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Min Yoongi e Park Jimin trabalham juntos na produção de um filme renomado. No entanto, não são capazes de chegar a um consenso, discutindo por cada pequeno pormenor no que dizia respeito ao seu trabalho — se um afirmava laranja, o outro insistia em verde. Mas será que um blackout poderia ajudar a resolver os seus problemas?


Fanfiction Bands/Singers Not for children under 13.

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bad relationship

Escrito por: yoonie001 /yoonie001


Notas iniciais: Bem-vindos a "Unexpected"! Esta foi uma fanfic que me desafiou, porque eu não sabia muito bem como explorar o tema quando me foi proposto, mas que eu adorei escrever. Espero que gostem tanto quanto eu e vamos lá!


~~



**

— Como pode isto não estar de acordo com o que você pediu? — Os membros do staff, que passavam pela porta da sala de mixagem de som, espreitavam curiosos, tentando, em vão, capturar algum som da discussão dos dois homens. — Eu fiz exatamente o que me pediu para fazer. Todos os sentimentos da cena estão expressos na letra, eu escrevi de acordo com o que Jack sentia!

— Jimin, a música simplesmente não encaixa na cena. — Levando as mãos à cabeça, Yoongi suspirou, buscando manter a calma enquanto explicava ao compositor o que pretendia: — É demasiado calma e relaxante... é necessário algo que comece dessa maneira, sim, mas que escale e se torne impetuoso, intenso. Entende?

— Mas como pode a música crescer se tudo o que a personagem sente é tristeza? — argumentou o mais novo, cruzando os braços em sinal de resistência. Passados dois meses da sua primeira apresentação, Yoongi sabia que ele era um homem de ideias fixas e não desistiria tão facilmente. — Para a melodia escalar, teria de haver um pico de raiva ou outro sentimento forte, porém tudo o que ele faz é chorar.

Foi numa terça-feira de outono, em meados de novembro, que Yoongi e Jimin se viram pela primeira vez. A tarde estava nublada e apática quando os dois homens entraram no set de filmagem, e o amigo em comum, Jung Hoseok — o diretor por detrás dos mais famosos filmes produzidos na Coreia —, convidou ambos para fazerem parte do grupo que produziria mais uma obra-prima.

Yoongi, à beira dos seus 28 anos, contava com uma carreira notável de editor de som. Trabalhara já para inúmeros sucessos, tanto filmes como séries de renome, apresentando também vários anos de experiência em programas de televisão como engenheiro de som, sob as asas de managers que lucravam fortunas consigo e com a sua presença.

Já Jimin, mais novo que o outro por apenas 2 anos, sempre teve interesse em fazer parte da indústria da música. Desde pequeno cantava e, aos 15, integrou-se numa orquestra conceituada, graças aos seus dotes para tocar qualquer instrumento musical. Fora também, em tempos, um cantor famoso, mas abandonou o ramo e escolheu envergar pelo seu trabalho de compositor, contribuindo para as melhores bandas sonoras de filmes ilustres.

A fama de ambos era enorme e os dois ficaram extasiados por trabalhar em conjunto, ansiando por trocar sugestões e melhorar ideias. Contudo, depressa perceberam que não seria fácil para nenhum deles. Enquanto que Jimin tinha um gosto para músicas mais clássicas e calmas — algo que derivou dos seus anos na orquestra —, que harmonizassem com o momento, Yoongi afirmava que melodias que acertassem com a personalidade das personagens era o mais consensual, e assim começaram os problemas.

A maior parte das vezes em que tentavam dialogar, acabavam por responder de forma sarcástica ou murmurar palavrões, porém, para dizer a verdade, nenhum dos dois detestava o outro. No entanto, todos os percalços que enfrentaram geraram uma tensão que parecia não querer desaparecer e que acabava por dificultar o trabalho de ambos.

O loiro suspirou, pensando em como poderiam resolver, mais uma vez, o problema com o qual se deparavam:

— Que tal chamarmos Hoseok e ver o que ele acha? — Sabia que chamar o diretor não era a melhor escolha, visto que o homem começava a ficar aborrecido com o aparecimento de múltiplos contratempos no departamento de música, mas não via solução possível.

— Yoongi, poupe-se, poupe-me, poupe-nos. Hoseok disse que, a partir daquele dia, ele não iria resolver mais os nossos conflitos — reclamou o moreno, ainda de braços cruzados, relembrando-se da data referida. Há cerca de duas semanas, os homens apresentaram mais um obstáculo ao diretor que, após sucessivos problemas entre os dois, desistira de resolver os seus assuntos. — De todas as suas ideias, essa foi a mais disparatada.

— Vai à merda, então! — Yoongi explodiu, desistindo de argumentar com o rapaz. Parecia que Jimin apenas lhe queria dificultar a vida, quando era o seu trabalho a facilitar ou, pelo menos, tentar colaborar consigo. — Amanhã podemos continuar a ver isto, mas eu não aguento olhar mais para a sua cara hoje. — E, em segundos, estava fora do cómodo, a passos largos. Se fosse um desenho animado, o moreno jurava que fumo lhe sairia pelos ouvidos.

— Idiota. — Ponderou insultar o colega em alta voz e gritar aos quatro ventos que ele não sabia trabalhar em equipa, contradizendo o seu impecável currículo. Porém, acabou por resmungar uma ofensa e, apressado, dirigiu-se para o seu cubículo, no sentido contrário ao do homem mais velho.

Já com os seus pertences nas mãos, pronto para voltar para casa, Jimin sentiu uma vibração constante no bolso traseiro das suas calças. Enquanto tentava equilibrar o seu casaco, chaves e mala do trabalho, alcançou o telemóvel, vendo o nome “Namjoon” brilhar no ecrã, sinal de que o rapaz lhe ligava.

— Hoje não estou a ter um bom dia, Nam, então espero que não seja uma má notícia.

Olá para você também, Jimin. — Do outro lado da linha, o seu colega de apartamento respondeu-lhe sarcasticamente, mas visivelmente animado. O compositor encaminhou-se para a saída, cumprimentando silenciosamente o segurança e acenando para alguns colegas que abandonavam também o edifício. — Não é uma notícia, só queria saber se vens jantar hoje.

O moreno espreitou o seu relógio de pulso, verificando que faltava pouco para as nove da noite. Merda! Tinha estado tão ocupado em mostrar a sua composição e a apresentá-la ao editor, que nem sequer dera conta de que se faziam horas tardias. Com um suspiro, respondeu ao companheiro de casa:

— Sim, vou sair do estúdio agora mesmo. Desculpa, Nam, nem percebi o tempo a passar tão rapidamente. — Ele remexia num dos bolsos do casaco pelas chaves do seu automóvel, desejando apenas chegar a casa e degustar de um bom vinho e uma qualquer série que passava na TV na companhia do melhor amigo, procurando esquecer o desastre que fora o seu dia de trabalho.

Já percebi que o dia não correu bem... — Depois de encontrar o que procurava, o moreno despejou os seus bens nos bancos traseiros e dirigiu-se ao lugar do condutor, apertando o cinto e ligando o carro. — O Yoongi não aceitou o seu trabalho?

Kim Namjoon era o seu melhor amigo desde os dezasseis anos. Conheceram-se quando ambos ainda eram artistas e trabalhavam na mesma empresa, StarEnterprise, chegando a fazer uma colaboração. Quando abandonaram a gerência — o que ocorreu no mesmo período —, os dois decidiram arranjar uma casa partilhada e, desde aí, viviam pacificamente.

Apesar de Jimin desistir da carreira musical, Namjoon ainda a exercia, trabalhando por conta própria e organizando a sua agenda sozinho — o rapaz sempre fora metódico e nascera com um talento natural para a gestão, por isso, não precisava de um manager. Como bom músico que era, o de cabelos roxos acompanhava o percurso de várias figuras importantes no mundo musical, e Min Yoongi era uma delas.

— Eu lhe conto quando chegar, Nam. Vou começar a conduzir agora mesmo, em 10 minutos estou em casa.


🎬


— E, depois, ele disse que a melodia tinha que escalar, mas não faz sentido nenhum! — Após o jantar, dois copos de vinho foram pousados no tampo de madeira enquanto Namjoon ouvia o moreno reclamar, pela décima vez, sobre o mesmo assunto. — Ainda não acredito que ele rejeitou a música que eu passei a noite toda a escrever. — Bebericou um gole do líquido, saboreando o gosto adocicado do vinho do Porto.

O moreno lembrou-se, novamente, da fatídica conversa que tivera há poucas horas no estúdio de música. Ele dirigira-se, entusiasmadíssimo, para a sala de mixagem — lugar onde Yoongi parecia passar cem por cento do seu tempo quando estava no estúdio — e bateu à porta, suavemente, de modo a não irritar o mais velho e tentar começar a conversa de forma harmoniosa.

Porém, em questão de minutos, o outro conseguiu pô-lo de mau humor. Após mostrar a sua criação para o momento em que o personagem principal descobre que a sua namorada de anos o traía descaradamente com o seu melhor amigo antes de a propor em casamento, Yoongi parou durante alguns segundos para pensar.

Depois disso, rejeitou completamente a proposta, dando-lhe uma sugestão de melhoramento — como se Jimin precisasse dela!

O compositor era ele, a responsabilidade de criar a letra, melodia, harmonia e arranjos era sua!

Suspirou, sendo chamado à realidade pela voz distante do seu melhor amigo.

— Você pode mostrar-me a cena? — Namjoon pediu, e Jimin acenou em concordância, agarrando na sua mala e retirando o laptop do seu estojo.

Navegou pelo arquivo das cenas do filme — disponibilizadas para que ele pudesse criar as canções de acordo com o que achava correto para as mesmas — e clicou no trecho em que trabalhara a noite toda, assistindo-o novamente. Ele já havia perdido a conta de quantas vezes o vira na madrugada anterior.

Namjoon percorreu o ecrã com seus orbes, curioso e silencioso. Quando a cena terminou, o compositor o olhou, fixamente, esperando uma resposta. — O que acha? Eu tenho razão, certo?

— Bem, tecnicamente, não ficaria mal um pico de emoção aqui. — Jimin o mirou, surpreendido pela sua sinceridade. — Ele pode não demonstrar, mas quando uma pessoa é traída, pode chorar e sentir raiva, ciúmes e tristeza, tudo ao mesmo tempo. Principalmente quando descobre o melhor amigo e a namorada na cama. Talvez seja isso que Yoongi queira dizer com o escalar da melodia. — Ao observar a face incrédula do amigo, continuou: — O que foi?

— Eu pensei que me apoiava! — O moreno aumentou o seu tom de voz, indignado com o amigo e, desta vez, quem se expressou confuso foi Namjoon. — Você está do meu lado ou do dele?

— Do seu, obviamente — argumentou, cruzando os braços. — Só estou a tentar ser imparcial.

— Eu não estou a pedir imparcialidade, estou a pedir apoio! — bradou Jimin, visivelmente magoado. — Você viu o que eu trabalhei para que essa música ficasse perfeita, e ele simplesmente a descartou, como se o meu trabalho valesse zero.

— E você deveria saber que, como seu melhor amigo, eu nunca te irei mentir, nem que isso signifique que você fique chateado comigo. — O arroxeado levantou-se abruptamente, procurando pelo seu casaco. Consequentemente, desapareceu dentro do seu quarto e, no entanto, continuou: — Lá por ter trabalhado a noite toda, não significa que a melodia não tenha falhas.

— Para onde você vai? — Depois de um momento de silêncio de ambas as partes, Jimin questionou o seu melhor amigo ao vê-lo caminhar até à porta em passadas decididas. O seu colega de casa levava nas mãos uma chave de casa, o pendente com as iniciais “RM” em madeira fora um presente do compositor, de quando o rapper iniciara a sua carreira sem apoio de alguma empresa.

Namjoon suspirou antes de abrir a porta e explicar o seu destino, parecendo abatido:

— Espairecer, apanhar ar. Talvez você se acalme enquanto eu estou fora.

E, no segundo seguinte, a porta principal foi fechada com um estrondo, deixando para trás um Jimin pensativo e arrependido das suas palavras.

Jimin odiava discutir com o mais velho. Sempre que se chateavam, não demoravam e resolviam a briga em minutos, olhando um para o outro e desfazendo-se em risos de compreensão — muitas vezes era por um motivo estúpido e, por isso, um pedido de desculpas não era necessário.

A única vez que o vira tão chateado foi quando o moreno se envolveu com o interesse amoroso do rapper. Na altura, Namjoon não gostava de partilhar os detalhes pessoais da sua vida — ainda não eram tão íntimos quanto agora — e, assim, Jimin não tinha como saber que o arroxeado gostava da mulher.

No início, o rapper parecia bem com a situação, entretanto, com o passar do tempo, começara a mandar-lhe indiretas e respostas secas.

Jimin percebeu que algo não batia certo, então, após uma semana de conversas curtas, decidiu confrontar o amigo e, eventualmente, Namjoon contou-lhe como se sentia. Como bom amigo que era, o compositor acabou com a mulher, fortificando a amizade entre eles e levando a que se tornassem melhores amigos algum tempo depois.

Aborrecido com os últimos eventos e sem nada para fazer naquela noite chuvosa, o moreno pegou na caneta e no papel para aperfeiçoar as suas composições e criar novas, porém nada saía da sua cabeça. Uma das coisas que percebera era que a sua criatividade fluía melhor quando não estava num ambiente familiar, como em casa, mas sim em cafés, bibliotecas ou até mesmo no estúdio.

Tentou colocar uma música clássica para se inspirar e gerar um ambiente propício à imaginação, todavia nada resultava. Até que teve uma ideia brilhante: já que os dois homens não conseguiam trabalhar em conjunto, iria até ao estúdio para escrever e, na manhã seguinte, abordaria Hoseok com uma lista de novas músicas, cada uma para uma cena correspondente, antes de falar com o editor. Desta forma, o diretor tenderia para o seu lado e falaria em seu favor se Yoongi rejeitasse alguma melodia.

Ao ver que Namjoon não levara o telemóvel consigo, rasgou metade de uma folha de papel e, com uma caneta que encontrou na bancada da cozinha, escreveu uma pequena nota para que o melhor amigo não se assustasse quando chegasse a casa e não o visse: “Vou até ao estúdio, tenho mais inspiração lá. Não quero que fiquemos chateados. Te amo. Amanhã falamos melhor”, e apressou-se a sair, envergando um casaco grosso e acolhedor, com o seu cartão do estúdio no bolso esquerdo e as chaves do carro na mão.


🎬


A chuva caía como se os céus tivessem alguma razão para chorar e os trovões clareavam o escuro, proporcionando um belo espetáculo de luzes para quem decidisse afastar a cortina e espreitar pela janela. O compositor estacionou o automóvel no lugar destinado a si e sentiu as pingas grossas banharem o seu rosto enquanto corria até à entrada do estúdio, a placa transparente com letras do nome do local alumiava toda a rua.

Após entrar no edifício escuro, vagueou pelos corredores iluminados apenas pela lanterna do seu telemóvel e, chegando ao lugar pretendido, passou o cartão pelo leitor digital, obtendo acesso à sala de mixagem de som. No entanto, quando abriu a porta, os seus olhos esbugalharam-se em surpresa. Ao contrário do que pensava, não estava sozinho: uma cabeleira loira sobressaía no conjunto de roupa escuro habitual, confortavelmente acomodado na cadeira estofada em frente ao computador.

Yoongi não conseguia parar de pensar na discussão que ele e o compositor tiveram mais cedo, naquele dia. A verdade é que a música que o rapaz apresentara era ótima, a melodia e a letra encaixavam-se harmoniosamente e, apesar de não ser a mais adequada — na sua opinião —, não era motivo para mais uma briga.

Depois de sair do estúdio, apressado, o loiro parou no seu café favorito e desfrutou de um expresso, acalmando-se com o sabor amargo dos grãos de café moídos. Suspirou, pensando que, talvez, tivesse sido demasiado exigente. A verdade era que, até agora, o mais novo sempre lhe mostrou criações incríveis; no entanto, com a veia perfecionista no seu DNA, Yoongi dizia-lhe que as músicas podiam ser aperfeiçoadas, o que gerou um ambiente de confronto entre os dois. À quinta nega por parte do editor, Jimin começou a contestar.

Era um bom profissional e, sendo assim, decidiu que teria de ceder para que os dois tivessem uma boa convivência durante o tempo restante em que trabalhariam juntos. Abandonou o seu apartamento, mal terminou de jantar e encaminhou-se para o estúdio, observando o céu carregado de nuvens, indicando que iria chover.

O editor odiava dias de chuva. Lembravam-lhe da fatídica noite do acidente com os seus pais, lembrança odiada por si, no entanto, não conseguia evitar que lhe invadisse a consciência. Era quase instintivo, como respirar ou piscar os olhos.

Ao início, Yoongi não percebeu a segunda pessoa à porta, demasiado concentrado nas cenas que passavam no ecrã do computador. Porém, quando a mala de Jimin escapou entre os seus dedos e colidiu com o chão, causando um baque alto, os orbes castanho-chocolates viraram-se na direção do menor, amedrontados pela presença inesperada.

Contudo, a feição intimidada do loiro não demorou a dar lugar a uma mistura de confusão e raiva, faíscas direcionadas ao corpo alheio combinavam com a expressão.

— O que você está aqui a fazer? — As palavras saíram num tom ríspido, o que irritou Jimin, que abandonou a pasta escura no corredor e entrou no cómodo, fechando a porta e indo em direção ao outro homem, que ainda se encontrava na mesma posição.

— Isso lhe pergunto eu. — Em vez de uma resposta, o moreno colocou-se no meio da sala com os braços cruzados, gesto que irritou o mais velho. Questionou-o, realmente curioso para saber se o editor tivera a mesma ideia que ele: — O que está aqui a fazer?

Porém, Yoongi alterou a sua feição para uma mais calma e serena, não demonstrando qualquer sinal de aborrecimento — mesmo que este transbordasse do seu corpo como uma fonte. Não valia a pena, Jimin gostava de o provocar, e, se visse que o estava a irritar, só iria piorar a situação. — A ver novamente o filme para que possa compreender melhor as cenas e te ajudar com a composição das músicas, que era o que você deveria estar a fazer também.

— E porque acha que eu vim até aqui? — indagou, sarcástico. Não entendia porque o homem o queria ajudar agora, quando a única coisa que fazia era rejeitar os seus trabalhos. — Vou criar novas músicas e apresentá-las a Hoseok. Talvez ele tenha mais juízo que você e saiba apreciar boa arte — omitiu o facto de que também iria alterar a melodia apresentada naquela manhã, mas Yoongi não precisava de saber esse facto.

— Iria apresentar uma coleção por detrás das minhas costas? — Yoongi questionou, os seus nervos começavam a emergir à flor da pele. Levantou-se da cadeira e dirigiu-se até Jimin, encarando-o face a face, tão perto que podia sentir a respiração do outro atingir-lhe o rosto. Voltou a perguntar, olhando-o nos olhos amendoados: — Realmente, você não tem escrúpulos, pois não?

— Ora, seu...

O moreno ia contestar o insulto direcionado a si, mas não teve tempo. Antes que pudessem perceber, todas as luzes se apagaram e o lugar ficou escuro como a noite, deixando-os em puro silêncio e espantados.


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Notas finais: Uhhh, o que será que aconteceu? Vemo-nos no próximo capítulo :)))

Oct. 6, 2021, 1:05 a.m. 0 Report Embed Follow story
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