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tartareuguinea 9


Baek Hyun estava sem ideias para novos produtos, depois do sucesso de vendas que foram as calcinhas absorventes criadas por si e sua equipe; eles precisavam inovar e muito. Mas, eis que numa visita ao Twitter, uma sugestão quase anônima trás luz às ideias do moreno. Mal sabia Baek Hyun que a autoria daquela ideia magnífica estava mais próxima do que ele poderia imaginar.


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#chanbaek #fanfic #debaixo-dos-panos #exo #chanyeol #baekhyun #plot-doado-no-exo-fanfic
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As pérolas do Twtter

 — Eureka!

Até hoje Baek Hyun se lembrava do dia em que finalmente conseguiu chegar ao seu produto final depois de anos e mais anos de pesquisa, gritando a famosa expressão, involuntariamente.
Foi em uma noite fria de inverno, em que acabou ficando no laboratório até mais tarde para testar algumas coisas e, sem querer, encontrou um tipo de combinação de tecidos e texturas quase perfeitos do ponto de vista químico. As propriedades se encaixavam tão bem que o moreno resolveu virar a noite para estudar a tal combinação e ver como poderia adaptar aquilo.
Era algo completamente ao acaso, que o baixinho até demorou um pouco para absorver e ligar os fatos, mas pela alta madrugada, depois da enésima xícara de café, já que pedir um frappé era inviável, a ideia veio repentina e o que começou como uma ondinha, terminou em tsunami.
Naquele resto da madrugada, a única coisa que conseguiu fazer foi tentar o celular de ChanYeol, seu assistente e melhor amigo, por pelo menos cinquenta vezes, nessa última já sendo quase o horário em que o maior chegava à empresa. E por que caralhos aquele idiota não atendia? Poderia ser o ser mais incrível do mundo, mas tinha que deixar o telefone desligado até aquela hora? Já havia amanhecido, porra!
Já havia amanhecido e Baek Hyun tinha descoberto o que talvez fosse o fim de quase cinco anos de pesquisas aprofundadas na área.
Cinco anos de parcerias com pesquisas de grandes universidades, grandes outros pesquisadores, especialistas. Ah! Era um feito e tanto. Depois de testes e testes sem que nada desse errado. E apenas sozinho naquele laboratório. Imagine se estivesse com sua equipe? O quão incrível aquilo poderia se tornar quando estivessem reunidos, e, de fato, se tornou.
Chan Yeol chegou naquela manhã com medo de perder a cabeça. Várias hipóteses se passaram pela mente fértil do homem alto, desde a falência da empresa, até Baek Hyun ter ficado careca depois de arrancar todos os fios de cabelo por não conseguir tirar o carro da apertada vaguinha que sempre usava às terças e quintas. Era uma mania que o Byun tinha adquirido com o amigo pelo Park tê-lo ensinado a dirigir, de sempre errar o rumo da marcha-ré, logo fazendo bagunça no estacionamento fechado, assim como o grandão.
Ou teria Baek Hyun surtado com seus relatórios adiantados e queria as contas do mês?
Chan Yeol só entendeu a ansiedade alheia completamente ao abrir a porta do laboratório, receber uma calcinha azul na cara e um "Conseguimos, Chan!"

— Conseguiu o quê, homem? — perguntou confuso, mas recebendo um abraço apertado de um baixinho em polvorosa.

— A calcinha! A calcinha! Nunca na minha vida eu pensei que fosse gostar de calcinhas. — O menor já não estava em suas melhores condições mentais depois de uma noite acordado, mas não conseguiu desacelerar até contar a novidade a todos.
O fato era: os dois poderiam ficar bem empolgados porque Baek Hyun tinha conseguido desenvolver uma calcinha absorvente.
Uma calcinha absorvente.
Os dois, mais a equipe de técnicos, estavam há anos tentando desenvolver um produto que ajudasse as mulheres nesses nefastos , mas necessários dias vermelhos. Tanto Baek quanto Chan se sentiam sensibilizados por sempre notarem garotas e mulheres desconfortáveis com suas próprias roupas por medo de manchá-las de sangue menstrual. Não era uma questão de sentir pena ou de sentir vergonha por elas, nunca! Mas uma questão de querer que se sentissem bem nesses dias principalmente pelas costumeiras alterações de humor, e que tivessem uma preocupação a menos, porque deveria ser um saco ter que trocar aquilo depois de um certo período de horas, além de, muitas vezes, terem que lidar com vazamentos, constrangimentos desnecessárias, manchas difíceis de tirar — nem todas conheciam o método da farinha de trigo — , e com o alto preço dos absorventes.
Apenas com os relatos das mulheres da equipe, eles já tinham uma noção. Sem contar que com seus próprios fluidos corporais às vezes, já se incomodavam, imagine com sangue descendo ininterruptamente durante alguns dias?
Como previsto, todos adoraram a descoberta e trataram de aprimorar aquilo com o melhor conhecimento que tinham. Chan Yeol passava noites e noites na casa de Baek Hyun apenas o ajudando a encontrar o formato ideal e a maior quantidade de medidas possíveis, para que vários tamanhos diferentes fossem feitos e a calcinha se encaixasse com perfeição desde o corpo mais esguio até o mais robusto. Não existia só um tipo de corpo feminino no mundo. E além disso, quanto mais vendessem, melhor para a empresa.
O produto completamente inovador, depois de exaustivos testes e melhoras, finalmente foi para o mercado, e diferente das expectativas medianas, a popularidade e as vendas explodiram logo na primeira semana.
Primeiro porque o produto funcionava perfeitamente bem, era possível que se ajustasse à pele, de forma a coletar o fluxo num restrito recipiente, depois de passar pelo tecido de absorção, onde a parte mais aquosa e em maior quantidade ficava. O tecido seguia quase à risca os princípios dos primeiros absorventes, feitos com algodão desenvolvido durante a segunda guerra para ferimentos, mas que foi aprimorado para super absorver e terminou nos primeiros projetos de absorventes femininos atuais.
O sucesso foi tão grande que a equipe foi chamada para entrevistas, programas de tv, revistas, rádios. As resenhas positivas caíam em massa sobre as negativas, porque era normal que tivesse caixas com erros, ou que não funcionasse com todo mundo, mas com a maioria havia dado certo e a calcinha absorvente vendia mais que água em tempos de secura.

— Pronto pra mais uma entrevista? — perguntou o maior, já quase pronto, faltando apenas uma gravata, a qual também ajudava Baek Hyun a arrumar, para depois o Byun ajudá-lo.
— Me sinto como se fosse a primeira — respondeu, sorrindo de um jeito que fez a respiração de Chan Yeol descompassar. Ele não poderia negar que aquele sorriso quadradinho o desconcertava e o Byun de terno arrepiava até o último fio de cabelo.
— Calma. É a nossa última, depois disso, podemos chegar em casa e descansar até o próximo lançamento — falou para tentar diminuir o nervosismo do outro e até dele mesmo, estavam os dois ainda quase se borrando, apesar de ser a última entrevista de todas. Acariciou os fios de Baek Hyun com suavidade; se ele ficasse calmo, o Park também não teria problemas em fazer isso.
— Obrigado, Chan. Cadê meu abraço? — o mais novo envolveu os braços ao redor de seu amigo, era praticamente um hábito, e foi prontamente correspondido. Ficaram nisso quase até serem chamados para entrar no estúdio, mas entraram calmos.
Como de costume, a entrevista foi um sucesso. A forma simples de falar de Baek e Chan deixava a conversa confortável, mesmo que fosse um tabu para muitos e que estivesse sendo falado por homens.
— Cara, você percebe que tem muitas garotas desconfortáveis com as próprias roupas não pelo olhar dos outros, mas por medo de vazamentos, de dar coisa errada, sabe? Como elas vão poder curtir uma balada, um cinema com medo de levantar e ir se divertir?
— Sim — ChanYeol concordou, tão natural como se tivesse conversando entre amigos, como se estivesse apenas Baek Hyun e ele. — Nas nossas pesquisas, as garotas de nossa própria equipe, no questionamento do que mais incomodava, não era nem quando saíam, mas acordar com o absorvente cheio e manchando a roupa, o lençol, o colchão e o que mais tivesse. Não que os absorventes existentes no mercado sejam ruins, porque eles suprem partes das necessidades de uma mulher durante esse período, mas não é suficiente. Parecia que elas precisavam de algo que desse mais liberdade de movimento, que não as fizesse se lembrar que estão usando um absorvente e que precisam cuidar para que ele não vaze.
— E foi justamente nisso que nós trabalhamos.
— Acertadamente, diga-se de passagem — a entrevistadora comentou, arrancando um pequeno riso que mesclava constrangimento e felicidade.

Risinho esse, que acabou em mais bochechas coradas quando alguém da plateia perguntou se os dois garotos namoravam. Uma típica cena de constrangimento se fez presente quando nenhum dos dois respondeu, apenas Baek Hyun olhando para Chan Yeol, enquanto este fingia que tinha algo interessantíssimo em sua unha e fazia caretas, apenas pensando o quão vergonhoso era para dois homens daquela idade ficar sem jeito por uma pergunta besta daquela. E sempre acontecia. Quando perguntavam dele ou de Baek separados era muito mais fácil de responder, por mais que soubessem e concordassem que a relação dos dois era uma pura e sincera amizade e isso estivesse bem claro para ambos sempre acabavam ficando sem fala, embora soubessem a resposta.
— E então, meninos? Vocês não vão nos contar se tem algo? Vocês formam um belo casal.
— É... é mesmo? — respondeu Chan Yeol, meio sem jeito, enquanto Baek pensava em algo rápido.
— Nah, somos só amigos.
Baek Hyun respondeu ainda constrangido, mas com força o suficiente para falar. Nem pareciam os dois chefes de uma empresa transnacional de produtos de higiene. De qualquer forma, não julgavam esses sentimentos como ruins: em meio a um mundo tão maduro, era bom se lembrar de como agiam e se sentiam quando mais novos, de vez em quando.

E era bom que as pessoas respeitassem a diversidade da natureza humana, também. Pelo visto, ninguém se importava com a orientação sexual dos dois e aquilo não fazia a menor diferença, não merecia destaque por ser algo tão comum e normal quanto ser hétero e não dizia respeito à vida de ninguém, além deles. Sem contar que ambos não se sentiam mal sendo “shippados”.
Esses mesmos sentimentos de juventude os fazia lembrar de como começou aquela amizade, quando em um trabalho de grupo da sétima série, sem querer, Baek Hyun passara cola no rosto de Chan Yeol por toda a parte da sobrancelha esquerda e como secava rápido, por sugestão do mais velho, os dois acabaram esperando secar. Talvez, a decisão não tivesse sido a mais acertada porque custou de Chan Yeol uma depilação à seco e uma sobrancelha a menos durante um mês, mas, em compensação, acabou ganhando metade do lanche de Baek Hyun até que seus pelos tivessem crescido totalmente e conversas com o baixinho espoleta que havia feito a mesma coisa em sua própria sobrancelha numa tentativa de fazer Chan Yeol se sentir menos estranhos.
A amizade desde aquele dia na aula de artes evoluiu ao ponto que fossem juntos para a escola durante o colegial por ser mais cômodo para as famílias e para os dois propriamente ditos.
Não se era aconselhado que Baek Hyun chegasse perto de materiais colantes, desde então, mas o baixinho era curioso e gostava de mexer nas coisas, de sentir o toque, os cheiros. Nada diferente de Chan Yeol, talvez um pouco mais impetuoso.
Durante todo esse crescimento tanto físico quanto intelectual da adolescência, eles acabaram por passar juntos várias fases e episódios que se lembrariam até a vida adulta. Como quando por exemplo, cada um quebrou um braço simultaneamente na tentativa de tirar um vaso pesado de cima de um armário. O vaso caiu por cima do braço dos dois descuidados, logo, trazendo o primeiro osso quebrado de Chan Yeol e o terceiro de Baek Hyun.
Poderia-se dizer que o Byun já havia se acostumado com a dor da quebra, o coçar do gesso e o fato de que sempre acabaria em confusão quando tentasse sanar suas curiosidades e que seu interesse sempre pareceria nunca ter fim.
Mas o indiscutível é que, desde aquele tempo, Chan Yeol e Baek Hyun cultivavam uma forte amizade. Que influenciou até mesmo em suas carreiras.

Chan era o melhor amigo que Baek Hyun poderia ter, ao ponto de poder contar com ele ao seu lado na empresa, já que o grandão ocupava o posto de seu assistente nas experiências, de quebra ainda faturava alguns trocados como secretário, organizando a agenda lotada e enlouquecedora de Baek e o acompanhando sempre que possível.

Eles amavam o jeito de cada um. O Byun sempre serelepe, curioso, colocando as mãos onde não deveria. Sorridente, com aversão à tudo que envolvesse ócio completo e interessado em descobrir coisas novas. Era um hiperativo nato, e o modo de colocar sua energia para fora na forma de alegria, de sorrisos largos, de piadinhas muito mais que infames talvez fosse a parte Chan Yeol mais amasse. Embora, em sua concepção, o mais velho fosse bonito em todos os sentidos, desde a alma até a matéria.

Óbvio que tinha seus defeitos, como seguir muito à risca tudo o que lhe era pedido — beirando quase ao inflexível —, ser muito mais que curioso, escandaloso e apreciador de não cumprir horários, mas ele era o dono da empresa. O que mais importava?

Já Baek Hyun amava o jeito de Chan Yeol pela calma em levar a vida. Os dois sempre se comparavam à peças de um carro: o menor como o acelerador, sempre jogando velocidade e dinâmica, e o grandão como a embreagem, de pouco em pouco possibilitando as trocas de marcha e o aumento da velocidade, ambos fundamentais para o funcionamento da máquina. O Park tinha a parte de bom senso e consciência faltante em Baek Hyun, de modo a sempre conseguir acalmá-lo em qualquer situação apenas pela voz macia e baixa de sua boa conversa. Além de o modo despojado de andar e os olhos sempre transmitindo um brilho e uma sinceridade que causava sensações boas eram quase o ponto fraco do garoto de olhos caídos.

E, talvez, para ele, o pior defeito de Chan Yeol era o modo como seus olhos não mentiam e sua incrível capacidade de falar besteiras em momentos de estresse. Fosse para magoar ou não porque ele conhecia Baek de um modo tão profundo que nem o próprio duvidava e a recíproca era mais que verdadeira. Os dois conheciam um ao outro como poucos.

Mesmo que fossem muito ligados, a regra era que não se sufocassem um com o outro e, com isso, resolveram que morariam em casas diferentes, embora próximas. Precisavam também, cada um, de seu próprio espaço de intimidade. E por morarem em localidades diversas que o Byun no dia de sua descoberta “precisou” realizar as quase cinquenta ligações para o amigo.

A junção dos dois com os conhecimentos da equipe da empresa resultaram em um produto extraordinário que além de benéfico, era descartável e barato. Mas o Byun queria mais.

Sua sede de descobrir mais coisas não terminava, mas ele não fazia ideia nem de como começar ou o que colocar como objeto de desenvolvimento. Queria que fosse algo legal e que beneficiasse seus clientes ao máximo de novo.

Muitos dos clientes já mandavam cartas, e-mail, incentivos para que o moreno continuasse naquele rumo, que seu futuro seria brilhante. De certa forma, já era, porque o faturamento apenas com a calcinha absorvente já tinha sido monstruoso. Ainda meses depois, a demanda nas lojas era imensa, a produção tinha tornado-se fixa e vários outros modelos já estavam sendo aprimorados — principalmente por Chan Yeol —.

Mas Baek Hyun estava como num bloqueio, não conseguia pensar em nada que pudesse trabalhar afinco. Sua equipe estava alternando férias. Parecia que depois da tempestade viria a calmaria, e não era como se isso fosse benéfico.

Ao fim de mais um dia pouco produtivo em inovações, o moreno alto estava finalizando o expediente e resolveu que seria uma boa ideia entrar em suas redes sociais para relaxar um pouco, e espairecer as ideias. Baek Hyun, na mesa da frente, parecia indiferente àquela falta de criatividade toda, com o corpo curvado sobre a mesa escrevendo algumas coisas, mas, na verdade, matutava tanto quando o amigo.

O mais alto se retirou da sala por poucos momentos para buscar um lanchinho, ele e Baek optaram por ficar na empresa até mais tarde, precisariam de um estômago bem preparado para o jantar. Quando voltou, o outro estava na mesma posição de antes e foi impossível para o maior não reparar na estrutura proporcional do corpo do amigo, quando passou atrás dele.

Desde as costas largas e másculas, até a curvatura daquela bela bunda, mesmo que não fosse tão grande, mas apenas o fato de ser perfeita para o corpo do outro moreno e redondinha, já a fazia mais que suficiente para a imaginação do assistente.

Chan Yeol não poderia mentir, ele sentia, sim, uma atração pelo mais velho. Por mais que tivesse aquele nível de amizade com o outro, também tinha intimidade o suficiente para que ele soubesse que o Park achava seu corpo uma bela obra de arte. Era bem verdade que em alguma bebedeira, Baek também já havia deixado escapar que achava Chan Yeol muito atraente.

Mas querendo não dar margem à imaginação, nem da cabeça de cima, nem da cabeça de baixo, o maior começou a falar sobre os problemas que os dois estavam tendo naquelas últimas semanas com criatividade.

— Baek Hyun! Presta atenção — Chan Yeol estava praticamente falando sozinho então resolveu despertar o menor de sua mente.

— O que foi, porra? — respondeu até concentrado demais em devanear, além de estar mais sério.

— Eu tava falando que nós poderíamos fazer mais pesquisas para ver as opiniões dos consumidores, você tava reclamando de falta de ideias — disse o Park, já sentado em sua mesa, depois de buscar o lanche.

— Por que não damos uma olhada nas redes? Interagir com a galera, sei lá. Isso de a empresa falar diretamente com o público tá dando lucro pra muita gente, aí.

— Tá aí, gostei da ideia. Será que podemos ir pelo Twitter?

— Abre, aí.

@Baekhyunee: “E então, pessoas? Boa noite, nós da @Byuncommerce queremos saber o que vocês têm de sugestões para novos produtos?”

— Mandei, Chan. O que eles sugerem de novidades para produtos.

— Boa pergunta. Eles já estão respondendo? — retrucou, sem realmente prestar muita atenção. Também estava focado, mas era no contraste da luz nas costas de Baek Hyun, dando uma visão maravilhosa de um quase perfil. Não era pra prestar atenção naquilo, logo desviou os olhos.

— Estão começando. Vamos ver.

@LH7: “ @Baekhyunee Vocês poderiam fazer mais produtos destinados ao sexo gay *-*”

@Sehunda-feira: “ @LH7 tem razão, @Baekhyunee. Aumentar as variações de enemas”

@Baekhyunee: “@LH7 @Sehunda-feira agradecemos as sugestões e já estamos pensando no assunto”

— Engraçado como eles pedem mais produtos relacionado com higiene de sexo gay — Baek comentou divertido. Realmente, nunca tinha parado para pensar que seu tipo de empresa também pudesse mexer com essa indústria. Afinal, não são apenas sex shops que precisavam mexer com aquilo.

— Eu gosto da ideia — respondeu Chan Yeol. — Pode beneficiar muitas garotas e garotos, até mesmo nós dois.

— Eu também acho bem massa. Vamos ver que mais tem aqui. Essas pessoas estão se empolgando muito.

@Xiumean: “@Baekhyunee a volta daquela linha de produtos contra acne, por favor, o universo imploraaaa.”

“@Baekhyunee: ”@Xiumean estão pedindo muito por uma reedição dessa linha, mesmo. Obrigado pela sugestão. Acho que volta, hein?”

@Xiumean: “@Baekhyunee AI, PORRA. #VEMPELEBUNDADENENE

— Alguma novidade? — perguntou o Park,com uma aparente dor na voz e desviando os olhos do corpo incansável do mais velho naquela posição. Mas que porra! Ele tinha noção do quanto ficava lindo daquele jeito? Não poderia olhar. Não poderia olhar. Ficaria mais afetado do que já estava. Por que, então, continuava sendo idiota e olhando?

— Eles realmente gostam de produtos de linhas antigas. Olha isso, tem mais de mil retweets para uma sugestão do absorvente com quatro abas e a volta da calcinha com compartimento.

— Caralho! Continua que eu acho que daqui a pouco pode vir algo bom.

— Também estou ansioso.

Alguns minutos foram passando e Baek Hyun voltava a comentar com Chan Yeol os produtos pedidos, as sugestões, mas o maior parecia estar um pouco alheio àquilo. Talvez, estivesse com dores, ou estivesse passando mal, mas algo não estava muito certo. Ele respondia às vezes contido, às vezes disfarçando um pouco a voz. Parecia inquieto.

Baek Hyun parecia entretido demais para notar o que acontecia do outro lado, tanto que acabou sentando. O que para o Park, de certa forma, era um alívio. Com as repetições de sugestões, o moreno mais baixo acabou optando por fazer uma nova pergunta mais objetiva e que não desse tanta margem para assuntos já visto.

@Baekhyunee: “A maioria das sugestões foram anotadas, agradecemos à todos que participaram e interagiram. Por fim, uma última pergunta. O que vocês gostariam que nós pudéssemos criar?”

As respostas vieram rápido, os olhos miúdos de Baek vagavam pela tela observando as sugestões e tentando anotá-las com aquele garrancho que chamava de letra, mas elas subiam aos montes, sem que sua visão pudesse acompanhar totalmente. Chan Yeol estava concentrado do outro lado da mesa.

De repente, uma resposta prendeu os olhos de Baek Hyun. Era algo completamente desafiador. Chegava a tirar faíscas de seus olhos, tamanho brilho ao ver aquela ideia. Não seria possível. Até printou a tela para reler com mais clareza.

@Unrealcyp: “Eu gostaria que vocês criassem calças que disfarcem a ereção, porque toda vez que eu vejo meu chefe, eu acabo ficando duro”

@Baekhyunee: “Olá @Unrealcyp, ficamos muito gratos com a sua sugestão, ela é excelente. Talvez, o nosso próximo estudo. Obrigado.”

Baek Hyun não recebeu respostas, mas nem precisava. Só aquilo era suficiente para que simplesmente entrasse em êxtase. Finalmente, depois de um longo tempo teria algo para se dedicar, e não era qualquer desafio. Era simplesmente o que poderia ajudar uma quantidade absurda de homens, em certas situações de desespero.

— Chan Yeol? — chamou, completamente empolgado e sorridente, até aliviando um pouco o “mal estar” do amigo do outro lado da mesa com aquele sorriso bonitinho.

— Sim?

— Acho que nós já temos já temos como trabalhar a melhor ideia que apareceu por aqui em meses.

   O que o menor não sabia era que aquele sorriso bonito de canto de boca que Chan Yeol lhe mostrava era muito mais do que pela empolgação com a ideia.

June 7, 2018, 11:45 p.m. 0 Report Embed Follow story
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