hieroway hieroway

Gerard e Frank são amigos a vida toda, mas Way guarda para si um sentimento profundo, que pode destruir sua amizade ou construir um novo amor. "— Eu devo estar uma bagunça. Eu, vidrado nele, já sabia que bagunça estava meu coração diante de tanta perfeição..."


Fanfiction Bands/Singers For over 18 only.

##lemon ##yaoi ##smut ##mcr ##mychem ##topgerard ##topfrank ##fluffy
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Capítulo único

                — Ai, que tédio! — Disse Frank, batendo suas pernas na parede ao lado de minha cama, querendo mostrar para qualquer um seu descontentamento. — Vamos assistir a um filme?

— Não estou muito no clima para assistir nada. – Murmurei, dando de ombros, completamente absorto ao resto do mundo. — Acho que vou dormir! — Resmunguei, fechando os olhos.

— Como você é chato! — Ele resmungou, subindo em cima de mim e me balançando, impedindo qualquer tentativa de sono em meu corpo. — Chato é você! Vai, escolhe logo o filme e sossega essa bunda aí. — Falei, dando-me por vencido.

Iero levantou-se da cama e caminhou até a pequena estante que havia na frente de minha cama. Recheada de livros, HQ’s e DVD’s variados, ele rebolou naqueles jeans apertados e fez minha mente viajar para um universo paralelo bem distante da realidade. Ele mexia as pernas lentamente, completamente empinado, como em uma dança erótica. Se eu não o conhecesse tão bem, poderia jurar que estava fazendo de propósito.

— Gee... – murmurou, quase um gemido. — Se importa se assistirmos Jogos Mortais de novo? — Apenas neguei com a cabeça e tentei disfarçar a semi-ereção entre minhas pernas, jogando o grosso cobertor por cima de meu corpo.

Frank ligou o aparelho de DVD e voltou para a cama, deitando ao meu lado, cruzando nossas pernas embaixo do cobertor e se aconchegando ainda mais perto de mim. Sua respiração quente rebatia contra meu pescoço e me causava arrepios. A cada nova cena de morte, Frank ria, deixando a mostra seus dentes e repuxando o piercing no canto da boca, que era sugado vez ou outra. Sua risada enchia o cômodo e era como música para mim. Cada pequeno detalhe de seu rosto me chamava mais atenção do qualquer cena que passava na televisão.

— Frankie... — chamei-o, me arrependendo no mesmo segundo. O que eu diria agora? “Hum?”. Ele murmurou sem olhar para mim. — Ah, nada. Achei que estivesse dormindo. — Menti, obviamente, mas ele pareceu acreditar.

O que Iero não sabia, é que sou completamente apaixonado por ele. Desde a sétima série, mais ou menos; quando estávamos começando a pegar gosto pelas garotas e iniciar as famigeradas experiências da adolescência. Só que o que eu sentia pelo meu melhor amigo se tornou algo além da amizade, pelo menos para mim. Até então, na minha cabeça infantil de 13 anos, era algo confuso e que iria passar, mas não passou.

Com o tempo, descobri que meu desejo ia além de Frank. Entendi que era homossexual quando beijei um homem pela primeira vez, sentindo algo diferente de tudo que já havia sentido. Porém para meu azar, Iero sempre se mostrou extremamente hetero.

— Acho que tem uma garota afim de mim. — Murmurou ele, ignorando o filme por alguns instantes e apenas confirmando meus devaneios, ganhando minha total atenção novamente. “Quem?”. Fingi interesse, tentando ignorar o ciúme que queimou dentro de mim. — Acho que você não conhece. Ela começou a trabalhar lá no estúdio há umas duas semanas e temos conversado bastante. — Bufei, sabendo exatamente de quem ele estava falando; de quem andava falando bastante, inclusive; porém não disse nada, apenas bufei, revirando os olhos. Frank não precisava saber do meu caso sério de amor platônico por ele. — O que foi? — Perguntou, percebendo minha irritação. Resmunguei um “nada” sério e ele me olhou. — Não vem com “nada”, Gee. Eu te conheço a vida inteira, sei exatamente quando tem algo te incomodando. — Insistiu. Respirei fundo e abri a boca para falar, mas desisti logo depois. – Você sabe que pode me contar tudo, não sabe?

O bastardo sabia exatamente como me desmontar... Olhando-me com aquela carinha de cachorro que caiu da mudança, com um leve sorriso estampado no rosto, as sobrancelhas arqueadas e o corpo virado de bruços, para que ele pudesse ter uma visão privilegiada da minha lenta e dolorosa morte.

— Não é nada demais. Pare de ver coisa onde não tem. — Resmunguei novamente, sem muita convicção de que ele iria acreditar. — Só acho que ela não tem nada a ver com você. — Quê?! De onde eu tirei aquilo? Se alguma mulher na face da Terra combina com Frank, essa mulher é Abigail Blaut, com seus excêntricos cabelos roxos e tatuagens espalhadas pelo corpo, além dos seios fartos que quase sempre estavam praticamente pulando para fora do decote.

— Isso é piada?! — Começou Iero, gargalhando de minha idiotice ao dizer aquilo sem pensar. — Abby é completamente meu tipo. — “Abby...” Revirei os olhos e deixei que continuasse com aquilo enquanto eu continuava cavando cada vez mais fundo. — Ou será que isso é ciúme? — Deu uma pausa antes de continuar. — Está afim dela, Way? — Não, seu idiota, de você! — Desculpe, amigo. Não sabia que você também curtia mulheres. Apesar de que quem é gay não pega mulher, a não ser que... Gee, você é bi? — Perguntou, mais para si mesmo do que para mim, mas estava na hora de dar um basta naquilo tudo.

— Não. — Murmurei de forma simples, o mais calmo que consegui. Estava na hora, era agora ou nunca!

— Então por que está com ciúmes dela?! Ah... É uma brincadeira, é claro! — Disse ele, mas estava expresso em sua face que nem ele acreditava no que tinha acabado de falar. O sorriso amarelo veio junto de uma risada forçada e sem graça e antes que ele abrisse a boca novamente, eu me forcei a falar.

— Ok, acho que já está na hora. — Comecei a falar, enquanto sua expressão se tornou uma incógnita para mim. — Frankie, eu gosto de você. — Eu disse por fim, fechando os olhos para tentar evitar o que viria a seguir, mas a lerdeza (ou não) de Iero ainda podia me surpreender.

— Eu também gosto de você, Gee. — Falou e tocou a pontinha de meu nariz com o indicador trêmulo e gélido.

— Eu gosto mesmo de você! – Repeti, enfatizando a palavra “mesmo”.

Você gosta gosta de mim? — Perguntou de modo infantil e encantador.

— Sim, Frank. Estou completamente apaixonado por você.

— O quê?! — Exclamou, gargalhando tanto que precisou de uns instantes para continuar a falar. — Ok, conta outra, Way.

— É sério, Iero! — Falei, pegando-o pelo maxilar para fazê-lo me olhar nos olhos. Finalmente a aceitação tomou sua expressão e suavizou seu rosto.

— Desde quando?

— Há tanto tempo que não sou capaz de lembrar. — Confessei, desmontando a armadura que há tanto havia sido erguida, sentindo-me aliviado de imediato.

— Gerard, eu... Eu não sei o que dizer. — Gaguejou, mal conseguindo me olhar nos olhos.

— Não diga nada, Frankie. Tudo que eu preciso é de uma chance e nada mais. — Agora não tinha mais volta. Estava a ponto de me humilhar para Iero e não sentia um pingo de vergonha disso.

— Gee, eu não sou... — Gay! Ele não completou a frase, mas eu não sabia que era exatamente o que ele queria dizer. Tão clichê...

— Eu também não era! — Me exaltei, como o bom ariano que era, não deixaria passar sem argumentar, porém, sem gritos, por isso abaixei meu tom e continuei. — Eu também não era, Frankie. Você nunca pensou nisso? — Ele apenas negou com a cabeça.

— Como você descobriu? — Perguntou.

Uma pontinha de esperança queimou dentro de mim e eu não pude deixar de sorrir.

— Apenas descobri. No começo, para ser sincero, achei que estivesse apenas confuso com os sentimentos em relação a você. Afinal, eu era apenas um adolescente com os hormônios à flor da pele que ainda estava se descobrindo. Só percebi mesmo quando beijei meu primeiro homem, e diferente das poucas meninas que já fiquei, eu me senti diferente, no entanto, só entendi o que era aquele incômodo entre as pernas algum tempo depois. E isso só ocorreu com homens.

— Mexeu com o pau, mexeu com o coração, huh? — Zombou.

— O que sinto por você vai muito além disso... — travei, e Frank arregalou os olhos em surpresa.

Então quer dizer que você teve uma ereção por mim? Oh, melhor ainda! Já bateu uma pensando em mim? — Sua face transbordava curiosidade, por isso ri e resolvi responder sua pergunta.

— Sim, se é isso que quer saber, mas não vamos transformar esse momento em uma grande piada.

Você é um pervertido, Way! Ok, ok, parei! — Interrompeu-me mais uma vez, mas logo levantou as mãos em redenção, para enfim me deixar concluir.

— Vai além do desejo carnal, sabe? É a vontade de estar junto, de sentir prazer ao estar ao seu lado... O desejo de sair por aí de mãos dadas e dormir entrelaçados. Poder tocar seus lábios com os meus quando bem entender, sem precisar ser apenas na imaginação. Observar esses teus olhos brilhantes e bonitos e dizer o quanto eu sou louco por você.

Frank sorriu e baixou o olhar. Tão lindo...

— Eu devia ter notado, como sou lerdo! Todas aquelas indiretas e frases tiradas do Google, os carinhos durante a noite, os selinhos... Porra, sou um idiota! — Falou, lembrando de todos esses momentos.

— Como sabe dos carinhos?

— Tenho sono leve, Way. Você deveria saber. — Resmungou, dando de ombros e não parecendo chateado. — Murmurei um pedido de desculpas quase inaudível, porém ele deu de ombros novamente. — Todos esses anos... Ainda é difícil de acreditar.

— Pra você ver. Era difícil te ouvir falando das garotas que pegava por aí. Um alívio foi nunca ter te visto chorar por nenhuma delas. Não sei se aguentaria. — Falei, sentindo o peso sair de minhas costas pouco a pouco.

Você já chorou por minha causa? — Perguntou. Eu hesitei, mas precisava ser inteiramente sincero.

— Infelizmente sim. — Falei e sua expressão se transformou numa carranca que doeu em mim. Não adiantaria ele resolver me dar uma chance apenas por culpa ou pena. Não queria que fosse desse jeito... — Não faz essa cara. A culpa é inteiramente minha por continuar alimentando isso todos esses anos, já que sabia que nunca teria chance.

— Tudo poderia ser diferente. Já pensou nisso? — Perguntou, um olhar culpado pesando sobre mim, fazendo-me sentir mal com todas essas revelações repentinas.

— Penso nisso todos os dias desde que me vi apaixonado por você, mas minha covardia por medo de perder sua amizade não me permitiu tal coisa, por isso escondi. Nunca achei que realmente fosse confessar um dia. — Respirei fundo. Estava cada vez mais leve e aliviado, a fala fluindo mais facilmente. — Você nunca percebeu nada? Às vezes eu dava com a língua nos dentes e falava mais do que devia...

— Não! Sabe que eu não me controlo. Já teria te questionado, assim como fiz hoje, quando achei toda aquela situação muito estranha. — Disse ele, com total razão. Conhecia-o muito bem para saber se ele desconfiava de algo ou não.

— Você nunca pensou sobre isso? — Perguntei, sentindo-me ousado de repente por falar aquilo tão abertamente.

— Sobre ficar com homens? Só que deve doer para um senhor caralho dar a bunda. — Não pude deixar de rir, afinal, ele estava certo. Entretanto, nada que carinho e um pouco de lubrificante não resolvesse. — Mas não, nunca pensei.

A essa altura, meus lábios clamavam ainda mais pelos seus, principalmente naquela posição convidativa. Eu estava virado de bruços, apoiando o peso de meu corpo com os cotovelos e Frank estava de barriga para cima, fitando o teto, parecendo mais aéreo do que antes, batucando os dedos sobre a barriga e mordendo os lábios involuntariamente.

Tudo o que eu queria naquele momento era beijá-lo, sentir aqueles lábios rosados nos meus finalmente, todavia, não sabia como agir quando o assunto era Frank Iero, aquele ser inconstante e imprevisível que estava bem ali ao meu lado, provocando-me sem nem se dar conta.

Fitei-o descaradamente e mordi os lábios, mas ele estava tão distraído que se quer percebeu que meu rosto ficou à poucos milímetros do seu. Prendi a respiração por alguns segundos apenas para guardar o cheiro levemente doce que vinha de Frank e inebriou meus pensamentos, se fixando em minhas narinas. Aquele perfume tão único que eu seria capaz de notar e reconhecer a quilômetros de distância.

Não sabia quanto tempo havia passado, enquanto eu estava naquela posição, mas quando Frank percebeu nossa proximidade, afastou-se em súbito e levou a mão ao peito, ofegante.

— Porra, Gerard! Quer me matar de susto? — Perguntou, com um tom meio alto. Não aguentei e caí na risada, sendo acompanhado por ele logo depois, o que fez o peso em meu peito diminuir. — Desse jeito você parece aquelas crianças psicopatas que vão te matar se não fizer o que elas querem.

— Olha que eu posso ser bem macabro se quiser. Não é só você que assiste filmes de terror. — Murmurei, tentando tornar minha voz misteriosa e quem sabe maliciosa.

E por falar em filmes de terror, me lembrei que Jogos Mortais ainda passava em minha televisão e parei por um segundo para ouvir o grito estridente de uma mulher provavelmente sendo morta por um dos jogos sádicos de Jig Saw, então olhei para baixo e vi que eu realmente estava sentado em cima de Frank, com as nádegas posicionadas um pouco abaixo de seu umbigo, ou seja, bem em cima de seu pênis.

— E o que vai fazer, huh? – Balbuciou Iero, desafiando-me com o olhar, moldando um daqueles típicos sorrisos tortos que tomavam meus pensamentos. O piercing em seu lábio foi sugado para dentro de sua boca e seus olhos não saíram dos meus enquanto fazia isso. Quando soltou, seu lábio estava mais rosado do que de costume e levemente inchado...

Sem pensar direito, tomei impulso e quando vi, minhas mãos já tinham ido parar no abdômen de Frank, que se contorcia com as cócegas provocadas. Levantei um pouco sua camisa e senti sua pele macia e morna com os dedos, sem parar com as cócegas, é claro. Por mais que estivesse óbvio, eu não poderia deixar que ele percebesse o que eu estava tentando fazer.

— Eu... Não tô... conseguindo... respirar! — Disse ele, entrecortado, tentando regularizar a respiração, mas falhando drasticamente por alguns segundos.

Tirei minhas mãos de seu corpo e as levantei em frente a mim, em sinal de redenção, gargalhando e esperando que ele se recuperasse.

Assim que ele tirou as mãos dos olhos, o fitei sem escrúpulos e suas bochechas ganharam um lindo tom rosado. Seus olhos escureceram e meu coração acelerou quando ele abriu a boca e soltou um suspiro, completamente sugestivo. A cena que era maravilhosa. Iero deitado, com a camisa levantada até a altura da cintura, deixando a mostra as tatuagens em sua barriga e costelas, as mãos pendendo na lateral do corpo, o cabelo desgrenhado, o sorriso sem graça no rosto e as bochechas coradas de vergonha.

Se continuasse assim, eu ficaria louco. Era impossível conter meu pênis dentro das calças, mas não deixaria a ereção atrapalhar um dos momentos que eu tanto sonhei por tanto tempo, por isso levei minhas mãos a frente e toquei Frank na altura do umbigo, disfarçando o volume que crescia.

— Frankie... — Balbuciei, suspirando em um quase gemido.

Gerard... — Ele sussurrou, ainda ofegante.

Inclinei o corpo sobre o dele e nossas respirações se cruzaram, quentes e cheias de luxúria. Fitei seus olhos e pude ver suas pupilas dilatando, mostrando que o quer que estivesse acontecendo ou prestes a acontecer, ele estava gostando.

Observei cada detalhe de seu rosto. A cor amendoada de sua íris e a pele contrastando com os fios escuros caídos sobre a testa. Suas sobrancelhas grossas em uma expressão curiosa; o nariz com a pontinha arredondada — tão diferente do meu — combinado com as bochechas, que agora ganhavam um tom mais colorido, iluminando ainda mais aquela obra de arte que ele chamava de face. A marquinha de catapora perto da sobrancelha. E finalmente seus lábios. Lábios finos e avermelhados. Esses mesmos lábios que há tanto fazem parte de meus sonhos mais molhados. E aquela maldita argolinha de prata que os deixava ainda mais convidativos, brilhando com a luz que entrava pela cortina aberta, fazendo-o reluzir como um anjo.

Não sei por quanto tempo permaneci apenas o olhando, mas quando dei por mim, já estava me inclinando ainda mais em direção a ele e meus lábios finalmente selaram os seus, em um estalado macio. Pensei em me afastar, achando que aquilo ainda poderia ser um erro, porém o próprio Frank levou sua mão até minha nunca e me puxou para um beijo mais profundo.

Nossas línguas se massageavam de um modo puro, quase ingênuo, totalmente diferente de como eu imaginei que fosse acontecer. Anos de espera que com certeza valeram a pena, já que nos encaixávamos perfeitamente bem, sem afobação, apenas curtindo o que finalmente aconteceu.

Sua boca, agora úmida, encaixava-se à minha, fazendo-me sentir como se pudesse voar. Almejei tanto por esse momento que mal sabia o que fazer, com medo de estragar tudo por ser muito desesperado ou bruto. Por isso levei minha mão direita lentamente até sua nunca e apertei aquele ponto, sentindo seus cabelos macios. Nossas línguas travavam uma batalha e eu estava a ponto de explodir.

Era como mágica, fogos de artifício. Seus lábios me davam a melhor das sensações e eu estava pronto para o que viria a seguir.

Movi-me de modo a me encaixar melhor em cima de Iero, sentindo seu membro em minhas nádegas, ainda desacordado. Soltei uma risadinha ao perceber uma pulsação naquele ponto e Frank ignorou, que estava muito bem distraído com a barra de minha camiseta, na dúvida se a puxava para cima ou não. A fim de facilitá-lo, eu mesmo arranquei-a, tirando a dele logo em seguida, dando-me uma visão privilegiada de todos os desenhos que se formavam em sua pele bronzeada.

Inclinei-me novamente e beijei seu pescoço, bem em cima da tatuagem de escorpião que me arrepiava só de pensar. Levei minhas mãos para seu abdômen e fui capaz de sentir os pelos se eriçando abaixo de meus dedos. Voltei a investir em seu pescoço, dessa vez mais forte, sentindo o gosto ferroso em minha boca, dando-me a resposta que eu precisava. Sorri vitorioso quando Frank ofegou baixo, tentando se controlar, mas somos homens e nosso corpo não é bom em esconder quando gostamos muito de algo.

O volume entre minhas pernas era mais do que evidente. Mal podia aguentar o aperto que aquela maldita cueca e calça faziam contra meu membro. O único aperto que me interessava ainda estava muito protegido e assustado.

Mudei a rota de minha boca e desci por sua clavícula, traçando o caminho com beijos e mordidas, marcando mais um local em seu corpo, colorindo ainda mais aquela maravilha. Passei pelos mamilos, depositando lambidas quentes por onde Iero já se encontrava arrepiado, beijando com ternura sua tatuagem Hope, enquanto minhas mãos massacravam a carne farta de sua cintura, deixando marcas avermelhadas com a forma de meus dedos. Frank não protestava, apenas suspirava pesado e puxava meus cabelos quando eu sugava sua pele com um pouco mais de força.

Percebi que já estava na hora de ultrapassarmos barreiras, então desci até a altura de seu umbigo e demorei-me por alguns segundos ali, admirando aqueles pássaros que compunham a tatuagem e faziam parte de meus sonhos. Abri o botão de sua calça e vi que ele estava pronto para mim. Abaixei suas roupas apenas o suficiente para deixa-lo exposto, fazendo seu membro praticamente pular para fora, “gritando” pelo alívio.

Completamente entregue, agarrei-o sem pensar e senti suas veias latejarem em minha palma. A glande rosinha e inchada já apresentava vestígios do pré-gozo, por isso o bombeei até vê-lo arquear suas costas da cama e gemer audivelmente. Olhei bem para seu rosto e guardei aquela imagem para sempre na memória. Os lábios abertos formando um perfeito “o”; os olhos fechados fortemente e as mãos agarrando o lençol ao lado.

— Posso? — Murmurei, fazendo-o abrir os olhos para entender do que eu estava falando.

— Cale a boca e faça! — Foi a única coisa que disse, fechando os olhos novamente e se entregando para o que viria a seguir.

Abocanhei-o de uma vez e me mantive bem atento para ver a expressão que tomaria seu rosto. Seu gosto me preencheu e eu não pude deixar de parar por alguns segundos apenas para lamber os lábios e absorver aquele sabor único, logo voltando com as investidas bruscas contra minha garganta; agarrando-o pela base e engolindo o máximo que conseguia. Minha língua trabalhava arduamente contra seu membro, que pulsava contra ela, dando-me uma sensação maravilhosa, enquanto ele investia contra minha boca. Algumas lágrimas encheram meus olhos, mas eu apenas ignorei-as e continuei meu movimento de sobe e desce.

— Hum, Gerard... — ouvir aquilo foi profundamente torturante. Nem minha imaginação fértil seria capaz de reproduzir aquele gemido com tamanha perfeição. A voz grave, meio rouca, arrastando as vogais ao mesmo tempo em que tentava respirar compassadamente.

Suguei sua glande e brinquei com a pontinha da língua naquele ponto, aprofundando um pouco mais na fenda e sentindo seu gosto se espalhar por minha língua, sentindo-o se arrepiar. Suas mãos percorreram o caminho entre sua barriga e sua virilha e pousou em meus cabelos, brincando com meus fios, puxando-os vez ou outra enquanto continuei com aquele movimento.

Mexi-me de forma a ficar apoiado pelos joelhos e deixar minha outra mão livre para o que eu tinha em mente. Prontamente, levei-a até seus testículos e os massageei, sabendo o quanto aquele carinho poderia ser prazeroso quando feito da maneira correta.

A essa altura, Frank contorcia-se embaixo de mim, arqueando as costas da cama e castigando meus cabelos com as puxadas fortes que dava. Fiz questão de aumentar a velocidade de minha mão e desci um pouco mais o rosto, afundando-o naquela região, sugando uma de suas bolas para dentro da minha boca, brincando com a língua, logo a soltando e dando atenção para a outra; tentando chupar as duas ao mesmo tempo.

Após certo tempo naquele movimento, umedeci meu dedo médio e levei até sua entrada. Iero retesou em surpresa, mas logo se acalmou quando percebeu que eu apenas acarinhava seu orifício quente. Pressionei a pontinha e ele travou novamente. Fiquei com medo do que aquilo poderia ocasionar e tratei de beijá-lo naquele ponto, virando-o de bruços e vendo seus músculos relaxarem novamente. Passeei minha língua por aquele local e a satisfação percorreu meu corpo. Poderia derramar-me dentro da cueca a qualquer momento.

Frank empinou um pouco mais e presenciar aquilo foi como o paraíso. Suas nádegas perfeitas; o quadril farto e aquelas malditas pistolas tatuadas em seu cóccix, deixando seu corpo ainda mais único. As pequenas covinhas foram como uma mártir para mim.

Empurrei-o contra a cama, fazendo-o ficar como antes e ouvi seu gemido dolorido devido ao encontro brusco entre o colchão e seu membro. Desabotoei minha calça e abaixei-a junto à boxer, dando-me uma sensação de alívio instantaneamente. Então subi em cima dele e beijei sua nuca, acariciando seus cabelos e descendo vagarosamente.

Meu pênis ainda não havia entrado em contato com Iero e uma parte de mim estava receosa para isso. Deitei-me na mesma posição e senti sua pele quente encostar-se a meu pau, fazendo-me estremecer. Gemi sôfrego e continuei minha rota, traçando um caminho molhado e perigoso até seu ânus. Iero estremeceu, mas permitiu que meu dedo o invadisse.

Seu interior era quente e úmido, extremamente apertado e parecia querer me expulsar no mesmo segundo. Penetrei todo meu dedo e deixei que se acostumasse. Quando seu quadril se moveu contra minha mão, eu sabia que estava na hora de começar a movê-la, com um vai e vem incansável e torturante.

Molhei mais um dedo e pressionei-o, sabendo que esse tipo de invasão pode ser bem dolorosa. Por isso concentrei-me em dilatar seu interior e prepara-lo para o que viria a seguir. Movi meus dedos como uma tesoura, abrindo e fechando o máximo que me era permitido. Frank gemia de dor e uma pontada de culpa me tomou. Por que tem que ser tão doloroso?

Inclinei-me para fora da cama o suficiente para pegar o tubo branco que havia na gaveta, sem tirar meus dedos dele. Seu maxilar estava travado e sua boca cerrada, tentando não emitir mais nenhum som dolorido.

Apertei o tubo em um dos dedos que o penetravam e espalhei o gel naquele ponto, tentando lubrifica-lo por dentro e por fora, investindo logo em meu membro, bombeando-o com a mão livre. Iero se moveu contra mim e o grunhido que escapou de sua garganta passou longe da dor.

Ajoelhei-me e posicionei a glande em sua entrada, tirando os dedos e substituindo-os por ela, que praticamente foi esmagada naquele primeiro contato, dando-me dor e prazer ao mesmo tempo.

— Frankie? — Chamei, precisando saber se estava tudo bem e se eu podia continuar. — Frankie, está tudo bem? — Ele assentiu com a cabeça, em um movimento quando imperceptível, mas eu precisava de mais, precisava do grave da sua voz transmitindo-me segurança.

— Estou bem, Gerard! — Disse ríspido. Suspirei audivelmente e permitiu-me penetrá-lo devagar.

Seus músculos se contraíram e eu gemi de dor. Sim, de dor. Seu interior pressionava-me de uma maneira que ultrapassa o prazer, transformando-o num tortuoso aperto.

— Gee, eu... Eu não aguento. Isso é demais para mim. — Choramingou. Saí de dentro dele e seu corpo caiu na cama, não mais excitado. — Desculpa! Eu sei o quanto você quer e... E eu também quero, mas...

— Shhh... – interrompi. — Não se sinta mal, isso dói muito mesmo. Não vou ultrapassar seus limites. Se ainda quiser, podemos tentar de outra forma.

— Eu não sei o que fazer, Gerd. Me sinto um completo idiota agora. Não sei se conseguirei fazer o que você me fez sentir usando apenas a...

— Frank, quer parar?! Me deixe terminar de falar, por favor! Não estou pedindo que faça o que está pensando, só acho que seria uma boa se invertêssemos os papéis. Acho que assim você consegue relaxar e deixar as coisas fluírem com mais naturalidade. — Falei, respirando fundo assim que terminei. Não seria uma tarefa fácil, afinal, não estou acostumado a isso, porém, faria por Frank.

— O quê?! Você está falando de... Não, Gerard! Ai, meu Deus, não! Você sabe o quanto dói? – Assenti com a cabeça e sua boca se abriu em surpresa. — Oh! Você estaria disposto a tentar? Por mim?

— Depois de tudo que eu lhe disse aqui hoje, você ainda tem dúvidas? Além do que não seria a primeira vez... — Disse, sorrindo de canto e recebendo um olhar tímido.

Iero nada disse, apenas suspirou e chegou mais perto de mim. Fitou minha boca por alguns instantes e atacou-a, pegando-me de surpresa. Pensei que ele estivesse esperando por alguma reação minha...

Dessa vez o beijo estava mais afobado do que antes, cheio de toques aqui e ali. Sua mão tratou de puxar meus cabelos com vontade enquanto as minhas apertavam a carne de sua cintura, arranhando-o vez ou outra com minhas unhas curtas recém roídas.

Sua boca desceu para meu pescoço e a pele foi sugada e mordida com força, causando-me uma dor aguda, mas que, por incrível que pareça, não me incomodou. Suspirei e dei passagem para o que Frank queria fazer: marcar-me como seu. E é o que eu sou, afinal.

— Oh, Frankie... — murmurei e aquilo pareceu despertá-lo, que logo soltou minha nuca e traçou outro caminho, passando pelos quase inexistentes pelos que levavam até um ponto abaixo de meu umbigo.

Encolhi a barriga por puro reflexo, devido às cócegas e ele soltou uma risadinha, levando os dedos quentes até meu membro, que ainda estava livre, pegando-o pela base e apertando com força. Gemi e ele pareceu satisfeito com aquilo, já que começou um lento movimento de vai e vem que me levaria para o paraíso.

— Pra alguém que nunca fez isso antes, você manda muito bem. — Disse em ofegos e ele riu.

— O que acha que faço nas madrugadas de sábado? Ironizou e eu ri, sendo cortado no mesmo instante quando ele desceu sem que eu percebesse e depositou um beijo molhado em minha glande, fazendo-me arfar e levar minha mão até seus cabelos.

— Até que isso não é tão ruim. Acho que posso me dar muito bem. — Murmurou, logo voltando a me engolir por completo. – É verdade que nenhuma mulher é capaz de fazer um boquete tão bom quanto um homem? – Frank e suas perguntas...

— Me diz você, Frankie... seu nome saiu em um gemido quando senti meu pau atingir um ponto mais quente e apertado de sua garganta, que me proporcionou um prazer absoluto e quase suficiente para me fazer chegar ao ápice. – Você é muito grande, Gee. Não consigo tudo. — Murmurou manhoso e infantil, e eu quase achei que fosse ver estrelas com aquela frase.

Estoquei-me em sua garganta e ele não pareceu se incomodar, apenas fechou os olhos e abriu mais a boca para que não houvesse o risco de encostar os dentes. Nada no mundo superaria a visão de Frank Iero chupando meu pau. Seus lábios rosados abertos e rodeando-me por inteiro... A argolinha de metal era um mero, porém muito excitante detalhe, onde brilhava pela luz e dava um toque gelado aos seus gestos. Gelo e fogo numa só pessoa. Paraíso e inferno. Frank e Gerard.

Iero reproduziu meus atos anteriores e levou uma de suas mãos até meus testículos, brincando naquele ponto e me dando ainda mais prazer. Entretanto, eu queria mais. Uma súbita vontade de tê-lo dentro de mim tomou meu corpo com força, arrancando um suspiro mais do que audível de descontentamento. Frank pareceu não ouvir, mas como se tivesse lido minha mente, pôs-se se joelhos à minha frente e resgatou o tubo de lubrificante que havia caído no chão.

Seu membro estava coberto apenas pelo tecido fino da boxer e quase era capaz de mostrar, devido à cor clara da mesma. Estava visivelmente rijo e eu me deliciei com aquela visão.

— Tudo bem se continuarmos nessa posição? – Perguntou. Minhas roupas já estavam em um universo paralelo quando parei para olhar, deixando-me completamente nu e exposto. Frank parecia saber o que estava fazendo, por isso fechei meus olhos e me deixei levar por seus toques, agora gelados e escorregadios devido ao gel. — Abra os olhos. Eles são lindos e eu quero admirá-los.

Aquele foi o pedido mais íntimo que alguém já me fizera. Confesso que senti meu coração acelerado quando os abri e encontrei os seus completamente brilhantes, diria que até marejados, e não pude deixar de sorrir. Escancarar um sorriso puro e infantil, contrapondo todo o erotismo do que estava acontecendo naquele momento.

Pensei em dizer que o amava, mas achei melhor não. Nossa “relação” já estava rodeada de clichês e eu não queria tornar aquela situação ainda mais como uma cena de filme. Até porque, nada que é dito nesses momentos podem ou devem ser levados a sério.

Seu dedo acariciou minha entrada por alguns segundos. A dor era quase inexistente, mas ainda havia certo incômodo em ser invadido assim depois de tanto tempo. Frank gostou do contato, quando sua outra mão apertou meu membro com mais força e seu dedo movimentou-se em meu interior.

Gemi baixinho e Iero se ajeitou sobre meu corpo, chegando perto o suficiente para me beijar enquanto aumentava a velocidade gradativamente. Penetrou mais um dedo e o prazer se intensificou, eriçando meus pelos e me fazendo virar os olhos.

— Vá em frente. — Balbuciei e ele assentiu, voltando a se ajoelhar na minha frente e enquanto abria um pacote de camisinha, sem tirar os dedos de mim.

Após desenrolar em toda sua extensão com certa dificuldade por estar usando apenas uma das mãos, Frank posicionou-se em minha entrada e retirou os dedos de uma só vez, dando-me uma sensação de vazio que durou apenas alguns poucos segundos, já que logo sua glande me penetrou, causando uma dor profunda, seguida de ardência que fez meus olhos lacrimejarem.

Queria fechá-los, mas não o fiz apenas pelo pedido de Iero, que me fitava com preocupação ao ver minha possível expressão de dor. Meneei a cabeça em confirmação e ele finalmente se moveu, estocando mais fundo até atingir a próstata, fazendo-me gemer baixinho.

A dor diminuía conforme ele penetrava. Meu interior ainda latejava ao seu redor, mas não mais doía como antes. O desconforto ainda era presente, porém o prazer tomava conta do meu corpo de um jeito mais forte. Frank era bom no que fazia. Penetrava-me fundo e firme, sem deixar de fazer contato visual em nenhum momento, nem mesmo quando uma gota de suor estava prestes a pingar em sua íris. Fui mais rápido e limpei-a a tempo, aproveitando o momento para tirar o cabelo que há muito grudou em sua testa.

Nossos corpos se moviam com facilidade, devido ao suor entre eles e o úmido cheiro de sexo tomava conta do quarto, preenchendo todo o cômodo com a mistura de perfume masculino e loção pós-barba.

— Oh, Frank. — Grunhi e ele me acompanhou no gemido, emitindo um som gutural saído bem do fundo, arrepiando-me da cabeça aos pés.

— Você... é... tão... apertado! — Balbuciou, estocando-me entre as palavras, fechando os olhos por alguns segundos e logo voltando a me olhar com total luxúria.

Pegou em meu membro e o bombeou com avidez. Um tipo de corrente elétrica percorreu aquele ponto e se espalhou para o resto do meu corpo, fazendo-me soltar um gemido mais agudo e manhoso enquanto meus olhos rolavam nas órbitas. Não mais me importei em mantê-los abertos e concentrei-me naquela sensação gostosa que agora concentrava-se um pouco abaixo do meu umbigo.

A sensação da mão de Frank em meu pênis e o aperto de seu membro dentro de mim era algo indescritível... Seus olhos permaneciam vidrados nos meus e eu só queria me derramar em sua mão e deitar esparramado na cama com nossas pernas entrelaçadas.

Suas estocadas eram ritmadas e constantes, o que fazia meu pau latejar em sua mão, derramando o líquido na glande, onde Iero fez questão de pressionar seu polegar para me provocar. Gemi em reação ao seu toque e rebolei provocativamente, rodeando seu quadril com as pernas e prendendo-as em volta dele, para que ele não conseguisse se mover e eu pudesse gozar antes de ele continuar com seus movimentos.

— Frank, eu vou...

Vamos juntos, então. — Sussurrou logo após, aumentando a velocidade do quadril e da mão, estocando-me com força e tocando-me o mais rápido que conseguia.

Derramei-me em minha própria barriga e em sua mão, soltando gemidos fracos enquanto sentia seu pau latejando e jorrando porra na camisinha. Quando as forças se acabaram e ele permitiu que seu corpo caísse sobre o meu em um ato carinhoso, eu levei minha mão aos seus cabelos e ali continuei, sentindo os últimos espasmos do orgasmo em nossos corpos. Frank nem se importou com o líquido quente e viscoso que estava espalhado em meu abdômen, simplesmente deitou-se ali e permaneceu, recuperando o fôlego.

Levei minha mão para suas costas e ali tracei um caminho preguiçoso por todo o local. Frank estremecia sob meus toques e eu não pude deixar de sorrir ao sentir seu quase ronronar em meu ouvido.

— Quero tentar de novo. — Disse ele, longos minutos depois, quando já havíamos nos recuperado, levantando a cabeça e me olhando nos olhos. — Dessa vez vai dar certo. Estamos sem toda aquela tensão e as coisas fluirão melhor. — Balancei a cabeça em concordância e em poucos segundos eu estava por cima de seu corpo.

Saquei o tubo de lubrificante e melequei meu dedo médio e o indicador, passando na entrada sensível de Iero antes de penetrá-lo com meu dígito devagar. Quando ele se acostumou, penetrei mais um e depois outro. Com três dedos em seu interior, eu senti suas paredes me apertarem e sua expressão era mais suave do que antes. Percebi que ele relaxou ainda mais e comecei a fazer movimentos de entra e sai, abrindo e fechando os dedos enquanto sua boca se abria e gemidos sôfregos saíam do fundo de sua garganta. A ruga entre as sobrancelhas se suavizou e seu quadril começou a se mover contra minha mão, rebolando e sentindo que aquilo realmente poderia ser prazeroso.

Ele deixou escapar um gemido alto quando atingi sua próstata. Sorri em satisfação e fiz de novo, fazendo com que seu quadril se levantasse quando as costas arquearam na cama, deixando-o apenas com a cabeça e parte das pernas encostadas no colchão.

— Gee...

Perguntei com o olhar se estava tudo bem em prosseguir e ele assentiu com um sorriso suave, por isso envolvei meu pênis completamente ereto com uma grossa camada do lubrificante e me posicionei em sua entrada, penetrando-o vagarosamente, sentindo seus músculos se contraírem ao meu redor. Suas paredes não estavam tão apertadas quanto antes, então sua expressão de dor não era tão aparente quanto da primeira vez. Era tudo uma questão de costume e logo Frank estaria gemendo de puro prazer.

Aumentei a velocidade gradativamente, enquanto Iero ocupava-se em machucar minhas costas com suas unhas, com certeza marcando minha pele clara da maneira que eu sei que ele queria. Subiu sua boca atrevida de meus ombros para meu pescoço e sugou a área, mordendo e chupando com avidez. Meu quadril trabalhava com força e rapidez contra ele, que rebolou em minha ereção como uma puta. Mordeu os lábios e gemeu meu nome, em seguida sugando o piercing para dentro de sua boca, logo soltando-o e revelando seu lábio inferior ainda mais vermelho e convidativo.

Estoquei-o uma única vez com bastante força e permaneci lá dentro, imóvel. Ataquei seus lábios e fui prontamente correspondido com sua língua adentrando minha boca, sendo prestigiado por um gemido rouco que deixou escapar, apertando minha bunda com ambas as mãos, me fazendo estoca-lo ao seu ritmo.

Quando achei que Frank não poderia mais me surpreender, ele me empurrou e trocou nossas posições, ficando por cima, sem tirar meu pênis de seu interior. Ele deixou meu tronco ereto e segurou em meus ombros, subindo e descendo o quadril enquanto jogava a cabeça para trás e gemia descontroladamente. Peguei em sua nuca e puxei seus cabelos, me deixando livre para beijar e marcar ainda mais a pele de seu pescoço. Suguei a tatuagem de escorpião e segurei em sua bunda, o ajudando nos movimentos enquanto ele quicava e rebolava em meu pau.

Tomando o controle, fiz com que ele subisse até que eu saísse quase completamente de seu interior, apenas para fazê-lo descer com tudo e meu pênis atingir sua próstata, o fazendo gritar e repetir o movimento num ciclo vicioso. Frank apertava minha cintura, arranhava meu peito e minhas costas, puxava meu cabelo e me cavalgava enquanto gemia meu nome.

Perto de gozar novamente, levei minhas mãos até sua bunda e apertei, sentindo meus dedos afundando em sua pele macia e quente. Iero rebolava com vontade e a dor parecia não mais incomodá-lo. Empinou-se ainda mais e permitiu que eu deitasse sobre a cama. Espalmou meu peito e ali me marcou, sem deixar de rebolar e gemer, me deixando completamente louco.

Baguncei meus cabelos com uma das mãos, e, naquele momento de descuido, Frank apoiou-se sobre os pés e levou as mãos até os joelhos, mordendo os lábios sem parar, gemendo e jogando os fios para trás quando estes recaíam em seus olhos, quicando e rebolando com luxúria.

- Oh, fuck... – gemi, agarrando-o pelos pulsos e o trazendo para perto. Deitado sobre meu corpo e empinado, Iero investiu ainda mais fundo com o quadril e soltou um gemido agudo.

— Gee...

E foi o suficiente para derramar-me em seu interior instantaneamente, sem aviso prévio. Latejando e jorrando gozo na camisinha.

Ele continuou rebolando, então eu prontamente o agarrei e bombeei com toda velocidade que me era permitida, fazendo, assim, que Frank gozasse em cima de mim, me lambuzando com seu líquido.

Levados pelo cansaço, Iero deitou sobre mim e inspirou fundo em meu pescoço. A luz que entrava pela janela era turva devido ao céu com tons de rosa e roxo. A chuva parou e deixou essa coloração maravilhosa nesse dia especial. Contemplei aquela visão e sorri, sabendo que Frank estava deitado em cima de mim, completamente nu e com meu membro ainda dentro dele.

Ele levantou um pouco o rosto e me olhou tímido, deu um sorriso pelo canto da boca, levou a mão à cabeça e disse:

— Eu devo estar uma bagunça.

Eu, vidrado nele, já sabia que bagunça estava meu coração diante de tanta perfeição...

Feb. 26, 2018, 12:34 p.m. 0 Report Embed Follow story
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