berenice Berenice (Ni)

[ jikook|abo!au ] Os tempos já não são os melhores para a Coreia, mas é para isso que os intérpretes servem — como uma das propostas do Chefe Nacional, eles são atores com a enorme responsabilidade de entreter e distrair a população do que realmente acontece do lado de fora da fronteira. O que as pessoas não sabem, no entanto, é que tudo faz parte de algo muito maior. Park Jimin acaba de ser nomeado intérprete e, por um descuido, deixa esse segredinho do país escapar e entrar nas mãos de Jungkook, que planeja expor a verdade. Jimin precisa consertar tudo antes que seja tarde demais. Com a ameaça de guerra iminente e a invasão dos estrangeiros, só resta a Jimin usar todos os seus truques para convencer Jungkook a se manter de boca fechada.


Fanfiction Bands/Singers For over 18 only.

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Descoberto



Park Jimin realizou um grande sonho naquele dia. Finalmente havia se tornado um intérprete junto do melhor amigo; e parecia que nada e nem ninguém poderiam pará-lo agora.

Encontrava-se sentado na pequena sala de reuniões do Capitólio, em uma das sete cadeiras apontadas para a miniatura de palanque improvisado, onde o seu novo chefe discursava e recebia toda a atenção do rapaz.

A voz grave e séria tendo um grande impacto no pequeno ômega.

O homem beta exalava respeito e liderança apenas pelo porte grande e atlético de um dançarino, assim como a firmeza e a segurança de um ator, que falava cada sílaba como se ela antes fosse ensaiada e ele próprio tivesse um roteiro mental para seguir o tempo todo.

— Hoje nós temos uma apresentação importante para fazer. É a primeira do nosso novo integrante, Jimin, e espero que vocês levem os treinos árduos a sério. — ele jogou uma mecha escura de cabelo para trás, deixando livre a visão para sua orelha direita, um pouco grande demais no ponto de vista do baixinho recém-recrutado no grupo. — Todos se esforçaram muito para chegar até aqui e não podemos colocar tudo a perder logo na capital. — olhou para cada um dos membros presentes, sem parar em nenhum rosto específico e mantendo a formalidade o tempo inteiro. — Como vocês já sabem, sempre que um novo intérprete é escolhido, os outros de sua cidade são designados para criar uma apresentação especial aqui na capital, como uma introdução ao caminho de artista. E, claro, para ser nomeado oficialmente diante do próprio Chefe Nacional. É um orgulho muito grande.

Ao contrário de Jimin, discursos grandes como aquele sempre entediavam Taehyung.

E o ômega alguns meses mais velho o conhecia tão bem que precisava ficar o cutucando com o cotovelo a cada dois minutos, somente para ter certeza de que o amigo não tirava um cochilo repentino.

Jimin, às vezes, morria de vergonha do comportamento de Taehyung, mas tinha plena consciência de que não havia como mudar aqueles abençoados trejeitos. Taehyung, absolutamente sempre, era um rapaz de manias estranhas, contrariava o senso comum da sociedade como se o que fizesse não fosse nada demais. Para começo de conversa, o ômega fora marcado aos dezesseis anos; muito cedo para a maioria das pessoas. Sua mãe teria surtado, não fosse o alfa responsável por aquilo um “típico herói de novela”, com muita educação, uma boa aparência e dedicação exclusiva ao seu filho. Além disso, Taehyung nunca demonstrou qualquer sinal de arrependimento. Amava seu alfa e era retribuído na mesma intensidade.

Já Jimin, nunca encontrara a pessoa certa. Até tinha uma dezena de alfas atrás de si, mas nada que o fizesse se gabar por tal coisa. Ele só não havia criado interesse real por nenhum daqueles rapazes, ainda.

Sentia alguma inveja do melhor amigo, por este ter encontrado alguém tão bom e tão cedo, contudo não era uma pessoa superficial a ponto de desejar algo de ruim a Taehyung por este ser tão sortudo. Não, o Park amava o amigo e nunca torceria o nariz para ele.

Percebeu que havia se distraído do discurso quando o próprio ômega, antes distraído, ao seu lado o deu uma cotovelada que berrava “vingança”.

De imediato, Jimin dirigiu sua atenção para o beta, buscando pegar as palavras dele o quanto antes.

— … então, sem mais delongas, vamos até lá e dar o nosso melhor. Orgulhem os habitantes de Busan! — por um breve instante, o beta líder largou sua polidez para gritar em pura animação.

Por isso, os outros presentes fizeram o mesmo, sentindo a energia que passava de um em um, em corrente de fluxo contínuo. O Park ainda se via nervoso por sua primeira vez sobre um palco ser logo em Seul, diante do Chefe Nacional. Mas era seu grande sonho, afinal, apresentar-se na capital. De certo ainda não possuía nem metade dos níveis que almejava ter, mas sabia que era só uma questão de tempo para tornar-se grande. Uma verdadeira estrela.

Estar ali era apenas uma etapa de seu sonho se realizando e, indiscutivelmente, ainda havia um grande caminho para percorrer.


*


Uma vez em cima do palco, Jimin podia se libertar, ser um pássaro sem a gaiola. Apenas ele, a dança, a música e seus companheiros de equipe, executando passos sincronizados e ditando suas falas de modo artístico.

Eram os intérpretes do país. Tornavam a vida das pessoas em algo melhor, mais rico. Uma beleza que era apreciada com olhos maravilhados e os suspiros de toda a plateia. E, sentado bem lá na frente, estava o capitão da aeronáutica, Kim Namjoon, admirando o Park como quem olha o pôr do sol da janela de um prédio muito alto; perto o bastante para se encantar com a visão, mas muito longe para poder tocar, barrado pelo vidro.

Jimin era definitivamente o ômega mais bonito em que Namjoon colocara os olhos. Tinha uma personalidade tão bonita quanto o rosto de pele lisa e decorado com algumas pintinhas e isso era o mais importante. Park jimin era bonito por dentro e por fora.

Namjoon almejava ser o alfa dele, tê-lo para si e somente para si, porque estava decidido que não havia nada — e nem ninguém — mais perfeito do que o rapaz.

A apresentação acabou quando Jimin ficou ao centro, uma perna estendida para trás e as mãos pequenas sobre o peito, que subia e descia ofegante devido ao esforço de dançar, interpretar e cantar ao mesmo tempo. Um ômega incrível e forte. Não se poderia negar tal coisa.

O capitão aplaudiu de pé, como a maioria das pessoas. Já o Chefe Nacional, tinha as rugas de sempre e o olhar cansado, mas batia palmas suavemente e o leve repuxar no canto de seus lábios revelava que estava satisfeito com o que vira.

Os intérpretes de Busan se posicionaram na extremidade dianteira do palco, poderiam cair dali se dessem um passinho para frente. Seguraram as mãos um do outro e abaixaram a corrente humana em uma reverência para a multidão que os assistia, gratos pela atenção deles.

Naquele instante, os olhos de Jimin se cruzaram com os de Namjoon, que lhe sorriu gentil. Foi retribuído pelo gesto, pouco antes dos rapazes e moças se retirarem do palco. A cortina se fechou, encerrando o espetáculo e tudo o que Jimin sentia era o coração bater acelerado, o corpo fluindo adrenalina e emoção.

O Chefe Nacional agradeceu ainda pela presença de todos e desejou boa sorte no caminho do ômega. Jimin o admirava como um ídolo, uma divindade na terra.

Um homem justo e que fazia de tudo para deixar seu povo feliz, inclusive criar a posição importante dos intérpretes, visando confortar a todos com suas apresentações.

O ômega foi puxado por Taehyung através dos bastidores, este sabia que, se deixasse, Jimin passaria toda a tarde ali, embasbacado com o homem de meia idade e alguns fios brancos despontando do alto da cabeça.

Atravessaram alguns corredores que Jimin ainda não conhecia, mas que já eram familiares para Taehyung. Aquela não era a primeira vez dele ali, ele havia sido nomeado há algum tempo.

Já no camarim, Jimin retirou seu figurino azul para a performance e vestiu as roupas casuais.

Taehyung terminou de se ajeitar primeiro, indo até a porta fechada do lugar, onde esperava pacientemente o amigo ficar pronto.

Assim que Jimin se levantou da cadeira, dando uma última olhada no espelho, foi calmo na direção do outro ômega. Os dois eram os únicos ali.

— Eu não queria ter que ir pra casa! — reclamou. Seul era tão… sua cara. Ele sentia que pertencia àquele lugar de algum modo. Gostaria de morar ali, fazer parte dos intérpretes de honra, grupo mais prestigiado e que reunia apenas os melhores de cada lugar do país.

— Olha só essa criança ingrata — Taehyung fez uma careta ao bagunçar os fios cinzentos do menor, que odiava aquilo. — Mal fez sua estréia e já quer ser realocado pra Seul. Isso sim é arrogância!

— Você sabe que é o meu sonho ser um nível cinco. — fez um bico ao arrumar seu cabelo, penteando com os dedos mesmo.

Nesse momento, um som no lado de fora se fez ouvir.

— O que foi isso? — Jimin perguntou, na intenção de abrir a porta e ver com os próprios olhos.

— Não deve ser nada demais. Talvez um funcionário fazendo faxina, sei lá. — bateu as costas contra a porta, fechando de vez aquela pequena fresta recém aberta pelo Park. — Mas enfim… se quiser ser um nível cinco algum dia, é melhor se dedicar nos treinos e talvez seja promovido.

— Eu já sei disso, Tae. — se apoiou na parede ao lado dele, cruzando os braços. — Mas já parou pra pensar que nós ainda somos de um nível muito baixo? Vamos levar o resto da vida pra chegar lá.

— Ei, ei, ei! Correção: você é de um nível muito baixo, eu sou um nível dois. — se gabou, realmente ofendido por fazer parte da colocação do baixinho.

— Grande coisa! Nível dois é só um cargo para te diferenciar de iniciantes como eu. — virou o corpo em direção do outro ômega, buscando ver seus olhos e ter coragem de dizer o que tanto guardava na parte mais profunda de seu peito. — Tae… eu não vou ficar em Busan pra sempre. Anote o que estou dizendo. Vou me tornar o maior intérprete que esse país já viu. O próprio Chefe Nacional vai pedir pra eu me apresentar particularmente, só pra ele.

Tsc — Taehyung desdenhou, sabendo que aquilo era um tanto exagerado. — Bobagem, Chim. Você sabe a verdade agora, também. Nós somos só uma distração política, que nem aquela velha história de distribuir pão aos pobres. A única diferença é que o público não come a gente.

— Ah, que horrível! — Jimin cobriu as orelhas, pretendendo não escutar aquilo e ignorando a risada estridente do moreno. — Você não deveria ficar falando essas coisas em voz alta. Se alguém te ouvir, vamos ter problemas.

— Poxa, me desculpe senhor certinho. — debochou outra vez. — Mas não precisa se preocupar com nada. Ninguém entra aqui além de nós e outras pessoas de confiança.

— É só um aviso. — Jimin balançou os ombros. — Essa sua língua grande ainda vai causar problemas pra nós dois.

— Uhum, já falamos disso umas duzentas vezes e, nessa altura, você já deveria saber que eu nunca vou mudar. O fato é que enganamos as pessoas e elas nos amam. Mas o Chefe Nacional nunca te chamaria para uma apresentação particular. Não viaja! Ele não precisa de um ômega solteirão como você dançando e cantando pra ele.

— Eu posso sonhar, pelo menos. E não sou “solteirão”, só… seletivo. — mostrou a língua ao que o amigo ria, então ouviram sons de passos no exterior do camarim. — Ok, isso já tá estranho. Eu vou lá dar uma olhadinha.

Taehyung o deu licença para sair, ainda rindo.

Uma vez do lado de fora, Jimin viu uma espécie de vulto negro cruzar o final do corredor e foi atrás, num ímpeto de bravura. Geralmente, ele ficaria assustado em perseguir possíveis fantasmas ou assassinos num local ainda novo para si, como o prédio do capitólio, mas estava mais curioso do que com medo.

Claro que era bem provável de ser um dos membros de sua equipe, mas ele tinha que confirmar.

Ao chegar na porta de saída aberta, cogitou dar meia-volta e chamar Taehyung ou mesmo um alfa ou policial. Aquilo parecia mais como uma cena de filme de terror clássico ou de um documentário criminal. No entanto, se manteve firme e adiante. Passou pela porta e foi banhado diretamente pela luz solar, machucando seus olhos. Fitou a sombra ao seu lado e levou um susto.

Não era um membro de sua equipe.

Não era o Chefe Nacional.

Não era, infelizmente, nenhum serial killer.

Era Jeon Jungkook, seu vizinho alfa e o que poderia se considerar como “inimigo de infância”.

O alfa de cabelo castanho e bem aparado, segurava um prato coberto com um pano de cozinha bordado. O tipo de embrulho que somente uma mãe ômega atenciosa faria.

Jimin se metralhou de dúvidas, querendo entender o que diabos Jungkook fazia ali em Seul, porque carregava um “lanche de mãe” nos braços e, principalmente, porque sorria como se fosse matar o pobre ômega de uma forma satisfatória para ele.

Jungkook e ele nunca se deram bem, então qualquer teoria que Jimin idealizava, não fazia o menor sentido.

— Jungkook? — perguntou incerto por fim, arrumando a posição da coluna, deixando-a tão ereta quanto era possível. Jimin até se sentia uma linha gráfica no ângulo de noventa graus. — O que está fazendo aqui?

— Minha mãe me obrigou a vir com ela pra ver a sua apresentação. — revirou os olhos com gosto, declarando em gesto o quão insatisfeito estava com aquilo. — E ainda me fez vir te levar esse bolo.

Levantou um pouco os braços, indicando o embrulho de panos ali repousado.

— Ah, obrigado. — pegou rapidamente o bolo das mãos alheias e já se preparava para entrar de novo no prédio e sair correndo.

— Eu pedi permissão para ir até o camarim. — o ômega o olhou com medo, piorando sua situação ao ver o sorriso maldoso dobrar de tamanho. — E eu ouvi uma conversa muito interessante lá dentro.

— Ouviu, é? — se fez de desentendido, torcendo para que estivesse errado sobre o significado daquelas palavras.

— Sim. A melhor parte foi quando eu escutei um certo alguém dizer que os intérpretes são só um bando de enganadores, mentirosos medíocres. — o sorriso morreu. Jungkook andou até o rapaz, fazendo-o se encurralar sozinho entre a parede e o seu corpo. Podia ver que o baixinho morria de medo agora, as mãos minúsculas fechadas em dois punhos agarrados ao bolo, mais faziam o alfa querer rir ao invés de sentir que poderia levar um soco a qualquer momento.

— E… o que vai fazer sobre isso? — soou inseguro e medroso, a voz tremulando como a bandeira do país, presa sobre a entrada da construção. Park engolia em seco ao ter, pela primeira vez, um alfa tão perto de si. Desconfortável, no mínimo.

— Vou contar a verdade. — disse óbvio. A respiração batendo contra a testa do mais baixo.

— Você não ousaria! — tentou parecer convincente ou ameaçador, mas apenas conseguiu roubar uma risada do alfa.

Se Jungkook espalhasse a informação, tudo viraria um caos e Jimin jamais se tornaria um intérprete de nível cinco. Ele preferia morrer do que nunca chegar a alcançar seu mais puro e honesto sonho.

Não poderia correr esse risco.

— E o que você vai fazer pra me deter? — ainda ria. — Vai jogar o bolo na minha cara e correr?

Não seria uma má ideia, mas Jimin sabia que o alfa estava fazendo piada de sua “fraqueza biológica”. Uma tremenda falta de respeito. Um jeito tosco que a maioria dos alfas usava para se sobressair em uma discussão.

— Eu vou te dar um bom motivo para não contar pra ninguém.

Jungkook esperou. Esperou de verdade que o baixinho lhe viesse com algum argumento, mas nada veio.

— Acho que já é o bastante, anão de jardim. — impaciente pela demora, Jungkook soltou o primeiro apelido que poderia talvez ofender o ômega. O que ele não sabia, no entanto, era que Park Jimin tinha plena segurança sobre sua estatura. Não chegara a se abalar com aquele apelido bobo.

Jungkook deixou o pequeno ômega ali, lutando para pensar em algo que completasse seu raciocínio, e tentou ir embora.

— Espera! — Jimin pateticamente implorou, as pálpebras miúdas se espremendo, com vergonha de admitir seu “bom motivo” olhando nos julgadores olhos do alfa. — Se você fizer isso, eu vou perder tudo… a minha carreira que acabou de começar, o meu respeito e… provavelmente serei punido por ter deixado alguém escutar tudo por trás de uma porta.

— Bom — Jungkook começou, o olhando de cima. — Não é problema meu. Você está ajudando a mentir pras pessoas e tudo porque quer bancar uma estrela em cima de um palco. Deveria sentir vergonha por isso, mas sequer liga para as pessoas e como está fazendo elas de bobas.

Jimin se envergonhava do modo como o alfa o tinha tratado. Na verdade, ninguém nunca o tratara daquela forma.

Mas ele ainda não poderia ceder àquela pressão.

— Não é bem assim que funciona. E você não pode contar para ninguém, ou eu… — foi interrompido pelo líder de sua equipe, que tinha acabado de aparecer pela porta.

— Jimin, já estamos todos no ônibus! Precisamos ir logo ou só vamos chegar em Busan amanhã. — alertou, olhando para o alfa da cabeça aos pés. Não o reconhecia.

— Sim, senhor. Eu só preciso falar com ele e…

— Infelizmente estamos sem tempo, Jimin. — o interrompeu pela segunda vez. — Venha logo, não é hora de ficar namorando por aí. Temos um horário para cumprir.

Jimin já estava prestes a protestar, quando Jungkook respondeu em seu lugar:

— Ele está certo. Até a próxima, Jimin.

Após dizer aquilo, Jungkook o deu as costas. O desespero do Park foi crescente enquanto era puxado pelo instrutor. Sua vontade era de gritar e se espernear, mas não podia fazer aquilo com o beta ali, o arrastando pelo braço. Se contentou em levar o bolo ganhado de presente e ficar de boca fechada, tentando não atrair suspeitas.

Ao entrar no ônibus para Busan, Jimin se sentou em um dos assentos vazios, ao lado do melhor amigo. A expressão devastada como quem acabara de perder o animalzinho favorito de estimação em um acidente trágico.

— O que aconteceu? — Taehyung questionou preocupado após ver o ômega derrotado ao seu lado, com os ombros aparentando pesar uma barra de ferro maciço.

      — Eu estou ferrado… — se limitou a dizer, apoiando o rosto nas mãos. Queria chorar em puro desespero.

 Se Jungkook abrisse a boca, Jimin poderia dar adeus para tudo: a sua vida, os sonhos e a tão prestigiada profissão.

Mas Jimin faria o possível e o impossível para mudar a mente do alfa. Nem que tivesse de beijar o chão onde ele caminhava e tirar a sujeira de seus sapatos.

Nada o impediria de alcançar seu limite; tocar o céu e ser uma estrela brilhante como as que via quando era uma criança. Ah, Jimin queria aquilo mais do que tudo e já até tinha um plano tomando forma em sua mente.

June 26, 2018, 12:58 a.m. 0 Report Embed Follow story
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Berenice (Ni) jikook é vida boa noite<3

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