Nunca pensei em como seria a minha morte. Na verdade, sempre tive medo dela. Morrer parecia ser o fim da linha, "game over"; e que tudo o que havia feito durante a vida, de nada mais valia. E isso é um fato.
Enquanto afundava cada vez mais na imensidão do mar, com a visão embaçada, os olhos ardendo por causa do sal e com a falta de ar, que era substituído por água em meus pulmões, percebi que a morte não é a pior tragédia da vida. Em alguns casos, ela é a solução para acabar com tudo que nos atormenta a cada dia.
Não imaginei que seria dessa forma —afogada—, mas, com certeza, era bem melhor do que morrer devorada por pessoas em estado zumbificado. Um tiro na cabeça seria o mais ideal, pois acabaria rápido. Mas já que não recebi essa dádiva, haveria de me conformar.
Parte de mim já estava mesmo morta, só faltava o corpo. Então, fechei meus olhos e esperei pelo meu fim. Estava pronta para partir e ficar livre de tudo que me feriu e me matou neste mundo.
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