txemin mandy

Uma mentira implantada ocasionou o afastamento e o rancor entre duas famílias, durando — praticamente — cem anos. Agora, Min Yoongi quer o trono do rei Park, acreditando em um crime que pode nunca ter acontecido pelas mãos de quem achava que havia cometido.


Fanfiction Bands/Singers Not for children under 13.

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O ódio, a ganância, a inveja. Essas e outras palavras semelhantes são perigosas e ficam ainda piores quando, muitas vezes, o orgulho que as rege.

Irei contar uma história. Minha história. A qual se inicia por rancores guardados e termina com a verdade sendo esclarecida, indo contra a quase tudo o que eu acreditava.

Estamos no século XVIII, e para que você possa compreender um pouco melhor, retornarei à cem anos, à história que me era contada.

Naquela época, o reino era governado por um rei severo e ruim para o seu povo. Não importava o que ele considerava crime, todos que os cometiam eram sentenciados à fogueira. Muitos inocentes morreram assim, até mesmo crianças. E além dessa crueldade, cobrava impostos caríssimos da população, levando-os à miséria enquanto dava festas luxuosas em seu castelo.

Por conta disso, dois melhores amigos de famílias extremamente ricas, donos de terras, uniram seus vassalos — criando um exército poderoso — e destronaram o rei. O sobrenome das famílias eram Min e Park.

O reino comemorava a vitória, mas estava sem um regente. Então, ambos decidiram dividi-lo em dois e se auto cooperarem. Funcionou durante alguns anos, os dois novos reinos prosperavam cada vez mais e viviam em harmonia. Contudo, logo isso veio a ruir. O rei Min adoeceu misteriosamente, vindo a falecer. O povo quis a reunificação das terras e que o regente fosse o rei Park e assim, com a aprovação do Conselho, ele virou seu soberano.

No entanto, um segredo terrível ficou marcado na outra família. O rei Min não morrera por causas naturais e sim por envenenamento. Um mandado daquele que considerava ser seu irmão de alma, do próprio Park.

Acusações correram entre as famílias — uma vez amigas — e acabaram se distanciando. A família Min passou a morar mais afastada do reino, carregando ódio e rancor a cada nova geração, e a família Park — amada por todos — nunca tentou uma reaproximação, pois guardaram mágoa diante das alegações.

Essa é a breve história que sempre me fora contada. Nossa família mora o mais leste possível do reino e hoje, tornei-me o mais novo senhor da casa Min. Meu pai, depois de longos anos cuidando de todos, partiu desta vida no mês anterior.

Eu e meu irmão do meio — um dos únicos bruxos que existem neste século — desde novos formávamos planos e treinávamos novos combatentes para que um dia contra-ataquemos o atual rei Park. Queremos o que é nosso por direito, já que cometeram um crime no século passado. Mas ao invés de irmos até eles com nosso massivo exército, nossa primeira técnica é nos infiltrarmos no castelo e então, os destruir de dentro para fora.

Com isso em mente, partimos para a Capital em dois cavalos, levando pouco mais de algumas horas à trote. Sabíamos que a família real estava contratando novos servos, que seriam analisados e testados. Havia vaga para curandeiro — aí é onde meu irmão entra, pois como é um bruxo, conhece e muito sobre as plantas e seus efeitos — e para cavalheiro, que graças à boa educação que tive em combate, sabia que conseguiria.

Dito e feito, depois de duas semanas vivendo de aluguel perto de um bordel, sendo eu analisado e colocado em prova contra com meus concorrentes e meu irmão sendo testado junto com os outros, conseguimos passagem.

A cerimônia de apresentação era pequena e interna, então apenas alguns nobres da corte e a própria família real estavam no salão principal do castelo para nos receberem.

Foram admitidos dez novos cavalheiros e dois curandeiros. Todos tiveram que se curvar e esperar chegar sua vez de se apresentar.

— Me chamo Kim Taehyung, majestade. — Um homem alto, de cabelos platinados longos e feições bonitas, era o antepenúltimo e também um bruxo. O rei fez um gesto para que se levantasse e indicou o próximo.

— Min Hoseok, majestade. — Ao nome Min, o salão se encheu de vozes. Estavam mais ocupados com o sobrenome do que com os olhos de gato de meu irmão. Fitei qual seria a reação do rei e, ao pensar que reagira mal, apenas se inclinou em seu assento e fez outro gesto para que prosseguisse.

— Min Yoongi, majestade. — Pronto. Agora sim os nobres tinham o que falar. Arrisquei o olhar mais uma vez ao rei Park, este apenas nos encarava impassível. Sua rainha e seu filho demonstraram sequer uma única reação.

— Dois Min.

— Um deles bruxo.

— As acusações.

— Basta! — Assim como o burburinho ganhou vida rapidamente, ele também sessou com o mandado de nosso regente.

— Vossa Graça, se me permite. — Arrisquei falar, ganhando sua atenção. Tinha que garantir que eu e meu irmão ficássemos, caso contrário, o plano iria desandar. — Sei bem das histórias, mas viemos aqui lhe jurar lealdade. Acreditamos que já passou da hora de acabarmos com o que há de ruim entre nossas famílias e suplicamos uma chance.

— Sábias palavras, jovem rapaz. Levantem-se os dois! A partir de hoje serão parte do castelo, os dois novos curandeiros serão levados para a ala oeste e os novos cavaleiros, para a leste. Peço, senhor Min Yoongi, que você faça parte da guarda de meu filho, e faço isso aceitando seu pedido de uma nova chance, visto que nossas famílias conviviam em harmonia.

Confesso que o excelente tratamento que recebemos, era-me estranho. Esperava, ao menos no começo, certa relutância. Contudo, não irei reclamar. Estava tudo andando nos conformes, ou quase.

O plano era que eu e Hoseok ganhássemos a confiança deles no prazo de um mês. Assim que chegasse ao fim, mataríamos o rei e nosso exército estaria pronto para lutar às minhas ordens.

Meu posto agora, era ficar de vigia na porta do quarto do príncipe herdeiro e acompanha-lo aonde quer que fosse.

Aish! — Alarmei-me ao ouvir um lamurio de dentro dos aposentos do príncipe, por isso bati algumas vezes na porta antes de entrar.

— Vossa Alteza? — Era a primeira vez que o via de perto e a primeira vez que via seu quarto, pois logo que a cerimônia teve fim, fomos levados para vestirmos novas vestes e em seguida, fui mandado para a frente desta porta. O Park tinha cabelos cinza, olhos amendoados, lábios grossos, um nariz fino — aposto que muitas damas sonham em ser sua rainha um dia. Ele é absurdamente bonito.

— Não se preocupe, está tudo bem. — Olhei-o melhor e vi que segurava com força um papel manchado de preto. Em sua volta, havia uma estante com incontáveis livros e mais papéis com desenhos por todo o lado. — Senhor Min Yoongi, certo? — Analisou-me e concordei. — Sei que esse não é seu dever, mas poderia me ajudar a esticar um pergaminho? Preciso colocar dois livros grossos nas pontas de cima, acabei derrubando tinta em algo importante ao tentar fazer isso sozinho. — Falou triste e jogou o papel em algum canto.

O príncipe não tinha outras coisas a fazer do que ficar desenhando?

— Ajudo, Vossa Alteza, mas se me permite perguntar- — Fui interrompido por um gesto seu com a mão.

— Por favor, me chame apenas de Jimin. Ficará quase o dia todo grudado em mim, então não precisa de formalidades. E claro, pergunte.

— Ah, certo, Jimin. — Respondi nervoso, vendo-o sorrir. — Está apenas desenhando? — Minha pergunta saiu evasiva, pois não queria correr o risco de ofendê-lo tão cedo, mas acredito que entendeu o que eu quis dizer, já que sua risada ecoou por todo o cômodo.

Era um riso bonito e, por algum motivo, agradou-me vê-lo rir.

— Chegue mais perto. — Pediu com a voz divertida. E com receio, fiz o que mandou. — O que vê?

Vendo de perto os desenhos, senti minhas bochechas esquentarem de constrangimento. O príncipe não estava gastando seu tempo com algo fútil. Eram todos trabalhos muito bem feitos de projetos para melhorarem as situações no reino!

— Me-me perdoe, Vossa Alteza. — Senti uma palmada bem leve em meu ombro e escutei, novamente, seu riso preencher o quarto.

— Não se preocupe e por favor, me chame de Jimin! Como viu, muitas das melhorias que tiveram no povoado surgiram através dos meus desenhos e hoje é um dos únicos dias da semana onde não tenho que ficar trancando, entre quatro paredes, escutando várias pessoas opinando ao mesmo tempo. — Fez um careta e seu pequeno desabafo me fez rir e me identificar.

— Quais livros são para colocar?

Ajudei-o a esticar o pergaminho e enquanto um segurava uma ponta, o outro colocava o livro em cima. Fora rápido e por alguns momentos, esqueci-me com quem estava e quem eu tinha que ser. O clima havia ficado tão leve. O pergaminho servia mais para estudo, sobre funcionamento de algumas peças acompanhadas de cálculos. Sempre gostei de assuntos como esse, então acabei me entretendo olhando-o explicar.

— Bem, Min Yoongi, quero agradecer por me ajudar e por ficar me escutando falar. — Riu mais uma vez, tive que acompanhá-lo. — Vou lhe contar um segredo: sei cozinhar. E como agradecimento, quero que me encontre na cozinha assim que os empregados a deixarem livre.

— Será um prazer. — Continuei sorrindo, virando-me para retornar ao meu posto.

Não posso me afeiçoar e me tornar amigo do filho do rei. Apenas aparências. Apenas um mês.

Assim que a cozinha ficou vazia, adentrei-a e não muito tempo depois, a presença alegre do príncipe me fez companhia.

— Antes que fale qualquer coisa, peço que não me trate com formalidades. Gosto de me sentir próximo das pessoas que me cercam. — Pediu enquanto ia à pia lavar as mãos.

Seria mentira se eu dissesse que o rancor sentido pelos Park’s não diminuía quando ele estava por perto.

— Certo. Você sabe do meu irmão? — Notei que abriu um sorriso ao tratá-lo por ‘’você‘’.

— Deve ser difícil ficar longe assim, cinco anos depois que nasci, minha mãe engravidou e perdeu o bebê. — Disse aéreo e acabei me sentindo um pouco mal por ele. Hoseok e eu tínhamos nossas diferenças, no entanto, éramos inseparáveis.

— Sinto muito.

— Tudo bem, faz tempo. Seu irmão está um pouco ocupado agora, ele e Taehyung estão cuidando de uma filha de uma empregada. A febre não baixa. — Seu belo rosto assumiu mais uma vez, uma feição triste. Tive que me segurar para não demonstrar surpresa. Não fazia ideia que eles se importavam tanto até com os empregados. — Mas enfim, hoje você irá me ajudar a preparar um bolo de chocolate! É fácil.

O que Park Jimin tem? Nunca imaginei que passar mais que uma hora ao seu lado fosse tão divertido. A cozinha ficou uma bagunça devido a nossa guerra com a farinha de trigo, assim que o bolo foi ao forno. Fazia tanto tempo que eu não me divertia sem preocupações. Ah e escutá-lo rir... encantador.

Os dias foram passando depressa, depois do episódio na cozinha. Passei tanto tempo rindo e descobrindo coisas novas com o Park, que fui me lembrar do meu verdadeiro propósito ao ver meu irmão depois de quase duas semanas!

‘’ — Eu não sei se quero continuar. ‘’ — Foi o que me disse, quando passou por mim em um dos corredores. Seu rosto estava sereno, mas seu olhos indicavam que algo de estranho estava acontecendo.

Porém, no momento eu tinha um problema talvez um pouco pior: meu coração. Eu estava, definitivamente, caindo cada vez mais nos encantos de Park Jimin. Estava me apaixonando. E como não me apaixonar? Ele era simples, se importava com os outros e tinha certa inocência em seus gestos. Jamais senti tanta leveza só de estar ao seu lado. Jamais senti tanta vontade de admirar o sorriso tão bonito que ele carregava consigo. Eu estava com problemas e precisava fazer algo a respeito.

Logo.

Meus batimentos cardíacos ficavam loucos quando Jimin se aproximava e ficaram ainda piores na semana para fechar o prazo que dei ao meu exército.

Estávamos em uma sala grande, com apenas um piano no centro. Ele andou até o instrumento e perguntou curioso:

— Sabe tocar?

Eu era um desastre. Sabia manusear uma espada muito bem, mas um piano... Apenas minha mãe possuía o dom de tocá-lo.

Neguei, seguindo-o com os olhos. Jimin sentou na frente do piano, fechou sua pálpebras e começou a tocar uma melodia calma e gostosa. Ele sorria entre as notas mais agudas e ao fim, chamou-me para sentar ao seu lado, colocando suas mãos pequenas e macias por cima das minhas.

— Mova assim. — Ia instruindo. Mal o escutava, estava mais prestando atenção na quentura de senti-lo tão perto. — Yoongi? — Fitei-o surpreso por estar com o rosto muito próximo. E como se eu não estivesse sob controle de minhas ações, beijei-o.

Um beijo doce e demorado, fazendo meu coração dançar como um louco.

Min Yoongi, lembre-se de que não veio aqui para cortejar o príncipe.

Minha consciência fez questão de lembrar.

Afastei-me assustado, com o rosto corado.

— E-eu não, não posso. — Sai correndo — antes que ele dissesse algo — para ir atrás de meu irmão. Tinha que ser hoje.

Como já conhecia o castelo melhor, não fora difícil encontrá-lo. Estava sentando, na frente de Taehyung, com as mãos dadas. Não dei importância ao gesto e o chamei afobado.

— Precisamos conversar urgentemente!

Levei-o para uma sala pequena e reservada e comecei a andar em círculos, apertando meus cabelos nervosamente.

— Tem que ser hoje! — Nos encaramos e aqueles olhos de gato, que tinham a determinação que eu precisava, estavam inquietos. — O que foi?

— Antes de fazer qualquer coisa, você precisa ver algo. — Saiu da sala e voltou para onde o outro curandeiro estava. Segui-o — ainda sentindo o nervosismo de antes — até pararmos na frente de um livro grosso, velho e empoeirado. — Abra e leia.

Encarei-o sem entender e me senti ainda mais perdido, quando Taehyung se aproximou e passou um braço pela cintura de Hoseok.

— Tem certeza que é o certo a fazer? — Franzi o cenho, sobre o que estavam falando?

— Se o que andei ouvindo das empregadas estiver certo, está mais do que na hora de meu irmão saber. — Seus olhos tão familiares pararam em meu rosto antes de dizer sério. — Abra na página 1.856.

Fiz o que pediu e comecei a ler.


Depoimento de Lee Sora, outubro de 1634.

A jovem mulher se apresentou ao rei Park, admitindo seu crime contra o falecido rei Min.

‘’ Vim de uma família de bruxas, morávamos a estreita das terras reais, e todas elas queriam que o reinado decaísse para que governássemos. Então eu me voluntariei, aproveitando que estavam no castelo dos Park’s, para seduzir o rei Min e dar à ele, todas as noites, uma dose de veneno. Matou-o em poucos dias. Depois não foi difícil convencer sua doce filha de que eu havia visto um guarda dos Park’s colocando algo suspeito na bebida. O plano apenas ruiu, porque o vilarejo onde eu morava foi atacado por selvagens. E nesse tempo, o povo proclamou o senhor como rei. ‘’


— Então? — Podia sentir a cor esvaindo de meu rosto.

— Não há razão para querermos o trono, meu irmão. Você mesmo viu que são todas pessoas do bem, ainda mais o príncipe. — Agora Hoseok sorria para mim com doçura.

— E-e por que nunca soubemos da história verdadeira?

— Porque meu pai e, principalmente, meu avô, preferiram deixar as coisas como estavam. Pode ter sido um erro, mas as duas famílias estavam arrasadas pela perda. Estávamos apenas esperando o momento certo de revelar a verdade. — Meu corpo inteiro gelou ao ouvir a voz de Jimin atrás de mim.

— Você sabia? — Virei-me para ele, sentindo-me um pouco mais aliviado por ver que tinha um olhar sereno.

— Que os dois irmãos vieram para cá para tentar matar meu pai? Sabia. E por isso, assim que chegaram, meu pai quis que eu deixasse você me conhecer, assim como colocou Taehyung, meu melhor amigo, para fazer Hoseok descobrir a verdade. — Aproximou-se um passo de mim. — Só não esperava me apaixonar e acredito que tem um bom coração, Min Yoongi.

Senti meu mundo girar.

— Yoon-hyung, já escrevi uma carta para o exército explicando tudo, só falta a sua assinatura. Podemos ficar aqui e nossa mãe cuida de tudo até o caçula virar homem. — Meu irmão pegou em minhas mãos, ainda sentia as coisas girando. — Irei com Taehyung entregá-la.

— Ei, está tudo bem. — Hoseok se afastou, dando lugar as mãos quentes de Jimin em meu rosto, trazendo-me para a realidade.

— Você está apaixonado por mim? — Perguntei a primeira coisa que me veio à mente, fazendo-o rir gostosamente.

— Sim, Min Yoongi, e você? Está por mim? — Ao invés de responde-lo, selei seus lábios com carinho, sentindo um peso de carregar um fardo sair de minhas costas.

— Deixe-me assinar isso. — Afastei-me o suficiente para deixar minha rubrica no papel, para logo meu irmão e o Kim saírem às pressas dali.

— Isso significa que ficará comigo e me livrará de casar com uma princesa ou moça bem dotada? — Jimin questionou divertido.

— Elas ficarão bem desapontadas. — Rimos e voltamos a nos beijar apaixonadamente.

Dizem que não há como tentar saber o que seria de algo se o rumo dos acontecimentos fosse outro. E, honestamente, prefiro sequer imaginar o que seria se e meu irmão não tivéssemos descoberto a verdade e eu não tivesse me apaixonado por Jimin. Após Hoseok entregar a carta com minha assinatura ao exército e à nossa progenitora, posteriormente, tudo voltou aos eixos de uma forma muito melhor. A família Min e a Park voltaram a se reaproximar — ainda mais com o meu casamento com Jimin sendo marcado para o ano seguinte — fazendo o reino prosperar cada vez mais com ambas cooperando novamente. Meu irmão mais velho ficou junto de Taehyung, continuando a geração de novos bruxos. Desta forma, a história tivera que ser reescrita, para ser narrada — corretamente — aos nossos próximos descendentes.

June 30, 2018, 11:52 p.m. 0 Report Embed Follow story
2
The End

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