Olá, leitor. Eu não costumo fazer notas com esse tom, mas acho que você não terá possibilidade de rir nessas drabbles. Pois a minha intenção é mostrar como a maternidade, na visão das gêmeas Takamura, pode ser cheia de dor.
Aproveite a leitura (se puder).
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lua a pino, olhos opacos. O som da ambulância mesclava-se aos prantos de Mika, minha irmã, ao dizer, insistentemente, que me amava. Lacerantes eram as dores, capazes de me fazer delirar com a visão do inferno. Por instinto, pus as mãos no ventre e notei a ausência de movimento. Em meu cérebro, ecoou o gotejar escarlate proveniente do coração partido; maldito destino capaz de agraciar e em seguida, atirar às cobras. A inconsciência me impediu de testemunhar o triste fim, mas quando recobrei os sentidos, encarei o vazio e tive certeza: a ceifada da morte roubara meu primeiro filho.
Thank you for reading!
We can keep Inkspired for free by displaying Ads to our visitors. Please, support us by whitelisting or deactivating the AdBlocker.
After doing it, please reload the website to continue using Inkspired normally.