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Jeongguk não podia estar mais satisfeito, não quando acabara de ganhar o melhor presente de aniversário de todos os tempos.


Fanfiction Bands/Singers For over 18 only.

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STICKY AND SWEET

– Hoje é seu aniversário, Jeongguk, dá pra parar de cu doce e ir aproveitar a festa que seu melhor amigo planejou com todo o carinho e esforço do mundo? – Jimin indagou, dançando no ritmo da batida eletrônica que soava pelos quatro cantos do jardim da casa dos Jeon.

Jeongguk suspirou fundo e tomou um gole da bebida fluorescente presente em seu copo. – Não tô a fim de comemorar nada hoje, Jimin. Levei bomba na prova de história, meu celular caiu dentro do vaso e tenho um trabalho de inglês pra entregar daqui dois dias e nem comecei a fazer.

– Você recupera sua nota em história, eu te ajudo nesse trabalho e nós levamos seu celular num técnico amanhã. – o loiro deu de ombros, sem se importar muito com as chateações do amigo. – Viu? Pra tudo tem uma solução, agora para de esquentar a cabeça e vamos curtir com o pessoal, hm?

– Mas eu nem sei quem são essas pessoas no meu jardim! Mal conheço a metade delas, a outra metade eu tenho certeza que nunca nem vi pelas redondezas.

Jimin riu. – E isso importa? Todas elas estão aqui pra comemorar seu aniversário, você é o único que tá aí, paradão num canto, se negando a dançar com seu melhor amigo.

– Não estão aqui por minha causa, estão aqui por causa da bebida. Ah, sério, não tem como mandar todo esse pessoal embora? Eu só quero me jogar na minha cama e dormir até o ano que vem. – choramingou o moreno, pedindo aos céus para que o amigo acatasse sua ideia e acabasse de vez com aquela festa.

Jimin negou com a cabeça, para a tristeza do aniversariante. A música estava tão alta que eles precisavam conversar gritando, como dois malucos, ou então não conseguiriam escutar um ao outro de maneira alguma. Jeongguk bufou, desanimado; a série de acontecimentos ruins que marcaram seu dia fizeram com que o rapaz não quisesse nada além da sua cama, um pote de sorvete e um bom filme na tevê.

Infelizmente, tendo um amigo como Park Jimin, isso nunca seria possível.

– Sabe do que você precisa? De uma boa foda.

Jeongguk engasgou com a bebida.

– Como é?!

Jimin deu de ombros. – Uma boa foda sempre me anima e me faz esquecer os problemas. É disso que você precisa.

– Eu preciso de toda essa gente fora do meu quintal, Jimin. Meus pais disseram que não teria problema fazer uma festa pequena, uma festa pequena! O que é que eles vão dizer quando chegarem aqui e verem toda essa bagunça?

– Existe uma coisa revolucionária chamada equipe de limpeza. Você deveria experimentar algum dia, sabia?

Jeongguk entornou de vez o corpo, tomando o resto do líquido que ali estava. – Tanto faz. Apenas suma com essas pessoas e me dê a certeza de que meu quintal amanhecerá limpo.

– A festa só tá começando, Jeon. E ninguém vai embora, pelo menos não até a Heize tocar.

– E eu deveria saber o que é isso aí?

Jimin riu. – É banda do Yoongi, um amigo meu. – e com esse “amigo” ele queria dizer provável futuro namorado, o moreno sabia. Conhecia o amigo como a palma da sua mão e tinha certeza que aquele brilho nos olhos do loiro não estariam lá por causa de um simples amigo.

Jeongguk, pela primeira vez naquela noite, cedeu. – Tá certo. Mas depois que seu amigo se apresentar com a banda dele, te dou quarenta minutos pra colocar todos esses bêbados pra fora daqui.

– Certo, certo. E, ei, esse já é o seu quinto copo de vodka. – Jimin observou. – Se não quiser acordar com uma puta ressaca amanhã, aconselho que comece a tomar refrigerante ou água.

O moreno rolou os olhos e concordou, mas só porque não queria chegar ao ponto de embriaguês que o resto daquelas pessoas se encontravam. Fez uma careta de nojo ao ver uma menina ajoelhada não muito longe de onde estava, vomitando desenfreadamente enquanto uma outra garota dava leves tapinhas em suas costas.

Aquela festa só estava servindo pra acabar de vez com o dia que deveria ser perfeito.

[...]

Aquela era a terceira música que a banda tocava e a pequena multidão presente no quintal dos Jeon parecia amar a apresentação. Eles eram bons, de fato. Jimin só tinha olhos para Min Yoongi no baixo, e a cada vez que o baixinho de cabelos verdes sorria, o loiro quase desmaiava. As duas primeiras músicas haviam sido canções originais, letras maneiras e ritmos legais, que provavam que os garotos – além de serem absurdamente bonitos – eram bons compositores.

Jeongguk, ainda parado ao lado de Jimin, estava de boca aberta e com a atenção completamente focada em uma só pessoa.

O vocalista e guitarrista da banda era um cara alto e bonito, magro na medida certa, cabelos castanhos bagunçados e um sorriso maroto no rosto. Trajava uma jaqueta de couro e tinha brincos legais nas orelhas, além de uma pequena tatuagem no pescoço. Tinha uma voz rouca e profunda que parecia destruir o pobre e fraco coração do aniversariante a cada vez que abria a boca para cantar – e de quebra colocava a língua para fora daquele jeito obsceno e absurdamente sensual. Ele não era daquela região e o Jeon tinha certeza disso; aquele rosto lindo com toda certeza teria ficado gravado em sua memória.

– Quem é aquele? – Jeongguk perguntou, visivelmente interessado.

Jimin, pela primeira vez, desviou o olhar de Yoongi e encarou o amigo com as sobrancelhas erguidas em pura confusão.

– Hm?

O moreno apontou com o queixo. – O vocalista, quem é ele?

O loiro deu uma pequena risada.

– Aquele ali é o Taehyung. Ele é o melhor amigo do Yoongi, você não o conhece porque ele faz o terceiro ano naquela escola do centro, sabe? De vez em quando ele aparece pelas redondezas, mas é bem raro vê-lo por aqui.

Jeongguk arqueou a sobrancelha. – E como você o conhece?

– Eu já assisti vários ensaios da Heize, Jeon. Eu sou quase um membro da banda, por favor. – Jimin deu um sorrisinho convencido e riu quando o amigo rolou os olhos em resposta. – Mas me diz aí... Por que o interesse?

– Nada. – o moreno mordeu o lábio inferior. – Apenas curiosidade.

Curiosidade esta que evoluiu para algo muito maior quando a quarta e última música começou a ser tocada pela banda.

Jeongguk não a conhecia e tinha certeza de que nunca tinha escutado aquela melodia antes, mas ficou surpreso ao traduzir algumas partes da letra com seu inglês precário e se deparar com tanta pornografia. O pior de tudo era ter que aguentar o maldito vocalista arrasando naquele palco, cantando como se fossem seus últimos momentos de vida, dando o máximo de si e recebendo o mesmo de todos que assistiam a apresentação.

A banda era boa, tinha sintonia e o ritmo perfeito, mas toda a energia e euforismo que irradiava daquilo vinha de apenas uma pessoa.

“Ain't no one I know do it as good as you

Lickin' on that lickin' stick the way you do”

“Não conheço ninguém que faz tão bem quanto você

Lambendo aquilo, lambendo o pau como só você sabe fazer”

E lá estava a língua atrevida sendo posta pra fora novamente. Jeongguk o observava como um maníaco, quase sem piscar. Imaginava como seria beijar a boca pecaminosa e arrastar os dedos pela tez dourada, apenas para sentir a textura e ter certeza de que ela era tão macia quanto aparentava ser.

Taehyung era um pornô ambulante. Tão bonito quanto um modelo, sensual na medida certa, tudo isso sem sequer fazer esforço. O timbre de voz rouco e arrastado saía pelas caixas de som apenas para enlouquecer o público – principalmente a parte feminina – e levar todos para a pista de dança improvisada. O vocalista nem parecia se importar com o volume do som, se os vizinhos iriam se incomodar ou não, muito menos se chamariam a polícia por estarem infringindo a lei do silêncio.

Ele apenas tocava.

“You got the lips to make a strong man weak

And a heathen pray”

“Você tem os lábios para fazer de um homem forte, um fraco

E um pagão rezar”

E por apenas cinco segundos, Jeongguk contou, o olhar penetrante de Taehyung pareceu colidir contra o seu. O castanho sorriu minimamente e deu uma piscadela, para então voltar sua atenção para a guitarra e continuar cantando a música com todo o fôlego que restava em seus pulmões.

O aniversariante ficou ali, estático, tão imóvel quanto um manequim. Se repreendeu pelos pensamentos pecaminosos que surgiram em sua mente envolvendo Taehyung e uma boa foda em qualquer cantinho escuro e balançou a cabeça para os dois lados rapidamente, como se quisesse espantar aquelas ideias malucas da sua cabeça.

A música estava quase no fim e então a banda iria embora, dando-o a tão aguardada permissão para ir pro seu quarto, se jogar em sua cama e dormir até o ano seguinte. Só teria que aguentar mais um pouco, certo? Não seria tão complicado assim. Bastava manter seus olhos focados em qualquer outra coisa que não fosse o maldito vocalista gostoso e o suor que teimava em escorrer por cada cantinho daquele rosto ridiculamente perfeito.

“Go down, go down, go down, go down...”

“Desça, desça, desça, desça..”

– Eles são bons! – um Jimin animado e pulante berrou.

Jeongguk respirou fundo e olhou para o céu repleto de estrelas. – Bons até demais.

E quando o último acorde da guitarra soou, os gritos das pessoas que curtiam a apresentação inundaram o quintal da casa dos Jeon. O aniversariante ousou olhar novamente para o palco e, merda, má decisão.

Viu Taehyung afastar a guitarra e entregá-la na mão de Yoongi, este que guardava seu baixo e aproveitou para guardar também o instrumento do outro. O castanho aproximou-se novamente do microfone e deu um daqueles sorrisos fodidamente bonitos antes de encarar Jeongguk com uma mistura de seriedade e desafio no olhar, as orbes escuras com um brilho estranhamente convidativo. Ergueu um copo com um líquido estranho e deu uma piscadela ao Jeon.

– Feliz aniversário, Jeon Jeongguk. – proferiu devagar, como se quisesse guardar o nome.

Jeongguk, por sua vez, sentiu as pernas bambearem e o coração bater mais rápido. Sorriu amarelo e maneou a cabeça devagar, agradecendo silenciosamente. A voz rouca parecia ter soado mil vezes mais intensa falando seu nome daquele modo, soando quase como uma provocação. Precisou de muito controle para não desabar ali mesmo, já que perdera o sentido durante poucos – mas fatais – segundos. O vocalista riu pequeno e então finalmente desviou o olhar do aniversariante, descendo do palco improvisado ao lado dos outros membros da banda.

Eles cumprimentavam as pessoas e agradeciam pelos elogios recebidos. Em nenhum momento os olhos do Jeon conseguiram se desviar do corpo esguio de Taehyung, este que caminhou de modo tranquilo e despreocupado até um dos frigobares espalhados pelo quintal e pegou uma cerveja gelada.

– Eu vou lá cumprimentar o Yoongi e agradecer pela presença. Você vem também ou já está indo se enfurnar naquele lixão que você chama de quarto? – Jimin perguntou, provocando o amigo.

Jeongguk rolou os olhos. – Eu vou pegar mais um refrigerante e depois vou pro meu quarto. Dê um jeito de tirar todas essas pessoas do meu quintal em quarenta minutos.

– Sem problemas. – deu de ombros. – Mas, hm, você tem certeza, certeza mesmo, de que não quer ir conhecer o pessoal da banda? – o loiro desgraçado sorriu daquele jeitinho malicioso, cheio de segundas e terceiras intenções.

O moreno respirou fundo e olhou rapidamente para onde os músicos se encontravam.

Para a sua surpresa, Taehyung encarava-o. O castanho ergueu a lata de cerveja e sorriu de canto, não parecendo preocupado ou envergonhado por ter sido pego no flagra. Bagunçou os cabelos com as pontas dos dedos e tomou um gole da bebida, sem desviar o olhar do Jeon nem por um segundo. Ele exalava um ar descarado e atrevido, aquele tipo de pessoa que a gente quer por perto e longe ao mesmo tempo. Era uma confusão estranha e causava arrepios em Jeongguk, mas não de uma forma ruim – muito pelo contrário.

Ao encarar Jimin novamente, o moreno falou: – Nem pensar.

– Isso tudo é medo de encarar o vocalista bonitão? Eu te entendo, sabe, é realmente complicado resistir a ele.

– Só cala a boca e tira toda essa gente do meu quintal. Te ligo amanhã.

E saiu dali, sem escutar a resposta do amigo. Caminhou até o frigobar mais distante dali com as pernas bambas, sentindo um par de olhos queimar suas costas. Suspirou fundo, um pouco tenso – mesmo sem saber o porquê –, e alcançou uma garrafa média de vodka, tomando um gole generoso do líquido. Não sabia como Jimin havia conseguido comprar tantas bebidas alcoólicas, mas não reclamaria. Há muito tempo o refrigerante deixara de ser o suficiente, e sua única opção para acalmar seus hormônios bagunçados era tomando alguma bebida bem forte.

– Você não tem cara de quem bebe.

Jeongguk se assustou com a voz rouca sussurrada próxima ao seu ouvido, engasgando com a bebida e cuspindo parte dela no gramado. Taehyung, parado ao seu lado com um sorriso no rosto e as sobrancelhas arqueadas, deu uma pequena risada com o susto do moreno.

– Hoje é meu aniversário, posso abusar um pouco. – e entornou outro gole na garganta.

O castanho bagunçou os cabelos. – É muito forte pra você, não?

Jeongguk o encarou, sem ter muita noção do que estava acontecendo ali. Suas mãos suavam e suas pernas pareciam gelatina; o rapaz não tinha certeza se conseguiria se manter de pé por muito mais tempo. Taehyung parecia mil vezes mais estonteantemente bonito olhando daquele ângulo, e sua beleza causava náuseas no aniversariante. O moreno sentia seu estômago girar e sua cabeça latejar, seus olhos não conseguiam se desviar do rosto perfeitamente desenhado e muito menos dos lábios rosados que pareciam clamar pelos seus.

– Não é forte o bastante. – respondeu, por fim, sorrindo de canto.

O silêncio tomou conta do ambiente por alguns segundos. Enquanto Jeongguk encarava o castanho, o cantor parecia estudar até os mínimos detalhes do rosto alheio. Estranhamente envoltos naquela bolha, sequer perceberam que o plano de Jimin de expulsar todas aquelas pessoas do quintal dos Jeon estava falhando miseravelmente. As pessoas apenas pareciam se multiplicar, cada vez mais bêbadas e animadas, se espalhando por cada canto do lugar.

– Vocês fizeram uma ótima apresentação. – Jeongguk tornou a se pronunciar, notando que ficariam naquele mórbido silêncio se ele mesmo não o quebrasse.

Taehyung acenou. – Ah, valeu. Jimin nos convidou de última hora, e a gente meio que já tinha um outro compromisso marcado, mas ninguém consegue dizer não praquele baixinho.

– Eu nem queria uma festa, pra ser sincero. O meu dia foi uma merda e eu só queria estar na minha cama agora, sem precisar me preocupar com esse bando de adolescentes embriagados vomitando no meu jardim.

O castanho concordou com a cabeça, observando as pessoas se movimentando para lá e para cá na pista de dança improvisada.

– Seu dia pode ter sido ruim, mas não pode negar que a noite acabou muito bem.

O lado sóbrio de Jeongguk encarou aquilo como um comentário normal, mas o lado embriagado – que já começava a tomar conta do seu corpo por completo –, não conseguiu não enxergar malícia naquelas palavras. Sorriu em meio a outro gole de vodka, esse bem mais longo do que os outros, sentindo a cabeça doer ainda mais conforme a música ficava mais alta e as pessoas passavam por ele esbarrando em seu ombro e fazendo seu corpo bambear um pouco.

– A noite ainda não acabou. – num ato impensado, Jeongguk aproximou-se do outro. As pernas bambas e os olhos confusos e brilhantes indicando que ele já não estava mais em seu juízo normal. A mão tremeu e a garrafa de vodka ameaçou cair, mas o moreno conseguiu segurá-la firmemente antes que o vidro se espatifasse.

– Mais cuidado aí, garoto. – Taehyung riu, mordendo o lábio. Embora sua verdadeira vontade fosse dar uns amassos em qualquer canto escuro daquela casa ao invés de ter que cuidar de um adolescente embriagado, estava achando uma graça ver o aniversariante mais pra lá do que pra cá.

Jeongguk sorriu e encarou o chão, logo depois focando as orbes escuras no rosto maravilhoso do rapaz à sua frente.

– Hoje é meu aniversário, não é? – perguntou com o tom de voz baixo, passando a língua pelos lábios e vendo o castanho assentir vagarosamente com a cabeça. – Então eu posso te fazer um pedido?

Taehyung realmente tentou, mas as palavras soaram com tanta malícia que ele foi obrigado a concordar, sem nem medir as consequências de seus atos. Não sabia como aquilo acabaria, mas estava disposto a ir até o fim.

[...]

Jeongguk gemeu de dor ao sentir as costas colidindo contra a porta de madeira. Os lábios quentes e macios de Taehyung, entretanto, engoliram o som proferido pelo moreno enquanto a mão de dedos longos se ocupava em passar a tranca, deixando-os livres de mais surpresas. O banheiro estava abafado e as paredes pareciam diminuir conforme o beijo ia tomando força, ficando mais tenso e molhado. Era uma bagunça de mãos, línguas e sorrisinhos promíscuos, o ar em falta no pulmão de ambos os rapazes, mas nenhum deles parecia se importar.

O moreno arfou em surpresa ao sentir a boca do castanho se desviar de seus lábios e começar a distribuir beijinhos e lambidinhas travessas pela área de seu pescoço. Taehyung parecia saber bem o que estava fazendo, explorando cada cantinho da pele branquinha e repleta de pintinhas do mais novo, manchando-a aos poucos com bonitos tons de roxo e vermelho bem clarinhos. As mãos grandes tatearam a cintura do Jeon e prenderam-se ali, apertando a carne com uma força desmedida. Jeongguk prendeu um gemido na garganta quando a língua atrevida do outro passeou até seu queixo, e ali uma mordidinha foi depositada.

Afastou o castanho minimamente apenas para tirar a jaqueta de couro que ele usava, aproveitando para tirar a blusa branca que estava por baixo. Sorriu abobado ao notar como a pele de Taehyung parecia reluzir; era um dourado sem fim, tão lindo que o moreno poderia passar o dia inteiro ali, observando e tocando a epiderme, deixando suas marcas na pele imaculada. Levou a mão até as clavículas bem marcadas do outro, tateando cada pedacinho que conseguia alcançar. Parecendo não satisfeito em sentir a textura apenas com as pontas dos dedos, alcançou a área com os lábios inchados e rosados, judiando a pele bonita.

Taehyung não se mexeu por alguns instantes; ficou ali, sentindo a boca do outro tentar descontar em seu corpo parte da vontade que ambos sentiam. As mãos ainda estavam presas na cintura do Jeon, mas agora por debaixo da camisa que este trajava, tateando a pele quentinha e macia sem o tecido de algodão lhe atrapalhando. Riu pequeno ao sentir as mãozinhas atrevidas do moreno passeando pelas suas costas até chegarem em sua bunda, deixando ali um aperto forte e firme. Sentia seu corpo sendo dorminado por sensações gostosas e indescritíveis, o ar parecendo ficar rarefeito conforme a pele do outro movia-se contra a sua.

– Não acredito que tô fazendo isso no banheiro da minha casa enquanto minha festa de aniversário tá rolando lá fora. – o Jeon murmurou, dando uma risadinha estranha. As mãos do outro soltaram sua cintura e agarraram-se às suas coxas, fazendo com que o moreno desse um sobressalto pelo movimento brusco e, de certa forma, um pouco violento. – Ah, céus... Esse é o melhor presente que eu poderia ganhar.

Taehyung riu e mordeu o lóbulo da orelha alheia; não sabia se Jeongguk estava sendo afetado pelo efeito do álcool para proferir aquele tipo de coisa – já que mais cedo vira o rapaz entornando vários copos de uma bebida desconhecida e poucos minutos antes o aniversariante se divertia tomando uma garrafa de vodka –, ou se aquele era um lado escondido pelo garoto. Preferiu crer na segunda opção, pois a ideia de transar com um adolescente destorneado e levemente embriagado não lhe agradava muito. Agarrou com ainda mais força as coxas roliças do moreno, aproximando-se do corpo alheio e acabando com o mínimo espaço que ainda estava entre eles.

Com um leve tom de receio, o castanho falou: – Espero que não seja o álcool falando por você.

Jeongguk riu em resposta, levando as mãos apressadas até o fecho da calça jeans que Taehyung trajava. Ele ficava absurdamente lindo com aquele tecido apertando-lhe as partes baixas, mas o moreno precisava ver – e sentir – a pele escondida ali. Desceu a calça em poucos segundos, aproveitando para levar junto a cueca escura que cobria o pênis do castanho. O suor escorria pela têmpora do mais novo e o calor parecia aumentar a cada segundo, mas ele não pretendia sair dali tão cedo.

– Por favor, me diz que não tá bêbado... – Taehyung resmungou, engolindo o resto da frase ao sentir a mão do Jeon segurando a base do seu membro. Os movimentos do moreno começaram lentos e suaves, quase como se ele quisesse levar o castanho à loucura. Se aquele fosse o seu objetivo, estava dando certo. – Puta merda. – murmurou o mais velho, deixando o ar escapar devagar pela boca enquanto encostava a cabeça no ombro alheio.

– Estou sóbrio o suficiente pra saber o que eu tô fazendo, lúcido o bastante pra me lembrar disso amanhã de manhã. – Jeongguk murmurou enquanto se abaixava lentamente. As orbes negras focaram-se no rosto do castanho enquanto as mãos escorriam pelas coxas macias deste, acariciando cada parte que tocava. Notou o corpo do outro tremer em pura expectativa e sentiu uma das mãos do mais velho se posicionarem calmamente em seus fios negros bagunçados, empurrando-o com certa delicadeza; ele já sabia o que vinha por aí.

Taehyung realmente tentou segurar o gemido enquanto a boca de Jeongguk engoliu seu pênis por completo, ele realmente tentou, só não obteve resultado. Ele conseguia sentir a língua do mais novo rodeando seu membro com maestria, sem enrolação ou provocações. Um calor gostoso subia pelo corpo do rapaz de pele dourada conforme os movimentos da boca alheia iam ficando mais rápidos e fortes, o banheiro parecia pequeno e o ar já escapava facilmente de seus pulmões.

Puta merda, garoto...

Agarrou os fios negros e começou a controlar o ritmo, sentindo-se prestes a enlouquecer. O nariz do moreno encostava na barriga do mais velho e no mesmo segundo se afastava, culpa daquele vaivém alucinantemente quente. Jeon conseguia sentir o pênis do mais velho indo fundo em sua garganta, fazendo-o engasgar e tentar – em vão – controlar a respiração pelo nariz, mas não ousou parar com os movimentos em momento algum. Fez questão de manter os olhos bem abertos durante todo o ato, dedicando-se cada vez mais e observando a feição de puro prazer estampada no rosto alheio.

Taehyung parecia um pornô ambulante com os respingos de suor escorrendo pela face e os olhos largos fechados, apreciando a sensação boa do boquete. As pontas dos dedos – calejados por causa do violão, o Jeon presumiu – arranhavam o couro cabeludo do moreno, agarrando com força os fios de cabelo e aumentando a velocidade a cada segundo. Se achava sexy ver o castanho em cima do palco segurando uma guitarra e com suor escorrendo por dentro da camisa branca de tecido fino, sua visão atual poderia lhe proporcionar um orgasmo.

A boca de Jeongguk abrigava tão bem o pênis de Taehyung que ele poderia ficar ali o dia todo, sem se cansar dos movimentos e da maravilhosa sensação que tomava conta de cada célula sua. O Jeon, por outro lado, parecia ter sua recompensa nos gemidos falhos e roucos que o castanho soltava enquanto jogava a cabeça pra trás e deixava a franja molhada tapar-lhe os olhos.

Mal se deu conta de quando o mais velho puxou-o para cima, erguendo o corpo branquelo com certa agressividade e os deixando cara a cara. Mais um ósculo foi iniciado, rápido e selvagem, entre lufadas de ar e mordidas fortes nos lábios. A camisa foi arrancada num movimento fugaz e fortes mordidas foram direcionadas pela pele do moreno, sem lhe dar chances para contestar – não que ele realmente quisesse fazer isso, pois a ideia de ter seu corpo manchado pelas marcas feitas por Taehyung lhe agradava muito.

– Se livra dessa calça, agora. – o castanho ordenou, sendo prontamente obedecido pelo mais novo.

Jeongguk só notou como estava necessitado quando Taehyung ergueu dois dedos até sua boca, um sorrisinho safado brincando na face do castanho e uma tranquilidade absurda pra quem havia acabado de receber um boquete. Colocou-os na boca e os molhou o máximo possível, uma ansiedade repentina tomando conta do seu corpo e as pernas começando a bambear.

Com as costas grudadas na parede gélida do banheiro e uma das pernas enlaçadas ao redor da cintura do castanho, Jeongguk sentiu o primeiro dedo lhe invadir.

Caralho!

Ardia, ardia como o inferno, ele não podia negar. Seus olhos marejaram e ele se segurou pra não gemer de dor, sabendo que logo mais aquele incômodo passaria, só precisava esperar mais um pouco. A boca de Taehyung foi até seu pescoço e ali distribuiu mordidinhas quentes que deixaram o moreno fora de órbita, pouco a pouco tirando seu foco da dor. E então o segundo dedo entrou, e assim como o primeiro, causou uma enorme ardência.

Puxou os fios de cabelo castanhos do outro e arqueou a coluna ao senti-lo se movimentando dentro de si. Lento e quase parando, mas ainda eram movimentos certeiros. Sequer se importava com o pescoço roxo ou com o calor infernal do ambiente, Jeongguk queria mais.

Num ímpeto, rebolou nos dedos do mais velho e murmurou um pedido para que fosse mais rápido, sendo prontamente obedecido. Eram apenas dois dedos, mas puta merda! Sentia que não duraria ali por muito tempo, pois Taehyung parecia saber exatamente onde tocar, quais movimentos fazer. Jogou a cabeça para trás e nem se importou com os fios de cabelo tapando-lhe a visão; sua mente estava nublada e ele não conseguia pensar em mais nada.

Não havia festa do lado de fora e nem convidados festejando uma comemoração que deveria ser sua. Não haviam preocupações ou o medo de serem pegos ali, naquela situação tão íntima. Jeongguk sequer conseguia fechar a boca para evitar que os gemidos saíssem, não quando Taehyung o encarava daquele jeito arrebatador. Os olhos felinos do castanho pareciam apreciar cada reação do moreno, e um pequeno sorriso surgia nos lábios vermelhinhos e inchados toda vez que o corpo do rapaz tremia e ele se contorcia todo, tentando se apoiar na parede e falhando miseravelmente.

– Já chega... – Jeongguk conseguiu pronunciar, fazendo com que o castanho obedecesse e tirasse os dedos de dentro do mais novo. O moreno tratou-se de se virar, ficando de frente para a parede e empinando a bunda o máximo que pôde. Respirou fundo e olhou para o outro por cima do ombro, se deparando com as orbes castanhas lhe encarando num profundo desejo. – Eu quero agora. – falou num murmúrio, recebendo em troca um sorriso malicioso e uma piscadela marota.

– Como você quiser. – e isso foi tudo o que Taehyung disse antes de se afundar no corpo do moreno, de uma só vez. Foi fundo e forte como queria, como ansiava. Acabou ganhando um soco no braço do mais novo pela brutalidade que tivera ao penetrá-lo, e precisou de muito controle para não começar a se mexer antes que o moreno conseguisse se acostumar; a sensação de estar dentro de Jeongguk era indescritivelmente maravilhosa.

Selando a bochecha do outro com cuidado, como um silencioso pedido de desculpas, o castanho abrigou o rosto na curvatura do pescoço alheio e inspirou o perfume doce que desprendia dali, procurando por calma.

O rosto do Jeon abrigava uma mistura de dor e ansiedade, ambos brigando para ver quem sairia vencedor daquela disputa. As mãos se apoiaram nos braços do castanho, tentando descontar ali todo aquele incômodo infernal que sentia. Arranhou a pele dourada e cravou as unhas na carne, sem sequer se importar se machucaria o outro ou não.

Tentou controlar a respiração e relaxar o corpo, pois sabia que a partir dali tudo aconteceria com mais facilidade se ele conseguisse se concentrar em qualquer outra coisa que não fosse a dor. Apesar daquela enorme ardência, era bom ter Taehyung dentro de si – mesmo que imóvel. Sorriu sozinho com seus pensamentos e arriscou se mover um pouco, rebolando no mais velho e deixando escapar gemidinhos baixos, sôfregos e tentadores.

As mãos do mais velho se agarraram à cintura alheia, apertando-a com força e deixando ali a perfeita marca dos dedos. As estocadas começaram calmas, para que o mais novo conseguisse se acostumar, mas logo o ritmo aumentou a um nível insanamente prazeroso. A bochecha do moreno estava amassada contra a parede e tudo o que ele conseguia fazer era gemer em alto e bom som. As mãos, agora apoiadas nas costas do castanho, arranhavam e puxavam o corpo alheio para mais perto seguindo o movimento das penetrações, tudo em conjunto. Jeon conseguia sentir o outro indo fundo, lhe fazendo ver estrelas e tirando todo o seu ar.

O corpo esbranquiçado era brutalmente chocado contra a parede, mas o rapaz parecia não se importar. Ele gemia e rolava os olhos em prazer, empinando-se cada vez mais e sentindo o pênis latejante se arrastando na parede fria, provando-lhe choques e arrepios. A mão do castanho tapou-lhe a boca e impediu que os gemidos saíssem mais altos – afinal de contas, alguém do lado de fora poderia passar e escutar os barulhos obscenos vindos do banheiro –, mas o moreno não conseguia se conter. Mordeu os dedos longos do castanho quando uma sensação estranha lhe tomou, quando o prazer aumentou num nível tão drástico que ele quase acabou perdendo o controle das pernas e desabando ali mesmo.

Taehyung riu malicioso ao ver o corpo do parceiro se retesando por inteiro. As estocadas, então, focaram-se apenas naquele ponto; era extremamente gratificante ver Jeongguk gemer daquele jeito, quase se fundindo à parede e com o corpo prestes a explodir. O castanho sentia o pênis apertado, sendo engolido pela bunda branquinha e redonda, e se aquela não era a melhor sensação do mundo, ele não sabia qual era. Apoiou a cabeça no ombro alheio e segurou os gemidos mais altos, sabendo que não poderiam abusar muito da sorte. Interrompeu as penetrações e retirou-se e dentro do moreno, recebendo em troca um chiado insatisfeito.

Jeongguk estava mole e mal conseguia sentir suas pernas, então só pôde agradecer pelas mãos de Taehyung estarem segurando com força a sua cintura. Os dois escorregaram até o chão e se sentaram ali, as respirações ofegantes e o suor escorrendo como uma cascata por ambos os corpos. O moreno olhou o mais velho pelo ombro, num silencioso questionamento do que deveria fazer. Estava perdido, sequer conseguia se recordar direito do seu próprio nome, e queria mais daquilo.

– Vem. – o castanho chamou-lhe, batendo nas próprias coxas. O Jeon, logicamente, obedeceu. Sentiu o pênis do outro indo de encontro à sua entrada, mas sem lhe penetrar. – Desce.

Sorriu de maneira promíscua e se sentou com tudo, não conseguindo manter o gemido vergonhoso na garganta e jogando a cabeça para trás. Taehyung urrou e arranhou as coxas do moreno com as unhas curtas, sentindo aquela onda de prazer retornar com tudo, e mil vezes mais forte. Permitiu que o moreno controlasse o ritmo daquela vez, queria saber até onde a personalidade forte e mandona do Jeon os levaria.

E, assim como seu modo de ser, os movimentos de Jeongguk eram agressivos e violentos, como se ele mandasse ali e ninguém tivesse o direito de contestar. Parecia um maluco rebolando daquele jeito, subindo e descendo numa velocidade incrível, dando risadinhas estranhas e bagunçando ainda mais os próprios cabelos; era um sexo insano, então ele entraria no papel.

Em meio a um falho gemido, o castanho conseguiu proferir: – Mais... Rápido...

E o moreno obedeceu. Sem precisar da ajuda do parceiro, movimentou-se com maestria e destreza, deixando bem claro que ele poderia provocar tantas sensações em Taehyung quanto o contrário. O castanho sequer se importou em ficar ali, parado como um boneco, observando o outro agir como se aquele fosse o seu dom. Jeongguk tinha tomado o controle de todo o seu corpo e poderia fazer o que bem entendesse com ele, o mais velho não ligaria. Sabia que qualquer coisa vinda do Jeon seria magnificamente sexy e excitante, e a prova disso era a sua atual visão.

O moreno cavalgava em seu pênis como se suas vidas dependessem daquilo, sem descanso ou pausa pra respirar. Não demorou muito até que o corpo de Jeongguk começasse a tremer mais do que o normal, a velocidade das penetrações insanamente agressiva, um gemido profundamente tocado escapando pela garganta e o orgasmo finalmente chegando, atingindo-o como um tiro. O moreno abriu a boca e arregalou os olhos, incapaz de dizer ou fazer qualquer coisa além de continuar se mexendo no colo do castanho, buscando prolongar aquela sensação incrível.

Taehyung, incapaz de segurar por mais um segundo todo aquele prazer, gozou e preencheu o interior do moreno por completo, sentindo-o estremecer ainda mais e diminuir lentamente o sobe e desce. Os corpos tremeram e as respirações pararam por alguns segundos, tudo ficou branco por alguns segundos e então eles não tinham mais controle sobre seus próprios corpos.

O castanho, incapaz de fazer qualquer outro movimento, enlaçou a cintura alheia com força, trazendo o corpo do Jeon para mais perto até que a cabeça do rapaz estivesse encostada em seu ombro. As respirações estavam ofegantes e eles sentiam que não conseguiriam se mexer por um longo tempo, mas os enormes sorrisos presentes nos rostos dos dois bastaram para expressar toda a satisfação.

Estavam sujos de porra, completamente melecados e suados como nunca, e apesar de quererem um banho mais do que qualquer outra coisa, preferiram ficar ali durante alguns instantes, recuperando as forças e digerindo tudo o que havia acabado de acontecer.

– Eu realmente espero que se lembre disso amanhã. – Taehyung murmurou, subindo e descendo uma das mãos pelas costas encharcadas do moreno.

Jeongguk riu, quase sem forças para falar. A garganta doía pelos gemidos que haviam saído em forma de gritos e o calor infernal parecia derretê-lo aos pouquinhos, mas ele sequer conseguia se importar com isso; não quando acabara de ter a melhor transa de toda a sua vida.

– Eu vou me lembrar.

– Ei, garoto. – o castanho chamou, recebendo apenas um “hm” cansado em resposta. – Feliz aniversário.

June 25, 2018, 6:52 p.m. 2 Report Embed Follow story
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The End

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min + 18, aries | vottom, only bts & ski, top!jeongguk, slytherin, dead leaves. gosto de achar que sou uma boa ficwriter/capista. | [pt br/eng] |

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Brena Lavine Brena Lavine
AAAAAAAAAAAAAA, MARAVILHOSOOO
July 04, 2018, 17:55

  • min + min +
    AAAAAAA OBRIGADA <3 July 05, 2018, 21:01
~