morikatsu Mori Katsu

Rock Lee era só um policial fazendo seu trabalho, prendendo bandidos, salvando vidas, correndo riscos. Era o dever dele e ele amava o que fazia. Infelizmente, sempre aparecia um engraçadinho querendo suborna-lo para escapar da cana, e isso o irritava bastante.


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Prenda-me se for capaz

Depois de uma fuga que durou cerca de 15 minutos, enfim, o motorista encostou. Rock Lee o perseguiu com veemência e a única chance dele escapar foi por água abaixo. Para seu azar, o policial era um ótimo condutor, como se não bastasse ainda era do tipo durão que não desistia com facilidade.


Lee desceu de sua moto que continha o slogan da polícia de Nagazaki, e caminhou até o veículo que era seu alvo, um sedan preto discreto. A rua onde a ação ocorria estava deserta, não havia um cidadão passando pelos arredores, nem mesmo um vira lata revirando lixo em busca de comida no beco perto de onde eles estavam. Ele bateu no vidro escuro da janela com as costas do indicador, o rosto do suspeito permanecia oculto.


Lee tornou a bater, com impaciência dessa vez, rápido e forte.


— Saia. — ordenou.


O motorista pareceu ouvir seu requerimento, pois abriu a porta. Lee afastou-se para dar passagem e ficou surpreso quando um universitário com cara de adolescente, sem espinhas, mas com algumas sardas no rosto jovial, apareceu.


O rapaz vestia uma camisa marrom de mangas compridas, os dois botões na gola estavam abertos que deixava a garganta exposta. Jeans justo no tom de azul escuro que na iluminação precária daquela parte da cidade parecia preto. Quando o viu entregando algo para uma garota atrás da Nightfall, a boate mais barra pesada daquela região, estava a uma boa distância, o que dificultou enxergar de forma clara as características essenciais. Pensou que os cabelos dele fossem de um castanho claro, mas ele era ruivo, não imaginou que ele fosse tão jovem, que seu rosto fosse tão anguloso ou que os cílios grossos dele abrissem e fechassem como asas de uma borboleta.


Quando o seguiu, ele tentou fugir à 120 km/h.


— Boa noite, policial. —  disse o universitário com um sorriso deslavado na face, erguendo as mãos para cima, palmas abertas para frente.  — Em que posso ajudar?


Lee sentiu uma pontada de irritação com a expressão despojada que ele exibia.


— Encosta na parede.


Ele fez o que foi mandado, mãos na parede, pernas afastados,  familiarizado ao procedimento sem dúvida.


— A maioria dos policiais pede a carteira de motorista primeiro —  ele reclamou a Lee.


—  Vi você passando um pacote para uma jovem atrás da Nightfall. — rebateu, com tom acusatório. — E tentou fugir, com isso, subiu de civil suspeito para civil seriamente encrencado.


— Culpado até que se prove o contrário então? — perguntou olhando por cima do ombro, ainda sorrindo com tranquilidade. Lee viu que ele tinha olhos verdes como o mar do Caríbe, impressionante e exótico, tanto quanto a tatuagem acima da sobrancelha, um Kanji com significado altamente pessoal, ele imaginou — Sou Sabaku no Gaara, filho de você sabe quem, a propósito.


O policial não mordeu a isca. Aquele sobrenome era bastante conhecido. Poderia ser o mesmo Sabaku ou apenas um blefe do tal Gaara? Não que isso importasse. Ainda sim, resolveu entrar no jogo.


— O governador iria adorar descobrir que seu precioso filhinho anda estragando a campanha dele, fundamentada na luta contra a comercialização de drogas ilícitas. Há o risco de ele parecer hipócrita agora, por sua causa.


Lee se colocou atrás dele para revista-lo, decidiu fazer isso antes de chamar reforço. Apalpou os braços dele, dos pulsos até o pescoço. Se fosse mesmo um Sabaku, Lee ia ouvir um sermão do seu comandante que daria inveja ao padre. A opinião do comandante ele poderia guardar para si mesmo, se aquele rapaz estava vendendo drogas então ia prendê-lo, filho do governador ou não.


— Sim, ele vai adorar, e esse é exatamente o efeito que eu esperava. — disse Gaara inocentemente.


— Eu votei no seu pai. Ele é extremamente correto — a revista exigia uma aproximação e contatos físicos diretos. Lee conseguia sentir o cheiro do rapaz, cravos e sabão em pó. Sentia também a pele morna sob o tecido e o leve movimento dos ombros dele quando respirava. — Seu pai apoia várias instituições de caridade, tem feito muitas coisas boas pela população. Você deveria se envergonhar.


— Me faz sentir que sou uma pessoa maléfica, estou tão arrependido agora. — o tom sugeria que não havia remorso algum da parte dele, e sim, ansiedade para provocar o caos. Certamente ele deveria estar revirando seus olhos claros. — Diga, o que posso fazer para que não me prenda, Sr. policial. O que você quiser, eu faço.


Um calafrio correu pela espinha do policial. A forma maliciosa que a pergunta foi pronunciada sugeria muitas coisas.  A voz era suave e áspera, ao mesmo tempo, como uma folha de papel.


— Vou adicionar tentativa de suborno à sua ficha. — respondeu gélido.


— Não estava tentando suborna-lo e sim procurando um jeito de demovê-lo da ideia de me prender, para que eu possa me redimir de forma adequada.


Lee voltou aos pulsos, tocando na parte inferior indo em direção as axilas.


— Eu vou prendê-lo, não importa o que ofereça, não sou corruptível.


Uma gargalhada de Gaara cortou o ar. Lee achou o som interessante, mesmo que ele estivesse rindo da sua cara, zombando com gosto.


— O que é tão engraçado? — questionou controlando a vontade de estapear aquele rosto adorável, interrompendo por um instante o procedimento.


— Está me fazendo cócegas. O corpo humano tem partes sensíveis, sabia?


O policial desceu as mãos sentindo os ossos oblíquos das costelas até a cintura de Gaara. Ele não riu dessa vez, contudo, pareceu tencionar. Absolutamente nada foi encontrado sob o tecido exceto as formas do universitário. Ele não era musculoso, mas tinha sua graça na firmeza que só pessoas que praticavam esportes poderiam ter, era elegante que chegava a ser injusto. Com as mãos bem abertas ele poderia apalpar a... O coração de Lee acelerou ao se ver tentado a descobrir isso, mas empurrou essa idéia para o fundo da mente, aquele não era um bom momento para perder o controle dos pensamentos.


Não conseguiu tão rápido quanto desejava.


— Por falar em parte sensíveis... — Gaara grunhiu e inclinou a cabeça para trás, estremecendo. Os corpos chocaram-se por um segundo, costa contra peito e Lee afastou as mãos como se tivesse tocado numa superfície quente, de fato havia. — Isso parece uma preliminar, horrivelmente pública, mas aceitável para quem vê. Como os lutadores de UFC no octógono. Suponho que não tenha uma imaginação tão fértil ou suja como a minha, Sr. Policial. Peço desculpas, contudo,  a imaginação voa.


— Posso prendê-lo por essa gracinha... — avisou, o coração batendo duas vezes mais acelerado. Agradecia em sua mente a qualquer entidade que conhecia por Gaara estar olhando para frente, não podendo ver o quão seu rosto estava corado. — Isso é assédio!


— Você vai me prender por flertar com você? Isso não é crime. Ou talvez esteja apenas irritado que eu, um criminosos irrecuperável, esteja falando abobrinhas em momentos impróprios para você, mas extremamente convenientes para mim.


— Vou prendê-lo.


— Você precisa terminar o que estava fazendo primeiro, achar uma prova e então, me prender. — Gaara virou-se ficando de frente para Lee. Os olhos estavam dilatados como uma gota de tinta óleo sobre uma superfície molhada. — Vamos Sr. Policial, termine de me revistar.


Gaara desafiou.


— De costas.


— Então você gosta assim? Quem diria.


Era necessário um esforço enorme para manter o alto controle em situação inusitadas, mas Lee já conseguia sentir as veias em suas têmporas latejando, de raiva. Tudo bem, Gaara não era de se jogar fora, mas por Deus, que mente suja ele tinha!


— Você pode, por favor, ficar em silêncio? — Gaara estava de volta com as mãos na parede. Os braços pouco acima da cabeça suspendiam a camisa deixando uma faixa de pele rosada visível. Os ombros dele oscilavam, estava rindo.


— O Aviso de Miranda deixa claro que tenho o direito de ficar calado, não a obrigação, isto é, posso falar à vontade. Além de que, os Direitos não se aplicam a mim.


— Por que tem costas quentes? Seu pai não vai livrá-lo dessa, julgando por seu comportamento o governador me dará uma medalha depois que eu predê-lo. — Tinha noção que não deveria rebater, dar corda para o outro. Lee o revistou dos quadris aos tornozelos, desejoso que aquilo acabasse logo. Não encontrou nada, nem mesmo chaves, celular ou embalagem de menta. — Vira.


Gaara fez como ordenado e  encarava-o fixamente, rosto anguloso erguido, olhar entretido e satisfeito. Ele era bonito e sabia disso, mas a beleza era feroz e selvagem, como a de um gavião ou um tigre que jamais poderia ser diminuída ou domada apenas observada de longe, em segurança. Desconfortável Lee desviou daquele olhar, para baixo, e sua atenção foi pega em outra armadilha, nos lábios finos que Gaara mordia e umedecia.


Ele conseguia fazer daquilo uma coisa indecente.


— Sr. Policial? 


— O que?


— Isso não está sendo difícil para você?


A clavícula dele era saliente sob o toque, o peito subia e descia com a respiração lenta, e o cheiro de cravos deixava Lee entorpecido, lento, até o ar parecia ficar insuportavelmente pesado.


— Por que seria? É o meu trabalho. — desconversou.


— Digo, às vezes, sua profissão exige que faça coisas que não faria com qualquer pessoa. Estou certo? Quero dizer, tocar em alguém de forma íntima demais, não se sente tentado a ir um pouco mais além em alguns casos? — Lee desejou poder ignorá-lo. — O que lhe impediria se, hm, um possível suspeito quisesse ser tocado? Seria constrangedor para você, Sr. Policial?


— O procedimento é inteiramente impessoal, como exame médico.


— Gostaria de sentir a impessoalidade das suas mãos na minha...


O policial suprimiu um engasgo.


— Você pode calar essa maldita boca? — praguejou ele, agachando. Voltando aos tornozelos novamente. Mas ficou em dúvida. Ele queria mesmo ser tocado? Suspirou com as mãos subindo pela coxa direita de Gaara, seu toque reduzindo de uma pegada firme para uma carícia indevida. O tecido áspero da calça jeans o fez pensar em como seria a pele sob a roupa.


Lee o observou. Gaara tinha os olhos fechados, cílios grossos fazendo sombra contra a pele, perdido nos próprios pensamentos. Um anjo mau procurando novas maneiras de atormentar mentes mais fracas.


— E se o suspeito quisesse toca-lo de forma extremamente pessoal e íntima? — Gaara sorriu diabolico. Cabelos vermelhos como fogo, olhos verde veneno, lábios que proporcionavam prazeres que qualquer um com o mínimo de juízo não deveria querer, mas que era desejado mesmo assim. Aquele rapaz não era um anjo mau, era a personificação da tentação. Por alguns segundos Lee esqueceu como respirar, apenas apertou com firmeza as coxas de Gaara, subindo perigosamente para as nádegas e virilha. — Em lugares sensíveis, como essas aí.


Intimidado com o peso daquelas palavras e da fraqueza repentina ele se sentiu envergonhado. Gaara o estava manipulando, usando truques baixos para escapar das consequências de seus próprios atos. Ainda que o tanto faz que demonstrasse fosse tão claro, por que estava se esforçando tanto?


— Em, imagine se houvesse alguém do outro lado da rua agora. O que ele iria pensar de você nessa posição?


Assombrado ele olhou para trás, pânico inundando a mente. Não havia ninguém. Lee abriu a boca para xingar o rapaz de nomes impronunciáveis, mas seu rosto foi tomado numa pegada fria que lhe deixou repentinamente mudo.


— E se fosse o contrário, comigo na sua posição, gachado e submisso, exatamente como está nesse momento?


— Vou prendê-lo. — a voz do policial soou fraca, sem convicção, quase suplicante.


Gaara riu em escárnio.


— Não vai, não. Sabe por que? O pacote que eu entreguei era apenas comida para uma colega que trabalha naquela boate. Não sou um bom garoto altruísta?


De alguma forma, Lee soube que ele falando a verdade. O esclarecimento porém, foi um chute em seu ego, que não doeu tanto quanto o choque de uma compreensão mais extensa. O flerte descarado não tinha o propósito de amolecer seu julgamento mas de atormenta-lo.


Com uma frieza incomum, afastou-se para longe, o ar frio preenchendo o espaço entre eles. Lee ergueu o queixo com dignidade.


A pior parte, era a atração óbvia que sentia por aquele delinquente ruivo, que misturava a vontade acariciar a curva daquele pescoço com a vontade de esgana-lo. Isso não era normal.


— Anime-se, homens mais inteligentes não resistiriam tanto.


A voz relaxada convencida fez, o já tão frágil controle do policial ruir completamente, num segundo estava paralisado, no outro, prensava Gaara contra a parede. A respiração vinha pesada, os músculos tensos imploravam por alívio e a raiva, misturada com tantas emoções fluia como veneno nas veias dele.


— Cale-se! — explodiu, soando como um rugido perigoso que assustaria qualquer um, exceto Gaara, ele continuava insolente e desafiador. E ficou claro que continuaria lhe provocando quando ergueu a perna, esfregando-a entre as suas.


— Me obrigue.


O policial olhou nas duas direções, atrás de possíveis testemunhas, não vendo ninguém afastou-se rapidamente para o beco levando Gaara consigo. Ocultos na privacidade precária que a escuridão do lugar oferecia, finalmente se rendeu, puxou o rapaz para si e o beijou. Foi imediatamente agarrado pela nuca, arranhado com unhas curtas no braço. Gaara procurava sua língua, faminto, insaciável e cheio de desejo.


Foi Lee quem quebrou o contato, coração acelerado, pulmões queimando. Seus olhos ajustados a visibilidade escassa puderam ver a vivacidade contida na expressão do rapaz, antes dele ser empurrado contra uma grade que cercava o que um dia poderia ter sido um jardim, antes de vândalos cortarem parte do aço, arruinarem as plantas e pixarem a namoradeira que enferrujou exposta ao sol e a chuva.


Lindo, pensou, e selvagem.


— Não sabia que você era do tipo que arrastava jovens indefesos para becos isolados no meio da noite. — comentou ele com ironia, apalpando o tórax musculoso de Lee como se fosse um novo brinquedo muito interessante que ele adoraria danificar. E sem aviso, mais rápido do que Lee pensava ser possível alguém se mover, ele tomou sua excitação sobre a calça do uniforme, fazendo uma pressão calculada nas bolas. — Não se pode confiar em ninguém hoje em dia.


Sim, ele levou Gaara até o beco, no entanto, o único que parecia correr algum risco era ele próprio, nas garras do jovem indefeso.


— Você é maluco. —  sussurro baixo e grave.


— Enfim chegamos à uma conclusão. — comentou modestamente, empurrando os ombros de Lee para baixo até que ele ficasse na altura da virilha, quando o soltou, agarrou-se nas grades acima da cabeça dele — Esqueceu de revistar essa parte, não está fazendo seu trabalho direito, Sr. Policial.


O uniforme imaculado ficaria manchado de sujeira naquele beco  que tinha cheiro de ferrugem, umidade e abandono. Lee não estava ligando para isso, pois definitivamente se via apegado aquelas coxas que adoraria agarrar e deixar algumas marcas na pele que certamente era adorável, como todo o resto. Contemplou a extensão firme de cada uma delas. As mãos dele tremerem quando tentou descer as calças do rapaz, foi um processo desajeitado, a fivela do cinto escapou entre seus dedos e a braguilha travou antes de revelar a coeca cinza.


Ele olhou para cima e mordeu o lábio sentindo um gosto ferroso preencher a boca. Gaara tinha levantado a camisa e segurava a bainha entre os dentes, enquanto acariciava a si mesmo traçando uma linha invisível do mamilo esquerdo ao cós da coeca, ultrapassando a linha e inserindo os dedos médio e indicador sob o tecido.


Não importava quantos anos se passassem, essa imagem estava gravada a ferro na mente dele, jamais desapareceria.


Gaara suspirou ao colocar o membro para fora, ereto em direção aos lábios do policial que a esta altura, havia esquecido a vontade de prendê-lo pois havia sido substituída pela vontade de engoli-lo. Lee provocou a ponta do membro dele com a língua enquanto masturbava o restante com dedos rudes aumentado a velocidade cada vez mais.


— Acho que pode fazer melhor — disse Gaara com leve irritação — Devagar. Lamba a extensão, saboreie a ponta, faça pressão com a língua como se estivesse chupando gelo, gosto de ser tocado assim.


Não foi uma sugestão e sim uma ordem. Lee tinha certeza que Gaara foi horrivelmente mimado a vida inteira, estava acostumado a ter o que queria quando queria e a fazer birra quando não podia ter.


Lançou uma nuvem de hálito quente sobre a extensão do membro dele, encostou a língua na fissura em fazer pressão, apenas provando, tal como faria com um sorvete.


— Dessa forma. — a voz de Gaara tremeu.


A luminosidade precária encobriu o sorriso de Lee, um sorriso maldoso e vingativo. Ele até poderia fazer o que Gaara queria, contudo, não dá forma como esperava.


Chupou a base, quase como se não quisesse fazê-lo, seguindo com o mínimo de contado até ponta. Havia diferença entre lentamente e quase parando. Gaara respirava com dificuldade,  mordia o lábio e suas mãos agarravam a grade com força. Foi o suficiente. Passou a pressionar a base com a língua, sugando, molhado a carne antes de engolir tudo.


Lee ignorou própria ereção incomoda por alguns instantes. A fonte de sua fascinação, as pernas delgadas nuas, livres de qualquer empecilho eram um tesouro que ele não tinha certeza se conseguiria abandonar, como ouro nas mãos de um avarento. Ainda com o gosto de Gaara na boca estava faminto para provar mais, traçou uma linha sem rumo de beijos e chupoes pela extensão. A pele era fina como a de uma garota, os músculos firmes, inteiramente masculinos. Perfeitas.


— Quero sentir sua impessoalidade Sr. Policial — brincou ele antes de chutar as calças para longe — já sabe como eu gosto.


Virou ele de costas.


Se o belo par de coxas eram um tesouro, as nádegas eram inestimáveis. Puxou os quadris em direção a ele. A fricção lenta transmitia uma energia gostosa viciante na virilha armada, e Gaara insinuava-se tirando seu próprio prazer remexendo os quadris de um lado para outro, de cima para baixo ou em círculos. Eles se encaixavam tão bem quanto duas peças de um quebra cabeça. Lee sugou a pele exposta pescoço de Gaara, sentindo o cheiro de cravos mais intensamente, buscou o membro dele e apertou a cintura enquanto tentava não jogar todo seu peso sobre o rapaz.


Gemeram juntos.


Lee não soube como consegui descer as próprias calças tão rápido com todo o equipamento de trabalho. Despiu-se em tempo recorde. Não importava. Gaara afastou mais as pernas e empinou o traseiro olhando curioso para trás, para o membro dele.


— Quanta generosidade. — disse com rastro de deboche e apreciação na voz, com olhos brilhando ansiosamente.


O comentário foi ignorado, limitou-se a umedecer os dedos com saliva e espalhar sobre o próprio membro. Quando seus dedos fizeram caminho para dentro dele, conseguiu uma pequena amostra de como seria possui-lo.


Ele permaneceu imóvel, arfando, enquanto era lubrificado. Mas tremeu quando Lee deslizou a ponta do membro entre suas nádegas gemendo não de dor, mas de alívio.


— Também gosta de ser penetrado devagar, não é? — perguntou ele, forçando, entrando mais fundo, agarrando a cintura de Gaara forte o bastante para deixar mais outra mancha avermelhada.


Gaara estremeceu arqueando as costas.


— Sim. — respondeu arrastado, vulnerável pela primeira vez. — Gosto.


Lee sorriu com luxúria, uma incógnita num rosto confiável e caracteristicamente bondoso.


— Então vou fodê-lo assim, o que é mais do que você merece.


Gaara riu, lançado-se contra o membro dele, esmagando-o, espalhando um choque delicioso na ereção.


— Alem de incorruptível também é altruísta. É quase um santo Sr. Policial.


Contrariando o que disse anteriormente, quis estoca-lo com toda a vontade que sentia.


— Então não se esqueça; incorruptível, altruísta e homem de palavra.


Estavam tão colados que quase não havia espaço entre eles, Gaara não parecia incomodado com o volume dentro de si, arqueava-se em busca de mais contado enquanto Lee se curvava para ele. Os cabelos vermelhos roçando em seu rosto como penas faziam cócegas, gostava da sensação, e do cheiro agradável de shanpoo.


Lee sentiu Gaara fraquejar antes de uma pressão maior ser exercida em sua carne. Desejou ver o rosto dele quando gemeu. O ritmo lento tornava tudo mais quente, mais difícil, e  prazeroso. De todos os parceiros, homens e mulheres, nunca houve alguém como Gaara, com tantos aspectos agradáveis e irritantes com a mesma capacidade de enlouquece-lo.


— Você é tão bonito. — Lee esperou que ele dissesse eu sei. Queria vê-lo, suas expressões, os detalhes do rosto, queria beijar a boca... — Vire.


— O que pensa que...


— Apenas faça o que mandei.


A expressão de susto que ele fez ao ser erguido rapidamente foi diluída por uma contorcida no mais puro êxtase. As pernas firmes enlaçaram o policial, os braços, o pescoço puxando-o para mais um beijo intenso. Foi difícil manter  controle do ritmo lento por muito tempo, os gemidos baixos pareciam correr o beco como o eco em uma caverna, a necessidade expandiu para algo insuportável que fazia-os clamar por alívio. Queriam mais um do outro até que não houvesse mais nada para ser dado ou a ser dito. 


Lee já não ligava se Gaara era o filho do governador, um delinquente ou doido varrido, o que importava era a forma como fazia-o se sentir. E ele estava se sentindo muito bem enquanto o tomava. Gaara se rendia, não a ele, mas ao próprio prazer de se levar por algo que não poderia controlar.


— Eu nem sei seu nome. Diga-me, prefere que eu goze gemendo seu apelido? — provocou antes de morder a orelha do policial. A resposta veio baixa, porém, bastante clara. Gaara sorriu— Lee. Rock Lee.


June 14, 2018, 5:24 p.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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