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Jimin tem um sonho com o oráculo de seu reino dizendo que ele encontraria seu predestinado em breve. O que ele não esperava era que Yoongi também fosse um príncipe e que se conectariam de forma imediata em um aeroporto.


Fanfiction Bands/Singers Not for children under 13.

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Sonhos, aeroporto, chuva e um estranho semelhante

Escrito por: @mimi2320ls / @bebeh1320alsey

Notas iniciais: Oi gente, nem acredito que estou aqui com mais uma fic, sério quase que ela não saiu porque ela realmente está fora da minha zona de conforto, mas eu consegui com o apoio e ajuda de gente muito especial.

Primeiramente quero agradecer dalnim_lua/ @Thedana por ter doado esse plot e deixar com que eu criasse essa fic a partir dele, também quero agradecer a Elaýne @Safira_G21/ safira_G que avalou a fic e me deu o maior apoio quando eu achei que ela estava muito ruim, flor, sem você a fic não teria saído, muito obrigada pelas palavras, de verdade.

Também quero agradecer ao Erami / Erami4 e a Noh minie_swag/ minie_swag por terem betado e corrigido a fic respectivamente, muito obrigada por tudo, vcs são incríveis e por último, mas não menos importante, quero agradecer a Helo xxpujinxx / xxpujinxx- pelas capas e banner tão lindos que eu quase chorei, muito obrigadaaaaaaaa, Helo, vc é maravilhosa!!!
No mais depois dessa nota gigantesca, espero que você tenha uma boa leitura. Obrigada por chegar até aqui, amo vcs!!!! ♥♥♥

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Jimin andava pela grande floresta; ele não sabia por que estava ali, apenas sabia que precisava encontrar alguém. Não tinha uma direção específica para seguir, sua mente só dizia "siga em frente!". E ele seguiu, até que se deparou com uma grande cabana rodeada por pinheiros. Não tinha certeza, mas achava que conhecia aquele local.

Um pouco hesitante, adentrou a cabana, sentindo-se acanhado com a grande coruja que espreitava a entrada. Ela era toda de madeira envernizada, tendo uma lareira acesa ao canto, pois fazia bastante frio na floresta, além de ser dividida em poucos — porém espaçosos — cômodos.

Jimin estava quase chamando por alguém quando uma figura alta e com um manto surgiu diante dele. Foi assim que ele entendeu por que reconhecia aquele lugar: estava na casa do sábio e velho oráculo, ou o grande mago, Kim Namjoon.

O Park ficou ainda mais confuso com toda a situação. Só tinha visitado o oráculo apenas três vezes durante seus vinte e um anos de vida, e foram situações de extrema urgência. Não fazia sentido algum estar naquele local em um dia tão esporádico como aquele, muito menos sozinho.

Contudo, antes que pudesse se fazer ainda mais perguntas, Namjoon interrompeu seus pensamentos:

— Olá, Vossa Alteza! É bom te ver, parece que deu certo.

Jimin olhou para o mago tentando expressar sua imensa confusão apenas pelos orbes, o que facilmente funcionou, já que o oráculo apenas balançou a cabeça dando uma risada baixa e suave.

— Acredito que ainda não tenha percebido.

— Percebido o quê? — Jimin olhou-o ainda mais confuso do que já estava.

— Que isso é um sonho – Namjoon constatou como se fosse óbvio.

— Um sonho? Como assim um sonho?

— Para falar a verdade, isso é um aviso. Eu precisava te contar algo muito importante e, com os meus poderes, consegui interceptar um de seus sonhos.

— Oh, sério? E o que você precisa me contar, senhor Kim? — O príncipe sabia dos poderes do velho oráculo e entendia que ele não media esforços para levar uma mensagem importante. Mesmo que tudo o que estivesse acontecendo fosse estranho, Jimin iria levar muito a sério as palavras do mais velho.

— Como sei que Vossa Alteza não gosta de enrolação, irei direto ao ponto. Os deuses me disseram que você irá encontrar o seu predestinado em breve.

— Como assim, o meu predestinado?

— A sua alma gêmea, Vossa Alteza.

O mais novo ofegou e arregalou os olhos, como assim ele encontraria a sua alma gêmea em breve?

— O senhor tem certeza, senhor Kim?

— Absoluta e redundante.

— E como vou saber quando encontrei minha alma gêmea?

— Ele estará usando a sua cor.

— Mas-

Jimin não teve tempo de perguntar mais nada, pois a coruja do mago piou do meio da cabana, avisando que mais alguém estava chegando. O Kim apenas assentiu com a cabeça e olhou para o mais novo, logo dizendo: — Você precisa ir agora. Não se preocupe com nada, quando for a hora, você saberá. Apenas saiba que os deuses abençoaram a você e ao seu predestinado.

O Park iria tentar dizer mais alguma coisa, contudo, quando abriu a boca, o oráculo estalou os dedos e o mais novo acordou em sua cama.

Jimin ofegou e colocou uma das mãos sobre seu coração, notando o quanto o órgão estava acelerado. Ele não podia acreditar no que tinha acontecido.

Quer dizer, primeiramente: o oráculo de seu reino invadiu um de seus sonhos como se fosse algo completamente esporádico; segundo: Namjoon declarou com todas as letras que ele iria encontrar seu predestinado em breve.

Isso não era algo pequeno, era grande. Muito grande!

Tudo bem que por muito tempo o Park não acreditara na lenda de seu reino, mas como ele deixaria para lá quando o velho e sábio mago, Kim Namjoon, entrava em um de seus sonhos para enviar-lhe uma mensagem desse tipo?

Mesmo que grande parte de sua mente não acreditasse que almas gêmeas existissem, ele não poderia negar que aquele sonho havia mexido consigo.

Seus pais — os reis de Yeffulon — eram destinados um ao outro e se reconheceram porque ambos vestiam a cor branca no grande festival da primavera do reino. Eles nunca tinham se visto, já que Park Sunyoung era uma plebeia que trabalhava nos campos de edelvais — flores brancas como algodão, que só nasciam no reino de Yeffulon —, colhendo as flores para fazer os melhores cosméticos do reino, e Park Kyung era o primogênito da família real Park e só saía do castelo de sua família em eventos grandiosos como aquele.

Jimin amava a história de como seus pais perceberam que eram destinados em meio à multidão de pessoas e edelvais. Era mágico para ele a forma como seu pai se lembrava de cada detalhe daquele dia e de como foi difícil para Kyung conquistar Sunyoung, já que ela, como Jimin, não acreditava em almas gêmeas.

Além disso, Sunyoung era uma plebeia e tinha consciência que uma pessoa da classe dela jamais poderia se relacionar com alguém da realeza. Era uma das regras mais rígidas de Yeffulon: somente seres da mesma classe social poderiam se relacionar romanticamente.

Contudo, Kyung sabia que nunca iria poder amar verdadeiramente outra pessoa, sabendo que sua alma gêmea estava tão perto dele. Então, passando por cima das leis do reino, ele começou a cortejar Sunyoung, passando a dar presentes a ela e levando-a a passeios pelas colinas de Yeffulon até finalmente pedir a mão dela para o avô materno de Jimin.

A princípio a família de ambos não gostaram daquela situação; Kyung teve uma séria briga com seu pai, mas, quando o mais novo contou a ele que Sunyoung era sua destinada, o rei finalmente cedeu e levou o casal ao oráculo para saber se os deuses aprovavam aquela união.

Assim que Namjoon declarou que a união era abençoada, Park Kyung e Park Sunyoung casaram-se numa linda tarde primaveril e, menos de um ano depois, deram à luz ao seu primeiro filho: Park Jimin.

Agora que o príncipe sabia que encontraria o seu predestinado, não podia deixar de imaginar como ocorreria aquele encontro e se seria tão mágico e especial quanto o do seus pais foram.

Ele continuaria divagando sobre os possíveis cenários de seu encontro com sua alma gêmea, porém foi interrompido por seu irmão mais novo gritando aos quatro ventos do castelo que ele deveria acordar, porque o café da manhã já seria servido.

— Kookie, um dia você ainda me matará de susto com esses seus gritos em plena manhã! — Jimin brigou com o mais alto, que dava risada da cara emburrada que o baixinho fazia por conta de sua falsa irritação.

— Vaso ruim não quebra, irmãozinho. Mas é melhor você parar de reclamar comigo e se apressar, pois, se você não for logo, irei comer todas as rosquinhas de nata.

— Você não ousaria. — O Park mais velho olhou para o mais alto de forma desafiadora.

— Você sabe que sim. Então, é melhor você correr, irmãozinho.

Jungkook não esperou o outro nem se mexer para começar a correr em direção à sala de jantar, sabendo que o irmão mais velho sempre caía em sua pilha e ia correndo atrás dele com medo de ficar sem suas amadas rosquinhas de nata.

O Park mais novo chegou à sala de estar gargalhando com os resmungos do irmão, que reclamou por ele chamá-lo de irmãozinho quando Jimin era o mais velho.

Os seus pais só sabiam dar risada das trapalhadas dos dois que, apesar da idade, pareciam duas crianças de sete e cinco anos quando estavam juntos.

O primogênito da família Park chegou logo atrás do irmão mais novo, correndo até a área da enorme mesa de jantar onde estavam localizadas as polêmicas rosquinhas de nata, pegou o cesto e segurou em seus braços como se fosse a coisa mais preciosa que já existiu.

Os três Parks restantes deram risada da cena, e Sunyoung pediu que os dois filhos sentassem à mesa para que realmente pudessem começar a tomar o café da manhã.

Enganava-se quem pensava que a família real se levava a sério. Os quatro eram extremamente divertidos e tiravam sarro da cara um do outro o tempo todo, principalmente Jungkook e Jimin, já que o primeiro adorava irritar o irmão mais velho.

Entretanto, quando precisavam levar um assunto a sério, tinham maturidade o suficiente para lidar de modo responsável e cuidadoso, pois, quando se estava na posição em que estavam, todo cuidado era pouco.

Mesmo que Yeffulon fosse um reino próspero e pacífico, em alguns momentos de sua história houve pequenos conflitos que poderiam ter se tornado guerras, se não fosse pela diplomacia e inteligência da família real.

Kyung sempre ensinava aos filhos que a paciência e a cordialidade eram as maiores qualidades de um bom rei e pedia que, quando Jimin assumisse o trono, ele não se esquecesse disso nem por um instante, para sempre ter o povo e aliados ao seu lado.

E os ensinamentos de seu pai eram algo que o baixinho sempre levava consigo em seu coração, porque o mais velho era uma das pessoas mais sábias que ele já tinha conhecido em sua pequena vida, além de ser um grande líder para toda a nação yeffulona desde que havia assumido o trono.

O Rei era um exemplo não apenas para seus súditos, mas especialmente para sua família, que tinha muito orgulho do homem que ele era e do pai e esposo que se tornou ao passar dos anos.

Então, para Jimin, se ele fosse um por cento do que seu pai representava para todos a sua volta, com certeza saberia que estava fazendo um bom trabalho.

Justamente por esse fato que, mesmo antes de assumir o trono, o baixinho começara a comparecer aos eventos reais e a praticar a política da boa vizinhança com os reinos aliados a Yeffulon. O filho mais velho dos Parks sempre tentava fazer o máximo possível pelo seu reino e, sobretudo, pelo seu povo.

Por isso, já estava se preparando para fazer uma visita diplomática ao reino de Geonea, pois as festividades das colheitas de verão iriam começar em breve e o reino de Yeffulon era um dos grandes consumidores dos produtos comercializados e produzidos pelos geoneavanos, além de Kyung e Sunyoung terem uma amizade de muitos anos com os reis de Geonea, já que Kyung e Seokjin frequentaram a mesma faculdade, e Sunyoung e Hoseok tinham várias parcerias por conta das vendas de cosméticos.

Inclusive, foi por causa dos Parks que Seokjin e Hoseok se conheceram. Sunyoung tinha convidado Hoseok para seu casamento com Kyung, que também havia convidado Seokjin, e assim que os dois se viram pela primeira vez, souberam que iriam passar o resto de suas vidas juntos.

O primogênito da família real de Yeffulon amava o casal Kim e não perdia nenhuma oportunidade de ir visitar seus tão queridos tios de consideração. Por conta disso, Jimin esqueceu completamente do sonho com o oráculo e focou em se preparar para a viagem e em seus afazeres reais, que eram bastante intensos e cansativos naquela época do ano.

Diante desse fato, quando se deu conta, já era o dia de ir para Geonea. Entretanto, diferente de todos os outros anos, apenas ele iria comparecer às festividades, já que seus pais e seu irmão estavam ocupados tentando ajudar a conter uma infestação de lagartas nas plantações de edelvais, que era uma das maiores fontes de renda de Yeffulon e dos moradores do reino.

O Park mais velho protestou fortemente contra ir sozinho para Geonea, mas seus pais foram irredutíveis na decisão do filho ir para o reino vizinho representar a família real e prestigiar Hoseok e Jin em uma data tão importante quanto aquela. Assim, o baixinho se despediu de sua família e partiu rumo ao aeroporto que ficava em outro reino, já que, como Yeffulon tinha um território bastante rochoso e particularmente pequeno, não era possível abrigar um aeroporto dentro de seus limites.

Portanto, o príncipe se dirigiu até o outro reino, percebendo que uma chuva de verão se aproximava, e torceu para que sua viagem não fosse atrapalhada por esse acontecimento.

Entretanto, ele não sabia por que, mas, ao pisar no aeroporto, sentiu algo incômodo estranho em seu peito. Achou aquilo esquisito, já que o trajeto até ali tinha sido realizado tranquilamente, então pensou que algo havia acontecido com sua família. Imediatamente ligou para seus pais, tendo como resposta que estava tudo bem com todos e que ele estava apenas procurando motivos para não querer viajar sozinho.


Jimin não queria admitir, mas seus pais estavam um pouco certos sobre ele estar procurando motivos para não viajar sozinho, até porque, como seu irmão mais novo sempre gostava de enfatizar, ele era um medroso de carteirinha. Mesmo que Geonea fosse um reino que conhecia com as palmas das mãos, ainda era muito assustadora a ideia de se aventurar por ele sozinho.

O primogênito dos Parks gostava de pessoas, apreciava ver a vida acontecendo ao seu redor e estar sem ninguém para compartilhar essas experiências com ele era no mínimo frustrante. Ele sentia falta de seu irmão contando piadas ruins para fazê-lo rir, de sua mãe cheia de guloseimas na bolsa que ela carregava para todo lado e de seu pai o abraçando e dizendo para ficar calmo porque a viagem seria ótima.

Jimin amava sua família e tentava aproveitar ao máximo a companhia deles, já que a vida era muita curta para deixar de passar um tempo com que se ama, porém, por sempre estar rodeado por seus familiares e amigos deles, nunca realmente teve a oportunidade de se apaixonar, muito menos se relacionar romanticamente de modo profundo com alguém.

Sunyoung sempre tentava soltar o filho mais velho no mundo, sabia que seu baixinho era apegado demais aos Parks para simplesmente sair por aí e viver sua vida, então, quando escutou uma conversa de Jimin e Jungkook sobre a mensagem do oráculo, torceu para que o destino fizesse a parte dele e se encarregasse de dar ao seu primogênito toda a felicidade que ele merecia.

Foi por isso e pela nem tão inconveniente infestação de lagartas nos campos de edelvais que ela convenceu Kyung e Jungkook a ficarem em Yeffulon junto a ela para ajudarem no controle das lagartas. A parte difícil foi fazer Jimin seguir viagem sozinho, foram longas conversas e conselhos até que ele se sentisse minimamente preparado para ir até Geonea sozinho.

Jimin estava distraído pensando em todas as conversas que tinha tido com sua família sobre viajar sozinho até Geonea, como também com o barulho estrondoso dos trovões que chacoalharam a área de check-in do aeroporto, tanto que não percebeu que a pessoa que estava à sua frente na fila tinha sido atendida e que a atendente da companhia aérea que ele viajaria estava o chamando. Só se deu conta disso quando sentiu um cutucão em suas costas e se virou para encarar alguém que estava vestido igualmente a ele.

Tanto Jimin quanto o homem desconhecido ficaram se encarando estupefatos, tentando entender o que estava acontecendo. Eles apenas foram despertados quando a atendente gritou novamente que seu guichê estava livre e que o Park poderia se aproximar para ser finalmente atendido.

O baixinho caminhou até a moça ainda bastante confuso com toda aquela situação, com a sensação de mais cedo havia voltado com força em seu peito. Enquanto uma atendente pegava suas malas e outra anotava suas informações em um computador, ele ficava olhando para trás a todo momento, sentindo que algo muito estranho estava acontecendo.

Mas foi apenas quando, sem razão aparente, o desconhecido segurou a sua mão para impedi-lo de seguir em frente para a área de embarque que ele finalmente entendeu: aquele era seu predestinado.

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Notas finais: E ai o que acharam? Vcs também gostam do bom e velho clichê, porque assim é só não coloquei akai ito aqui porque não podia fugir do plot skssksksk. Obrigada a quem chegou até aqui, vcs são incríveis, amo vcs!!! ♥♥♥

April 8, 2022, 11:40 p.m. 0 Report Embed Follow story
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