O zigue-zague era contínuo, subia e depois descia num "tec" "tec" ritmado. Os dedos calejados daquela profissão, que conhecia desde criança por causa de sua mãe, permaneciam firmes na tarefa. Ponto por ponto terminavam as casas para os botões das costas do vestido de noiva.
Nunca pensou que faria aquela tarefa para alguém tão próximo, claro que conhecia aquele velho ditado "quem casa quer casa", mas sua vida nunca tinha tido um começo tão direito quanto suas costuras, usualmente tão bem recomendadas.
Na verdade, sempre tinha sido meio enviesada, com avessos mal feitos, e nunca tinha tido um acabamento de fato, pensava que jamais passaria de um molde que nem tinha as medidas das costuras propriamente acrescentado. Como aqueles das revistas de modas no qual se aventurou na juventude para ganhar alguns trocados.
Quando terminou a última casa do botão, pegou a tesoura para abri-los, sorrindo a cada botão perolado que seus dedos esbarravam. Havia costurado cada um a mão por medo da máquina de costura danifica-los.
— Nossa, mas pra quê tanto botão nas costas, Pai?
— Pra noite de núpcias demorar mais querida.
Riu com a garota enrubescida diante de si. Essa seria sua vingança contra o noivo que roubava sua menininha de si.
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