erincarmel Erin C

Rapazes bonitos estavam fadados ao cruel destino que deuses invejosos lhes impunham sem perdão, ser boto durante o dia. Foi assim com Jimin, ele acordara um dia respirando com dificuldade em baixo d’água. Demorou algumas horas até perceber que seu corpo se transformara, a pele agora era lisa com nadadeiras na cauda e na frente; e respirava por meio de um buraco no alto da cabeça. Mas o pior, seu focinho era comprido e fino. Ele o odiava porque lembrava um bico.


Fanfiction Bands/Singers For over 18 only. © BTS não me pertence, mas a história é totalmente minha. Todos os direitos reservados!

#boto-cor-de-rosa #folclore #fluffly #yaoi #bl #romance #bts #kookmin #jikook #pirlimpimpim #ua
Short tale
8
6.2k VIEWS
Completed
reading time
AA Share

O invejável Park Jimin

Notas iniciais: Eu prometi e tá aí a fluffy (com uma tentativa cômica) para compensar Estigma e seu angst. Dessa vez eu escolhei a Lenda do Boto cor-de-rosa, outra que amava ouvir sobre. As vezes até pensava que era filha de um rs
Como irão perceber eu fiz uma versão diferente e bem feliz. Podem ler sem medo e receios. O único aviso é a linguagem imprópria, tá suave, mas ainda tenho que avisar. O capítulo não foi betado e peço desculpas por isso, mas eu não aguentei e não quis abusar da beta. Lembrando que não é minha praia o fluffy, então me perdoem se não atender a expectativa rs


Espero que se divirtam tanto quanto eu ao escrever.  


Em algum lugar da Amazônia...

O brilho que refletia na superfície do rio indicava que a lua cheia já estava alta e isso irritou um pouco o boto que se remexeu pela água tentando apressar o outro mais novo que o seguia com timidez. Deveras estava animado e com pressa para sair da água, faziam semanas que tentava convencer o outro a ir com ele para suas noitadas pelas cidades em que o Rio Amazonas cortava.


Rodopiou nas águas à espera do outro, queria o ver se transformar pela primeira vez antes de si. Jimin não era um boto qualquer, ele era cor-de-rosa e isso chamava muita atenção e já o outro era apenas cinza e um tanto sem-graça para si. Claro que era apenas pirraça sua, ele inveja o tamanho daquele boto e já imaginava outras coisas maiores nele em forma humana.


Jimin apontou a superfície com o focinho fazendo o boto cinza assentir. Ele fechou as nadadeiras e soltou um forte impulso com a cauda, o salto foi perfeito na visão do boto rosa que apenas se admirava. Horas antes foram perdidas praticando tal ato, pois era um movimento difícil que consistia em saltar e rodopiar no ar – algo como “livrar” o corpo da água e assim, se transformarem em humanos até o amanhecer.


Jimin observava o corpo do mais novo, agora humano, caindo na água. Esperou todas as bolhas se dissiparem com grandes expectativas para o ver, mas o destino o detestava e lá estava o outro cobrindo suas partes íntimas dos olhos curiosos do ainda boto rosa. Embora tenha tentado nadar rapidamente até o humano, não chegou a tempo; pois no momento em que ele saiu das águas, vestimentas negras o cobriram – assim como seus cabelos e olhos iguais a pequenas jabuticabas. O traje se finalizou com um elegante chapéu, também preto, tampando o buraco no alto da cabeça.


Era de se esperar aquilo, isto é, as cores que o adornavam. Originava-se do próprio rio, um boto comum e sem graça – sempre relembrado por Jimin desse fato –, ele nunca fora um humano antes e pouco sabia que poderia se tornar um. Por conta de tais coisas, os deuses o “marcavam” com a cor preta.


Quando os olhos negros encontraram os brilhantes do boto rosa, Jimin notou que perdia tempo admirando a beleza do mais novo. Tratou de por seu próprio salto em prática sob o atento olhar do recém humano, sentia seu corpo doer a cada modificação e ainda assim adorava aquela sensação.


Detestava ser um boto, mas passou a se conformar depois que um certo acinzentado passou a acompanha-lo. Sentia-se seguro perto do outro e queria muito mostrar como era o mundo que já passou a chamar de seu. Jimin não sabia mais em que lugar se encaixava e estar entre dois mundos por vezes o frustrava, mas – de novo – caía nas garras (ou nadadeiras) daquele boto que o olhava tão profundamente e era o suficiente para se sentir bem.


Sabiam que o deus que regia a lua tinha piedade dos botos e os deixava provar de algumas noites de festa, e por isso os cobria rapidamente com roupas – não queria nenhum humano esbarrando com os peladões por aí. Assim, milésimos de segundos era o tempo que Jimin dispunha para se deixar ser observado pelo outro. A cada passo em direção, a cada exposição de sua pele, a cada banho de lua sua pele reluzia e cobria-se por roupas brancas. Mas seus cabelos eram rosas – sua marca –, seus olhos estavam vermelhos e davam ênfase no desejo reprimido nas últimas semanas. Sim, Jimin tinha sede por ver pessoas, beber e rir de quaisquer coisas que faziam em festas para sentir a humanidade voltar a si. Ou era isso que repetia em sua mente, pois na verdade, ele apenas queria aquele boto a sua frente.


Não, ele ansiava por isso. Desesperadamente.


– Jung... – Jimin ajeitou o chapéu branco enquanto pensava em voz alta. – JungKook!


– O que? – a pergunta repentina assustou ambos, para Jimin que o ouvia pela primeira vez e para JungKook que falava pela primeira vez.


– Seu nome – respondeu com o melhor sorriso com os olhos para o mais novo que apenas fez cara feia. – Poxa vida, não consigo pronunciar seu nome boto aqui.


Levou uns segundos, mas JungKook já aceitara o nome humano e assentiu levemente com a cabeça após bufar frustrado. Remexeu o chapéu e as roupas que pareciam incomodar, ao passo que Jimin só ria. Imaginou que Lua não brincava em serviço, pois o corte do paletó caíra como uma luva no corpo do maior, pois é, JungKook era de fato maior que Jimin até mesmo na forma humana. Se isso o incomodava? Certamente que não, mas ele nunca diria isso em voz alta.


– Bem, – Jimin iniciou a caminhada em direção as luzes que a pequena cidade proporcionava no meio da floresta – vamos seguir essa trilha até aquele ponto, consegue ver? – apontou para com a mão esquerda e recebeu mais um aceno com a cabeça.


Como sempre fazia dentro d’água, JungKook tomou a frente de Jimin e ditou o caminho desconhecido. Por ser cinza e não chamar tanto atenção protegia o boto rosa de qualquer ameaça que chegasse a sua frente. Jimin sorriu pequeno e observou as costas largas do maior. Não sabia se agradecia ou xingava a lua por proporcionar tanta luz e iluminar todos os detalhes de JungKook. Os músculos eram o que se destacavam – tanto nos braços, quanto nas coxas e, principalmente, nas nádegas dele.


Voltou seu olhar irritado para Lua ao entender o que fazia e tentou – inutilmente – cobrir com as mãos a retaguarda de JungKook. Mas o inevitável aconteceu, Jimin deveria ter esperado por isso, o pobre boto cinza tropeçou em suas próprias pernas e foi ao chão. Se desesperou e se equilibrou para não cair por cima do maior, pedindo a todo instante desculpas e JungKook só negava. Ambos riram e Jimin o ajudou a ajeitar as vestes com leves batidas para tirar a sujeira da folhas úmidas daquela mata. Claro que se aproveitou do momento para sentir a firmeza em cada músculo e sorria abertamente para Lua em agradecimento.


O restante do caminho foi realizado com mais facilidade, pois Jimin deu seu braço para JungKook usar de apoio. Treinaram leves corridas caso fosse necessário para quando voltassem ao rio, já que Sol não perdoava os botos que eram favorecidos pela Lua.


Dentre risos e gargalhadas os dois chegaram na cidade e tudo fazia JungKook chamar Jimin para ver também. Fosse a pequena igreja iluminada no centro da praça ou os paralelepípedos cravados no chão. Os olhos negros brilhavam a cada nova descoberta, o que arrancava suspiros e mais suspiros de Jimin. JungKook era perfeito em sua visão, os olhos redondos, a boca fina e avermelhada, até mesmo a pintinha em baixo do lábio inferior o entorpecia. Riu ao constar que o nariz era um pouco grande, ainda perfeito, mas devido a condição de “nascido boto” algo deveria lembrar sua vida de origem.


– O que foi? – JungKook o questionou com um sorriso.


Jimin tentou responder, porém, iniciou uma gargalhada que contagiou o maior. Os olhos negros e curiosos se aproximaram do rosto do dono dos cabelos rosas e ao encontrar seus olhos avermelhados os risos cessaram, tornando-se em sorrisos e aos poucos morrendo. Faces sérias deram as caras e precisaram sustentar o olhar do outro. Jimin percebeu que prendia a respiração, mas não teve tempo de voltar a puxar o ar quando os lábios de JungKook tocaram os seus. Foi apenas um toque rápido e inocente. Estavam em público e só deram conta de tal fato quando o ato chamou atenção das pessoas ao redor, quando a bolha estourou.


– Me desculpe – JungKook disse cabisbaixo.


– Por quê? – Jimin perguntou preocupado.


JungKook o arrastou até um pequeno beco afastado, longe dos olhares e do barulho da música alta.


– Você me disse que não deveríamos chamar atenção – ele dizia arrastado com o olhar fixo nos próprios pés. – Só que eu estraguei tudo.


– Não, – Jimin tocou o rosto dele com a mão direita fazendo um carinho ali esperando os olhos negros voltarem para si – você nunca estragaria nada.


JungKook soltou um suspiro aliviado e Jimin sorriu para ele. Deslizou a mão pelo rosto do maior até a nuca o puxando delicadamente para ficarem com as testas coladas. Botos faziam carinho um no outro com o toque de suas dermes e passavam conforto um ao outro pelo som da própria voz. E foi isso que Jimin fez, seus murmúrios baixos acalmaram JungKook que se aproximava com timidez.


– Kook, me diga o que há de errado – ditou baixinho apenas sentindo o calor do corpo alheio em um abraço.


– Eu não sei bem como agir nessa forma humana – as bochechas dele se avermelharam e a voz diminuía a cada palavra. – Eu sinto algo estranho, parece que está quente demais.


Jimin gargalhou, mas em seguida reprimiu seu riso mordendo a língua. Se afastou o mínimo apenas para preencher suas mãos com o rosto alheio e dirigiu novamente outro sorriso a JungKook que correspondeu imediatamente com outro.


– Seu sorriso é lindo Kook – Jimin não resistiu ao dizer. – Não precisa se preocupar com isso, está em nossa natureza. Além disso, o clima aqui fora d’água é bem quente.


– Nossa natureza? – JungKook perguntou com clara confusão em sua face.


– Bem, – o menor respirou profundamente antes de continuar – você não foi condenado a ser um boto como eu e já era de se esperar que acabasse sentindo a mesma coisa que me foi imposta.


– Como assim? – JungKook questionou com um tom sério. A comunicação que tinham dentro d’água nem se comparava com aquela conversa e ele ainda custava em acreditar que tudo aquilo era real.


– Acredito que foi Sol quem fez isso comigo – Jimin esticou os braços e virou as palmas das mãos para cima as encarando. – Lua me contou.


– Então, você ser um boto é graças ao Sol? – Jimin fingiu não notar o ênfase que ele deu ao gratificar o Sol e apenas assentiu com a cabeça. – Eu preciso agradecê-lo – JungKook finalizou sua frase com um sorriso presunçoso.


– Eu não diria isso, – Jimin começou a se zangar – sabe o que é nunca mais ver sua família?


Era óbvio que JungKook não sabia, ele cresceu em uma grande família de botos cinzas e sem-graças. Apesar de serem animais, se amavam e cuidavam um dos outros. Por isso, as palavras de Jimin afetaram diretamente o coração do maior.


– O pior nem é isso – Jimin continuou com o mesmo tom irritado. – Estamos fadados aos desejos quando em terra seca.


– Desejos?


– Sexo, transar, acasalamento, reprodução, fuder, sarrar, descabelar o palhaço, descascar a mandioca. Chame do que quiser, JungKook! – Jimin explodiu com fúria. – Quando eu me tornei isso, todas as vezes em que eu saio d’água é isso que meu corpo me obriga – riu sem humor algum.


– E você o faz? – JungKook devolveu com a voz mais rouca que já estava pela pouca prática na fala.


Jimin o olhou rapidamente. Primeiro o analisou, ele empurrava a bochecha com a língua e parecia um tanto irritado. Se o próprio boto rosa não estivesse furioso, ele estaria rindo daquele ciúmes claro. A pontinha de mágoa diante da dúvida de JungKook o entristecia acima de qualquer coisa.


– Eu nunca faria isso – respondeu fraco. – Sou incapaz de engravidar alguém e ainda abandonar um bebê. Me admira pensar isso de mim.


– Sinto muito – JungKook disse com arrependimento na voz, para então tocar as mãos de Jimin e o trazer para mais perto. – Por quê é incapaz?


A pergunta pegou Jimin de surpresa que corou violentamente. Estavam a poucas horas juntos e já tratariam de tal assunto. Mesmo que não fosse bem um tabu para o ex-humano, ele ainda lembrava de todas as agressões que sofreu na vida por conta de quem é. Voltou os olhos para o rosto de JungKook e apenas viu aquele boto protetor e acolhedor, não teve dúvidas, soube no mesmo instante que poderia ser ele mesmo com o outro.


– Eu não gosto de mulheres.


– Hm – pareceu refletir com a nova informação. – O que elas fizeram para você?


– Não dessa forma, JungKook – não conseguiu evitar em gargalhar outra vez. – Eu apenas não me sinto atraído sexualmente por elas.


– E o que acontece com esse seu desejo? – Ele perguntou com genuína preocupação.


– Eu o reprimo, mesmo que machuque e doa um pouquinho – Jimin respondeu imediatamente notando uma nova expressão séria em JungKook. O admirou, porque ficava muito mais bonito com a face concentrada.


– Mas não quero que sofra.


– Bem, – aquilo pegou Jimin de surpresa mais uma vez, piscou os olhos várias vezes antes de prosseguir – não há outra solução.


– Tem certeza?


– Eu teria que depositar minhas sementes – riu do que disse, mas não teve coragem de dizer esperma para um boto tão inocente. – Não posso usar minhas mãos apenas, doí muito mais.


E como doía, ele sempre tentava se aliviar sozinho quando seu corpo era consumido pelo fogo a mando do inferno, mas nunca era o suficiente. JungKook sentiu a tensão que se formava com o assunto, Jimin estava desconfortável e aliviado ao mesmo em contar para alguém.


– Eu posso te ajudar – JungKook ditou sem nenhuma malícia.


Milhões de imagens passaram pela mente de Jimin e talvez, só talvez, seu nariz ousou querer sangrar naquele instante. Olhou por cima do ombro de JungKook para se certificar que ninguém mais tivesse ouvido aquilo. Só então voltou os olhos para o homem a sua frente.


Lembrou que JungKook, quando boto, nunca desgrudou de si. Ou seja, ele não tinha passado por um acasalamento ainda. Quanto mais pensava, mais imagens surgiam em sua mente. O silêncio antes confortável, se tornou pesado.


– Você não quer minha ajuda – não era uma pergunta, a voz de JungKook parecia magoada e ainda assim seu olhar tentava dizer que estava tudo bem para Jimin.


– Não – Jimin disse de imediato. – Eu quero, – olhou para os olhos negros que brilhavam – não sabe como eu quero.


– Isso é um alívio – JungKook sorriu. – Pensei que me negaria quando eu já sou totalmente seu.


– Meu? – Jimin se viu confuso, ele era um humano antes de boto e nunca tinha conversado com ele daquela forma. Embora ele sempre o quisesse ter feito antes, sim, ele sempre quis tudo de JungKook.


– Eu achei que isso já estava claro – o maior disse meio sem graça. – Você já foi apresentado e aprovado por todo mundo.


Ah... Jimin suspirou, o “todo mundo” dele eram todos os botos cinzas e sem graças que formavam sua família unidíssima. A verdade era que ele sempre estranhou como foi introduzido naquele meio e como todos o receberam bem. Porque não foi nada fácil se tornar um boto da noite para o dia. A pior tarefa foi encontrar outros iguais a si, isto é, cor-de-rosa. Nunca encontrou, mas um acinzentado surgiu em um dia de chuva nas margens do rio. A água estava tão suja quanto lama e ele mal via as coisas claramente depois de voltar de uma noitada dolorosa para as águas. Logo, não viu a rede que tentou o capturar. Se debateu por horas, emitiu sons em buscava de ajuda e quando estava quase desistindo, o boto cinza voltou com tantos outros para o ajudar a sair da rede. Desde aquele dia ele nunca mais saiu de perto de si e claro que Jimin não queria distância alguma dele. Talvez ele devesse mesmo agradecer a Sol.


Jimin apenas sorria, seu lugar sempre foi ali junto de JungKook, não era só coisa do acaso. O abraçou sem pensar mais, quase se desiquilibraram de novo, mas JungKook foi rápido em os manter de pé.


– Isso é um sim? – JungKook perguntou rente a orelha de Jimin.


– Eu não saberia te dizer não – Jimin devolveu rindo.


– Espero receber logo suas sementes – o boto se mostrou não tão inocente como Jimin sempre o viu, pois, o tom usado aqui era de pura provocação. Tudo se confirmou quando JungKook os uniu mais e apertou sem delicadeza a cintura do menor. As mãos deslizaram até a bunda de Jimin para deixar um aperto forte em cada banda.


– JungKook... – a respiração de Jimin se tornou irregular, estava sensível na forma humana e qualquer toque do maior parecia querer o levar ao céu imediatamente.


– Eu quero te receber agora, Jimin – voltou a provoca-lo.


E Jimin o fez, o levou até uma pequena pousada mais afastada de tudo e todos. Mesmo com inúmeros olhares – alguns até acusadores –, eles não soltaram as mãos até alcançarem o quarto já reservado ao menino de cabelos rosa. Sem demora as mãos procuraram pelo corpo alheio, Jimin puxou a nuca de JungKook e provou sua boca mais uma vez. A reposta foi imediata, mas não delicada ou repleta de carinhos. O lado animal e instintivo de JungKook se sobressaiu a todo momento.


Longe de Park Jimin reclamar, ele teve a melhor noite que poderia esperar em toda sua vida. Queria ver a cara de Sol ao notar que nunca poderia ser punido por existir, pois na realidade ele apenas o guiou até sua felicidade. A necessidade de seu corpo exigiu de JungKook durante todo o restante da noite e instantes antes de amanhecer eles precisaram correr até o rio. Ninguém notou quando eles saíram mata a dentro sem roupas, nem mesmo Lua iluminava mais o céu.


Antes de pularem na água, Jimin puxou JungKook mais uma vez e deixou apenas um selar sobre seus lábios. Seus rostos se afastaram e os olhos de boto rosa já não estavam mais vermelhos como antes e quando encontrou os cor de jabuticabas se sentiu totalmente em casa. Nunca mais temeria as noites que precisava recuperar sua forma humana para alimentar sua mente de que ainda era um. Já não ligava mais para tal coisa, pois sabia que sempre teria o outro ao seu lado como um porto seguro.

Sept. 18, 2018, 2:32 a.m. 3 Report Embed Follow story
5
The End

Meet the author

Erin C Comecei a escrever por conta dos sentimentos ruins que tenho em mim, mas aos poucos comecei a escrever sobre os bons também. Então tem muito drama aqui, ele vem com facilidade. Mas tenho um pé no fluffy com umas pimentas 🌚 Porque a vida é puramente uma peça de teatro bem trágica 💜

Comment something

Post!
Inkspired Brasil Inkspired Brasil
Olá! Por falta de uma história boa, você veio com duas nesse desafio, não é mesmo? Dois botos apaixonados um pelo outro? Uau! Isso com certeza é inovador. Você desenvolveu toda a história muito bem e não teve nenhuma brecha ao decorrer da fic. A sua ambientação ficou simplesmente maravilhosa! Deu pra imaginar cada detalhezinho da cidade e toda a alegria que o lugar exalava. Mas vamos falar do Jungkook, ele é tão inocente e fofo, mesmo quando esta provocando o Jimin que vê ele como um ser inocente demais (pura ilusão). Enfim, você trabalhou muito bem a sua lenda e a história foi gostosa de ler. Parabéns por ter cumprido e desafio e obrigada por compartilhar a sua história com a gente. Até a próxima <3
February 22, 2019, 20:49
Sr.  Artie Sr. Artie
Eu amei tanto essa história, scrr. Por algum motivo esse seu plot louco casou muito bem com o shipp. Eu ri como um idiota quando tu me contou sua ideia no wpp, sem conseguir acreditar que alguém conseguiu conceber um plot tão engraçado. Jimin como boto rosa e sendo aquele que ensina o JK todos os pecados da carne: sim, isso é canon. JK menino inocente que foi se descobrindo aos poucos e que sente um ciúmes danado do Jimin e não consegue esconder: sim, isso é canon. JK apresentando Jimin para família e ele sendo bem aceito por todos: sim, isso é canon e nada importa além de nossa opinião, temos as fotos que Barbie mandou no grupo como prova. Sinceramente, não estou nenhum pouco surpreso por sua história ser apenas uma releitura mais divertida e imaginativa do universo real. Só não te chamo de mama para não te colocar no patamar de @vcsabequem e te ofender com isso, mas a questão é que você nasceu para escrever Jikook. Experimenta deixar de escrever para tu ver o que vai acontecer. Eu amei a história e eu amo você, é isso <3
September 25, 2018, 02:42
Isis Souza Isis Souza
Ah que gracinha! Como combinou imaginar o Jimin de boto cor-de-rosa, socorro! Tão bonitinho o JK falando que já era dele... e esse toque hot deu um ar muito gostoso à história. Será que eles vão fazer na forma de boto também? kkkkkk
September 23, 2018, 23:49
~