e se viu encurralado pelo Byun, que não perdia o sorrisinho vitorioso.

 

— Deveria? Então só veio aqui me dar mais uma lição de moral? — provocou, vendo-o engolir em seco, mordiscando os lábios fartos e afastando o olhar do seu.

 

— Você é muito irresponsável.

 

— E você é muito ciumento. — Baekhyun riu baixinho quando o Do voltou a lhe encarar, os olhos arregalados de surpresa por suas palavras. — Ou vai continuar mentindo? Já está ficando feio, gatinho.

 

— Não me chame assim — Do falou com a voz firme, jamais admitiria aquilo, é claro.

 

Admitir que tinha ciúmes do encrenqueiro da escola? Nunca. Muito menos que havia seguido Baekhyun simplesmente para ficar um pouco mais perto dele, daquele sorriso odioso e ouvir seus flertes que não deveriam ter nenhum efeito em si. Que não deveriam, mas, infelizmente, tinham, e eram catastróficos.

 

— Te chamar do quê? — Baekhyun perguntou, chegando ainda mais perto, colando os corpos e aproximando a boca do ouvido de Kyungsoo, todo provocante. — Gatinho?

 

Kyungsoo sentiu as bochechas esquentarem tanto pela proximidade quanto pela voz de Baekhyun mais baixa e sexy do que o normal.

 

— Mas você é, Kyungsoo, todo lindo… — continuou provocando, descendo as mãos para se firmarem na cintura do moreno, apertando a carne. — Todo meu.

 

Puta que pariu.

 

Os lábios de Baekhyun desceram pelo pescoço de Kyungsoo, distribuindo beijinhos molhados e vendo os pelinhos se arrepiarem pelas suas ações. Do só sabia suspirar baixinho e apertar as mãos que antes impediam o Byun, agora fincadas em seus braços. Os beijos de Baekhyun sempre conseguiam amolecer Kyungsoo de um jeito que suas pernas ficavam bambas e seu coração batendo feito louco, principalmente quando ele resolvia atacar seus lábios e roubar seu ar, sem aviso, todo brusco e cheio de fogo.

 

O presidente só conseguiu suspirar e apertar ainda mais os braços do ruivo, se entregando mais rápido do que gostaria de admitir, as línguas se entrelaçavam e os estalados do beijo soavam pelo cômodo vazio. Mesmo quando não estavam se beijando, o Byun conseguia fazê-lo prender a respiração, com mordidinhas provocativas em seus lábios fartos, descendo pelo pescoço ao mesmo tempo em que roçava os corpos excitados.

 

Na opinião de Kyungsoo, hormônios eram a pior coisa do mundo, e os culpava por todas as reações de seu corpo. Não tinha nada a ver com os sentimentos que escondia a todo custo em seu coração acelerado, é claro. Era apenas desejo, afinal, não era idiota ao ponto de negar a beleza daquele garoto irritantemente persuasivo.

 

As mãos atrevidas do Byun deslizaram pela lateral do corpo alheio, até parar nas coxas, apertando-as com força e observando as reações do moreno, que parecia ainda mais adorável com as bochechas coradas de tesão e os olhos semicerrados.

 

— Meu gatinho ciumento — sussurrou no ouvido de Kyungsoo, adorando vê-lo estremecer e rindo baixinho quando este lhe deu um tapa forte no braço.

 

Não existia nada melhor para Baekhyun do que provocar Kyungsoo até que o presidente todo certinho perdesse a paciência.

 

— Já disse que… — Kyungsoo foi impedido de falar por um gemido, pois o ruivo agarrou seu cabelo com força, desarrumando o penteado e beijando-o com desejo enquanto a outra mão seguia até sua bunda, apertando-a com vontade.

 

Os corpos se colaram ainda mais, fazendo os membros despertos roçarem sobre a calça do uniforme.

 

— O que dizia? — Baekhyun perguntou rente aos lábios do outro, tinha um sorrisinho no rosto, pois sabia o efeito que causava no Do.

 

— Você é um filho da puta.

 

Para o Byun, realmente, descontrolar Kyungsoo era seu passatempo preferido.

 

— Que você adora, pode admitir para mim, gatinho.

 

Kyungsoo grunhiu irritado, sem conseguir responder pois o Byun começou a massagear seu pau lentamente, arrastando os dedos sobre o pano apenas para provocá-lo. Logo abriu a calça do outro, descendo até os joelhos e sorrindo com o volume preso na cueca, apertando levemente.

 

— Hm? Vai admitir? Ou vou ter que te fazer falar?

 

Kyungsoo estava de olhos fechados aproveitando a carícia, então não entendeu o que Baekhyun queria dizer, até ouvir um barulho e encarar o outro de joelhos na sua frente. Byun tinha um sorrisinho tão ordinário que Kyungsoo só conseguiu suspirar enquanto ele abaixava sua cueca também.

 

Os dedos longos e bonitos deslizaram na pele clarinha, fazendo todo o seu corpo estremecer, com o rosto perto demais de seu pau duro, deixando o Do ainda mais ansioso e o Byun mais satisfeito por saber o quanto ele queria ser chupado.

 

Começou com mordidinhas leves na coxas, arrastando a língua até os testículos enquanto Kyungsoo gemia baixinho, as mãos apertando fortemente o mármore da pia, tentando se manter de pé, e o Byun sequer havia começado.

 

— Vai admitir, Soo? Que estava com ciúme? Que você adora minhas provocações? Que me quer te chupando agora?

 

— Baekhyun…

 

— Hm… essa boquinha geme tão gostosinho o meu nome.

 

Kyungsoo sentiu o rosto ainda mais quente e olhou para o ruivo ajoelhado na sua frente, que deveria estar intimidado naquela posição, mas que aparentemente não tinha o mínimo de vergonha na cara.

 

— E você poderia usar a sua de forma mais proveitosa.

 

— O gatinho sabe arranhar, é?

 

Baekhyun riu ao ver como ele ainda tentava manter sua pose de durão, mas como revirou os olhos quando tomou seu pau entre os dedos em uma masturbação lenta. Kyungsoo se derretia a cada toque seu, isso nunca mudaria. O ruivo se aproximou um pouco, rodeando a glande com a língua, antes de chupar bem devagar e ouvir novamente o moreno gemer seu nome.

 

Jamais cansaria desse som, os lábios de Kyungsoo — já tão atrativos — ficavam ainda mais bonitos quando aclamavam por si, então segurou a base do sexo teso e arrastou a língua pela extensão, enquanto o moreno estremecia. Repetiu o gesto só para ter aquele gostinho de poder, de saber o efeito que causava no outro, antes de finalmente abrigá-lo em seus lábios, sem desviar o olhar dele em momento algum.

 

Do mordia os próprios lábios para conter os gemidos que insistiam em sair sem permissão ao encarar Baekhyun, que mesmo com a boca ocupada chupando-o, parecia satisfeito demais, com os olhos faiscando em sua direção de forma desejosa enquanto fazia movimentos de vai e vem. Os dedos atrevidos apertavam as nádegas do moreno, puxando-o ainda mais para si, tentando colocar tudo na boca de forma gulosa e ousada, aumentando o ritmo da felação.

 

Tudo no Byun exalava pecado.

 

Os sons excitantes ecoavam pelo banheiro, deixando-os ainda mais desejosos. Kyungsoo gemeu, mais dengoso do que gostaria de admitir, quando foi pego de surpresa por um tapa estalado na bunda. Não doeu, mas fez com que todo o seu corpo vibrasse, Baekhyun sabia provocá-lo com a língua, mãos e olhares, levando-o à loucura com aquela boquinha pequena que sabia chupá-lo como ninguém mais sabia, até porque nenhuma outra pessoa conseguiria deixá-lo tão excitado.

 

— Sabe que só vou te dar o que quer quando pedir, não é? — Baekhyun se afastou com um estalo alto e sorriu com o murmurinho desgostoso do moreno, levantando-se sem cerimônias.

 

Agora o ruivo levava dois dedos na boca e aquela visão fazia com que a mente do presidente nublasse de prazer.

 

Desgraçado — Kyungsoo murmurou baixinho, observando Baekhyun chupar os próprios dedos.

 

Byun riu com gosto, fazendo um barulho obsceno ao retirar os dígitos da boca e puxando Kyungsoo pelo quadril.

 

— O que você quer, hm? — Baekhyun perguntou, deslizando os dedos pela carne farta das coxas de Kyungsoo e cravando as unhas. — Quer que eu te foda com meus dedos?

 

Do arfou, com certeza Baekhyun tinha uma lábia sem igual.

 

— Quer me sentir indo bem fundo dentro de você?

 

Para um adolescente, Baekhyun era mestre em dizer impropérios.

 

Os dedos atrevidos do Byun passearam até as nádegas fartas de Kyungsoo, apertando com vontade e se deliciando com os gemidinhos contidos que escapavam da boca de Do, aproveitando para separá-las com força e rodear um dedo na entrada de Kyungsoo, todo atrevido.

 

O moreno sentia o corpo inteiro em chamas, o tesão se acumulando em seu pau duro, só na vontade de sentir os dedos longos e finos de Baekhyun entrando e saindo de dentro de si. Talvez ele devesse se dar por vencido só daquela vez e pedir logo… quem sabe assim não acabasse com aquele desejo ridículo que sentia pelo Byun, apesar de terem se pegado mais vezes do que poderia contar.

 

— S-sim — sussurrou após longos segundos.

 

— Sim o quê? — Baekhyun provocou, o dedo indicador fazendo um carinho íntimo demais em sua entrada.

 

— Eu quero… — começou a dizer, um pouco incerto — quero sentir você.

 

Ele não precisava completar, o Byun entendeu perfeitamente bem, deliciando-se com o gemido abafado de Kyungsoo contra seu pescoço ao adentrar o dedo cuidadosamente, seu pau latejando em suas próprias calças.

 

Kyungsoo estava uma bagunça, inclinando-se contra o dedo de Baekhyun involuntariamente e pedindo por mais, embora ainda tentasse manter a compostura há muito tempo perdida. Byun atendia sem hesitar, adicionando outro dedo e começando a mover com calma, calma essa que o Do absolutamente abominava nesses momentos, tão necessitado por mais que pedia para ir mais forte, mais rápido.

 

Baekhyun era muito habilidoso com os dedos, tirando e colocando de volta, num ritmo frenético e em uma intensidade perfeita, deixando Kyungsoo todo arfante e mole em seus braços, agarrando seu uniforme e gemendo perto de seu ouvido, a voz grave adicionando mais gás ao seu fogo pelo moreno.  

 

Ao sentir Kyungsoo tremer perante as suas ações e gemer ainda mais alto, Baekhyun foi lentamente parando o movimento de seus dedos, torturando Do ao retirá-los de seu canal e afastando-se um pouco para observar a expressão totalmente destruída do tão incrível e respeitado presidente de classe Do Kyungsoo, os cabelos negros, normalmente arrumados, bagunçados; os lábios carnudos em vermelho vivo, os olhos brilhantes de tanto tesão e a face toda corada.

 

Lindo. Todinho dele.

 

Calou os protestos de Kyungsoo com seus lábios, enfiando a língua em sua boca com vontade ao mesmo tempo em que apertava a bunda macia e deliciosa do moreno. Entretanto, Do estava tão descontente por ter o orgasmo negado que mordeu seu lábio inferior e o empurrou.

 

Era até engraçado, a expressão carrancuda de Kyungsoo contrastando com seu corpo seminu, Baekhyun tinha que se conter para não rir da situação e levar o presidente à sério.

 

— Filho da puta. — Sempre tão carinhoso.

 

— Sou — concordou insolente, brincando com a gravata que ainda continuava em seu pescoço, apesar de seu uniforme estar completamente arruinado. — E você gosta.

 

Kyungsoo revirou os olhos, cruzando os braços e observando pelo canto de olho Baekhyun abrir o botão da calça e abaixar a cueca para se masturbar, fingindo não ouvir os gemidos baixos e extremamente obscenos que o ruivo soltava, mas era uma tarefa muito difícil, principalmente quando o Byun fazia questão de gemer seu nome e olhar em sua direção.

 

Até se espantou quando Baekhyun parou o que fazia e chegou mais perto só para puxar sua mão delicadamente, tão delicado que acabou deixando. Byun não se demorou ao direcionar sua mão para o próprio pau, ajudando-o a mover em uma carícia muito gostosa.

 

Kyungsoo até tentou retirar, em nome do papel que tinha a zelar de presidente inabalável e composto, mas Baekhyun o fez mudar de ideia.

 

— Não acha que eu mereço um agradinho, Kyungsoo? Por te chupar e dedar tão bem? — indagou em um gemido arfante.

 

Do ponderou, ou fingiu ponderar, por alguns instantes, antes de mover a mão sozinho, acariciando o pau de Baekhyun com maestria, ganhando suspiros satisfeitos do ruivo. Apesar do precisava aparentar, Kyungsoo sentia-se muito bem com o pênis do Byun em sua mão e sendo o motivo para os gemidos dele. Quem poderia falar, naquela escola, que havia feito Baekhyun revirar os olhos de prazer? O ruivo era disputado, Kyungsoo sabia, e talvez fosse por isso que se sentia tão enciumado, mesmo que o outro gostasse de sussurrar em seu ouvido a cada novo encontro, enquanto o fodia, que ele era o único, apesar de nunca terem nominado aquela relação.

 

Kyungsoo continuou subindo e descendo a mão no pau do Byun, parando apenas para deslizar o polegar na glande inchada expelindo pré-gozo, e gemendo com a visão ao imaginá-lo lhe fodendo com força, como queria desde que entrou naquele banheiro. Baekhyun encarou-o com um sorrisinho safado, como se soubesse exatamente o que o moreno estava pensando, por isso agarrou novamente os fios negros, puxando o rosto para perto do seu, beijando Kyungsoo e gemendo em seus lábios, apreciando a forma que ele o masturbava com vontade e como estava tão necessitado.

 

Por isso, mesmo adorando os toques do moreno, Baekhyun conteve sua mão, ainda tinham muito o que aproveitar. Os lábios finos desceram com beijos e chupões para o pescoço de Kyungsoo, rindo ao ouvir um xingamento pois o presidente não poderia aparecer marcado na escola, mas a feição irritada logo foi substituída por uma desejosa quando sussurrou em seu ouvido:

 

— Vira para mim, gatinho.

 

Do revirou os olhos, havia odiado aquele apelido e Baekhyun sabia muito bem daquilo.

 

— Vai se foder, Byun — falou encarando o ruivo em sua falsa irritação, mas este apenas riu. Baekhyun segurou sua cintura, apertando com força para marcar a pele e o virou de costas para si.

 

— Não, eu que vou te foder, Kyung — sussurrou, colando os corpos e roçando a glande entre suas nádegas, ondulando o corpo enquanto simulava uma penetração e fazendo o moreno suspirar ansioso, esquecendo-se que precisava revidar aquela gracinha.

 

— Vai logo, Baekhyun! — irritou-se com a provocação do Byun.

 

O ruivo riu, segurando-o pela cintura e fazendo com que empinasse a bunda gostosa em sua direção, penetrando-o lentamente. Um suspiro escapou de ambos os lábios, era uma sensação deliciosa para os dois. Kyungsoo adorava sentir-se preenchido por Baekhyun, apesar da leve ardência inicial, a qual sequer prestava atenção enquanto o sentia sair e voltar a estocar lentamente. E o Byun estava maravilhado com a sensação de se perder em Kyungsoo.

 

— Sempre tão apertado, tão gostoso. — disse em um sussurro no ouvido do moreno, fazendo com que ele se arrepiasse e gemesse manhoso.

 

Não conseguia evitar, independente da fachada, o Do se entregava completamente ao prazer que apenas Baekhyun conseguia lhe dar. Acabou movendo os quadris, estava impaciente com o ritmo lento que o Byun havia imposto, e sabia que ele fazia aquilo para atormentá-lo.

 

Baekhyun era sempre tão filho da puta.

 

Gostava de vê-lo gemendo, implorando para ser fodido.

 

Rebolou no pau de Baekhyun, enquanto este observava – com um sorrisinho sacana que o Do conseguia ver através do espelho – o próprio pau entrando e saindo de seu cuzinho. Antes de perder a paciência para joguinhos e agarrar a cintura de Kyungsoo, metendo com força, da forma que ambos gostavam, e se deleitando com a forma como o moreno dizia seu nome, manhoso e necessitado.

 

Os olhares se esbarraram pelo espelho e Baekhyun precisava admitir, nada lhe tirava o fôlego como a imagem do presidente com o rosto corado, os lábios inchados e pedindo para que fosse mais rápido, com mais força. Podia até ser um rebelde, mas cada gracinha tinha como objetivo chamar a atenção de Kyungsoo.

 

Baekhyun começou a distribuir beijos na nuca do outro, puxando o uniforme para descer por seus ombros, ao mesmo tempo que o tomava com vontade. Kyungsoo revirava os olhos, sentindo toques tão delicados em sua pele, como a carícia na cintura e os selares na pele, mas também, todo corpo tremia a cada estocada certeira. Baekhyun lhe fodia de uma forma única, ou talvez fosse única justamente por ser Baekhyun, ele não sabia ao certo, mas era impossível ter qualquer tipo de pensamento coerente enquanto o prazer percorria por todo o seu corpo e sentia o Byun lhe tomando tão cheio de vontade. Sequer conseguia conter seu impulso de rebolar na direção do pau do ruivo, tentando acompanhar o ritmo.

 

— Está gostoso? Não era isso que você tanto queria? — provocou o Byun, adorando a forma como o moreno se arrepiou com o sua respiração chocando na tez suada. — Me sentir bem fundo dentro de você?   

 

— Baekhyun… — Não era bem a intenção de Kyungsoo, mas simplesmente não conseguia evitar que o nome do outro escapasse de forma tão dengosa dos seus lábios, e aquilo só incentivava o Byun a estocar com mais ímpeto e a sorrir de forma provocativa.

 

— Você geme tão manhosinho o meu nome, Soo, tão delicioso.

 

O moreno deveria se sentir constrangido, mas estava tão imerso em prazer que só conseguia se apoiar na pia para poder se empinar ainda mais, mordendo os lábios para que os sons não saíssem muito altos, ainda estavam na escola, afinal, mesmo que naquele horário não houvesse praticamente ninguém no local.

 

Eles sabiam. Ah, como sabiam, não era a primeira vez que se encontravam de tal forma. Sempre tinham uma desculpa, uma briguinha para tentar disfarçar toda a tensão sexual que acabava com beijos, toques e um gemendo o nome do outro.

 

Byun não se cansava daquele corpo, da forma como Kyungsoo parecia tão sensível enquanto o fodia, pois para todos da escola, o presidente era alguém completamente inalcançável, com uma conduta e notas perfeitas, no entanto, Baekhyun havia descoberto uma faceta desconhecida por todos os outros, que ele mostrava apenas para si. Da mesmo forma que o ruivo jamais foi tão carinhoso durante o sexo, pelo menos não da forma como era com o Do, pois a cada estocada forte, havia um beijinho delicado, um aperto gentil e reconfortante e gestos que faziam o moreno se derreter em seus braços.

 

— Vira de frente, Kyung… — Baekhyun disse em um gemido ilícito, parando as estocadas aos poucos. — Quero ver você gozar pra mim.

 

O corpo de Kyungsoo estremeceu e ele não pôde evitar encontrar o olhar de Baekhyun através do espelho, cheio de desejo e ao mesmo tempo cheio de sentimentos que tentava ignorar, mas que também sentia pelo ruivo, cada dia mais fortes e intensos.

 

Baekhyun se afastou um pouco para dar espaço e Kyungsoo não se fez de rogado ao atender o pedido do delinquente, livrando-se de suas roupas restantes, virando-se de frente e ficando cara a cara com o Byun, que estava uma bagunça total. O uniforme todo arruinado, os botões quase arrancados dando uma visão privilegiada da clavícula saliente e o peitoral suado, causando uma nova onda de excitação passar pelo corpo de Kyungsoo.

 

Do quase não reconheceu a si mesmo quando puxou Baekhyun para um beijo selvagem, mordendo seu lábio e adentrando sua boca com a língua, encarregando-se de abrir os botões da camisa do Byun e passar as mãos no corpo que o deixava louco de tesão.

 

Baekhyun aproveitou a deixa para cravar as unhas na bunda de Kyungsoo, um pouco mais rude do que o normal, e ajudá-lo a se erguer para sentar na pia, onde o Do se acomodou sem protestos, nunca descolando a boca da sua.

 

Byun se alojou entre as pernas de Kyungsoo, não se demorando para voltar a penetrá-lo, gemendo alto pelo contato e começando os movimentos ao mesmo tempo em que o Do arranhava seus ombros de leve e puxava seus cabelos para descontar todas as sensações.

 

Baekhyun se movia devagar para aproveitar o momento, fazendo Kyungsoo choramingar a cada estocada profunda e torturante, os gemidos escapando de sua boca aberta e os lábios vermelhos bem destacados.

 

Kyungsoo entrelaçava as pernas ao redor da cintura de Baekhyun, apertando-o e mantendo-o bem perto, fazendo o Byun estocar com mais rapidez e força, saindo só para voltar a fodê-lo com tanta vontade que sentia a visão nublar de satisfação, deliciando-se com o som obsceno da pélvis de Baekhyun se chocando contra sua bunda.

 

Sentia ainda mais satisfação pelas sacanagens que o Byun falava ao pé de seu ouvido, arranhando os ombros do ruivo e fechando os olhos. Baekhyun era tão ilícito, tão provocante… e Kyungsoo só o queria cada vez mais.

 

— Você é tão gostoso, gatinho — Baekhyun segredou, distribuindo beijos molhados em seu pescoço, sem parar de fodê-lo nem por um segundo. — O único pra mim.

 

Kyungsoo suspirou pesadamente, as palavras de Baekhyun causando mais efeito em si do que deveriam, estava tão perto de gozar…

 

— Mentiroso — respondeu com a voz falha, sentindo uma estocada profunda, roçando em sua próstata, fazendo-o soltar um gemido estrangulado.

 

— É verdade — o Byun ripostou, parecendo sem fôlego. — O único que me interessa…

 

Kyungsoo não respondeu, escolhendo cravar as unhas nas costas parcialmente descobertas de Baekhyun.

 

— O único que me deixa louco de vontade de foder — Baekhyun continuou, provocando com Kyungsoo ao sair e voltar com força. — Ou você prefere outro termo?

 

Do nem fez questão de responder, fechando os olhos e jogando a cabeça levemente para trás.

 

— Você é perfeito pra mim, Kyungsoo — Baekhyun disse rente a pele de seu pescoço, selando-o e dando uma estocada particularmente forte, contrastando suas palavras com ações.

 

Do já não aguentava mais, tão louco para gozar que qualquer palavra ou toque de Baekhyun tinha um efeito avassalador em seu corpo, principalmente quando o Byun gemia rouco e respirava entrecortado bem pertinho de seu ouvido, também já no limite.

 

Baekhyun investia cada vez mais, sem piedade, enlouquecendo-o com seu pau indo bem fundo em seu cuzinho, estocando onde era mais sensível. Kyungsoo perdeu definitivamente o controle assim que o Byun ordenou:

 

— Goza pra mim, Kyung.

 

E quem seria o Do para desobedecê-lo? Kyungsoo gozou tão gostoso que lágrimas de prazer se acumularam nos cantos de seus olhos, gemidos altos escapando de sua boca enquanto sentia Baekhyun continuar fodendo-o sem perder o ritmo. Byun gemeu deliciosamente ao assistir sua expressão de puro êxtase, completamente satisfeito por lhe dar tanto prazer ao ponto de fazê-lo lagrimar, não demorando muito para também gozar após algumas investidas certeiras, mordendo a pele de seu pescoço – embora Do tivesse avisado que não deveria marcá-lo – e gozando dentro de seu interior. Kyungsoo fechou os olhos em deleite, completamente perdido em seu próprio clímax.

 

Os dois se beijaram desesperadamente, aproveitando os últimos resquícios do orgasmo com os pequenos movimentos do Byun, e o gosto da boca um do outro. Kyungsoo gemeu manhoso quando Baekhyun se afastou, retirando-se de dentro dele e dando um selinho no canto de seus lábios, com um sorriso extremamente satisfeito no rosto.

 

Byun passou a mão em seus cabelos e olhou para o próprio estado. Estava horrível, a camisa do uniforme toda amarrotada e suja de porra, a gravata jogada no chão e as calças ao redor de seus pés. Kyungsoo riu baixinho pela careta que Baekhyun fez quando secou a testa suada, decidindo descer da pia e catando suas próprias roupas que estavam espalhadas pelo piso do banheiro.

 

Silenciosamente se limparam do jeito que dava e se vestiram, sem parecer que alguns minutos antes estavam fodendo como coelhos no cio, o pensamento fez Baekhyun rir discretamente, sem saber como puxar assunto com Kyungsoo, pois este sempre dava um jeito de pular fora logo após transarem.

 

Só que dessa vez, decidiu fazer diferente de todas as vezes. Enquanto Kyungsoo fechava o zíper da calça e terminava de fechar os botões da camisa, Baekhyun se aproximou sorrateiramente, agarrando o quadril do baixinho, abraçando-o por trás e apoiando o queixo em seu ombro, olhando para ele através do espelho com um sorrisinho.

 

— Já vai embora, Kyung? — a voz brincalhona fez Kyungsoo dar um pulinho assustado, os olhos grandes se arregalando.

 

— Sim — respondeu curto e grosso.

 

— E vai me deixar assim? Depois do nosso lindo momento?

 

Kyungsoo revirou os olhos, acotovelando o estômago de Baekhyun de leve e se desvencilhando daquele abraço.

 

— O que você quer, Baekhyun? — perguntou hesitante, tentando ajeitar a gravata e falhando miseravelmente.

 

O sorriso de Baekhyun se alargou.

 

— Você — respondeu como se fosse uma brincadeira, embora tivesse certo fundo de verdade.

 

Do corou e desviou o olhar, fingindo que não tinha ouvido ao pegar o blazer e vestir apressado.

 

— Vai me ignorar, gatinho?

 

— O que você quer? — Kyungsoo perguntou de novo, sem forças para responder as gracinhas do Byun.

 

— Quer ficar comigo hoje? — Baekhyun foi direto ao ponto.

 

— O quê? — Do franziu a testa.

 

— Na minha casa, meus pais não estão — ripostou sem hesitar. — Eu posso cozinhar alguma coisa pra gente, se você estiver com fome. — Baekhyun deu de ombros, fingindo indiferença, mas atento às reações do moreno.

 

Kyungsoo ergueu uma sobrancelha, sem entender direito.

 

— Você sabe cozinhar? — perguntou verdadeiramente curioso.

 

— Mas é claro! — Baekhyun confirmou exageradamente. — Eu sou o mestre em fazer macarrão ao molho de tomate.

 

O moreno soltou uma risada abafada, divertido.

 

— Grande coisa, hein — ironizou.

 

Baekhyun não se intimidou.

 

— Você quer ou não?

 

Kyungsoo suspirou, passando os dedos entre os cabelos e pensando se deveria… mas a verdade é que estava muito cansado para fingir que odiava Baekhyun e simplesmente não tinha mais forças para negar ou resistir àquela sensação gostosinha que crescia sem permissão.

 

— Sim — respondeu simplista, fazendo o Byun sorrir ainda mais feliz, se possível, quase pulando em cima de Kyungsoo e beijando-o ternamente.

 

Do sorriu entre o beijo, apesar de tentar contê-lo, com o coração aquecido no peito. No momento em que Baekhyun se afastou e entrelaçou os dedos nos seus, percebeu que não era tão ruim assim ceder.

 

Pelo menos até descobrir que Baekhyun era um verdadeiro fiasco na cozinha e ter que fazer o jantar ele mesmo. Ninguém era perfeito, certo?

 



X



 

Baekhyun tentava conter o sorriso safado em seu rosto, mas não conseguia evitar, Kyungsoo ficava tão sexy com aquela pose mandona, falando na frente da sala toda e impondo respeito. Nada lhe dava mais prazer do que vê-lo perder toda essa fachada e se desmanchar em seus toques.

 

— Por isso, preciso de um voluntário para ficar até mais tarde na escola comigo, precisamos arrumar alguns livros novos que chegaram na biblioteca — finalizou o pequeno discurso.

 

Os alunos se entreolharam, ninguém queria ser aquele que iria perder a tarde toda na escola vazia. Um murmurinho começou, mas ninguém se candidatou, então o moreno suspirou.

 

— Terei que sortear um nome da chamada se ninguém se voluntariar.

 

— As pessoas tem mais o que fazer, Kyungsoo, tenha pena de nós, meros mortais — Baekhyun provocou, mordiscando os lábios de forma provocativa para o Do enquanto ninguém mais estava vendo, pois sabia como conseguia afetá-lo com pequenos gestos.

 

— Aposto que deve ter muito o que fazer em casa, não é Byun? Dormir e jogar videogame? Deve ser a única coisa que faz, com as notas que consegue...

 

— Existe algo melhor do que isso? — continuou respondendo o presidente, o ruivo agora deslizava a língua na boca, umedecendo-a e deixando claro o que poderia ser melhor do que sua cama e jogos.

 

— Por que não usa seu tempo de forma mais proveitosa, hein? Vai ficar comigo hoje para arrumar os livros da biblioteca, quem sabe assim abre algum esse ano — a voz do moreno soou ríspida e os demais alunos riram baixinho, vendo o Byun se ferrar, novamente, nas mãos do presidente.

 

— Ah, tenho certeza que essa será uma tarde muito proveitosa, Do — respondeu o Byun, sua voz transbordando sarcasmo e algo a mais que os demais não perceberam.

 

Malicia.

 

Baekhyun piscou para Kyungsoo, que virou o rosto, fingindo não perceber a provocação implícita enquanto andava até a própria carteira e escondia o sorrisinho sacana. Afinal, o presidente Do precisava manter a compostura e ninguém poderia saber daquele segredinho sujo que ele e Baekhyun compartilhavam em cabines de banheiro, vestiários vazios e prateleiras da biblioteca.

 

Baekhyun era um menino muito malcriado, o único dever de Kyungsoo era educá-lo.




Nov. 25, 2018, 6:57 p.m. 0 Report Embed Follow story
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