Perder um grande amor nunca é fácil, e Mafuyu era a prova disso. Há pouco mais de seis meses havia perdido seu amado.
Ainda doía, e muito!
O Satou sentia que, com a partida de Yuki, sua vida tinha ficado sem sentido. Nunca mais ouviria sua risada melodiosa, nem mesmo o belo timbre de sua voz, que sempre o acalmava.
Amar poderia ser a melhor emoção existente, mas sem a pessoa amada ao seu lado, poderia também ser a mais horrível possível. Tente imaginar amar incondicionalmente e, de uma hora para outra, perder esse amor. Horrível, não é?
Para Mafuyu, a vida parou. Restaram poucas coisas para se agarrar e a memória do Yoshida era uma delas.
As lembranças de quando o loiro dedilhava sua guitarra e que mesmo sem perceber o ruivo, se encontrava cantarolando baixinho, acompanhando o singelo dedilhar, era uma das que mais gostava, pois lhe davam a impressão de que ambos estavam sintonizados com a música. O Satou poderia não perceber, mas o guitarrista sempre o observava e, no fundo, imaginava o momento em que poderiam tocar juntos. Infelizmente, esse sonho não poderia mais ser realizado. As emoções que juntos poderiam ter compartilhado, jamais seriam sentidas. Os momentos que poderiam rir juntos só ficariam marcados como passados. Os carinhos trocados? Uma mera lembrança, que com o tempo ficará borrada.
É, amar realmente dói!
Machuca a alma. Nos torna reféns do que poderia ou não ter acontecido. E, por mais que tenham tido momentos felizes, as únicas coisas que ficariam com Mafuyu Satou seria a guitarra Gibson vermelha, além daquele imenso vazio que a falta de Yuki Yoshida fazia.
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