As sombras do passado acentuam a negritude da noite.
As ruminações reverberam na mente, ficam plantadas lá dentro; ora vão, ora vem, tal como a onda do mar, que acaba trazendo de volta tudo o que no oceano é jogado.
A inquietude esgueira-se por entre os poros, e impregna-se nas retinas. Flutua no ar viciado dos cômodos fechados. Faz sofrer as mentes insones e suar os corpos cansados. Traz à tona conflitos mal resolvidos e frustrações não saciadas. Paralisa as atitudes e amedronta os fracos de fé e espírito.
O sol nasce, o orvalho ainda está lá, a relva começa secar, o frio da manhã ao calor do sol a pino evolui, a brisa quente atinge o cair da tarde, até que novamente... a luz tênue crepuscular anuncia a noite.
E ela, doentia e obsessiva reflexão... ainda está lá.
Os piores fantasmas são os nossos próprios. Conhecem nossos medos e os fazem aflorar.
O inimigo está submerso há tempos no interior do que chamamos de alma, e catalisa nossos antigos temores.
Quais são tuas frustrações? Teus medos?
Expia tua culpa e segue, pois o tempo urge, e a vida é breve...
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