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Escolhas erradas, segredos guardados, contos de fadas despedaçados, mas ainda assim essa é uma história feliz. Porque as coisas certas sempre podem se perder no meio do caminho.


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Gene Recessivo

Draco estava no hospital. Já era a quarta vez naquela semana e parecia que nada que os curandeiros faziam diminuía as dores que o mais novo dos Malfoy sentia.

O loiro estava apavorado. Primeiro pensou que era alguma reação á maldita Marca Negra em seu braço, mas como era o único a sentir aquilo logo descartou essa possibilidade. Sua mãe também não tinha como ajudá-lo e, com seu pai preso em Azkaban, o St. Mungus era sempre a opção mais válida.

Tudo começou na primeira semana de “férias”. Potter tinha vencido Você-sabe-quem, a escola estava em reformas até o início do período letivo e, depois de ter sido absolvido junto a Narcisa, Draco voltou para casa para tentar colocar sua vida nos trilhos. Tudo estava indo melhor do que ele esperava até que, no dia de seu aniversário, ele acordou com uma dor horrível em sua lombar. Dor essa que parecia irradiar para toda a sua coluna até a cabeça. Nenhuma poção a acalmou e, do mesmo jeito que veio, ela foi embora algumas horas depois. Nos dias que se seguiram o problema voltou a acontecer e cada vez durava mais tempo, até Narcisa decidir levar o filho para o hospital.

Quarta vez em uma semana... Quatro dias seguidos e as horas de agonia só aumentavam e parecia que o levariam á insanidade. Apenas quando a tarde caía que o curandeiro entrou no quarto com alguma notícia.

- Sr. Malfoy, Sra. Malfoy... – cumprimentou o bruxo que aparentava já ter uma idade avançada. – Vejo que o desconforto já o deixou, meu jovem. – Draco grunhiu segurando-se para não mostrar metade de seu “desconforto” quebrando o nariz do velho. – E eu devo dizer que tem deixado nosso centro de pesquisa bastante confuso. Tive que entrar em contato com seu marido, Sra. Malfoy. E se não fosse pela resposta dele, dificilmente chegaríamos á um diagnóstico sobre o seu filho.

- O que? E o que meu marido poderia dizer sobre a saúde de Draco se as dores começaram depois que ele já estava preso? – horror tomou conta das expressões de Narcisa – Por favor, não me diga que tem algo a ver com o Lorde das Trevas. Não pode ser algo a ver com a Marca Negra, certo? Diga, diga que não tem!

- Acalme-se, senhora. Os segredos do passado pesam sobre seu filho, mas não os segredos dele e sim da família de seu marido. – com um aceno da varinha, o bruxo cojurou duas cadeiras e sentou-se em uma, indicando que Narcisa fizesse o mesmo. – A família Malfoy escondeu, até hoje, uma mácula na pureza de seu sangue. Pelo que seu marido nos contou, o bisavô do nosso jovem aqui se envolveu e casou com uma Veela e não com uma bruxa puro sangue. Ninguém desconfiou porque ele a mantinha em casa na maior parte do tempo e dava poções proibidas para ter seu lado mais animalesco sob controle.

- E o que isso tem a ver comigo? – perguntou Draco, sentando-se na cama com um pouco de dificuldade já que ainda sentia algum desconforto. – Se eu sou parte Veela por culpa do meu bisavô, o que isso tem a ver com essas dores?

- Essa foi a pergunta que todos os curandeiros do plantão me fizeram quando cheguei de Azkaban. E a resposta é um pouco complicada e técnica, não sei se teriam paciência para ouvir... Por isso vou direto ao ponto e...

- Eu serei um medibruxo, então, se não for pedir demais, gostaria de saber o que está acontecendo comigo e como parar com essas crises.

O senhor suspirou e apontou a varinha para a parede, projetando alguns símbolos que Draco ouvira falar como “gene recessivo” e “gene dominante”. O estudo trouxa era mais aprofundado em algumas áreas e, como Draco não tinha tido muito tempo para se empenhar no assunto, só lembrava alguns tópicos.

- Os trouxas chamam o que você tem, Sr. Malfoy, de “gene recessivo”. É uma característica que veio com você por causa do sangue de sua bisavó Veela, mas que só está se manifestando porque a outra parte do seu sangue também tem esse gene. Estou certo, Sra. Malfoy?

- Ok, ok, eu já entendi que isso tudo é porque meus antepassados tinham uma queda por criaturas mágicas, mas e minhas dores? Eu estou morrendo porque não posso me transformar ou algo assim? – Draco interrompeu a possível resposta da mãe enquanto tentava se levantar.

- Muito pelo contrário, meu jovem. Você está se transformando... Não, não se preocupem, não é do jeito que vocês estão imaginando. Vou explicar de uma forma mais fácil. – o medibruxo voltou a se sentar e suspirou – Você trouxe consigo apenas parte dos poderes Veela. Charme, beleza, facilidade de atrair as pessoas. Mas você ainda não estava formado, não estava maduro, então tudo era muito raso. Agora você está passando pela sua maturidade sexual e seu corpo está mudando por dentro para aceitar um possível parceiro do sexo masculino, caso essa seja a sua vontade.

- Você quer dizer que... Que eu estou virando uma garota?

- Não, Sr. Malfoy. Mas poderá engravidar se essa for a sua vontade. – o velho sorriu ao ver Draco boquiaberto e um pouco sem graça, mas logo o sorriso esmaeceu. – Mas as dores não são apenas por isso. Seu corpo precisa da energia de uma companheira ou um companheiro para completar o amadurecimento. Nos primeiros dias poderia ser qualquer um, mas nas circunstancias atuais...

- Apenas um parceiro de alma pode salva a vida dele. – Lucius Malfoy entrou no quarto do hospital com dois aurores em seu encalço.

July 1, 2020, 9:27 p.m. 0 Report Embed Follow story
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