anneliberton Anne Liberton

Um poema sobre um personagem secreto. Adivinhem quem é nos comentários!


Poetry Alles öffentlich.

#TheGuessWho #theauthorscup
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Único

Se o seu reflexo primo

Quando está perante mim

Não é dobrar primeiro um joelho

Depois o outro, em seguida

Há algo errado, mortal



Cheque seus pensamentos

Verifique suas juntas

Decerto trêmulas perante uma, digo

A presença mais imponente

Você sabe que é verdade



Em Asgard, já se curvavam para mim

Mesmo que com hesitação

Alguns com mais vontade

Outros lutando contra meu feitiço

Mas todos cediam no final



Não acredito que aqui

Eu precise usar de tais artifícios

Humanos são frágeis, influenciáveis

Basta mostrar um punho mais firme

E já abanam os rabos, submissos



E por que seria diferente

Quando alguém da minha estirpe ordena?

Eu sou um deus, criatura ridícula

E aqui não há ninguém

Capaz de te proteger da minha ira



Mas não falemos de ódio

Não existe motivo (ainda)

Para começarmos com o pé esquerdo

(Aprendi esse ditado em seu mundo, viu?)

(Me adapto bem; serei um ótimo governante)



Se estiver à procura de alguém para culpar

Por essa invasão ou a minha existência

Olhe para os céus, para os deuses

Meus parentes, inimigos e...

Bom, é graças a eles que estou aqui



Toda a minha vida busquei um espaço

Em que pudesse exibir meu potencial

Que é muito vasto, aliás

Começa em combate manual

Termina em manipulação e magia



Me chamam deus do caos de onde venho

E das travessuras, do fogo, da mentira

Nunca me chamaram, porém

De amigo, de irmão ou de nada

Que fizesse valer a pena (não de verdade)



Os direitos que eu tinha, me removeram

Meu trono, que nasci destinado a ocupar

Foi roubado por outro, inferior

Que insiste em me estender a mão da amizade

Quando eu sei que só quer me derrubar



Eu perdi minha mãe há muito tempo

A única pessoa que me amava

Pai, eu nunca tive um, muito embora

Haja dois no meu caminho

Um asgardiano, um gigante de gelo



Mas o passado não importa

O presente impera, e nele estou no comando

Então voltemos à ordem inicial

Que você ainda não cumpriu

Apesar da minha explicação



Vamos, mortal, não me decepcione

Eu sei que você quer, que deseja isso

Não é a ordem natural das coisas?

Ande logo, sem demora

Ou meu cetro o fará por você



Não sou misericordioso

Não tenho paciência infinita

Ou pena de quem quer que seja

Se não me obedecer, a morte o espera

A dor, o sofrimento líquido



Então alcancemos o ápice

A grande realização da sua existência

E será prazeroso também, pode confiar

Aproxime-se, olhe nos meus olhos

Ajoelhe-se perante mim

26. Juni 2019 03:39:11 4 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

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