OLÁAAAAA
ENTÃO, eu gostaria de pedir perdão por ser uma jumenta.
GEISA E MARCELLA, EU TINHA FEITO ESSA ONE PRA VOCÊS E TAVA GUARDANDO ATÉ CHEGAR O MOMENTO, IGNOREM EU SER BURRA, PUFAVÔ
SÉRIO, eu adoro vocês demais, e isso aqui é só uma lembrancinha. Espero que gostem e muitas felicidades, mesmo que atrasado <3
Os braços cruzados e a sola do sapato batendo sem parar sobre a calçada úmida eram um mal sinal.
Yuri estava furioso. Viu as últimas pessoas deixando a boate próximo do amanhecer e esperou até que o seu digníssimo namorado aparecesse. Os raios solares já começavam a surgir, mas ainda estava frio e o loiro se apertou um pouco mais dentro da jaqueta.
Faltava uma semana para Yuri completar a maioridade, não entendia porquê Otabek tinha que ser tão “certinho” em relação a isso. Ninguém nem ao menos iria perguntar absolutamente nada sobre sua idade antes de entrar naquele estabelecimento se Otabek não tivesse surgido com aquele olhar reprovador.
Saco, só queria vê-lo tocar. Que inferno.
Foi difícil até mesmo descobrir em qual lugar ele estava aquela noite já que ele sabia que Yuri insistiria em ir até ele e já era quase manhã quando finalmente encontrou a boate. Não adiantou nada já que estava do lado de fora, ao lado do segurança que ficou “de olho no gatinho”, palavras de Otabek, é claro. E agora, tudo que queria era chutar a cara de alguém.
Chutar Otabek Altin e marcar aquela jaqueta de couro cara com a sola dos seus sapatos.
Quando ele surgiu na entrada da boate ajeitando a alça da bolsa onde guardava seus equipamentos pesados, Yuri puxou a respiração pronto pra soltar toda a sua fúria. Beka o encarou por alguns segundos, como se estivesse esperando o surto e então… Deu as costas.
Ele realmente caminhou em direção a moto e, como bem sabia que aconteceria, Yuri o seguiu.
— Você vai sair andando assim, seu imbecil? - Yuri perguntou em voz alta.
Otabek não respondeu. Apoiou a bolsa na motocicleta e então virou-se para o loiro que tinha as bochechas vermelhas de raiva.
— Eu vou quebrar a sua cara por ser um babaca, filho de uma... - os gritos foram interrompidos de repente.
As mãos do moreno agarraram suas bochechas e a boca suja, prestes a xingá-lo, foi calada por um beijo. Foi forte, como costumava ser. Beka não lhe dava margem nem mesmo pra pensar quando o segurava daquela maneira, massageando sua língua com cuidado e destreza. Tentou se afastar, inicialmente, mas as mãos que empurravam o peito não demoraram nem cinco segundos inteiros para estarem em volta do pescoço alheio. Os braços fortes envolveram a cintura, trazendo-o para mais perto e depois de alguns minutos, o beijo se findou devagar.
— O que estava dizendo? - Beka perguntou, com um sorriso pequeno.
— Ahn? - Yuri parecia perdido, com os olhos ainda semiabertos.
— Você estava falando algo. Acho que estava brigando comigo – o moreno falou baixinho, ainda abraçado ao namorado e os lábios ainda se roçavam.
— Sim, eu estava – As sobrancelhas loiras se uniram em desagrado, mas o beijo ainda o manteve distraído – Foi uma puta sacanagem me impedir de entrar.
— Eu prometi aos seus pais que você não faria nada ilícito…
— Viktor e Yuuri não são meus pais – Revirou os olhos.
— E você é impaciente – Apertou mais o loiro – Em breve vou te levar a todas essas festas até que você não aguente mais. Faremos tudo que você tem direito, ok? Só espere. Fiquei preocupado com você.
— Para de se fazer de fofo pra mim, caralho.
— Boca suja.
— Vai se foder.
— Você já terminou de brigar comigo? - Mordeu o lábio inferior de Yuri – Posso voltar a te beijar?
— Seu…
Otabek não esperou uma resposta, porque sabia que apenas mais insultos se seguiriam. Somente beijou-o de novo e de novo, até que só sobrasse suspiros para escapar daquela boca suja.
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