akira-sam2702 Akira Sam

Prometheus é uma grande nave criada com a tecnologia dos antigos chamados de primeiros, o jovem Naruto é o comandante deste nave e também o futuro rei dragão de quatorze nações, junto com Sasuke um descendente com poderes incríveis ele precisa vencer os insurgentes e libertar seu povo de um destino pior que a própria morte, neste meio tempo no entanto ele descobre o amor, a guerra e a possibilidade de ter vivido mais de uma vez.


Fan-Fiction Anime/Manga Nur für über 18-Jährige.

#naruto #sasuke #romance #aventura #381 #lendas #paranormalidade #a-b-o #alfas #betas #ômegas
4
5.3k ABRUFE
Im Fortschritt - Neues Kapitel Jeden Freitag
Lesezeit
AA Teilen

Planeta Gaia.

O som da chave girando e fechando pela última vez a porta do seu quarto deu a Sasuke um pequeno arrepio na espinha, não exatamente de medo e sim de ansiedade e curiosidade, na verdade uma sensação boa.

-Menino! Nem acredito que realmente vai embora! Já se vão dezesseis anos.

O garoto se virou e sorriu para a irmã idosa que estava próxima dele e então lhe estendeu a chave, ela não era carinhosa e nunca foi muito gentil, mas embora severa nunca lhe bateu.

-Obrigado por tudo irmã Clarisse, principalmente por me incentivar a lutar pela bolsa de estudos, eu nunca teria conseguido sem seu apoio. E ao dizer isso Sasuke fez uma reverência se abaixando e colocando as mãos juntas em sinal de respeito e fidelidade aquela que era de certa forma sua família ali no orfanato onde viveu e cresceu.

-Pare com isso menino, assim esse velho coração se sentirá mal, apenas vá e estude bastante, torne-se um homem bom e honesto e seja muito feliz. Sasuke concordou com pequenas lágrimas nos olhos, ele faria o possível para ser um homem bom.

-Eu voltarei para ver a senhora e todas as irmãs e também as crianças. Ela pegou a chave do pequeno quartinho e o deixou ir, passou algum tempo olhando as costas do jovem inteligente e sensível que conquistou uma bolsa de estudos na cidade L após conseguir saltar dois anos no ensino médio por mérito e porque nenhum professor tinha mais nada a ensinar, seu nível era mesmo muito alto, mas assim que ele fechou a pesada porta do orfanato ela suspirou, iria sentir saudades do menino tímido e esperto que a ajudava com a contabilidade desde de os doze anos, mas tinha que manter em mente que ele era um descendente e como tal devia seguir seu destino, suspirando ela pensou que agora precisaria de ajuda externa com a contabilidade pois nenhuma das crianças que sobraram eram como ele. Neste espaço de tempo o jovem parou no grande portão de ferro fundido e sorrindo se abaixou para abraçar muitas crianças ao seu redor, meninos e meninas que viviam ali assim como ele mesmo viveu, crianças sem um lar, sem uma família que mesmo assim eram bem cuidadas pelas irmãs de caridade da cidade de F, depois disso ele enfim partiu, seu futuro começava, pegou o ônibus no ponto em frente ao portão.

Aquela sensação de inquietação que sempre teve desde de que se lembrava por gente o atormentou de novo, a sensação de falta ou de vazio, ele na verdade nunca soube compreender corretamente isso, as vezes pensava que era o desejo inerente de ser amado e ter uma família que o assombrava, afinal para alguém que cresceu vendo os amigos irem embora um a um e nunca foi escolhido isso parecia óbvio, mas em alguns dias como hoje ele achava que era algo diferente, mas como se estivesse buscando alguém na multidão. Sem perceber varreu os olhos dentro do ônibus analisando os rostos estranhos das pessoas ao seu redor, ninguém era nem mesmo levemente familiar, eles não eram quem ele tanto buscava, suspirou desanimado, pensando em como era bobo, afinal se todos ao seu redor eram desconhecidos como ele iria achar alguém assim? E quem ele tanto procurava?
Depois de um tempo voltou-se ao panfleto que estava dentro de sua mochila e novamente ficou sonhando com sua nova vida, a viagem não era tão longa e depois de uma hora ele já estava na estação de trem, nesta parte rural do distrito esse ainda era o melhor e mais rápido meio de transporte, essa sim seria uma longa viagem, Gaia era considerado o maior planeta das colônias agora que o décimo quarto foi perdido, portanto todas as viagens de um distrito a outro eram comumente longas, quase oito horas flutuando pelos trilhos magnetizados até a cidade de L, mas era animador de qualquer maneira, por isso comprou sua passagem e entrou no grande trem moderno que iria fazer o longo trajeto, buscou um local confortável e apreciou a vista da região rural de novo, uma última vez antes de deixar de vez o campo e rumar para a cidade grande. Podia ver a distância pequeninas fazendas com seus animais de estimação e seus silos, desde a última grande crise que todas as pequenas e grandes propriedades precisavam reservar parte dos seus produtos para o governo regente, tudo seria estocado e preservado em locais apropriados, era uma medida de segurança muito importante, isso fazia o jovem pensar em como seria sua vida hoje se na época de seu nascimento isso já fosse possível, se as medidas de segurança estivessem em vigor certamente seus pais ainda estariam vivos e ele não seria um orfão, agora as colônias possuíam naves de fuga modernas e naves que podiam protege-las, além de alimentos em estoque e grandes centros médicos em todas as colônias, mas pensar sobre isso não mudaria nada, por isso ele se concentrou em observar o mundo que passava rápido por sua janela panorâmica.

Mais ou menos no meio do caminho ele adormeceu e como sempre sonhou, desta vez ele se via numa grande cama de casal, lenções de seda branco macios e um aroma leve pairando no ar, parecia algum tipo de incenso doce muito agradável, ele ouviu aquela voz forte muito próxima de seu ouvido direito e se arrepiou deliciado.

-Meu amor... Sasuke tremeu, podia antecipar a grande mão deslizando por seu corpo, explorando com calma sua pele nua...Essa sensação era muito física e muito boa e embora ele nunca tenha sentido de verdade esse toque era como se pudesse se lembrar dele, de verdade como se fosse ontem.

-Meu amor... Ele quase respondeu, queria responder, mas algo dentro dele o deteve, algum tipo de timidez auto imposta talvez, podia sentir os dedos firmes a tocar em seus mamilos pequenos, arrepiando-os no mesmo instante, queria se contorcer...

-Hey! Este assento está vazio? Sasuke entendeu no mesmo momento que essa voz não era a que ele sempre ouvia nos seus sonhos, não era sedutora e rouca, lutou para se situar e finalmente abriu os olhos assustado, ele teve mesmo um sonho daqueles dentro do trem? Porra!! E se estivesse duro como pedra novamente? Ou pior!! E se chegasse a gozar como das últimas duas vezes?

-O assento está vazio? Tem alguém com você? Sasuke piscou e se arrumou no assento notando que apesar do fogo que já havia começado em seu baixo ventre graças aos céus ainda não dava para notar e por sorte suas roupas velhas eram dois números maiores do que ele e eram largas o bastante para disfarçar caso ele realmente estivesse duro como pedra.

-Oh..Não, estou sozinho, viajando sozinho. Disse rapidamente e todo atrapalhado e sem graça, muito provavelmente corando até as orelhas.

O rapaz riu pois achou engraçado essa reação, se sentou ao seu lado no mesmo instante, notando que o outro era bem menor que ele, deveria ser também mais jovem, os cabelos compridos quase escondiam seu rosto bonito e certamente escondiam a cor vermelho que tingia suas bochechas, era muito fofo.

-Sou Obito, desculpe se eu te acordei, o resto do trem está lotado e eu estava do lado de um gordo que ficava derrubando farelos de comida em mim o tempo todo, eca! Disse fazendo uma careta engraçada. Sasuke riu.

-Eca mesmo. Não se desculpe eu fiquei feliz que me acordou.

Obito deu uma olhada melhor no seu colega de assento e depois de se acomodar e colocar sua mochila no alto ele finalmente perguntou.

-O sonho estava bom? Sasuke corou mais ainda, envergonhado até os ossos e quase afundando no banco acolchoado.

-O que?! Quase gritou. Obito riu alto, ele parecia muito, muito divertido e de fato parecia uma pessoa legal.

-Bem...Você acordou todo corado, confuso e parecia muito envergonhado, eu imaginei que era um sonho daqueles, sabe? Sasuke piscou duas vezes, seus cílios longos e negros dando a ele uma aparência mais infantil neste momento e um rastro de prata tingiu suas íris quase no mesmo instante.

-Daqueles?? Os grandes olhos ônix pareciam inocentes demais para a pergunta e o outro o achou ainda mais fofo.

-Oh sim...Eróticos sabe? Talvez tenha assistido algum pornô antes? Pode ser isso entende, se eu fizer isso a noite certamente vou ter sonhos muito quentes e picantes, mas se eu comer muito vou ter sonhos muito doidos, uma vez sonhei com um pé gigante de brócolis que queria muito me comer! E não estou falando em comer no bom sentido, se é que tem bom sentido nisso!

Sasuke teve que rir, a imagem que veio a sua mente era divertida demais para não rir até ter lágrimas nos olhos, mesmo que ele não tenha entendido bem em como um pé de brócolis pode comer um ser humano.

-Eu não sei se entendo o que é um filme pornô, eu vivia num orfanato até hoje de manhã, um orfanato religioso da ordem Um, as irmãs eram amáveis mas bem rígidas, mas eu...Eu estava tendo um sonho meio diferente, não acho que seja esse pornô como você disse, mas muito romântico mesmo que eu não entenda nada de romance.

-Ahh e eu me chamo Sasuke. Dizendo isso Sasuke fez a reverência costumeira de sua nação, colocando as duas mãos juntas em sinal de profundo respeito pelo desconhecido e abaixando a cabeça levemente.

Obito tinha os olhos brilhantes e estava feliz.

-Muito prazer em conhece-lo Sasuke! Respondeu com o mesmo gesto, mas menos cerimonial por ser um pouco mais velho.

-Já que me disse que vem de um orfanato da ordem Um posso tentar adivinhar o seu próximo destino? O garoto menor concordou sorrindo.

-Para a faculdade da cidade de L, acertei?

Sasuke arregalou os olhos mas Obito continuou.

-Acho que seu curso será...Gastronomia? Desta vez Sasuke riu divertido.

-Estou indo para a faculdade de L, mas meu curso será história, quero ser um historiador, mas eu pretendo entrar para o clube de gastronomia, agora como é que soube de tudo isso? Obito apontou para a mochila que estava no espaço acima da cabeça dos dois, nela se via um adesivo da faculdade de L e um adesivo de gastronomia que Sasuke havia colado ali para lhe dar sorte muito antes de conseguir realmente ganhar a bolsa de estudos.

-Ohh isso...Bem observado, por um momento achei que era um descendente, isso seria muito interessante, nunca conheci um. Disse Sasuke de modo simples, sem nem mesmo notar como isso era curioso.

-E como poderia saber se eu realmente fosse um? Rebateu Obito se divertindo.

-Bem, se você fosse um descendente podia ler minha mente, fazer essas coisas legais que todos dizem por aí, dai eu achei que por ter adivinhado sobre a faculdade podia ser...

-Os descendentes tem características muito peculiares, você sabia disso Sasu?

Sasuke negou, mais uma vez a ingenuidade saltando a flor da pele, ele era ainda muito jovem, perigosamente inocente e terrivelmente lindo.

O garoto maior sorriu internamente percebendo que o próprio Sasuke não sabia que ele mesmo era um descendente, mas deixaria isso para quando fosse a hora.

Obito sorriu de modo doce, era fácil conversar com esse garoto, apesar de mais jovem era inteligente e agradável, devia ser um descendente do tipo que desperta os dons mais tarde, ele certamente o ajudaria se fosse preciso

-Mas você é bem jovem para um calouro da faculdade não é? Sasuke abaixou a cabeça meio sem graça, certamente muita gente faria essa pergunta dali em diante, pois além de estar adiantado em dois anos em seus estudos normais ele ainda era pequeno para os padrões nacionais deste planeta colônia, ter apenas 1,70 era considerado realmente bem pequeno, mas ele ainda achava que com exercícios e uma dieta mais equilibrada podia dispor de pelo menos mais alguns centímetros, ou assim esperava.

-Eu estou adiantado em dois anos e tenho uma carta de maioridade por ser orfão.

Obito realmente achou incrível, ele havia sofrido bastante nos últimos dois anos do colegial, toda a história antiga e moderna das treze colônias era um pesadelo para todos os estudantes.

-Nossa! Você deve ser realmente um gênio para conseguir isso! Mas sobre ter a carta, você é uma das crianças sobreviventes? E como não conheceu nenhum descendente? Sempre imaginei que era mais fácil conhecer um entre os sobreviventes, praticamente todas as famílias na décima quarta colônia era de descendentes pelo que eu ouvi falar, além dos povos nômades é claro e alguns híbridos.

Sasuke realmente nunca foi apresentado a um descendente pessoalmente e no orfanato nada se falava sobre isso, ele não sabia muita coisa, só que era um menino orfão e que veio do décimo quarto planeta, sempre achou que era de uma família nômade.

-Acho que eramos todos muito crianças, mas eu nunca soube de nenhum, talvez nos outros orfanatos, não onde eu fiquei, ninguém ali tinha dons.

-Hum...E sobre seus pais? Estavam na grande nave ou eram fazendeiros? Sasuke não sabia, embora sempre tenha tido muita curiosidade.

-Eu não sei, era só um bebezinho quando aconteceu, fui enviado ao orfanato com dez dias de vida, devo ter nascido quase no mesmo dia do acidente, eu acho que venho de uma família de nômades ou pode ser de alguma das fazendas. Obito estava impressionado e sentido com isso, sentiu-se mal por ter feito tantas perguntas, mas ele era curioso por natureza.

-Me desculpe Sasu por eu ter sido tão curioso, é que você é o primeiro que conheço que veio de um orfanato da ordem Um, mas eu serei seu amigo e vou cuidar de você na faculdade, os outros não vão mexer com você comigo por perto, sou muito bom em vários tipos de lutas, pretendo fazer exame da ordem Um no futuro, após a faculdade, eles precisam de engenheiros e de soldados ao mesmo tempo, tenho grandes chances!

Sasuke não se sentiu ofendido, ele não se lembrava de nada mesmo e era bom conversar com alguém tão alegre, as irmãs eram boas mas muito solenes e as outras crianças estavam sempre indo embora, ele nunca teve um amigo pessoal de verdade, só colegas de brincadeiras, além disso falar sobre esse grande desastre era proibido dentro do orfanato e um verdadeiro tabu fora dele pois todos se sentiam mal com o ocorrido e queriam esquecer.

-Você será como um guarda costas? Brincou Sasuke.

Obito elevou sua mão e fez o juramento dos primeiros ali mesmo, solenemente.

-Juro pelos primeiros que vou protege-lo como seu melhor amigo de agora em diante! Assim como um soldado protege seu general!! O garoto mais novo sorriu e aceitou prontamente a manifestação espontânea do outro, mas algo dentro dele surgiu, um sentimento de que isso era certo, quase como uma saudade inesperada e sem sentido, ele no entanto não falou nada porque isso era muito estranho. Obito concordou e depois disso foi como se eles fossem amigos de longa data e no seu coração Sasuke sentiu pela primeira vez que o vazio diminuía um pouquinho e essa sensação era mesmo muito boa. E antes da viagem terminar eles já haviam combinado de almoçar juntos no campus e já conheciam um pouco um do outro.
-Eu vou fazer engenharia, mas quero participar dos clubes de luta, principalmente o de espadas e bastões, isso é um requisito para a ordem Um.

Sasuke não entendia muito sobre política, muito menos sobre a ordem Um, mas era curioso em como a ordem recrutava soldados o tempo todo, haviam cartazes eletrônicos em todos os distritos pelos quais o trem passou.

-O que há de interessante em trabalhar para a ordem Um?

-Tudo eu creio, treinamento, companheirismo e os benefícios para as famílias, se eu for soldado da ordem Um meus pais podem ter mais sossego pois eu posso contribuir com uma soma maior e eles podem finalmente se mudar para o campo que é o sonho deles, o distrito de onde venho é muito populoso e barulhento.

Sasuke podia entender, se ele tivesse família iria querer ajuda-los.

-Sabia que a faculdade da cidade L é a mais indicada para candidatos da ordem Um? Explicou Obito em seu discurso costumeiro, um que sua família sabia , mas claramente o jovenzinho a sua frente não.

Sasuke nem imaginava, mas devia ser, afinal era a maior faculdade dos treze distritos de Gaia e a mais conceituada e famosa.

-Que tipo de lutas você pratica? Perguntou Sasuke tocando no segundo assunto favorito de Obito que sorriu feliz.

-Lutas corpo a corpo e um pouco de espada e arco e flecha, ainda não fiz bastões, gosto muito, me sinto em casa, já fez algo assim? Se não fez pode tentar, eu te levo comigo e você assiste algumas aulas, depois decide o que quer fazer, é bom para o corpo sabia? Sasuke pensou, ele sempre se imaginou usando uma espada, rodando em um campo de batalha, lógico que isso era apenas um tipo de sonho ou imaginação.

-Talvez eu vá...Se prometer que não vai deixar eu me machucar! E você terá que ir no clube de gastronomia, ao menos para provar algumas coisas!

-Comer? Se for para comer eu com certeza irei, combinado!! Os dois apertaram as mãos, a grande mão de Obito calejada devido as suas lutas quase escondiam os dedos finos do mais jovem que tinha a pele clara e macia sem nenhum calo aparente, para um expectador de fora era improvável que estes dois se tornassem amigos, eram bem diferentes.

O resto da viagem foi divertida e tranquila e ao chegarem no campus ambos pararam na entrada, o local era realmente imenso, isso deu um medo repentino em Sasuke e suas velhas fobias quase o deixaram tonto e sem ar, a mochila em suas mãos tremeu e ele precisou respirar fundo para se acalmar, olhar aquele imenso prédio que se parecia com um castelo antigo despertava coisas estranhas em seu interior, como medo por exemplo.

-Sasu? Você está bem?

-Ahh, é só que é tão grande! E olha o prédio principal, o que parece? Obito olhou, era como um imenso palácio antigo, arcos e flores e enormes janelões que se abriam do chão ao teto, clássico e imponente mas muito ostensivo.

-Não fique com medo, essa faculdade foi a primeira a ser construída, logicamente seguiu os padrões antigos de arquitetura e todos nós sabemos como os velhos arquitetos gostam de copiar os antigos castelos, palácios e coisas do tipo, na minha opinião é muito pomposo. Sasuke concordava em tudo.

-Eu tenho fobia de alguns lugares assim, não todos, somente os muito parecidos com as construções dos primeiros, uma vez tive uma crise de pânico ao visitar o museu nacional dos primeiros em uma viagem a décima primeira colônia, aconteceu em uma sala redonda com velhos instrumentos de tortura do período mais antigo, foi constrangedor.

Claro que Sasuke também não queria contar que tinha pesadelos onde se via dentro de uma sala redonda sendo torturado, mas isso era tão perturbador que ele nunca contou a ninguém.

Obito entendia isso, ele não gostava de ler e nem de aprender sobre os velhos costumes dos primeiros, de antes da revolução, foi um período bárbaro demais e pelo que leu as torturas eram terríveis, sabia que muitos soldados e pessoas comuns foram torturados assim, pelo que se lia nos livros antigos até mesmo o consorte do Rei Dragão da era da evolução havia sido torturado, não conseguia entender como um ser vivo e consciente pode ferir outro ser de modo intencional.

-Mas todos não tem medo de ver coisas assim? Não se sinta mal por isso.

-Eu sei, é que senti como se pudesse absorver a dor naquelas velhas coisas, foi assustador, voltei para a nave e descansei por quase uma hora antes de regressar, a minha tutora não me deixou entrar nem mesmo na masmorra depois, visitei apenas as partes mais bonitas do castelo. Obito deu um tapinha nos ombros do amigo.

-Apesar da aparência sinistra posso te prometer que não existe neste complexo nenhum museu dos primeiros com coisas horríveis assim, a não ser que possa considerar a biblioteca um local de tortura, neste caso ela cobre todo aquele espaço ali, tá vendo? Assustador!! Sasuke riu e isso o fez relaxar, amava bibliotecas.

-Para onde vai agora? Obito perguntou e pegou a mochila de Sasuke o puxando pela mão.

-Não precisa se preocupar comigo, já foi tão gentil até agora, estou bem.

-Sou seu protetor não sou? Vou levar meu general para sua moradia oficial, vamos procurar seu dormitório primeiro e eu espero que fique perto do meu, assim podemos ir almoçar e talvez até jantar juntos, o que acha? Sasuke riu, era bom ter um amigo.

20. März 2020 22:22 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
0
Lesen Sie das nächste Kapitel Um descendente, um futuro comandante e um soldado leal.

Kommentiere etwas

Post!
Bisher keine Kommentare. Sei der Erste, der etwas sagt!
~

Hast Du Spaß beim Lesen?

Hey! Es gibt noch 10 Übrige Kapitel dieser Story.
Um weiterzulesen, registriere dich bitte oder logge dich ein. Gratis!