cakarolwalker Carol Walker

Cora sempre foi uma garota difícil de lidar, diziam que isso lhe mostrava muito parecida com seus irmãos, os heróis da sua vida, mas por um motivo, ela mesmo teve que sair de sua própria casa e ir morar com seus tios, e foi a partir disso que perdeu todo o contato com os irmãos. E quando a América e talvez o mundo entrou em colapso com um vírus misterioso transformando as pessoas em canibais animalescos, tudo que Coralina tinha que fazer, era encontrar um grupo para sobreviver, e foi quando tudo começou, que Rick Grimes apareceu em sua vida.


Fan-Fiction Series/Doramas/Soap Operas Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

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Adeus, passado.


D O I S A N O S A T R Á S

Assim que o sol nasceu, Cora decidiu caminhar até encontrar algum mercado ou qualquer tipo de loja de conveniência que pudesse saquear, afinal, os donos não iriam se importar, pois estariam mortos.
Atlanta, pelo menos a maior parte dela, estava deserta; o que era motivo para agradecer. O sol estava agradável, se fosse um dia normal, daria até para fazer uma daquelas corridas ou caminhadas matinais.
Cora não sabia por quanto tempo havia andado, mas sabia que já passava do meio dia. Seu estômago pedia por comida e o sol atrapalhava a caminhada, por tanto, decidiu parar embaixo de uma árvore.

A dois meses atrás, o caos se instalou na cidade, pessoas abandonaram suas casas para encontrar um refúgio seguro. Cora iria também, junto de seus tios, mas no caminho, quando jurou ter visto dois morrerem, desistiu e seguiu viagem sozinha para qualquer outro lugar.

Somente esses dois meses se passaram desde que tudo foi por água abaixo, mas Cora já sentia saudades das coisas de 'antigamente', das aulas chatas da faculdade e de trabalhar como estagiária em uma escola de ensino primário. Sentia falta da sua cama, de seus tios, até de seus irmãos idiotas, sentia falta de ter um teto para morar e água limpa para tomar banho, que raramente encontrava.
Sabia que não adiantaria procurar por seu pai ou seus irmãos. Seu pai, provavelmente estaria morto e seus irmãos escondidos em qualquer buraco no meio da floresta, mas vivos. Eles eram espertos demais para se deixarem morrer. E Cora jamais procuraria seu pai, nem se fosse a última pessoa do planeta terra.


Algo atrapalhou seus pensamentos e chamou sua atenção: um homem aparentemente vivo, apesar do andar desengonçado, saindo dos fundos de um hospital ali perto.

apidamente se escondeu atrás da árvore, só observando. O homem atravessou a rua, parecia confuso, não entendia absolutamente nada do que estava acontecendo e tentava entender o que via, a cidade - que antes nunca ficava deserta - totalmente vazia em relação a pessoas, mas cheia de carros do exército, até um helicóptero havia no meio dos destroços. Por quanto tempo aquele cara havia dormido?
A mulher ficou curiosa, ele parecia assustado, Cora até sentiu uma pitada de dó, mas sabia que ele podia ser um louco saindo de um... hospital?
Ela pegou sua mochila do chão, pôs nas costas, seu facão na mão direita, ajustou sua arma no coldre e caminhou pelo destino contrário do maluco.


Mas antes que pudesse dar um adeus definitivo ao local, ouviu o homem a chamar.
— Por favor, pode me dizer o que aconteceu? — Ouviu do homem. Cora virou-se com o facão levantado, observou a expressão mais confusa do homem, provavelmente por causa das armas.

— Por quanto tempo você dormiu, amigo? — Cora havia sido sarcástica. Mal sabia usar armas e facas, sarcasmo era uma de suas defesas.

— Eu não sei, mas parece que foi bastante. — O estranho com roupa de hospital respondeu olhando para os cantos da rua. É, por essa Cora não esperava, o cara estava em coma? Era isso?

— Certo. Bom, parece que o mundo acabou e a dos mortos saíram devorando os vivos. — Foi essa a simples resposta que a mulher lhes deu.

— Humm. — Ele murmurou, procurando algo para dizer, provavelmente pensando que a mulher era maluca. — Você tem permissão de usar armas?

Cora não disfarçou, deu uma risada alta naquele momento.
— Qual é?! Você é policial? — A mulher parou de rir quando percebeu que sim. O Maluco era o xerife. — Espera, você é o pai do Carl, não é?!

— Você conhece o Carl? Você sabe onde ele e Lori estão?

— Não. — Respondeu. — Mas eu vi uma porrada de pessoas mortas e sua esposa e seu filho não foram uma delas.

O Xerife pareceu ter ficado mais assustado após a frase da mulher e saiu em disparada. Cora o seguiu. O homem parecia desesperado e ela o entendia, estava atrás de sua família.


Cora já pensou em procurar por seus irmãos, mas da maneira que eram rápidos, estariam bem longe daquele lugar.


Os dois entraram em uma rua, também vazia, se não fosse por um morto vivo cambaleando pelo meio da rua. O Xerife gritou pelo cabeça oca, Cora se perguntou se ele estava maluco, atrair o caçador para a caça.
A mulher ajeitou o facão na mão e pegou impulso, acertando a o cérebro do caminhante. O Policial abriu a boca num perfeito 'O', e quando Cora chutou o corpo do morto para pegar seu facão de volta, ele parecia sentir um enjoo, o que fez Cora rir da situação.


— Ainda não me acostumei também a matar essas merdas que antes eram pessoas, mas se não os matarmos, eles nos matarão. É uma escolha, você os ferram ou eles o ferra. Ah, e eles fedem pra cacete.

O Xerife ignorou a fala da mulher e correu - ou melhor, tentou - em direção a uma das ultimas casas da rua. As portas estavam abertas e ele saiu procurando por todos os cômodos.

— Carl?!! Lori?! — Ele gritava por todos os cômodos.

Mas ninguém respondeu.
Após minutos de procura, o policial se abaixou no meio da sala, chorando por não encontrar a família. Cora achou que aquele momento deveria ser somente dele e se retirou da casa, sentando na pequena escada que dava para a varanda.


Poucos minutos depois, ele a encontrou, sentando ao seu lado.

— Como você os conhece? Como nos conhece? — O Xerife perguntou.

— Eu fui estagiária na escola do Carl, o ensinei durante dois meses e já falei com Lori, e já vi você indo buscá-lo. Olha, eu acho que eles estão seguros, não é possível que... — Cora foi interrompida.

— Eles estão vivos. Seja lá o que aconteceu com o mundo, não aconteceu com eles, Shane não deixaria. Eu vou os encontrar.

— Eu sei, me desculpa, Xerife. — Até mesmo Cora se surpreendeu por ter pedido desculpas. Ela não tinha dito nem feito nada errado.

— Acho melhor você me chamar pelo nome agora, é Rick Grimes, e o seu?

— Me chame de Cora.


Os dois continuaram ali, sentados na calçada da casa de Rick Grimes. Os dois pensavam, cada um um metro de distância do outro. Rick pensava em como iria encontrar sua família. Cora pensava em o que iria fazer para conseguir comida e onde iria dormir.
Não disseram nada, mas um barulho interrompeu os pensamentos de Cora. Quando a mulher se virou, viu um garoto segurando uma pá e Rick desmaiado no chão.



Alguns minutos mais tarde, Rick acordou em um lugar diferente, deitado em um colchão diferente. Cora, assim que percebeu o policial acordado, foi até ele.

— Foi um mal entendido, Duanne achou que você era um caminhante. Acabado desse jeito, até eu acharia. — A última frase de Cora, fez até o próprio Duanne rir. — Nós estamos na casa do Morgan, ele vai nos ajudar.


Morgan, pai de Duanne, fez um jantar para os dois visitantes. Ofereceu também um teto para passarem a noite, que era o horário onde os caminhantes ficavam mais agitados.

— Nós podemos ir a delegacia amanhã, ajudo vocês com armamentos e nós vamos procurar minha família. — Rick dizia.

— Eu adoraria ir com você, Rick, mas tenho o Duanne e preciso o proteger, e quem sabe lá o que vamos encontrar na estrada. — Morgan respondeu.

— Sem problemas, então eu te ajudo com os armamentos.

Depois que comeram, cada um foi para seu local de dormir. Havia alguns colchões na sala. Morgan e Duanne dormiriam em um, Rick em outro, e Cora em outro.

Todos já dormiam, exceto Cora, seus pensamentos atrapalharam isso, e Rick havia inspirado a mulher.

A mulher abriu a mochila, pegando uma folha de caderno e uma caneta, escreveu um bilhete e o colocou ao lado de Rick sem que ele acordasse, caminhou até as portas dos fundos, observou se estava limpo e estava, e saiu com cuidado para não acorda-los.


Quando Rick acordasse, o bilhete que iria ler, estava escrito:

" Você me inspirou, Xerife.
Torço para que ache sua família, vou a procura de meus irmãos.
Tenha uma ótima vida.

C. D"



Já estava longe da casa de Morgan.
Rick tinha para onde ir, Cora não iria atrapalhar isso pedindo ajuda para encontrar seus irmãos, queria fazer isso sozinha. Conseguiu passar fácil pelos caminhantes e agora se encontrava dentro de uma floresta. Podia demorar, mas Cora iria encontrar seus irmãos. Disso ela tinha certeza.

Deixando Rick e Morgan, a mulher saiusaiu pela floresta, ela sabia se virar.

26. Oktober 2019 00:00 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Fortsetzung folgt… Neues Kapitel Alle 10 Tage.

Über den Autor

Carol Walker 𝑰'𝒎 𝒃𝒂𝒅 𝒍𝒊𝒂𝒓

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