Por: Almir Ribeiro de Almeida
Débora era uma bela mulher de 37 anos, dedicou a vida aos prazeres da carne assim que os descobriu, buscava todas as formas de senti-los que lhe rendeu amizades, fama, dinheiro, amores, viagens ao redor do mundo, o prazer carnal era seu estilo de vida.
Até que aquele dia que Débora perdeu quem era…
Em meio de beijos, abraços, penetrações, carícias e amassos em uma cama gigante com pelo menos 5 casais, um início de noite incrível, o prazer cada aperto, a cada beijo se intensificava. E assim como uma torneira se fechando o libido de Débora foi esvaindo. No meio da noite os toque das mãos ásperas a incomodava, os tapas que tanto adorava doam além do normal, os beijos das mulheres começaram a enojá-la. No fim da noite Demora havia fugido do local, não suportava mais o encostar dos corpos suados e o cheiro do sexo cobria o local.
Isso foi há 10 meses desde que o libido de Débora não voltou mais, ela tentou de tudo para que ele voltasse, terapia, remédios, hipnose, religião... nada funcionou.
Débora vai até o apartamento de sua grande amiga Vera na Rua Augusta, para o 31 de Outubro quando era realizado o tradicional “Surubão das Bruxas”, mais de 50 pessoas se pegando loucamente sem pensar no amanhã, um paraíso para uma devota ao prazer. Todo ali havia sido feito para aflorar o desejo carnal principalmente o de Débora, horas se passaram, pessoas estão largadas nuas no chão com o um sorriso avoado no rosto, outras se chupam, outras fazem sexo loucamente.
E Débora lá sendo pegada, abraçada, beijada, penetrada, chupada e não sentindo nada, fria como uma pedra de gelo. Só raiva e inveja vinha do seu peito, raiva de ainda estar lá e inveja daquelas garotas 20 anos trepando como se não houvesse amanhã, principalmente de uma que se atracava com 2 homens fortes os gemidos e risadas daquela putinha eram perturbadores por lembrarem os de Débora em sua melhor fase, sua reação foi se vestir o mais rápido possível se sentia suja, antes de sair pela a porta ela vê a garota ensandecida.
Inveja...Vontade...Raiva...Agonia...Inveja...Desejo...Desespero…
Todos esses sentimentos estão lutando para tomar conta da bela face de Débora enquanto seus saltos altos quebram o silêncio das 3 da manhã, caminhava em uma rua escura rumo a rua da Consolação.
Por que isso aconteceu?
Por que com ela?
Por que, merda?
Debora confusa e assustada, se levanta e vai em direção do latão e olha para dentro dele.
Disse a pequena criatura com asas, cabelo roxo e formas femininas dentro do latão. Ao ver o pequeno ser, Débora dá um grito de espanto voltando a cair no chão.
A criaturazinha sai voando do latão deixando um rastro de poeira brilhante e para na frente do rosto da mulher com um grande sorriso no rosto, a reação de Débora foi balançar a cabeça positivamente várias vezes enquanto tentava recuar com as mãos.
Vendo aquela excitação toda, aquele prazer todo estava incomodando Débora que rapidamente se levantou e começou a caminhar com rapidez, quase correndo.
A criaturazinha voa parando na frente da mulher que para de sopetão.
A fada fala isso olhando diretamente nos olhos da mulher, seus olhos brilhavam em roxo e Débora sentiu uma estranha vontade de falar em voz alta.
A voz e a expressão de Débora era o reflexo da insanidade naquele momento até mesmo Lylih se espantou recuando um pouco.
Chegando no apartamento de luxo, Lylih vai voando direto para a geladeira e começa a comer tudo que vê lá, Débora vinha logo atrás já tirando a roupa ficando de pé no meio da sala.
Cerca de 20 minutos se passaram, Débora até tomou um banho voltando viu Lylih se alongando com quem fosse correr uma maratona.
Para cada volta que Lylih uma fumaça roxa envolve Débora e um calor começa a crescer em seu corpo, começou a se tocar sem perceber, a expressão de alegria crescia e crescia.
Lylih voava e recitava algo em uma língua estranha, as vezes o tom de sua voz se alterava,
A fumaça se espalhava mais e mais e dela mãos começam a surgir e tocar o corpo de Débora e o prazer aumentava mais e mais a expressão de êxtase em seu rosto era plena, os gemidos dela preenchiam o apartamento. Corpos masculinos e femininos começaram a se formar das fumaças e iam se embreando sobre Débora, seu corpo não começa a suportar adrenalina seus olhos começam a sangrar mas ela queria mais e mais.
Pela manhã a empregada chegou no apartamento e encontrou o corpo de Débora contorcido e com um grande sorriso no rosto.
Sentada na janela do apê invisível aos olhos normais esta Lylih com um sorriso macabro fala.
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