sprouseheart 🌿ੈ♡˳ ohana.

Lili e Cole decidem visitar o nordeste brasileiro no período de festas juninas e acabam se apaixonando pelo que seus olhos são capaz de captar. Ambos acabam entrando no clima e levam essa festa para além da rua. capa por liliesfrasez on instagram; user aimer-sh on wattp4ad


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❛ · olha a cobra! é mentira?

O vento batia nas bandeirolas coloridas, fazendo-as bater uma nas outras e provocar um barulho que causava arrepios — não de uma forma aterrorizante, mas sim pela energia que aquele lugar emanava. As bandeirolas cruzavam entre si, um arco-íris de cores era formado.


Era bom, havia alegria, leveza.


O som fazia o corpo querer se movimentar, mesmo que não soubesse fazer os passos das quais as outras pessoas faziam.


Sem dúvidas, era uma experiência totalmente exótica para o casal e com certeza, ficaria marcado por toda a sua vida.


Cole queria passar o tempo todo fotografando os detalhes que aquele momento proporcionava, mas por ora, era advertido por Lili que o alertava sobre viver o momento. Mesmo assim, Sprouse pegava o smartphone escondido e tirava algumas fotografias para guardar de lembrança.


Os dois ainda não eram totalmente fluentes no português, mas ainda assim, conseguiam se virar e aproveitar bem as viagens que faziam ao redor do mundo. De todos os destinos que já tinham ido até então, o Brasil ganhava grande parte de seus corações.


Não havia muito tempo que eles tinham chegado ali, mas ainda assim, estavam a procura da guia que iria lhes apresentar e explicar alguns detalhes daquela região.


Chamavam de nordeste. Pelo que Cole havia pesquisado, era uma das maiores regiões do país e tinha uma variedade cultural enorme; na Bahia, lugar na qual eles haviam decidido passar o tal feriado “São João”, as praias litorâneas chamavam a atenção e a comida baiana possuía um “quê” pra lá de especial, parecia serem feitas por mãos divinas — e até se atreviam a acreditar que sim.


— Me perdoem o atraso — a guia chegou, interrompendo o transe do casal que olhava tudo a sua volta.


A guia, assim como as demais pessoas, usava uma peça em estampa xadrez. Aos olhos de Lili, aquilo parecia ser uma marca do acontecimento.


— Não problema — Cole disse, sorrindo de leve para a mulher de fios negros e encaracolados — Sua nome?


— Filomena, mas podem me chamar de Filó. Todos me conhecem assim — respondeu e olhou em volta, reparando na decoração que fizeram.


Essa tecido é padrão? — Lili pergunta, querendo matar a curiosidade que possuía.


— É quase como uma tradição, mas não chega a ser obrigatório — explicou — então, o que vocês querem conhecer primeiro?


— Comida! — Sprouse diz.


— Depois, Cole — propôs — eu querer andar pra ver.


Filó tentou interromper a possibilidade de uma possível tensão ali e então propôs uma solução:

— Podemos andar e parar sempre que se interessarem por alguma comida.


O casal concordou e assim fizeram, a trilha sonora fazia Filó andar remexendo o corpo, com a vontade de dançar um forró colado e se divertir.


— É quando o tempo sacode a cabeleira, a trança toda vermelha... — Cantarolou a guia, enquanto abria o caminho para o casal andar.


— Filó — Lili chamou, fazendo-a virar — O que é aquilo? — apontou para uma fila enorme.


— É uma barraca de recado anônimo, declarações de amor, sabe? — começou a explicar — Do lado, tem a barraquinha de maçã do amor.


— Ela é feito de amor? — Sprouse perguntou, sem entender o nome.


— Na prática, não. Mas quem dá pra alguém, às vezes, com certeza quer dizer algo relacionado ao amor.


— Você quer uma, Lil? — Cole perguntou para a loira ao seu lado.


Reinhart balança a cabeça afirmando e os três seguem até a barraca. Cole fica alguns minutos na fila para comprar a maçã do amor enquanto Lili mantém uma conversa com Filó.


Depois, os três seguiram para mais um pequeno tour pelo espaço, parando para experimentar mais comidas, tirar fotos em locais feitos para o mesmo e até mesmo ousar aprender os passinhos de dança das quais foram nomeados como “dois pra lá, dois pra cá” por Filomena para explicar ao casal, que até se saíram muito bem na execução. Entretanto, achavam difícil mudar o ritmo junto a música, quando acelerava o toque.


Lili já estava com os cabelos loiros divididos ao meio e trançados com laços nas pontas; além disso, nas bochechas tinha uma pequena quantidade de blush rosa e pequenos pontinhos feitos com lápis de olho.


Já se sentia mais no clima.


Cole optou por usar um chapéu de palha e fazer um bigode fake com lápis de olho, além de pintar um de seus dentes da frente com o lápis, fazendo-o parecer que estava banguelo.


— Vem, vai começar a quadrilha! — Filó chamou os dois para se juntar a multidão que formava um círculo.


— Quadrilha? De drogas? — Cole perguntou, arregalando os olhos e deixando a espiga de milho assado de lado.


Filó riu e negou com a cabeça.


— Não, quadrilha é um estilo de dança aqui do nordeste — explicou e seguiu, tentando chegar em um lugar que a quadrilha fosse visível.


Com alguns empurrões equilibrados com pedidos de licença, os três conseguiram chegar à frente e obtiveram a visão total do que ia acontecer.

A música começou a tocar e os dançarinos também. Os casais formados estavam em fila indiana e a dança, na maior parte, acontecia nessa organização.


— Cumprimento ao público — o narrador da quadrilha disse em tom alto, fazendo os dançarinos levantarem as mãos e executarem a ordem.


Cole fez o mesmo, retribuindo o cumprimento — ato que fez Filó e mais algumas pessoas rirem.


Até Lili riu, fazendo-o ficar envergonhado pela atitude.


— Não se avexe, Cole — Filó diz, tentando tirar o constrangimento.


— Avexe? O que ser essa palavra? — perguntou, desconhecendo a existência da mesma.


— Significa envergonhar, ou seja, não precisa se envergonhar. Acontece, é normal — tentou convencê-lo, mesmo que não fosse comum.


Ao menos, ele tinha sido educado.

Os olhares dos três se voltaram a quadrilha, que ainda acontecia.


— Damas de um lado, cavalheiros de outro.


A fila indiana se separou, formando duas filas distintas. Do lado direito, somente as mulheres que balançavam as saias dos vestidos e do lado esquerdo, os homens que mantinham as mãos atrás das costas.


Posteriormente, houve o cumprimento da dama aos cavalheiros e vice-versa.

Após o cumprimento, o passeio foi anunciado e todos os casais se juntaram novamente, formando uma roda enorme. As damas foram ao centro, os cavalheiros ficaram ao redor; em seguida, as mulheres e os homens sentaram no chão e deitaram, formando o famoso girassol.


Depois do girassol, aconteceu o caminho da roça. As damas e cavalheiros seguem em fila, andando agarrados com o braço junto ao outro, caminhando no ritmo da música.


— Olha o pai da moça! — avisou o narrador e os casais se separaram — É mentira!


Os casais voltaram novamente a andar juntos e agarrados, esperando o próximo aviso.


— Olha a cobra! — avisou novamente e os dançarinos pularam, soltando um grito estridente.


Inconscientemente, Lili fez o mesmo e acabou soltando a espiga de milho que ainda tinha nas mãos, fazendo-o ir de encontro ao chão. Naquele momento, foi a vez de Cole rir, na qual foi acompanhado com um riso fraco de Filó — que se controlava para não constranger Reinhart.


— É mentira! — avisou novamente o narrador e deu continuidade a quadrilha.

A dança continuou por alguns minutos, mas não demorou muito para terminar. Quando finalizou, todos voltaram a se dispersar pelo local do evento.


— Deixe de ser abestado, João! — reclamou com um garoto ao seu lado — Não me aperrie não, oxe.

— Só uma dancinha, Filó — insistiu.


— Eu estou trabalhando agora — explicou a mulher.


— Pode ir, Filó — Cole se intrometeu na conversa — a gente vou pra casa, vemos novamente amanhã.


Filó sorriu e agradeceu, seguindo com o homem que lhe acompanhava para dançar.


Lili e Cole ainda permaneceram mais alguns minutos ali, dançando do jeito que podiam e conseguiam. Depois, optaram por voltar para o hotel onde estavam hospedados; o fuso horário deixavam-os malucos e cansados em horários que não deveriam estar.


Contudo, já haviam aproveitado um bocado da festa e já estava na hora de descansar. Ou, ao menos, aproveitar de outras formas e em outros locais.


Já no hotel, quando estavam adentrando no elevador vazio, Cole abraçou Lili por trás e permaneceu assim por alguns segundos até soltar:

Olha a cobra! — disse e roçou o membro rijo na bunda da sua mulher.


É mentira? — perguntou provocando-o, enquanto dava espaço para que ele beijasse o seu pescoço desnudo.


— Isso você vai ter que conferir lá no quarto — disse brincalhão e a porta do elevador se abriu, fazendo ambos seguirem para o seu respectivo quarto.


May 15, 2021, 1:34 a.m. 3 Report Embed Follow story
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The End

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🌿ੈ♡˳ ohana. ㅤㅤim. 𝗼𝗵𝗮𝗻𝗮 ৲ she • her + 🦪 ❫ ba, br · 19 anos. ㅤㅤ❛ · 𝒇𝒓. brasil ❪𝘭 𝘀𝗽𝗿𝗼𝘂𝘀𝗲𝗵𝗮𝗿𝘁 fαn 𝘭❫ ー﹫ áries ❜. ㅤㅤ𖥨֗ ❰ ஜー 𝗘𝗦𝗖𝗥𝗜𝗧𝗢𝗥𝗔 : ﹫ αcc ₊ @aimer-jhs. & ㅤㅤ@aimer-sh on wattp4d

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Giovanna Giovanna
orgulho de ser brasileira que fala🙈🙈
May 15, 2021, 23:19
soso ❤ soso ❤
perfeito demaiiiis kdjeksk ❤
May 15, 2021, 21:57
Rayssa Rayssa
Amandoooo DEMAISSSSS 🤧💖💖💖
May 15, 2021, 11:02
~