Não é intrigante o ser a qual o tempo persegue?
Vaga portando tamanha insciência que nem mesmo seu belo sorriso constantemente exposto é capaz de ofuscar. O garoto desconhece o tempo, então não o almeja, ele o tem como um vulto pouco apreciado, e a eles cabia pouca intimidade. O tempo não o tomava, tampouco o abandonava, era o tempo um apreciador e estava longe firmar uma relação de mútuo desinteresse, pois um dia o tempo o alcançou e o garoto percebeu que sempre dividiram o mesmo caminho. O tempo o envolveu em seus braços e o chamou de homem, logo o tempo estava a frente mas também o perseguia, e ainda que o tempo estivesse em todo lugar, não havia tempo em lugar algum. Pelo tempo o homem conheceu o ódio, mas também lhes foi apresentado amor, o caminho o levou a quedas mas o tempo o erguia novamente, um tutor vigoroso era o tempo, porém o homem enaltecia desprezo ao conhecimento, e assim temor foi acolhido pelo homem, um fardo não incumbido a ele e de imensurável custo. O temor encobriu seus sorrisos mas não os roubou, o homem os entregou de bom grado. Fez- se o homem escravo do temor, mas as correntes haviam sido forjadas por si mesmo, pobre homem, tão fiel amante de sua ignorância que ainda não percebeu que venera a ineficácia em reger seu próprio destino.
Aquele que faz de sua escuridão refúgio e conforto, é um prisioneiro de si, liberte-se.
W.H
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