sxxtzncedri Cedric P.

Park Jimin, um garoto que possui uma maldição de herança, sempre foi motivo de piada para seus colegas de classe. Isso até um lobo de aparência estranha e peculiar cruzar seu caminho em uma floresta onde o mesmo quase foi morto por ter se perdido. Ele só não sabia que esse lobo entendia sua maldição tão bem como ninguém jamais havia entendido.


Fanfiction Bands/Singers Not for children under 13.

#bruxa #lobisomem #sobrenatural #sujim #2min #taemin #yoongi #jimin #suga #yoonmin #sugamin #minimini
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Cap.1

Oi, meu nome é Park Jimin, eu tenho 18 anos, curso o terceiro ano do ensino médio. Meus olhos são castanhos claros como nozes e meus cabelos são dourados como o sol. Eu seria aquele típico aluno perfeitinho e almejado pelos alunos da minha classe e de outras classes. Isso se eu não tivesse uma maldição.


Sim, é isso mesmo. Eu tenho uma maldição de herança. Eu não sei bem como ela funciona ainda ao certo, mas há muitos anos, meus ancestrais participavam da caça às bruxas em Salém. No meio dessas bruxas, uma em específico, muito poderosa, amaldiçoou meu avô de sei lá qual geração. Graças a isso, a cada 5 crianças que nascem da família, uma terá a maldição, enquanto as outras 4 serão normais. Não há um padrão, a escolha é aleatória. Basicamente, nossa maldição é viver sozinho por toda a eternidade. Minha tia possui essa maldição também. E ela está sozinha até hoje. Sozinha de forma romântica. No começo, durante o auge da minha ingenuidade, achei ser somente uma piada. Mas o negócio era muito mais sério do que eu achava que era. Absolutamente todos os meus cinco relacionamentos que tive a vida toda foram um desastre. Eu fui traído e trocado. E vocês podem estar pensando que pode ser uma coincidência apenas, mas nos outros três relacionamentos as pessoas simplesmente morreram. Sim, morreram. Absolutamente sem explicação alguma. Ou tiveram um ataque cardíaco sem motivos ou um dejeto de construção caiu em cima da cabeça deles. Eu sei, foi horrível. Mas não estou exagerando. Então, isso só me fez enxergar que a maldição nada mais é do que verdadeira.


Minha tia vem durante suas férias passar um tempo com a gente e me ensinar a amar a mim mesmo e esses papos que vocês ouvem em todo lugar. Sabe, aprender a viver sobre minha própria companhia. Mas eu sou um romancista nato e um fanfiqueiro de primeira. Eu realmente não conseguia evitar me apaixonar por alguém, mesmo sabendo que daria merda depois. Moramos em uma cidadezinha no interior de Seul, então achar um emprego de meio período para mim não foi difícil. Fiz isso para começar a morar só, eu não conseguia ficar em casa e ouvir meus pais e minha tia dizerem que eu nunca teria um final feliz como filmes, séries e doramas de romance tinham. Aquilo me doía muito e eu queria continuar a ter esperança. Graças a isso, agora moro em um trailer. Pequeno, mas confortável para uma pessoa. E o aluguel não é tão caro. Era tudo o que eu precisava.


Desde que me dei conta que a maldição é verdadeira, eu não hesitava em comprar livros online ou checar todas as bibliotecas da cidade e do centro de Seul só para saber se achava algo sobre maldições ou bruxas. E adivinha? Nada. Até mesmo a própria internet não sabia me responder. O Google nunca foi tão inútil na minha vida quanto agora. Minha última tentativa estava sendo exatamente agora, eu precisava procurar ciganas ou cartomantes para saber se podem me ajudar. O problema era que em uma cidade no interior fica bem difícil, eu precisava juntar dinheiro para novamente ir até Seul, passar uma temporada por lá e procurar.


Enquanto eu pensava nisso, minhas aulas correram tão rápido quanto posso imaginar. Encarei na direção em que Taemin estava com seu grupo de amigos e me permiti sorrir bobo ao ver a cena dele tão animado perto de todos ali. Eu gostava muito dele, mesmo sabendo que era impossível alcançá-lo e que nunca daria certo, eu sempre me permiti sonhar estar ao seu lado como um casal.


— Olha só quem está aqui! - ouvi uma voz debochada e irritante próxima a mim, me fazendo encarar na direção.


Era só mais um dos alunos chatos da minha sala. A verdade era que todo mundo me odiava ali. Ou pelo menos uma boa parte. Me acham lindo fisicamente, mas por saberem da minha maldição, faziam questão de me colocarem para baixo. E por mais que eu saiba que eles eram pessoas invejosas com a minha aparência só tentando achar algo para criticar em mim para inflar o ego delas, eu não conseguia deixar de me afetar por isso.


E sim, todos sabem da minha maldição. Ela não é segredo para ninguém, ainda mais para pessoas que moram em uma cidade pequena como a nossa. As notícias correm soltas. Sabiam disso desde o nascimento da minha tia, que morava por aqui anteriormente. Então já devem imaginar a catástrofe que é.


Levantei e decidi sair dali sem falar nada. O garoto estava com seus amigos zuando minha cara por eu ter uma maldição. Aquilo não era engraçado. Mas se deixam eles bem, como eu poderia questionar o prazer de humilhar provinda da natureza humana?


— Park! - ouvi uma voz feminina me chamar e logo encarei na direção dela.


A garota era Yikyung do segundo ano. Eu a vi poucas vezes e a mesma tinha fama de ser a inteligente da turma ou coisa do tipo. Ela se curvou para mim em cumprimento e eu fiz igual, logo vendo ela me estender uma espécie de… Panfleto?


— Soube que estava procurando por cartomantes, então eu achei sobre essa bruxa que mora por perto da nossa cidade. Talvez seja do seu interesse. - aquilo de fato me deixou surpreso. Peguei o panfleto sem pensar duas vezes e agradeci a ela mil vezes.


Yikyung apenas riu dizendo não ser nada, logo se retirando dali. Estava ansioso para chegar em casa, tanto que assim que cheguei, deixei minha bolsa em qualquer canto e fui olhar o papel que ela deu. Era um mapa com um "X" marcado. Bem capaz de ser onde a bruxa mora. Eu precisava achar ela o mais rápido possível, essa bruxa seria minha salvação e eu não ia perder essa oportunidade. Taemin, espere por mim.


Fui tomar um banho antes, me arrumar e ajeitar uma mochila com algumas coisas que eu deduzi precisar. Com certeza eu não passaria tanto tempo procurando. Pelo mapa, estava bem perto. E, sem pensar duas vezes, adentrei a floresta procurando pela trilha para chegar a casa da bruxa. Não teria erro. Mas eu esqueci no meio do caminho que sou péssimo com Geografia. Sim, eu fiz a maior burrada que um ser humano normal que se preze faria. Eu me perdi no meio da floresta. Agora eu nem sabia voltar para casa e muito menos chegar na casa da bruxa. Eu estava perdido. Tentei manter a calma e confiar a mim mesmo que eu chegaria, mas eu estava andando em círculos.


Desisti e sentei em um tronco de árvore porque estava cansado de caminhar. Já estava escuro e eu queria chorar. Como eu poderia ser tão burro a esse ponto? Para piorar, minha internet não pegava no meio de todo aquele mato. Estou com fome e com sede. Eu com certeza morreria ficando ali. Notei uma movimentação nos arbustos e fiquei em alerta, pronto para escalar a árvore mais próxima se for algum animal feroz. Me deparei com um lobo. Eu gelei da cabeça aos pés. Eu morreria com certeza. Quase levantei e corri para subir na árvore, colocar meu plano em ação. Mas algo no lobo me fez continuar ali parado. Ele estava machucado. Muito machucado.


O lobo não estava com uma aparência fisicamente boa, havia arranhões por todo seu corpo, até mesmo alguns pelos não estavam por ali. Um de seus olhos estava fechado devido um arranhão enorme no seu rosto que cortava o olho. Ele caminhava devagar na minha direção, mancando um pouco. Levantei e fui correndo até o mesmo. Ele parecia muito cansado. Peguei a garrafa de água que tinha na minha mochila, o pouco de água que me restava. Lhe dei um pouco e ele pareceu aceitar de bom grado meu gesto. Aproveitei para pegar também um remédio para colocar nas suas feridas, mas assim que apertei no spray, ele rosnou e quase me mordeu.


Tomei um enorme susto com aquilo, tanto que deixei cair o remédio no chão. Ele me encarou por breves segundos e pareceu ter se acalmado. Que susto, eu achei que ele arrancaria meu braço fora. Fiz um leve curativo nas feridas do seu corpo do jeito que dava. Eu não havia trazido tanta coisa assim porque achei que voltaria rápido para casa. Não foi muita coisa, mas foi o que pude fazer.


— Você vai ficar bem se eu for, não é? - ele não me respondeu, apenas me olhou ao invés disso. Deduzi que ele ficaria bem. Até porque o que mais eu poderia fazer?


Suspirei e levantei, decidido a tentar novamente a achar o caminho de volta. Eu não sabia onde ir, andei praticamente sem rumo algum, mas notei uma movimentação atrás de mim. Assim que olhei para trás, notei ser o lobo que me seguia. Ele parou de caminhar por eu ter parado para o encarar.


— Eu não tenho comida. Pode ir. - falei, fazendo um gesto de expulsando ele. Mas o mesmo ainda continuava a me encarar como se não tivesse entendido meu comando.


É claro que ele não entendeu, Jimin. Ele é só um lobo. Para de ser doido. Após me repreender mentalmente, continuei a caminhar e o lobo não parava de me seguir. Chegou um tempo que desisti mais uma vez e sentei em mais um outro tronco ali. O lobo sentou de frente para mim e eu não aguentei, comecei a chorar. Chorei igual a quando eu chorava sempre que via o final de um filme de romance onde o casal terminava junto. O lobo pareceu ter se preocupado comigo, porque logo senti ele lamber minha mão, que abraçava minhas próprias pernas. Lhe fiz um leve carinho na cabeça.


— Eu estou perdido. Não consigo achar a cidade. Estou com muita fome e com sede. - falei entre os soluços e o lobo me olhava com as orelhas levantadas.


Ele estava me ouvindo? Eu não sabia responder. Logo senti ele puxar minha manga da camisa, como se quisesse que eu levantasse. Assim o fiz, mesmo entre os soluços, e ele começou a me guiar para algum lugar que eu não fazia ideia de qual era. Não sabia onde aquele lobo me levava, mas deixei que me guiasse me puxando. Eu não sabia mais o que fazer.


Após um tempo notei que brilhos ao longe surgiam por entre as matas. Meus olhos brilharam ao notar que eram luzes de postes. Eu estava chegando na minha cidade. O lobo me guiou de volta para a cidade e a partir da estrada, eu já sabia como chegar em casa. Agradeci ao lobo por aquilo e lhe abracei, fazendo carinho no mesmo. Vi seu rabo balançar de felicidade por aquele meu gesto.


— Desculpe não ter carne ou algo assim para retribuir, mas estou muito agradecido mesmo. - falei assim que separei do abraço.


Sorri para o mesmo e lhe fiz um leve carinho na cabeça antes de levantar e seguir meu caminho. Comemorei como uma criança na Disney assim que entrei no meu trailer. Estava em casa finalmente. Tomei um banho quente e coloquei uma roupa leve para dormir. Já eram uma da manhã e eu tinha aula no outro dia, precisava dormir. Dormi extremamente rápido por causa do dia cheio que foi hoje.


No outro dia, acordei, fiz minhas higienes matinais e tomei meu café da manhã. Peguei minha mochila e abri a porta do trailer, tomando um susto enorme ao ver que o lobo estava deitado de frente para a porta da minha casa. Meu susto foi tão grande que eu caí pra trás, batendo minha bunda no chão. Doeu muito. O lobo despertou por causa disso e me olhou, se levantando para ir checar como eu estava. Eu apenas lhe fiz carinho, dizendo que estava tudo bem e ele pareceu ter se convencido. Para apenas um lobo, era estranho ele me entender tão bem. Mas a questão era: por que ele está me seguindo dessa forma?


Eu saí de casa e tranquei tudo para ir para escola. O lobo me seguia até mesmo no meio da rua. Eu nem sabia o que fazer. Parei para o encarar e ele me encarava com aquele olhar inocente dele de que não entendia minhas paradas aleatórias.


— Você está me cobrando agradecimento? - suspirei e abri minha mochila, procurando meu sanduíche que sempre levava como lanche para a escola.


Parti um pedaço e lhe dei, ele comeu. Sorri por isso e fiz mais carinho na sua cabeça. Minha dívida estava paga.


Voltei meu caminho para a escola. As aulas se passaram voando porque eu estava aéreo, pensava em absolutamente tudo que aconteceu. Ou eu tinha muita sorte ou eu tinha muito azar em ter encontrado aquele lobo. Mas por minha vida já ser azarada desde o dia que nasci, eu considero aquilo uma sorte grande. Afinal, se não fosse pelo lobo, eu com certeza teria morrido de fome na floresta.


Minhas aulas acabaram e eu voltei sozinho para casa, mas no caminho, lá estava ele. O lobo me esperava sair da aula. Eu não entendia aquilo. Por que ele estava me seguindo? Decidi não falar com ele e só continuar meu caminho, mas ele se levantou e caminhou logo atrás de mim. Achei que ele desistiria na metade, mas ele realmente me seguiu até o trailer, parecia que estava querendo ter certeza de que eu estava seguro ou coisa do tipo. Ou o lobo simplesmente me adotou como dono dele. O clima estava de chuva lá fora e eu demorei minutos parado na porta de casa o encarando. Eu não queria deixar ele na chuva, seria crueldade.


— Vem. Entra. - chamei o mesmo e ele logo o fez, entrou rapidamente na minha casa.


Fechei a porta e tranquei a mesma, indo tomar um banho antes. Ele se comportou esperando na porta do banheiro que eu terminasse meu banho. Era estranho que ele parecia um cachorrinho de estimação me seguindo. Nunca cogitei em ter um animal de estimação ou coisa do tipo, mas gostava da companhia dele, por mais esquisita que estivesse sendo.


De banho tomado, fiz comida tanto para mim quanto para ele. Não sabia o que dar a lobos, então só decidi assar um pedaço grande de carne, ao menos pelas beiradas para ele não ter que comer totalmente crua. Separei duas tigelas para ele, uma de água e outra para colocar a carne. Desfiei a carne em vários pedaços para caber na tigela. Assim que coloquei no chão para o mesmo, ele comeu sem questionar. É, Park Jimin, você agora tem um lobo como animal de estimação. Minha vida não podia ser mais estranha do que isso.


Os dias foram se passando enquanto eu tentava procurar uma forma mais fácil de achar a casa da bruxa sem precisar de mapas porque mapas são péssimos para mim. Eu até tentei fazer Black me levar para a casa da bruxa, mas ele pareceu não entender onde eu queria que ele me levasse, ou ele só fingiu que não entendeu. Ah, sim, eu dei um nome ao lobo. Black é seu nome agora, ele realmente não saía do meu lado e eu comecei a me acostumar com sua presença ali. Até comprei uma coleira para o mesmo. Ele relutou em deixar que eu colocasse, mas depois só desistiu. Eu só estava preocupado com uma coisa. Toda vez que dava banho nele, eu tinha que tomar cuidado com suas feridas, elas não cicatrizavam. Fiz vários curativos, passei uma imensa quantidade de antissépticos, mas nada resolvia. A ferida por vezes sangrava, mas sempre continuava como se tivesse sido recentemente feita. Eu nunca vi nada como aquilo antes e eu não poderia levar ele a um pet shop. Até porque seria esquisito e ele não me deixaria levar, mas tirando esse fato, ele parecia bem de saúde, exceto pelo seu corpo que sempre passava a impressão dele estar debilitado.


Em mais um dia que eu achei que seria comum como os outros, fui surpreendido por Taemin ter vindo até mim. Ele me chamou para conversar. Eu nem preciso explicar o quão nervoso aquilo me deixou, parecia que meu coração ia sair pela boca porque eu não tinha ideia do que ele queria conversar comigo. A gente nunca falou mais do que um "bom dia" ou "tchau" ou "e ae?". Ele me trouxe para um lugar mais calmo da escola e me encarou.


— Eu preciso te dizer algo. Fazia um tempo que queria te contar, mas não achava as palavras certas. - aquele suspense todo dele estava me matando.


— O que…?


— Jimin, eu gosto de você. Tipo, muito mesmo. - eu soltava um berro interno no mais profundo do meu ser.


Parecia que meus divertidamente estavam comemorando e soltando fogos dentro de mim. Mas tinha um problema, um grande problema.


— Eu… - mordi meu lábio inferior, nervoso. Foco, Jimin. Você não pode fazer errado desta vez. Não com ele. - Não podemos ficar juntos.


— O que? Por que? - ele parecia verdadeiramente chocado com minha resposta.


— Eu tenho uma maldição, Taemin. Você sabe disso. Nunca daria certo.


— Jimin. - ele se aproximou de mim, me segurando pelos braços e encarando meus olhos. - Eu não ligo pra isso. Podemos tentar, a gente dá um jeito.


— Não. Não podemos. - o afastei de mim rapidamente. - Me perdoe.


Foi tudo o que consegui dizer antes de sair correndo dali. Eu queria chorar tanto, me doía muito rejeitá-lo daquela forma. Eu gostava muito dele, mas não queria fazer errado como aconteceu nos meus outros cinco relacionamentos. Eu quero fazer certo dessa vez. Quero me livrar da maldição antes de tentar de fato algo com ele. Passei a primeira aula trancado no banheiro, chorando e tentando me acalmar. Taemin desistiria de mim depois dessa rejeição, eu só desejava que ele me entendesse.


No intervalo, eu tomei coragem para sair do banheiro, seguindo rumo a minha sala de aula. Não queria ver ninguém e como a sala estava vazia nesse momento, era o lugar perfeito. Enquanto passava pelas escadarias, escutei várias risadas escandalosas ali por perto. Aquilo me fez encarar na direção de onde vinham as risadas. Era Taemin e seus amigos, eles pareciam rir do Taemin. Fiquei ali por curiosidade, querendo saber do motivo de estarem rindo dele.


— Não acredito que o Jimin te rejeitou! - um dos garotos falou, rindo bastante.


— Eu não achei engraçado essa brincadeira. - Minsi, a garota que gosta do Taemin do grupo, falou. Ela parecia chateada.


— Ficou com ciúme? - Taemin sorriu para ela, a abraçando de lado pela cintura. Só isso fez ela sorrir de novo. Aquilo me deixou desconfortável e confuso. O que estava acontecendo?


— Já que perdeu a aposta, me passa aí a grana. - o amigo que outrora ria do Taemin, cobrou. Ele estendeu a mão na direção do mesmo e Taemin colocou duzentos won na mão do mesmo. - Mais sorte na próxima aposta.


Aposta? Então o Taemin não estava se declarando para mim. Ele estava apostando com seus amigos se eu aceitaria ou não ficar com ele. Aquilo me doeu mais do que ter rejeitado ele mesmo gostando dele. Saí correndo dali. Eu não ia mais para a sala de aula, eu queria ir para casa. Não estava bem para assistir aulas hoje. Definitivamente foi o pior dia de todos. Superou até mesmo o dia que confirmei que minha maldição é real.


Taemin pareceu ter notado que eu ouvi porque ele me seguia e me chamava gritando. Eu parei de correr para o encarar, já com os olhos cheios de lágrimas. Ele pedia desculpa e tentava dizer para eu esquecer o que ouvi, que era apenas besteira dos seus amigos e que ele gostava de fato de mim. Eu não ia acreditar naquelas coisas. Por que ele estava mentindo tanto para mim? Ele tentava me segurar e eu o empurrava, mandando ele ficar longe de mim. Só conseguia lhe direcionar xingamentos e queria voltar a correr para longe de si, mas ele não deixava.


Porém o Taemin não conseguiu me segurar por muito tempo, porque no segundo seguinte eu vi Black avançar para cima do mesmo. Eu tomei um susto enorme, Black mordeu com muita força o braço do Taemin ao ponto de o fazer sangrar e cair no chão com o lobo por cima de si. Black ia morder o rosto do Taemin para o matar se eu não tivesse o segurado e o tirado de cima do mesmo. Por mais que Black estivesse furioso tentando avançar pra cima do Taemin mais uma vez, ele não me mordeu e deixou que eu o arrastasse para longe do Taemin. Vi que os amigos dele o ajudavam ao longe, eu não precisava me preocupar com ele.


Nov. 17, 2022, 10:43 a.m. 0 Report Embed Follow story
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