abo-dream Projeto Abo Dream

Baekhyun não conseguia esquecer a mágoa que sentia por seu alfa que havia ido embora, mas tinha consciência da atração que envolvia os dois e, depois de daquele reencontro, não podia permitir que ele partisse outra vez.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

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Como eu poderia deixar você ir?


“Sua figura deixada em minha mente é apenas uma mentira

Então, o que devo acreditar?

Eu não posso ter certeza, nunca mais

Eu ainda estou esperando por você, não estou?

Meu coração sempre te atrairá como a gravidade.”


Baekhyun acordou naquela manhã um pouco mais ansioso do que de costume. Desde que saiu do ensino médio tinha contato apenas com alguns de seus amigos, a metade deles para ser mais sincero.

Mesmo assim sentia-se sozinho, pois nada era como antes, apesar de sair com eles vez ou outra, metade sempre estava com Chanyeol, metade sempre estava nos assuntos não concluídos, nas festas que não era convidado. Talvez esse seja o lado ruim de manter velhos amigos, eles não querem perder nem um, nem outro, se esforçam para manter os dois, mas afastam aquele que era mais… inconveniente, por assim dizer.

Mas o motivo de toda a ansiedade não era aquele e sim a reunião de dez anos da sua turma, era a primeira vez que algo estaria mais inteiro desde que Chanyeol tinha lhe deixado.

Apesar de às vezes sentir-se infantil por manter-se afastado do outro e não querer nenhum tipo de contato, sentia-se magoado demais para perdoar. Tinha certeza de que o Park era seu alfa, depois de tantas promessas de amor eterno, achou que seria marcado e viveria com ele, mas então ele foi embora, simplesmente o deixou em busca de uma vida que fosse mais a sua cara, destroçando seu coração.


"Seu peso, ainda me atraindo

Continuamente me engole todo

Com o passar do tempo as feridas aumentam

E até mesmo nossas boas lembranças escondem seus traços"


Baekhyun passou na cafeteria de costume e pegou seu cappuccino, seguindo para o trabalho, encontrando Kyungsoo em frente ao elevador. Além de serem grandes amigos dos tempos de colégio, eram colegas de trabalho, advogados da vara da família.

— Você vai ficar bravo se eu perguntar se você está bem e ainda vai na reunião que o Jun preparou? — disse de uma vez, fazendo o Byun revirar os olhos.

— Como você não perguntou como vou me sentir vendo o Chanyeol na festa, porque eu sei que vocês fazem questão de ter o Chanyeol na festa, estou me sentindo cheio de alegria, Meu deus. — sorriu.

— O Jongin disse que é hora de vocês pararem de fazer birra, já faz uns dois anos. Vocês eram o casal mais lindo e-

— E você tem trabalho pra fazer, eu também, a gente se vê quando você não quiser me falar dele. — Baekhyun sorriu e saiu do elevador, suspirando quando chegou a sua sala.

Kyungsoo estava certo, fazia dois anos desde que não via mais Chanyeol e nem frequentava os mesmos lugares, no início foi um pouco complicado, já que é natural você dividir os seus lugares favoritos com aqueles que ama e sempre é difícil deixar de frequentá-los.

Tentou esquecer todos os momentos que passou com Chanyeol, todos eles estavam inundando seus pensamentos novamente, o problema era que, depois de tanta mágoa, as coisas ruins sempre tinham um espaço maior.


“Você me disse que eu era seu futuro

E agora sou apenas seu passado?

Você disse que amava somente a mim

Que seu coração ficaria eternamente ao meu lado”


Baekhyun chegou em casa cansado, estava mentalmente esgotado. Afrouxou a gravata e jogou-se sobre a cama, pensando, como sempre, em deixar a tal reunião de lado, mas logo recebeu uma mensagem em seu celular.

Soo: Vou me arrumar na sua casa com você, não me deixa na mão. Te amo.

Aff, Soo. Eu ia dormir.

Mandou a mensagem e foi tomar um banho, sabia que logo o melhor amigo estaria ali e não adiantaria muito ficar resmungando.

Aproveitou para relaxar sentindo a água quente nos ombros, nada melhor do que um bom banho para esquecer o trabalho. Apoiou a testa na parede fria, apoiando as mãos ali também, foi inevitável lembrar de quando Chanyeol morava naquele apartamento, de quando tomavam banho juntos… de tudo que viveram. Sentia seu estômago revirar a cada vez que pensava em vê-lo, um misto de ansiedade e mágoa.

Ficou tanto tempo divagando que nem deu tempo de colocar uma roupa quando ouviu sua campainha ser tocada desesperadamente. Vestiu o roupão com pressa e foi atender, vendo a cara furiosa de Kyungsoo se tornar em alívio imediato.

— Eu jurei que você tinha mesmo ido dormir e ia me deixar plantado na sua porta. — entrou no pequeno apartamento, deixando suas coisas sobre o sofá.

— Claro que não, eu estava tomando um banho, estou um pouco estressado do trabalho.

— Trabalho, sei… — sorriu — Vou tomar um banho também, trouxe roupas para você, nada de terno cinza sem graça.

— Droga, eu ia vestir aquele grafite hoje, acho que nunca usei. — sorriu, vendo Kyungsoo revirar os olhos.

Enquanto o amigo tomava banho, mexeu nas sacolas que ele havia trazido, vendo uma etiqueta com seu nome na que continha uma blusa preta, um casaco também preto e uma calça cargo bege, sentiu raiva de Kyungsoo por um momento, a roupa era linda demais e exatamente a sua cara antes de entrar em uma firma e nunca mais tirar o terno de seu corpo,

Pegou a sacola e levou para seu quarto, passou um hidratante em todo seu corpo e logo depois vestindo a roupa escolhida pelo Do. Colocou também um tênis da cor da calça e umas correntes, estava arrumando seu cabelo quando Kyungsoo saiu do banheiro.

— Uma pena eu ter um alfa, Byun, senão eu juro que te pegava… falando nisso, você não sente vontade de procurar alguém? Nem que seja um outro ômega, um beta, mas alguém.

— Eu tomo os supressores e vivo feliz, Kyungsoo, não preciso de ninguém para seguir a minha vida.

— Não minta pra mim. Você não precisa de outro alguém, porque ainda quer o Chanyeol. Não foi o fim do mundo, ele não traiu você, não trocou você, não cometeu um assassinato, ele só-

— Escolheu ir embora, me deixar, deixar tudo que tínhamos construído juntos. Decidiu que casar comigo e ter filhos não era o que ele queria.

— Naquele momento, amigo. Você deveria conversar com ele.

— Por favor, Soo. Eu não quero. — pediu respirando fundo, olhando para o espelho e começando a passar um creme com um pouco de cor, apenas para tirar suas olheiras.

O Do suspirou e seguiu para a sala, onde vestiu sua calça social preta com um blusa também preto, bagunçando um pouco os cabelos molhados.

— Vamos, Byun. O Jongin vai chegar em cinco minutos.

Baekhyun passou um liptint e pegou seu telefone, indo para a sala.

— Soo! Por que eu tive que me arrumar e você vai todo de preto.

— Desculpa, eu só tenho roupa preta. — deu de ombros, pegando suas coisas e saindo do apartamento do melhor amigo.

Mal chegaram ao saguão do prédio e a BMW preta já estava estacionada ali, com uma gritaria dentro que sabia exatamente de quem vinha, eram os colegas de trabalho de Jongin, que logo viraram seus amigos também, Sehun e Luhan.

Entrou no banco de trás junto com o outro casal de ômegas e Kyungsoo foi na frente com o marido.

— Qual a briga dessa vez? — perguntei rindo, vendo os dois emburrados no carro — Oi, Nini.

— Oi, Baekkie.

— O Sehun é um ômega sem graça, ele acha que tem cara de alfa e então só eu tenho que receber, se é que me entende. Eu não tô num relacionamento pra isso não. — falou bravo, vendo Sehun suspirar e revirar os olhos.

Sorri vendo os dois e dei um beijo na bochecha de Luhan.

— Está completamente certo, amigo. Eu tô solteiro. — sorri malicioso, vendo as chamas nos olhos de Sehun — Não me olhe assim, você não sabe como fazer as coisas, eu sei, pode me escolher, Hannie.

— Não, o Luhan é todinho meu, todinho. — disse manhoso. — Eu faço tudo que meu Hannie quiser, porque ele é todinho meu. — disse abraçando o corpo do namorado e escondendo o rosto no pescoço dele.

Sorri com a cena e comecei a olhar para o lado de fora, vendo como aquela noite fria estava maravilhosa, quase me dando a sensação de deja vú.

Quando me dei conta, já estávamos no salão onde aconteceria o reencontro.

Desci do carro e entrei local, vendo Jongin e Kyungsoo cumprimentando a todos como se nunca tivessem deixado de ver-se, enquanto eu mal lembrava do dia anterior, quanto mais de tantos rostos de dez anos atrás.

Mas alguns se destacaram ao longe, como Junmyeon, que era o riquinho da turma e atualmente é influenciador dital, Wu Yifan que era um policial que recentemente havia ganho estrelas por bravura em um caso que saiu no noticiário, alguns professores e, ao longe, com um copo de whisky e uma jaqueta de couro, estava Chanyeol, conversando com a professora de sociologia. Seu sorriso ia de orelha a orelha e aquilo fez Baekhyun até sentir seu corpo mole por um instante.

Por um instante tudo ficou em silêncio, todas as pessoas pareciam sair de sua frente, como se tivesse com o caminho livre a sua frente, Chanyeol estava no centro e o restante era um borrão.

Logo o olhar dele se direcionou a si e, apesar do que pensou, o sorriso não diminuiu, não mudou, ele parecia incrivelmente feliz de vê-lo.

Sentiu como se seu corpo fosse um ímã, sendo atraído em direção a Chanyeol, não conseguiu evitar ir em direção ao outro.

— Baekkie, é tão bom ver você aqui. — disse, abraçando o corpo pequeno.

— Eu… eu… é bom ver você também. — disse sem jeito, olhando para baixo.

— Eu achei que você não viria, desde que eu voltei você nunca vai aos nossos lugares favoritos e-

— Pois é, eu tenho outros lugares favoritos agora.

— Com outro alfa, imagino. — suspirou, terminando sua bebida em um gole só.

— Não, na verdade não. Eu sou capaz de achar bons lugares e fazer muitas coisas sozinho. Eu até gosto de ficar sozinho.

— Você não está saindo com ninguém? Nenhum outro? — Baekhyun sentiu sua respiração falhar quando Chanyeol se aproximou ainda mais, deixando-os a poucos centímetros de distância.

— Não, nenhum outro e… você sabe porquê. — disse baixinho, olhando para o chão, logo sentindo a mão quente em seu rosto.

— Eu sei que gosta do seu trabalho. Mas você gosta de estar preso naquele escritório, levando uma vida monótona sem muito o que fazer? Você…

— Você me deixou!

— Eu não deixei você! Tudo que eu mais queria era que viesse comigo.

— Queria que eu largasse a estabilidade da minha vida para viver como mochileiro com você, sem saber o dia de amanhã.

— Sim. Porque eu sabia que estando com você eu não precisaria de mais nada. Além disso, não aja como se eu não fizesse nada de bom.

Baekhyun sentiu seu corpo todo arrepiado, ficando pasmo ao olhar para Chanyeol, que aproveitou o momento para selar os lábios do ex namorado, matando aquela saudade.

O Byun não tardou em corresponder, grudando-se ao corpo maior e entregando-se ao seu desejo. Odiava pensar sobre isso, mas era inevitável e todos sabiam disso, principalmente Newton, pois foi ele quem disse que quandos dois corpos possuem massa, são atraídos por uma força mútua de atração, claro que em 1687 ele não estava pensando neles, naquele momento, mas enquanto beijava o alfa, só conseguia pensar que se ele era a Terra, tentando manter-se centrado, sobcontrole, Chanyeol era a Lua. A gravidade o trazia para perto de si e, quanto mais próximo, maiores seriam as ondas incontroláveis de sentimentos.

Parou o beijo ao ouvir o gritinho dos amigos, especificamente de Kyungsoo, que chamou a atenção dos outros ex colegas de classe, fazendo com que todos aplaudisse o beijo.

Estava completamente cego quando foi até Chanyeol, foi apenas seguindo aquele magnetismo, aquela atração e enquanto conversavam até havia esquecido onde estavam, o que realmente estava acontecendo.

Sentiu-se completamente envergonhado ao notar que estavam todos olhando aquela cena e também deveriam estar ouvindo a pequena discussão antes daquele beijo, pessoas que para falar a verdade já nem lembrava mais o nome.

— Vocês sempre foram meu casal favorito, fico feliz de ver que ainda estão juntos e com toda essa química. — disse um garoto alegre, que Baekhyun não lembrava de um dia ter conhecido.

— Valeu, Chen. Você é demais. — Chanyeol deu uma piscadinha para o garoto e levou as mão a cintura do Byun, abaixando-se levemente para que seus lábios ficassem rentes a audição do outro — Acho que devemos sair daqui, conversar em outro lugar… em casa.

— Chanyeol…

— Por favor, eu só quero conversar com você.

Baekhyun concordou e nem foi capaz de dar tchau aos amigos, apenas segurou a mão do maior e rumou para fora daquele salão de festas.

(...)

O desejo de Chanyeol poderia ser inicialmente genuíno, queria apenas acertar-se com o Byun, para que pelo menos pudessem voltar a serem amigos algum dia, frequentar os mesmo bares e encontrar-se ocasionalmente, mas, enquanto o elevador subia lentamente de volta ao apartamento em que viveram juntos, seus planos foram mudando e sabia que Baekhyun pensava da mesma forma, conhecia seu ômega como ninguém.

A primeira coisa que fez ao entrar no apartamento, foi puxar o corpo do Byun para si, beijando os lábios dele como queria ter feito desde o primeiro momento. O puxou para seu colo, passando a mão por cada parte do corpo menor, indo com ele em direção ao quarto, onde pode jogar o Byun sobre a cama.

As roupas foram tiradas com pressa, já que não queria, parar o beijo por muito tempo. Era muito mais do que apenas saudade, era toda a paixão que corria em suas veias. Tinham consciência de que tinham um pouco de sorte naquele azar, pois muitos casais predestinados não sobrevivem a uma separação. Mesmo que Baekhyun não fosse marcado, tinham uma enorme ligação, aquilo que os fazia querer estar juntos acima de tudo.

Após estar completamente nu, o ômega voltou para o colo de Chanyeol, beijando a bochecha e descendo para o pescoço, onde sentiu o cheiro de seu alfa, lhe fazendo rebolar afoito sobre o colo do outro, encolhendo-se e suspirando, inevitavelmente jogando a cabeça para o lado e mostrando seu pescoço branquinho.

O Park quase perdeu o controle, mordendo o pescoço alheio, mas não o suficiente para fazer a marca. Jogou o corpo menor sobre a cama novamente, ficando por cima dele e beijando os lábios rosados antes de descer seus beijos, indo em direção às coxas.

Baekhyun abriu mais as pernas, as levantado para mostrar exatamente o que queria e Chanyeol não se fez de bobo, apertando as nádegas do garoto e começando a chupar a entradinha que se contraía a todo instante, logo somando um dedo a sua língua na hora de preparar o garoto.

Uma preparação lenta era o que gostavam, gostavam de sentir cada sensação e o quanto davam de prazer um ao outro, mas estavam longe há tantos meses, precisavam matar aquela saudade antes que ela os matasse.

Não demorou a estar entre as pernas do Byun, ondulando seu corpo, deixando os lábios a centímetros de distância, roçando um no outro enquanto seu corpo movimentava-se lentamente. Compartilhavam os gemidos que encontravam-se na distância de seus lábios, até que conseguissem beijar-se novamente.

Fariam aquela sensação durar a noite inteira, se fosse possível, a vida inteira.

(...)

Chanyeol levantou da cama e vestiu sua calça e sua camisa, vendo o sol entrar pela janela com as cortinas abertas.

— Onde você vai essa hora? — Baekhyun acordou, murmurando e passando as mãos no rosto, fazendo Chanyeol sorrir ao ver os cabelos loirinhos apontando para todos os lados.

— Eu ia comprar nosso café da manhã. Queria acordar você da melhor forma possível, já que hoje não vamos fugir daquela conversa.

O Byun suspirou, sentando na cama e batendo no espaço ao seu lado.

— Quando é o voo? — perguntou sincero.

— Amanhã ao meio dia, estou indo para a Itália. Baekkie, vem comigo. Eu sei que não colocamos a conversa em dia, que sua vida mudou nos últimos dois anos, mas… eu também sei que me ama, que odeia aquele trabalho e que está apenas apegado ao hábito, pelo amor de Deus, você é meu ômega, eu quero marcar você e viver coladinho com você, sinto muito por não parar em um lugar só, mas ajudar as pessoas é o que eu mais amo fazer.

— Eu não posso, Channie, não posso. Como quer que eu faça as malas hoje e vá embora com você? — perguntou, sentindo as lágrimas escorrendo no rosto — Eu queria que tivesse me escolhido ao menos uma vez. Você faz isso por capricho, sabe que eu ainda te amo e aproveitou disso para ficar comigo novamente, sabendo que eu não vou jogar tudo para alto. Eu até jogaria, se ao menos uma vez você tivesse me mostrado que também sou importante, que você liga para algo além de si mesmo.

— Eu ligo, meu mundo é você. E você é infeliz na vida que leva, por que temos que ser infelizes juntos quando podemos fazer nossa história ser completamente diferente?

— Eu não sei! Eu realmente não sei, Chanyeol. Eu sou incapaz de largar tudo para viver assim, eu fui criado dessa forma, não sei o que fazer sem um emprego chato, uma vida sem graça.

— Eu te mostro o que fazer, eu já comprei a sua passagem, vai com a roupa do corpo se quiser, só vai comigo. Não precisa vender a casa, largar seu emprego. Pede uma licença e tenta, se você não quiser, eu prometo não insistir novamente. — Chanyeol deu um beijo na testa do ômega e pegou sua jaqueta, saindo do apartamento.

O raiva tomou Baekhyun no instante que ouviu a porta fechar, estava com raiva de ter se deixado levar e dormido com Chanyeol naquela noite, estava com raiva de o amar tanto ao ponto de estar considerando a ideia de largar tudo e com raiva de querer que ele voltasse imediatamente para aquela cama.

Socou os travesseiros, extravasando todas aquelas ondas de sentimentos. Sentiu a cabeça latejar com aquelas informações, com seus desejos contraditórias e com a certeza de que não poderia deixar seu alfa fugir novamente. Sabia que Chanyeol nunca pararia de viajar pelo mundo dando apoio a todos que podia. Ele doava sem dinheiro para ONGs, trabalhava como médico ajudando os povos carentes, ele amava fazer isso, amava não ser preso a nada e aceitar como pagamento um prato de comida, Baekhyun não era assim, mas de fato era infeliz na vida que levava, principalmente por estar sem o seu alfa.

Levantou da cama procurando uma roupa, pronto para sair de casa atrás de Chanyeol, quando ele entrou novamente, trazendo em um saco de papel o café da manhã dos dois.

— Vo-você não me deixou?

— O quê? Não, eu fui buscar o café da manhã. — foi até o ômega, o abraçando — Não vou te deixar, Baekhyun. Desculpa ter ido embora, desculpa ter te magoado assim. — deu vários beijos no rostinho corado do ômega — Eu queria tanto que você fosse comigo, eu tinha certeza que mudaria de ideia e em dois anos não mudou, eu sinto tanto por isso, eu te amo tanto. Eu não vou mais te deixar.

— Eu também não, Channie, nunca mais. Vamos só aproveitar esse dia, vamos deixar os problemas de lado e resolver em outro tempo, porque eu vou com você, eu não vou ficar sem você.

— Você tem certeza, Baekkie? Eu fico com você, eu prometo.

— Não, você tem razão. Não tem motivo para vivermos infelizes aqui quando você está me propondo realizar o sonho de qualquer ser humano. Eu tenho medo de tirar os pés do chão, mas você é meu chão e eu não posso viver sem você ou colocar você nessa bolha comigo. Eu quero que me ensine a fazer isso, a ser destemido como você, ajudar outras pessoas, sentir-se livre todos os dias.

— Eu te amo tanto Baekhyun. Nada no momento me fará mais feliz do que você ao meu lado.

Baekhyun voltou a beijar os lábios do alfa, sentindo que tinha livrado-se um grande peso. Estava disposto a viver com todas aquelas ondas, estava disposto a mudar sua vida e procurar a felicidade em cada canto do mundo. Desde que chanyeol fosse a gravidade que mantinha seus pés no chão, seu equilíbrio.


“Você vai me amar para sempre

Foi o que você disse

Foi o que você disse para mim

Essas palavras permanecem ao meu redor

Então, como eu poderia deixar você ir

Deixar você ir, meu bem?”


(...)


Algum tempo depois…


Baekhyun sorrriu ao precisar cobrir seu rosto com um lenço, colocando roupas que cobriam o corpo todo apesar do calor. Subiu na moto e agarrou a cintura de Chanyeol com força, descobrindo exatamente o porquê de precisar cobrir-se daquela forma, assim que ele deu partida começou quase que uma tempestade de areia, a poeira voando em sua direção conforme o alfa corria com a moto.

Depois da Itália foram para o Egito, Líbia, Argélia e estavam atualmente no Marrocos, passando pelas regiões mais pobres, onde Chanyeol mais sentia-se necessário.

No começo apesar tirou uma licença do trabalho, seria apenas um mês na Itália, mas gostou de se juntar ao trabalho humanitário e depois de receber a marca de seu alfa, não conseguiu ficar longe nem por um segundo.

Faria dois anos que estavam naquela aventura e seu único arrependimento era não ter largado tudo antes.

— Eu amo você, Park Chanyeol. — gritou, fazendo o alfa sorrir.

18. August 2019 23:19 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Projeto Abo Dream Olá, Dreammers! Nós somos o ABO_DREAM. Um projeto de fanfics do boy group EXO. Nossas fanfics são apenas do gênero ABO, hybrid e wolf. Atualmente nossa equipe tem 12 escritores dedicados a crescer o número de fanfics nesse tema que foi deixado de lado por um longo período. Nós temos conta também no Spirit: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/abo_dream E no Wattpad: https://www.wattpad.com/user/ABO_Dream Nós também aceitamos plots: https://goo.gl/BNdVH5 Bjoos ^.~

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