kesscorrea Kess C.

Onde Jimin põe seu destino a prova e como resultado conhece Jungkook.


Short Story Not for children under 13.

#Fanfic #oneshot #Jikook #bts #Jimin #Taehyung #jungkook
Short tale
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Me Chame Pelo Nome

Dias sombrios rondavam a pequena vila no interior de uma densa floresta, longe de cidades e reinos, dias negros que se disciparam sem explicação no dia em que uma criança nasceu. A pequena e frágil criança de olhos dourados, seu nascimento foi celebrado com o primeiro dia de sol em meses e com flores de cerejeira trazidas pelo vento para lhe presentear.


A vida toda de Jimin ele ouvirá que seu destino estava traçado que no tempo certo tudo aconteceria, mas sempre que o pequeno questionava como isso iria acontecer ou que destino é esse a resposta era sempre a mesma.


"No momento certo você irá descobrir"


Conforme os anos foram passando esse assunto foi sendo deixado de lado, a vila antes reclusa e inalcançável ano após ano foi ganhando mais moradores, outras famílias foram se formando ao redor e um pequeno centro de comércio foi feito para que os moradores, cada um em sua especialidade pudessem fazer suas trocas e vendas.


A vida como era antes de amargura e perdas aos poucos foi se tornando passado, um passado que ninguém já se lembrava mais, com exceção de Park Jimin cuja sua mãe lhe fazia questão de ter sempre em mente o propósito de sua vida. Jimin por mais que entendesse sua mãe também queria ser um garoto normal como qualquer outro, ele passou a frequentar a pequena escola que foi feita junto aos seus irmãos, ali eles aprendem a desenhar, escrever, ler e cozinhar para que assim eles possam cuidar dos velhos no futuro como seus pais fazem pós dos idosos vem a sabedoria. Park fez amigos nesses anos e cresceu ao lado de pessoas boas e Taehyung que vinha de uma família de agricultores virou seu melhor amigo.


Aos 16 anos Jimin e Taehyung decidiram sair a noite para se aventurar na floresta, ambos agora não teriam mais que ir à escola e começariam a trabalhar e para os dois jovens nada seria melhor para comemorar isso do que um passeio a luz do luar.


- Aonde você tá indo? - Jimin pergunta vendo que o amigo estava se distanciando.


- É por aqui, o rio é mais raso pra esse lado então não vai ter problema, anda.


Park é puxado pela mão e depois de muito tempo de caminhada eles começaram a ouvir o som das águas fluindo. Os olhos dourados de Park brilharam imensamente ao ver a água cristalina reluzente perante a lua que ilumina minimamente a área aberta. Taehyung sorri ao ver o quão admirado o menor fica e corre tirando seus sapatos e vestes indo para a água gelada.


- Vem logo!


- Não, tá muito gelada.


- Anda logo Jimin não tá tão gelada assim.


Jimin descalça os pés e encosta a ponta do dedo do pé na água, recuando logo em seguida.


- Tá congelando de fria.


- Deixa de ser fresco — Tae joga água na direção de Park que se afasta praguejando enquanto Tae rir da cara horrorizada do menor — Não tem graça só eu entrar, a gente não vai poder fazer isso de novo nem tão cedo, lembra?


Jimin suspira sendo vencido pelo argumento de seu amigo e pouco a pouco tira suas roupas e entra na água que, com os pés no fundo a água batia em seu peito.


- Nem doeu.


- Fala isso para os meus dedos porque eu não os sinto.


- Okay, eu vou — Tae então mergulha deixando Jimin sozinho gritando.


Quanto mais Taehyung demora para emergir mais Jimin o chama agora chorando por não ver seu amigo em lugar nenhum e estático pela temperatura da água. Jimin prende a respiração quando Tae aparece bem à sua frente a centímetros de distância sorrindo, mas seu sorriso logo desaparece quando o rosto de Park se ilumina e ele pode ver seu nariz e olhos vermelhos e lágrimas escorrendo por seu rosto.


- Jimin eu tô bem, foi só uma brincadeira me desculpa tá — Tae o abraça é Jimin fecha os olhos sentindo o calor do corpo do amigo o fazendo se acalmar pouco a pouco.


- Não faz mais isso — Jimin fala choroso.


- Não vou eu prometo. Olha pra mim — Ele o afasta um pouco de si para olhar em seus olhos dourados — Eu não vou mais te fazer chorar, tá bom.


O olhar de Jimin já dizia tudo o que ele não conseguia falar, seus olhos sempre foram muito expressivos e isso era algo que Taehyung amava em Jimin, a sinceridade do seu olhar, amor, raiva, medo, ele podia ver tudo através daqueles olhos, os olhos que o atraíram que o fizeram ele o beijar. Taehyung tomou a boca de Jimin colando seus corpos em um pedido de aceitação, o menor em contraponto estava confuso, tentava a todo modo afastar Taehyung, sua boca, seus corpos, mas algo em si o estava deixando sem força, o fazendo corresponder o beijo do amigo de forma desajeitada pouco a pouco. Jimin estava prestes a se entregar por completo mas algo fez os dois jovens se separar, um barulho perto o suficiente para fazer os dois olharem em volta assustados, a luz a lua foi sumindo aos poucos tornando a visão dos dois ainda mais limitada do que já era.


- Jimin, vamos — Tae sussurra e com cautela ambos saem da água pegando suas roupas e as vestindo sem deixar de olhar em volta então rapidamente ambos correm pelo mesmo caminho que traçaram antes voltando a vila e em uma despedida rápida cada um foi para sua casa sem muitas palavras.


No dia seguinte Jimin e Tae não se encontraram, Jimin agora tinha mais serviços em casa com sua mãe e também teria que cuidar de seus irmãos mais novos já que não precisava mais estudar. Tarefas domésticas, entrega de encomendas e outras coisas agora passaram a fazer parte de sua rotina diária.


- MÃE?


Jimin corre para fora quando ouve um grito alto mas logo sua mãe aparece ao seu lado o deixando mais aliviado e então eles vão atrás de saber o que aconteceu. No pequeno centro comercial as pessoas estavam se amontoando mais e mais, no meio uma mulher com algo em mãos chora e grita desesperada. Taehyung aparece atrás de Jimin perguntando se o mesmo estava bem e com um aceno rápido os dois voltam a atenção para a mulher novamente. Depois de muito custo um curandeiro consegue soltar a mulher do que parece ser um animal de seus braços mas a visão faz com que o filhote seja jogado no chão trazendo horror às faces de todos. O pequeno tem sua pele toda preta com larvas saindo de seus orifícios e já sem vida como se uma infecção o tivesse pegado. A imagem faz mulheres saírem de lá com suas crianças pequenas. Jimin puxa sua mãe para voltar para casa pois nem ele e nem ela aguentavam mais ver aquilo. Os Parks seguidos por Taehyung voltaram para a sua residência onde as crianças esperavam no portão por notícias.


- Jimin, podemos conversar? — Tae fala parando na entrada e a senhora Park acena com a cabeça voltando para dentro com os mais novos e um semblante pesado.


Jimin caminha até o poço perto das ovelhas e longe da casa se sentando em um banco ali e Tae apenas o segue em silêncio.


- Bom, eu...


- Tete, o que aconteceu ontem, não era para ter acontecido.


- A-a eu sei mas, mas eu gosto de você Jimin.


- E eu também gosto de você Tae.


- Eu gosto mais do que só como amigo.


- Mas não podemos ser mais do que só amigos.


- Eu sei que você é sua mãe tem todo aquele negócio de profecía, destino e tudo mais, mas você não pode deixar isso de lado? Eu tenho certeza que sua mãe ficaria feliz se você estivesse feliz, com ou sem esse negócio de destino.


- Não é tão simples.


- Você me ama?


- Tae...


- Eu te amo, eu sei que sou novo e que saímos da escola agora mas eu te amo, sempre tive certeza do que sentia por você. O que você sente por mim?


Aquela pergunta foi o que colocou em cheque tudo o que o Park acreditava e sentia. Depois daquele dia os dois amigos passaram a ficar mais tempo juntos, Jimin ainda não tinha uma resposta para a pergunta de Taehyung mas com a paciência de Tae ele conseguiu tempo para pensar, para descobrir o que sentia, o que pensava, e nesse meio tempo, deixou Tae se aproximar mais de si. Durante o dia eles trabalhavam, Taehyung na lavoura com seu pai e irmãos e Jimin com medicamentos em casa com sua mãe. Os dois mal tinham tempo para se ver de dia devido suas tarefas mas toda lua cheia os dois se encontravam no rio, onde podiam ficar a sós e demonstrar seus afetos e conversar.


[...]


Durante quatro anos seguintes as coisas na pequena grande vila foram piorando, isso não acontecia a um bom tempo. A taxa de fertilidade diminuiu, se antes nasciam 5 bebês por ano agora se nascer um e sobreviver é muito, o sólo também já não é mais o mesmo, o cultivo se tornou difícil, animais viviam morrendo de diversas causas, algumas famílias até abandonaram o local a procura de terras mais prósperas. Em pouco tempo os rumores de uma fera começaram a circular, os anciãos acreditavam que era chegada a hora de um sacrifício. A ideia revoltou muitas pessoas pois ninguém acreditava que aquela lenda que eles tanto falavam era real, muitas reuniões e discussões começaram a acontecer, as pessoas passaram a se voltar umas contra as outras, mas tinha uma família que estava em paz com isso...


- Jimin pode buscar cogumelos para mim, por favor? A senhora Kim precisa desse medicamento urgente para seu marido.


- Já estou indo mãe, vou só terminar de vestir os meninos.


- Não demore se não vai escurecer!


- Pronto.


- Aqui a cesta, traga o máximo que conseguir e volte antes da lua.


- Não se preocupe.


Jimin parte para a floresta como de costume, os anos vagando a procura de medicamentos o fez perder o medo de andar pela mata sozinho, fazia grandes percursos indo até as montanhas às vezes. Muitas vezes encontrava o senhor Jung e seus filhos caçando pela mata ou algumas mulheres em seu raro momento de paz lavando roupas a beira do rio e conversando, rindo. E claro, em seu local secreto encontrava uma certa pessoa toda lua cheia. Mas dessa vez seu encontro seria diferente, ambos já tinham 19 anos e como o combinado Jimin teria que lhe dar uma resposta, e com essa resposta ele também lhe entregaria seu corpo, já que a única razão para os dois jovens não terem tido nada íntimo era por a mãe de Park insistir para que seu filho se guarde para seu destino, mas depois de todos esses anos Jimin se questiona mais e mais se seu destino não é mesmo Kim Taehyung.


- Finalmente achei vocês, por que foram crescer tão longe dessa vez?


Jimin fala com os cogumelos os colhendo um a um perto da parte rasa do rio onde costuma frequentar. Conforme o tempo foi passando já era difícil achar mais cogumelos, Jimin tinha ido para uma parte mais densa que normalmente não anda devido às raízes altas, é muito difícil andar por lá mas era o único lugar onde ele havia achado o que procurava mas com a ausência do sol sua busca começava a ser em vão, seu cesto estava pela metade, ele julgava o bastante mas como as pessoas vem adoecendo com frequência quando mais melhor. Não demorou muito para estar completamente escuro, Jimin desistindo de sua procura agora volta por onde havia passado tomando cuidado para não tropeçar e se machucar já que ali ninguém iria achá-lo facilmente. A escuridão naquela área ficava mais e mais prejudicial a Jimin que já não enxerga nada a um palmo de distância e pior, não ouve o rio, o quão longe ele teria ido se pergunta, mas mesmo assim continua caminhando, precisava chegar em casa. Apesar de ser lua cheia ainda é o primeiro dia, então seu brilho não é tão intenso não fazendo efeito na mata fechada.


Cansado de andar, Jimin se senta no chão entre as raízes tentando recuperar o fôlego e se orientar, precisava ouvir algo, pássaros, água, qualquer coisa que lhe dê uma pista de onde ele estava. Ele ficou uns minutos de olhos fechados se concentrando em sua audição e olfato até que escuta um barulho de galhos se quebrando, pelo estalar dos galhos não é algo menor que um urso o que faz o coração de Park disparar, com os caçadores saindo todo dia animais de grande porte não são vistos facilmente já que eles são literalmente os maiores alvos e não vagam por essas regiões justamente por isso. Jimin tenta localizar a que distância o animal poderia estar mas não escuta nada. Nada. Absolutamente nada. Até que seu peito pesa ao sentir uma respiração quente em seu rosto e um rosnar feroz. Com os olhos marejados Park os abre deixando as lágrimas caírem e diante de si um longo focinho negro com dentes pontiagudos surge a centímetros de seu rosto, quando seus olhos dourados encontram os olhos ferozes do animal Park não consegue ver nada além do mar dourado do lobo, sua respiração fica ainda mais pesada e seu corpo aquece e se agita, essa sensação só foi sentida algumas vezes em sua vida mas Park nunca conseguiu se lembrar do motivo, apenas de como se sentiu. O lobo que antes estava em posição de ataque se afastou alguns passos tomando uma postura menos ameaçadora. Soltando os ar por suas narinas com força de uma vez só ele se vira caminhando para longe, Park apenas o observa ir sentindo-se inquieto pela distância que a fera toma mas quando o mesmo para e olha para trás Park Jimin parece entender o que aquilo significa, como se as palavras surgissem em sua cabeça, em um "Vamos logo" curto e grosso Jimin se levanta ainda atordoado por seu corpo reagir daquela forma e pegando sua cesta segue o lobo que parece saber para onde vai, em cerca de uma hora Jimin já estava vendo sua vila novamente.


- Obrigado — Ele fala quando vê que o lobo para de seguir em frente. O lobo se virou de costas saindo — espera! Você me entende certo? — O lobo o olha nos olhos. Park só queria dizer 'vou te ver novamente?' mas suas palavras não precisaram ser ditas pois o lobo confirmou com a cabeça e então saiu mata adentro novamente.


Jimin ficou olhando para a direção onde a fera seguia, seu coração se apertava ao vê-lo partir mas se sentia grato por estar em casa, e graças a ele. Ao chegar em casa Jimin teve que contar tudo o que ouve a sua mãe que rapidamente começou a fazer perguntas sobre Jimin, após o interrogatório Jimin teve inesperadamente um banho quente com ervas na grande bacia da cura, sua mãe quando questionada disse que seu destino estava próximo e que ele deveria se preparar, se purificar e purificar seu corpo. Como Jimin não costuma questionar sua mãe, apenas aproveitou o pequeno ato e se deletou de seu banho quente, o primeiro de sua vida.


Após toda a sessão de sua mãe Jimin foi dormir no quarto sagrado, ninguém jamás entrava lá, uma vez que a porta foi fechada ela só seria aberta no momento certo, sempre dizia sua mãe, e vê-la abrindo aquela porta e o fazendo dormir lá o assustou um pouco pois agora ele não pode deixar de pensar o que o encontro com o lobo significa e o que viria a seguir.


Ao entrar Jimin se deparou com folhas de cerejeira por todo o chão e um cheiro agradável, o teto é coberto pelos galhos das quatro cerejeiras que parecem ter nascido de forma única em formato de uma cama, seus caules formam as pilastras que seguram o colchão macio e as cobertas perfumadas de cereja. Jimin imaginou diversos cenários em que quando seu destino lhe desse a graça ele estaria ou se sentiria mas nada se compara a isso. Park deita na cama respirando fundo, se sentindo outra pessoa, seu corpo parecia estar nas nuvens ao ponto de ele nem perceber quando dormirá. Mas olhos dourados subitamente o fazem acordar, Jimin estava desorientado, por um acaso teve um pesadelo? Se teve não se sembra para sua sorte. A imagem dos olhos dourados permanece em sua mente, a pelagem negra brilhando sobre o luar, seu corpo era como um imã que se atraía aquele animal enorme porém inofensivo, pelo menos inofensivo para Park.


Quando ele sai do quarto, os olhos surpresos dos irmãos o fazem perceber de onde ele saiu e sabendo como os pequenos são, os deixam entrar rapidamente para ver seu interior antes que sua mãe apareça. Após a manhã de poucas palavras e muitas risadas Jimin voltou a sua rotina, fez medicamentos, ajudou as crianças com suas atividades e ainda salvou a vida de um cordeiro que acabará de nascer mas não respirava, Jimin foi muito elogiado por isso em toda a aldeia, um ato como esse, vida em meio a tantas desgraças e perdas e algo a que se comemorar. A noite depois de todos arrumados para dormir Jimin percebeu que suas coisas agora estão no quarto de cerejeiras, sua mãe as colocará lá durante o dia e parece que agora Park teria que dormir ali o que não era nenhum incômodo até. Agora com mais calma ele pode acender algumas velas a mais e abrir a janela que por muito tempo permaneceu fechada deixando a luz da lua cheia entrar, dessa vez mais radiante do que nunca.


- Me pergunto como vocês sobreviveram trancadas aqui dentro — Ele fala para os quatro caules que compõem a cama.


Após alguns ajustes, Jimin se arruma e pula a janela, já que agora sem ter que dormir com seus irmãos seria mais fácil fugir a noite.


Park vai para o rio para encontrar com Taehyung. Por causa dos últimos acontecimentos ele nem sequer pensou sobre sua resposta a Tae, antes da noite passada ele estava tão certo de sua resposta mas agora não sabe ao certo se pode fazer isso, se pode decepcionar sua ou seu amigo...


Jimin e Taehyung cruzam seus olhos em silêncio, diferente dos outros encontros, animados, ansiosos, cheios de expectativas, esse é tenso e incômodo para os dois.


- Oi — Jimin fala ficando a alguns passos de Tae


- Oi. Então, é hoje — Tae fala não conseguindo disfarçar sua ansiedade.


Jimin respira fundo e olha para baixo. O que devo fazer? O que devo falar? Sua mente estava uma bagunça agora que estava de frente para Taehyung.


- Jimin, antes de você me responder — Tae se aproxima segurando as mãos do menor que o encara novamente — me deixa te provar que você está tomando a decisão certa.


- Como?


- Assim


Um beijo molhado e lento é iniciado e retribuído por Park, suas mãos soltam a de Tae e envolvem o pescoço do outro aprofundando mais ainda o beijo, Tae o puxa pela cintura o apertando contra si e com sua outra mão passeia pelo corpo de Jimin. O beijo pouco a pouco vai ficando quente deixando Tae louco e em um movimento rápido Jimin tem seu corpo puxado para cima, suas pernas abraçam a cintura do outro e Tae tendo Jimin no colo se ajoelha com cuidado para não cair deitando Jimin no chão e ficando entre suas pernas. O rosto e lábios vermelhos a sua frente faz com que sua mente imagine tudo que ele iria fazer a seguir, se inclinando Taehyung toma a boca de Jimin de novo passeando com sua mão livre pelo corpo de Park, puxando sua blusa para cima. Seus beijos foram descendo para o pescoço branco e perfeito de Jimin, depois para seus ombros e peito, fazendo Jimin ter arrepios alucinantes.


Com muito esforço ele abre os olhos vendo a lua ao céu presenciando seu ato obsceno, quando Jimin tomba a cabeça para o lado buscando refúgio aos olhares provocadores de Tae para si se depara com ele, do outro lado do rio a margem, os olhos dourados. Seu coração automaticamente deu batidas mais pesadas e seu corpo acendeu de uma vez só como uma chama, quando Tae mordeu sua pele Jimin não conseguiu conter seu gemido que saiu alto como se sua pele estivesse rasgando e seu corpo curvou buscando mais contato. Imediatamente o lobo atravessou o rio em um salto empurrando Tae para longe de Jimin que acaba batendo as costas em uma das árvores.


Se alguém perguntar Jimin com certeza não vai saber responder mas quando ele de deu por si estava se segurando firme nos pelos negros do lobo que corria pela mata, em pouco tempo ele estava em casa, seu quarto, em sua cama. Jimin escorregou das costas do lobo caindo na cama com a respiração descompassada e seu corpo quente, seus olhos seguiam o lobo que olhava para o quarto por um breve momento mas logo se voltou para Jimin.


- Quente — Jimin sentia seu corpo fervendo — Tae...


O rosnando do lobo fez Jimin prender a respiração, o lobo subiu à cama cheirando Jimin enquanto rosnava. O cheiro de outra pessoa sobre o corpo do garoto incomoda a fera cada vez mais, porém foi a marca vermelha em seu pescoço que fez seu corpo tremer quando a língua quente e molhada do animal toca a área deixando no lugar do pequeno círculo vermelho uma marca preta como espinhos tatuados em sua pele fazendo Jimin suspirar e sua tensão ir embora.


- Você-


- Jimin, você está bem? Ouvi um baru-


A mãe de Jimin abre a porta minimamente apenas para conferir se seu pequeno estava acordado, mas se depara com o grande lobo que se senta na cama ao lado de Jimin que se senta segurando a pelagem negra com medo de que sua mãe fosse atacada. Mas para a surpresa do Park sua mãe dá um pequeno sorriso e o lobo acena com a cabeça como se eles fossem conhecidos. Jimin recebe uma lambida no rosto e então o bolo parte pela janela mas antes sua única ordem.


- Te vejo depois, feche a janela.


E sem olhar para trás ele parte, Jimin sente seu corpo finalmente começando a esfriar mas seu coração parece pesado pela partida, ou será por saber que Tae pode estar machucado?


- Mãe, pode ir ao rio ver se o Tae ainda tá lá?


Sua mãe depois de saber o que aconteceu repreendeu Park mas partiu a procura de Kim enquanto Jimin permanecia deitado em sua cama. As imagens do que aconteceu a algumas horas não saiam de sua mente, seu corpo ao ver a fera, sentir seu cheiro, sua presença se acendeu como se respondesse com felicidade daquela presença.


- Ele falou... Será que é alguma maldição? A voz dele é... Marcante... — Park fecha os olhos deixando seu corpo relaxar — depois? — Jimin abre os olhos subitamente — A gente vai se ver de novo?


Pela manhã, Jimin acorda mais cedo que o habitual, preparando o café da manhã e arrumando a casa, quando sua mãe e irmãos acordam Jimin está de pé ao lado da mesa os esperando.


- Você está bem?


- Melhor do que nunca, por que?


- Mãe o pescoço dele.


Jimin passa a mão em seu pescoço não sentindo nada então vai até o quarto de sua mãe procurando o pequeno espelho, vendo a marca um pouco indiscreta e escura em sua pele, mesmo esfregando aquilo não saia e Jimin ficou preocupado já que aqui foi o lugar onde tanto Tae quando o lobo tocaram.


- Jimin, está tudo bem, logo isso vai sair, não se preocupe.


- Logo quando mãe? E se for uma infecção.


- Criança, isso não é uma infecção, não se preocupe, venha vamos comer. Temos visita.


- Visita?


- Parece que sim, suas artes culinárias serão bem aproveitadas.


Sua mãe fala sorrindo levando Jimin para a mesa novamente onde ele vê uma pessoa sentada com seus dois pequenos no colo sorrindo.


- Meninos saiam de cima dele — A senhora Park os repreende.


- Não se preocupe — Jimin estanca no lugar — É um prazer ver eles sorrindo.


O homem se vira e os seus olhos dourados encontram os de Jimin. O homem se levantou se mostrando maior que todos, de cabelos negros até o ombro metade preso e metade solto, uma roupa considerada cara, de couro e linho, lábios vermelhos e uma presença que faz Jimin ficar sem rumo, ficando totalmente no automático sem tirar os olhos do homem a frente. Todos tomam o café da manhã em silêncio, com exceção das duas crianças que nunca param não importa a situação.


- Hm.. Me chamo Park Jimin, como devo te chamar?


- Jungkook, Jeon Jungkook.


- Jung-kook?


- Sim — Ele dá um pequeno sorriso que desestabiliza Jimin o fazendo suspirar.


Quando Jimin ia falar algo, a voz de Tae o gritando do lado de fora o fez pedir licença e sair para atendê-lo.


- Taehyung


- Jimin, você tá bem? Se machucou? O que aconteceu? O que aconteceu com o seu pescoço????


Jimin puxa sua gola tampando seu pescoço e a fechando com o cordão que estava frouxo.


- Minha mãe falou que não é nada, daqui a pouco some. Mas é você? Está machucado... — Ele fala olhando para o braço do amigo enfaixado.


- Não foi nada, mas o que aconteceu?


- Bom, na verdade eu não lembro de nada de ontem...


- Jimin?


Jungkook se aproxima ficando ao lado de Jimin enquanto Taehyung encara o homem à sua frente com uma face fechada, principalmente ao ver a cor de seus olhos, dois pares de olhos dourados, isso não parece chegar em algo bom para Tae.


- Hã, Taehyung esse é Jeon Jungkook. É nosso convidado hoje.


- Olá — Tae fala a contragosto.


- Oi. Você precisa voltar. — Jungkook responde seco mas a suavidade volta ao falar com Jimin que o olha sentindo sua cabeça flutuar com a voz do maior ao seu lado.


- Se não se importa, estamos conversando.


- Poderão falar em outra hora tenho certeza. Vamos? — Jungkook segura a cintura de Jimin com uma das mãos fazendo o corpo do menor arrepiar e onde seus corpos estão em contato com calor mortal surgir.


Nesse ponto Jimin já não percebia mas estava andando de volta para a casa deixando Taehyung para trás indignado mais com o homem estranho do que com ele. Jungkook passa levando Jimin para seu quarto agora com o chão limpo, mas a cama repleta pelas folhas de cerejeira, fechando a porta e se voltando para o menor que o olha imerso em seu cheiro e calor que fazem efeito imediato em seu corpo e mente.


- Jimin


- Você é aquele lobo?


- Qual lobo?


- Você é ele. Eu sei que é. Você estava comigo ontem.


A voz doce e suave faz Jungkook suspirar acariciando o rosto macio do menor, deslizando os dedos para seu pescoço e depois para o pequeno laço que Jimin havia amarrado a pouco o desfazendo.


- Mas você acabou de dizer que não lembra de nada, para seu "amigo" — A ênfase diferente na última palavra faz Jimin franzir a testa mas seus olhos mostram que ele está envergonhado por sua conversa ter sido ouvida.


- E-eu me lembro... — Seu rosto fica vermelho ao se lembrar de quase ter feito sexo com Tae, um detalhe que ele realmente havia esquecido devido a adrenalina dos demais momentos.


O ombro de Jimin é exposto e Jungkook se aproxima se inclinando e beijando o pescoço de Jimin, a marca escura aos poucos vai sumindo como se ela nunca estivesse ali e a pele alva de Jimin se torna visível novamente. Jungkook fica face a face, olhando aquele mar dourado que era apreciado por Jimin de seu ponto de vista também, que sem aviso prévio tem sua cintura se nuca agarrados ficando colado a Jungkook que sussurra brevemente.


- Então se lembre disso também, e apenas disso.


Jimin perde o ar quando a língua do maior invade sua boca e seu couro cabeludo é puxado forte o suficiente para o deixar sem norte, o ar ao seu redor fica cada vez mais quente e seu coração assim como seu corpo fica a mil e mais mil, a mão de Jungkook em sua cintura passa pelos tecidos de sua roupa tocando a pele sensível de suas costas causando arrepios e o fazendo soltar pequenos gemidos contidos. Com alguns passos a parede podia ser sentida em suas costas e o corpo de Jungkook o pressionando contra a mesma causando arrepios por sua espinha. Jimin nunca tinha sentido algo assim, mesmo quando beijava Tae não era tão intenso, a lembrança de como seu corpo reagiu na beira do rio ao ver o lobo fez Park soltar um gemido alto abafado pelo beijo o fazendo cravar as unhas no braço do maior que a respiração pesada e os músculos tensionados. Ainda não era hora, isso não deveria estar acontecendo, mas sua raiva por ver outro tocando o mais novo o fez chegar aonde estão, pressionando sua intimidade contra Park, o fazendo chorar de prazer apenas com um beijo. Jungkook desliza sua língua pelo pescoço do menor deixando uma mordida em seu lado esquerdo, uma mordida forte, fincando suas presas na pele branca, mas Jimin só sentiu seu corpo esquentar mais com a ação do maior movendo sua cintura para frente procurando alívio. A mão de Jungkook desliza para dentro da calça de Jimin apertando sua bunda farta o empurrando mais para si pondo mais pressão em sua mandíbula, quando ele soltou o pescoço de Jimin não havia sangue, apenas a marca de suas presas, pequenos buracos em sua pele branca que em breve ficará preto e sem cicatrizes.


- Não para, por favor — Jimin fala baixo quando a boca do maior para de tocar sua pele.


- Se acalme Jimin, ainda não é a hora certa.


Jimin nega atacando a boca do maior que lhe concede mais alguns beijos e então se separa novamente suspirando.


- Eu tenho que sair, se acalme e depois venha.


Uma última troca de olhares e Jungkook tira uma de suas peças de roupa de couro envolvendo Jimin e sem esperar resposta ele sai do quarto fechando a porta. Do outro lado Jeon respira fundo por alguns minutos tentando se recompor e então parte à procura da Park mais velha a encontrando em uma pequena horta na parte de trás da casa colhendo ervas.


- Nabi


- Jeon. Você vai levá-lo?


- Ainda não, não é época mas também não posso mais demorar.


- Eu sinto pelo o que aconteceu ontem, não fui capaz de mantê-lo intacto, ele tem uma alma tão forte que é difícil de lidar às vezes.


- Não se preocupe, nada aconteceu mas tudo tem uma consequência.


- Eu entendo.


- Talvez ele saia à noite nos próximos dias, então não o deixe sair. Eu vou buscá-lo assim que possível.


- Certo, acho que vou ter que trancar a janela pelo visto.


- Infelizmente — Jungkook dá um pequeno sorriso sem mostrar os dentes — Preciso ir.


- Adeus.


- Adeus minha pequena.


Jungkook veste sua capa que pegou na cozinha antes de sair e parte para a floresta sendo seguido por olhares curiosos de algumas pessoas pelo local mas logo some na mata.


Após isso Jimin não foi mais para a floresta como castigo pelo o que aconteceu e seu trabalho foi dobrado para que ele não fique à toa, a noite sua janela é trancada por fora e por dentro por sua mãe e a porta também passou a ser trancada. Jimin para passar o tempo que ficava acordado, acostumado a ficar a noite acordado, começou a ler os livros que sua mãe deixou em seu quarto, em pouco tempo percebeu que os livros eram de Jeon, suas iniciais estavam em todos os livros de seu quarto, livros que contam sobre guerras, romance, histórias do mundo, Noite após noite Jimin lia um pouco antes de dormir se tornando um hábito fazer isso, e mais hábito ainda se masturbar sempre que acorda durante a noite suando, com o corpo quente e sua intimidade dura. Sempre sonhava com Jeon, com o lobo, com sua voz, com seus olhos, Jimin cada vez mais se convence de que sua sanidade já não é mais a mesma, assim como sua amizade...


Depois disso Taehyung sempre tenta se encontrar com Jimin mas com as colheitas voltando a vingar e as tarefas a mais de Jimin ambos não têm tempo, sem poder sair a noite seus encontros noturnos são impossíveis, e tem mais uma coisa, seu corpo vem rejeitado todo e qualquer toque diferente, quando Tae tenta o abraçar seu estômago revira, um arrepio incômodo percorre seu corpo sempre que alguém chega perto do Park, apenas o toque de sua mãe e irmãos lhe dão paz, isso é o cheiro de Jungkook na peça de roupa que ficará com ele.


Um mês se passou, Jimin já não aguentava mais ficar preso em casa então fuçando atento aos movimentos de sua mãe conseguiu destrancar a porta de seu quarto com a chave reserva que tinha pegado no quarto da mais velha. Saindo de fininho Jimin corre para a floresta, ele queria caminhar, ver flores e animais, tudo o que antes presenciava diariamente em suas caminhadas. Vagando Jimin acaba chegando ao que foi por muito tempo seu lugar secreto com Tae, sentado à beira do rio ele olha em volta relembrando todos os momentos felizes e singelos que teve por ali, sua mente estava em paz já que agora mais do que nunca sabia que ele era de Jungkook, e por mais que isso o incomode, esperaria por ele.


Um pequeno sorriso escapa aos lábios ao lembrar de sua fera amada, a marca em seu pescoço feita em um momento tão único o fazia lembrar de tudo como se estivesse vivendo aquilo novamente. Fechando os olhos e se deixando afundar em suas lembranças do lobo e do homem por trás do lobo Jimin não percebe uma aproximação e arregala os olhos quando é jogado contra o chão tendo sua boca tampada. Seus olhos se arregalaram por um instante mas um alívio vem em seguida quando vê a face de Taehyung a sua frente.


- Não grita.


Jimin acena e sua boca é liberada, mas Tae continua em cima dele o impedindo de se levantar.


- Sai você tá pesado.


- E isso agora é um problema? — A voz de Tae faz o estômago do menor revirar.


Algo estava errado, Jimin podia perceber isso. Ele conhece Taehyung melhor que ninguém e isso o assusta.


- Tae deixa eu levantar, por favor.


- O que? Não gosta mais de ficar perto de mim? Se não, então por que veio pra cá na primeira oportunidade que tem de sair de casa?


- Espera como voc-


Jimin não tem tempo de falar quando Taehyung força um beijo que o menor tenta a todo custo parar, e com muito esforço consegue virar seu tronco de lado usando os fracos para afastar Taehyung de si mas seu corpo é totalmente virado para o chão em um movimento só do maior o prendendo contra o chão novamente com seu próprio corpo. Jimin fica praticamente imobilizado enquanto Tae beija seu pescoço e puxa suas roupas deixando sua pele amostra. Os braços do menor são presos por uma das mãos de Tae em suas costas enquanto a outra puxa seu próprio membro para fora. Jimin a essa altura só pode chorar e pedir para que o amigo pare enquanto sente seu coração e estômago apertar mais e mais a ponto de se tornar mais doloroso do que o que Tae fazia. Jimin sentia a raiva e ttsitesa na voz de Taehyung, sabia o motivo daquilo, quando sua entrada foi invadida sem aviso pelos dedos do outro Jimin incapacitado só podia fechar os olhos e pensar em Jungkook para que aquilo passasse mais rápido e ele pudesse voltar para casa, sua consciência e força já não eram mais as mesmas e tendo um dejavu Jimin vê Taehyung voando para longe em um grito, mas dessa vez, voltando com tudo com um machado em mãos. Sem poder fazer muito o pequeno fica de joelhos e vê de relance Taehyung ser jogado na água e o Machado partido no chão, o lobo que o salvou estava prestes a atacar Taehyung novamente mas Jimin num fio de força o chama.


- Jungkook... Jungkook...


O logo se aproxima sem abaixar a guarda e deita ao lado de Jimin que com um pouco de dificuldade sobe nas costas do lobo se segurando em seus pelos, e, conforme eles corriam Jimin se sentia melhor, como uma bateria sendo carregada Jimin se sentia vivo novamente mas ainda com dores. Devido a escuridão ele não sabia onde estavam ou para onde estavam indo, mas quando se deu conta eles já tinham subido a montanha. Quando o lobo para Jimin desce conseguindo ficar firmes sob suas pernas e o grande lobo foi se transformando e aos poucos ganhando características humanas até se tornar o conhecido e desejado Jungkook enquanto entra na casa a frente, infelizmente Jimin não pode presenciar totalmente seu corpo atraente mas ver suas costas largas nuas e seus braços grossos já foram uma bela visão para Park.


- Senta aqui — Jungkook fala fechado o tecido de peça única e apontando para um amontoado de lã de cordeiro formando um acento enorme.


Jimin acompanha os passos do outro em silêncio que vai de um cômodo para o outro até que volta com uma pequena bacia com água e um pano. Jungkook se ajoelha diante de Jimin e coloca a água de lado molhando o pano e em silêncio pega a mão de Jimin passando o pano por suas feridas com cuidado. Ele faz isso por todo o corpo de Jimin tirando sua blusa já que havia arranhões em sua barriga, braços, rosto. Quando ele acaba e ameaça se levantar, Jimin agarra seu pescoço o abraçando.


- Solta Jimin.


- Não!


- Eu tenho que pegar algumas ervas para pôr nos seus machucados, então você tem que me soltar.


Jimin se afasta um pouco sem o soltar olhando para Jungkook que mantinha a cabeça baixa, Jimin entrelaça os fios negros de Jungkook em sua mão e os puxa o fazendo o encarar. Jungkook tem o maxilar trincado e um olhar ameaçador, Jimin por outro lado em um rosto calmo e um olhar de saudade e dor. Jungkook sabia o que o menor queria, podia ler em seus olhos, sentia seus sentimentos e por isso suspirou derrotado.


- Vai tomar um banho primeiro, depois conversamos.


- Eu não vou sair de perto de você.


- Eu não quero você com o cheiro de outra pessoa Park Jimin — Jeon fala trancando o maxilar novamente.


- Então me deixe com seu cheiro — Jimin vai para o colo de Jungkook encaixando uma perna de cada lado do maior — Eu quero o seu cheiro em mim Jungkook, agora.


Jungkook em um movimento rápido se levanta com Park em seu colo caminhando rápido para o outro cômodo o deitando em sua cama e ficando por cima apoiando o peso de seu corpo em um dos braços enquanto o outro segura o rosto de Jimin iniciando um beijo rápido e necessitado, tanto Jimin quanto Jungkook queria apagar os vestígios e lembranças do que aconteceu a beira do rio preenchendo a lacuna com amor e prazer, e foi isso que Jungkook lhe deu. Tirando as poucas peças restantes no corpo do menor Jungkook senta sobre os calcanhares tento a visão de Jimin entregue a si com as pernas abertas revelando sua intimidade, o moreno deixa amostra a parte de cima de seu corpo pouco a pouco observando cada reação do outro, Jimin que não tira os olhos de Jeon em por um segundo se levanta ficando de joelhos na cama, e na verdade sem saber bem o que faz, deixa seu corpo se movimentar sozinho, despindo Jungkook completamente e tendo a visão de seu pau duro a frente Jimin se inclina empinando a bunda e chupa o pau de Jungkook sem avisos, como se isso já estivesse programado em seu ser. A respiração do maior fica cada vez mais pesada e audível a Jimin e sentindo seu ventre borbulhar a cada gemido solto o chupa com mais vontade ainda fincando as unhas de uma mão na coxa do maior enquanto a outra vez ou outra passeia pelo abdômen de Jungkook ou masturba seu pau para pegar fôlego.


Sentindo que não iria aguentar por muito mais tempo naquele ritmo Jimin é empurrado para longe de seu pau e o menor logo faz bico sentindo como se aquilo fosse um castigo, Jungkook não pode deixar de rir pela visão empurrando-o para a cama se encaixando em Jimin que suspira em ansiedade. Jungkook se inclina iniciando um beijo mais calmo e sensual fazendo um bom uso de sua língua enquanto enfia dois dedos em Jimin e o masturba ao mesmo tempo, a reação faz Jimin gemer e rebolar em sua mão enquanto suas unhas percorrem com força a pele do maior que não aguentando mais enfia o pau na entrada molhada de Jimin de uma vez só, o ato faz Jimin dá um grito seco fechando os olhos com a cabeça jogada para trás, uma lágrima desce por seu olho e um gemido sai quando Jimin solta o ar, rebolando em Jungkook.


- Mais — Jimin fala buscando os olhos dourados de Jungkook que começa a se movimentar dentro dele.


Quando as estocadas ficam mais fortes e fundas, Jimin sente como se fosse morrer, Jungkook atinge sem piedade seu ponto sensível o fazendo gemer descontroladamente o fazendo chegar ao ápice em pouco tempo. Sem tempo para respirar Jungkook sai de dentro de Jimin e o vira de costas empinando a bunda de Jimin para si e dando um tapa forte e depois lambendo sua entrada escancarada por seu pau fazendo Jimin revirar os olhos e seu membro endurecer de novo. Jungkook dá outro tapa do outro lado e então entra com tudo em Jimin, com movimentos duros e precisos Jungkook acerta sua próstata o fazendo gemer coisas incompreensíveis, pegando impulso e sendo tomado pelo prazer Jungkook começa a foder Jimin novamente sem pena, cada vez mais rápido. Quando Jimin o chama por seu nome desesperado, Jungkook sente um arrepio na coluna indo até seu pau e então ele vira novamente o menor o masturbando no mesmo ritmo de suas estocadas.


- Jungk-ahh


- Sim?


A voz grossa e baixa de Jungkook em seu ouvido faz Jimin se contrair apertando Jungkook e os fazendo gozar juntos chamando um pelo outro. Jungkook desaba ao lado do menor que se aninha ao seu peito tentando lembrar como se respira.


- Jungkook... — Jimin fala depois de uns minutos de silêncio e Jungkook responde um 'hm' — Você vai me deixar de novo?


- Eu não seria capaz de te deixar uma vez sequer Jimin.


O menor olha para cima, encontrando os olhos do outro.


- Então me promete que vamos ficar juntos agora? Eu realmente não suporto ficar longe de você. Meu coração — Jimin coloca a mão no próprio peito e Jungkook coloca sua mão sobre a dele.


- Eu sei, eu sinto. Vamos buscar sua família e ir para outro lugar, recomeçar.


Jimin sorri e não consegue conter as lágrimas de alegria. Sabia que não seria fácil ficar lá sabendo que Tae iria atrás dele e muito menos ir para outro lugar mas se isso significa estar ao lado de Jungkook, nada mais importava.


Aug. 19, 2021, 4:25 a.m. 0 Report Embed Follow story
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The End

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Kess C. Apenas uma pessoa comum explorando o mundo da escrita.

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