Se minha mãe perguntar, Chanyeol, eu vou dizer que caí nos trilhos do trem, porque, você sabe, ela detestaria saber que eu estive de quatro por você.
Você acha que ela desconfia? Às vezes eu acho que sim. Ela para na pia da cozinha e fica me olhando, como se soubesse alguma coisa, esperando que eu confesse os pecados. Ela sabe que eu peco. Atenta, ela espera eu perguntar o que está olhando e finge que está pensando consigo mesma, mas eu sei que ela está omitindo, Chanyeol. Ela está se perguntando porque diabos eu cheguei outra vez com a droga dos meus joelhos ralados.
O sorrisinho travesso em meu rosto se deve todo a você, mas o efeito Chanyeol também compreende o ardor nos meus joelhos. Eles estão roxos, aliás. Os arranhados não doem muito, eu consigo conviver muito tranquilamente com eles, mas há uma manchinha amarelo e azul que me faz questionar de tempos em tempos se isso tudo é muito óbvio.
Você anda me botando sobre os joelhos por tempo demais, Chanyeol, mas o que pode ser feito sobre isso? Eu gosto tanto assim que imaginar de outro jeito faz parecer que não vai ser tão gostoso. Mesmo a dor me excita, o arranhar do cimento, o peso do meu corpo e do seu, e a poeira que agarra em minhas mãos e ao meu corpo junto ao suor.
Ela não pode saber de nada disso. Se vir minhas mãos, menos marcadas que os joelhos, ela vai saber que eu ando mentindo. Ela desconfia que eu pulo o muro da casa da vizinha à noite, para ficar com a filha dela, mas isso me diverte mais do que me surpreende; antes você pula a cerca da minha casa para me encontrar nos fundos e fugir para qualquer canto escondido, eu me ajoelho e chupo, depois a gente fode.
Não acho que ela vá vigiar hoje. Ela chega cansada toda sexta-feira e dorme no sofá, então eu vou fugir de novo. Não é o tédio que me faz sentir essa urgência, mas surge um tesão sempre que eu paro um pouco e penso no seu corpo em cima de mim, nos seus dedos marcando minha cintura, em cada estocada funda que agita o meu corpo e fere os meus joelhos.
Nem é curiosidade mais… Minha mãe deve pensar que você me desvirtuou, mas só você sabe por quanto tempo eu implorei de joelhos para te ter em mãos. Você bem sabe o quanto eu me esforcei para te fazer meu.
Eu não me arrependo nem um pouco.
Não agora que você saciou essa curiosidade e me viciou em te fazer me dominar quando e como eu quero. Agora que eu me resumo em pensar em você o dia inteiro, na sua boca a noite inteira, nas suas mãos enquanto eu me toco. Ah, Chanyeol... Eu sou constantemente tomado por essa vontade enorme e abafada de ser fodido por você e é exatamente assim que eu passo os meus dias e espanto o tédio.
De quatro, sabendo que se meus joelhos ficarem azuis depois, é porque eu estarei muito satisfeito. E se minha mãe souber disso, Chanyeol… Meu deus, ela vai te odiar.
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