Deidara digitou na velocidade da luz, seus dedos estava doendo de tanto teclar, ele começou a colocar senhas adivinhas no login oculto enquanto tentava entrar nos governos ou, como você diz, nos principais arquivos da CIA, ele não tinha outro motivo para fazer isso, a não ser foder com tudo.
Foi divertido e excitante, como em um filme de ação.
Foi como jogar um jogo de hackers, onde você vê vários números brancos rolando na grande tela verde.
E isso o entusiasmou a um nível surpreendente.
Ele passou pelos proxy de segundo plano e riu ao fazer o login correto nos arquivos ultrassecreto do governo, examinando lentamente os arquivos, lendo cada palavra que aparecia em sua tela, desde conexões com a China, até o pagamento por bombas.
Ele sorriu, rindo de todas as coisas fodidas que o governo estava fazendo no momento. Coisas que o governo não quer que sejam divulgadas ao público e que eles tentam sempre manter em sigilo, para assim, continuar com a posse de país mais "civilizado", rico e bem desenvolvido.
Ah, qual é? Uma hora ou outra essas notícias vão ser vazadas, transmitidas em rádios, jornais, alguém irá gravar, apenas para chantagear o presidente e no fim, pedir bilhões de dólares, e em troca, eles vão ficar de boca fechada, isso claro, se não forem presos.
Ele continuou a rolar, seus olhos percorrendo toda a página antes de uma luz vermelha piscando repentinamente aparecer em sua tela. Grandes letras em negrito piscando em preto e vermelho com a grafia "Alerta!" e "Atenção!"
- Merda! - Deidara grunhiu, quando imediatamente desligou o notebook, já ofegante. Merda, ele estava em apuros.
Arrumou uma mochila com todas as suas necessidades e saiu correndo de seu quarto, com seu colega de quarto lançando-lhe um olhar questionável. Deidara pegou uma pequena garrafa de água antes de sair correndo de casa, ignorando as reclamações de seu colega de quarto, Kiba.
O suor escorria de sua testa enquanto corria, infelizmente ele não tinha carro ou outro meio de transporte, então teve que contar com suas duas perninhas para não ser pego.
Olhando para trás, ele viu caminhonetes pretas estacionadas em frente ao seu apartamento, espremeu os olhos vendo homens exageradamente armados saindo da caminhonete. Ele olhou para todos os homens uniformizados, fazendo contato visual com um dos homens à medida em que continuava correndo. O homem de trages pretas gritou algo, chamando atenção de outros polícias.
Deidara desviou o olhar, correndo ainda mais rápido, virando em um beco e pulando uma cerca de metal.
///
O loiro havia corrido por pelo menos 2 milhas, ele estava agora em um beco escuro e misterioso, sentado no chão com a respiração desregulada. Ele parecia seguro no momento. Então, pegando seu celular em mãos, começou a discar um conjunto aleatório de números, colocando em seguida o celular na orelha.
- É melhor ele atender.- Resmungou para ninguém além de si mesmo.
Chamou.
Chamou
Chamou.
Logo alguém atendeu.
- Olá? - Uma voz profunda perguntou.
- Sasori! Ah, caralho, finalmente!
- Deidara? O que aconteceu? - Sasori perguntou com uma voz cheia de preocupação.
- Escute, Sasori! Você estava no servidor comigo hackeando os arquivos da CIA, agora? - Ele perguntou rápido, respirando descompassadamente.
- Sim, e daí?
- Escute, os policiais estão aqui, porra, corra, e se você for pego também, não temos nada a ver um com o outro, vamos ter menos problemas e não vamos parecer que estamos em uma organização, entendeu?
- Cacete, Deidara! Ok, ok, estou saindo agora. - Ele respondeu, e sons de algo caindo foi ouvido.
- E se acontecer de nós irmos para a prisão, temos que agir como se não soubéssemos de nada, ok? Aí, caralho! Porra, Sasori!
- Você está bem?
- Não, não estou! Eles estão perto e eu estou ferrado, eram no mínimo uns 12 polícias! Porra! Eu tô fodido!
- Merda! estou ouvindo sons de uma sirene! Eles me encontraram! Eu tenho que ir, Deidara, eu te amo, tchau.
- Também te amo.
A ligação foi encerrada.
O loiro guardou o celular no bolso.
Ele se levantou e pulou o muro de cimento cinza e saiu correndo pelo caminho dos fundos da cidade. Ele precisava se esconder antes que os polícias o achasse e ele fosse preso.
Nunca esteve tão fodido em toda sua vida.
///
Deidara foi empurrado contra a parede por três homens, talvez eles estivessem em uma gangue ou algo assim? Uma favela? Um local onde irá acontecer uma luta no ringue?
Ele estava cansado demais para se importar.
- Ora, ora, esta garotinha aqui não se encaixa na descrição que recebemos daqueles homens hoje mais cedo? O que você acha, Kim? - O homem de cabelos ruivos e pele clara perguntou, mantendo as mãos de Deidara atrás das costas e sua cabeça prensada na parede.
- Sim, cara, eles disseram que nos dariam uma grande recompensa por essa belezura. - O outro homem de estatura alta e musculoso debochou.
- Eu posso pagar muito mais do que eles ofereceram para vocês! - O loiro gritou exaltado, chamando atenção do trio. Ele não podia ser entregue à polícia!
- Hum, quanto?
- Dois milhões de dólares! - O loiro ofereceu, mas parando para pensar, ele nem tinha todo esse dinheiro.
- Ah, garotinha é muito pouco, os guardas nos ofereceram muito mais do que 2 milhões de dólares. - O homem, que até então estava quieto, riu, dando leves tapas no rosto do loiro.
- Que pena, não é mesmo? Teremos que levar você para a polícia e pegar a nossa recompensa.
- NÃO! 1 bilhão, 1 bilhão de dólares! E-eu dou para vocês 1 bilhão. Ah, qual é pessoal? Duvido que os policiais tenham oferecido uma quantia tão grande igual a essa? - Ele ria nervosamente, fazendo o possível para convencer aqueles homens a soltá-lo.
- E nós duvidamos que você tenha toda essa quantia. Oh! Sabia que nós não gostamos de garotinhas mentirosas? - O homem ruivo sussurrou em seu ouvido, fazendo os dois homens a sua volta rirem.
Os homens musculosos o espancaram, deixando-o machucado e sangrando antes de levá-lo para a polícia.
Esse foi o fim da sua vida
E o começo de outra fodida.
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