nathy-loussop Nathy Loussop

Quando você julga não ter mais nada a perder e está disposto a acabar com tudo, o que um encontro direto com a morte mudaria em sua mente? AVISO: Essa história contêm gatilhos emocionais [Universo Dark Rai] Raimundo é um Espírito da Morte preso no Mundo Mortal e enquanto não descobre um meio de recuperar seus poderes e retornar ao Mundo dos Mortos, se vê obrigado a fazer coisas comuns do dia a dia como ser um bom filho, cuidar de sua irmã, mandar demônios de volta ao inferno e fazer o dever de casa.


Kurzgeschichten Nicht für Kinder unter 13 Jahren. © Universo de Dark Rai, todos os direitos reservados. Foto da capa retirada da Wikipédia, créditos ao autor. Capa editada por mim.

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Capítulo Único

AVISO

Essa história contêm gatilhos emocionais.

Caso se sinta desconfortável, abandone a leitura.
Esta é uma história fictícia, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


💀 💀 💀


Na noite calma e solitária de lua minguante, a pouca luz na extensão do parque ajudava a ver as estrelas cintilando no céu escuro. Sem pessoas. Sem animais. O único som naquela noite era o bater pesado de um par de asas grandes.

Passando próximo as águas frias do lago, Raimundo sentiu-se tentado em mergulhar a ponta dos dedos enquanto percorria sua superfície. Maldita poluição que o fazia sentir o fedor das águas, mesmo estando a certa distância delas. Estava pronto para pegar mais altitude quando algo lhe chamou a atenção na ponte nas proximidades.

Mesmo a vários metros de distância podia sentir algo vindo dela, algo que lhe atraia, lhe chamava… Os três arcos sobre sua estrutura já estavam bem mais distintos agora. O do meio… Sim… Era de lá que vinha a energia que o atraia. Em meio ao branco dos arcos e das lâmpadas usadas para reforçar tal coloração, um ponto negro. Uma energia fétida, desesperadora, sombria. Um chamado para a morte.

Como um abutre plana ao redor de uma carcaça, ele ficou. Observando, analisando… Podia ver claramente com seus olhos amarelos o homem que encarava as águas negras, não parecia bêbado e estava bem-vestido. Imaginava a razão pela qual o desejo de acabar com a própria vida o consumia tanto. Desceu lentamente o colocando no Limbo junto a si. Sua presença só foi notada ao cumprimentá-lo. O susto que levou o fez apoiar-se em uma haste próxima.

Olhando um pouco confuso, o homem viu-se diante de um rapaz a sua frente, um pouco mais alto que a altura de seus olhos, o forçando olhar para cima se quisesse ver seu receptor. Com cabelos lisos e desgrenhados, trajando uma blusa social branca para fora da calça jeans clara. Grandes asas negras, como a noite, batiam constantemente para mantê-lo no ar. Seus olhos amarelos eram intensos e pareciam brilhar tanto quanto as luzes da ponte.

— Por que se agarrar se seu desejo é cair? — perguntou o rapaz curioso.

— Quem… Quem é você? O… O que é… Você? — respondeu assustado.

— Eu? – parecia não entender o motivo daquelas palavras — Eu sou a Morte.

O susto inicial havia passado, foi quando percebeu o que realmente estava acontecendo. Sua expressão lentamente voltava ao normal ao mesmo tempo em que uma estranha tranquilidade tomava conta de seu ser. Deixou um sorriso escapar. Aquilo era o que ele queria e mesmo assim sentia-se derrotado.

— Então… É assim que funciona? — perguntou — Você leva minha alma aqui e joga meu corpo lá em baixo para acharem depois?

— Não… Você iria cair e sentir toda a dor do impacto, sabia que dessa altura cair na água seria como cair no asfalto? E se ainda estivesse vivo depois disso tudo, sentiria toda a agonia de ter seus pulmões sendo invadidos pela água enquanto seu corpo afunda e você não poderia fazer nada, afinal seus membros provavelmente estariam quebrados e não conseguira voltar à superfície.

A frieza com o qual ele falava era assustadora. Um silêncio se formou entre eles permitindo o som do bater das asas reinar. O homem engoliu um seco. Era algo aterrorizante pensando dessa forma. Deixou outro sorriso escapar junto com um suspiro. Pelo menos no final de sua vida conseguiu ter um pouco de sorte.

— Por que iria pular? — perguntou novamente.

— Minha vida é uma merda… Eu não faço nada que preste e sou apenas um estorvo para todos — sua voz começou a falhar — E… E quando finalmente… Quando eu finalmente encontro algo que valha a pena lutar… Eu estraguei tudo! Eu joguei tudo fora! — limpou o rosto, respirou fundo e tentou se recompor mesmo com lágrimas ainda insistindo em cair — É como… Como se a felicidade fosse uma esfera de vidro e sempre que eu conseguisse possuí-la… É como se eu sentisse prazer em jogá-la no chão com toda a minha força só para depois me jogar em seus cacos!

— É uma analogia no mínimo interessante — tentava ser o mais apático possível — Então vai jogar sua vida fora por causa de uma mulher?

— Isso é tão obvio assim? – parecia meio assustado.

— Digamos que é a opção mais comum.

— Ela é diferente… Ela me mostrou uma nova forma de ver as coisas… Me sinto pior do que lixo por perdê-la…

No fim, todas são diferentes… É sempre assim. Deu uma rápida olhada nele, não parecia ser tão velho assim. Perguntou o motivo dela ser tão especial assim, o que a fazia ser diferente das outras? Seria a mais bonita? Mais inteligente? Mais gentil? Um símbolo de perfeição? Não era como se responder aquilo fosse fazer diferença, aquele homem já estava praticamente morto, mas acreditava que botar as coisas pra fora uma última vez o ajudasse de alguma forma.

Segurar tais sentimentos nunca é uma boa opção.

Ele assentiu. Respirou fundo e pareceu colocar as ideias no lugar. Repetiu o processo e bufou. Limpou novamente o rosto. Falar sobre aquelas coisas machucava, mas precisava aguentar. Não acreditou que no final das contas, a única pessoa que fosse ouvir todos os seus lamentos sem julgá-lo seria a Morte.


Eu sou um erro desde que nasci. Minha mãe transou com um homem casado e acabou engravidando, ela nunca recebeu pensão dele, mas desde que me entendo por gente ela tenta conseguir isso me usando. Ela nunca me quis então me largou com a mãe dela.
De minha avó eu tive todos os mimos e luxos que uma criança poderia querer e ao mesmo tempo o inferno que qualquer pessoa teme em viver. Ao mesmo tempo em que tinha o extremo positivo dela, também tinha o extremo negativo e esse lado erra o mais evidente.
Quando minha mãe aparecia lá em casa eu era facilmente trocado pela televisão, pela cerveja, pelo vaso sanitário… Não só na infância como na adolescência. Essa foi a época que o inferno causado pela minha avó também piorou. Constantemente ela me difamava na frente dos amigos e vizinhos, como se eu fosse um sanguessuga querendo apenas me aproveitar de seu dinheiro pelo simples fato de não atender suas expectativas.
Nunca fui o primeiro da turma ou aquele que se destacava nos esportes, era uma pessoa simples, mas também nunca causei problemas, nunca me envolvi com drogas ou pessoas erradas.
O colégio… O inferno fora de casa. Consigo me lembrar até hoje como se fosse ontem de meu primeiro ano na escola, os constantes bullyings que sofria por apenas estar ali, por apenas ser eu!
Sempre que alguém se aproximava era para me atormentar mais ainda, ninguém nunca quis me conhecer. Ninguém da escola fazia algo a respeito também… Um homem que não sabe se defender não passa de um covarde que nem deve ser considerado homem. Era uma das coisas que ouvia.
Foram dez anos aguentando calado sem poder fazer nada a respeito. Quando finalmente consegui me formar imaginei conseguir, pelo menos, um pouco de paz. Não sei de onde tirei essa ideia tão frívola. Me tornar um adulto talvez tenha sido a pior parte.
A cobrança constante de entrar em uma faculdade, conseguir um emprego. Ser constantemente comparado a primos bem-sucedidos… E mesmo tentando não conseguir nada! Parece que era isso que minha avó torcia o tempo todo, apenas para tornar suas palavras em fim verdades.
Às vezes era como se ela sentisse prazer em falar mal de mim para os outros. Chegando ao ponto de me chamar de fracassado na frente de várias pessoas. Esse tipo de humilhação estava até acostumado. Ser um imprestável? Também. Mas todo dia ser abordado por alguém e ouvir sermão, dizendo o quanto eu era ingrato por tudo que ela havia feito por mim desde pequeno…
Isso sim me tirava do sério! Especialmente pelo fato de vir de pessoas que não sabiam o inferno que era aquela casa, mas talvez eu estivesse pedindo por tudo aquilo. Talvez eu fosse masoquista o suficiente por não conseguir sair daquele lugar que tanto odiava.
Durante todo esse tempo tentei me matar quatro vezes. Preciso dizer o quão lixo me sentir por não conseguir nenhuma das vezes? Eu não presto nem para morrer no fim das contas…
Foi quando eu conheci ela. Estava numa festa, era open bar então esperava entrar em um coma alcoólico quando ela apareceu, estava bêbada e dizia estar perdida, eu só… Não consegui negar ajuda. A ajudei a pedir um táxi para casa e sabe Deus quando trocamos nossos números e quase todo dia ela me mandava mensagem.
Sabe quando você mal conhece a pessoa e sente que foi amigo dela a vida toda? Foi mais ou menos isso que aconteceu e não demorou muito para começarmos a namorar.
Ela estava longe de ser um ideal de beleza, mesmo assim conseguia ser tão linda, inteligente… Seu sorriso era o que mais gostava, tinha lábios perfeitos… Às vezes era um pouco bruta, mas todo mundo se irrita e logo passava. Nunca senti raiva dela por isso ou coisa parecida, mesmo quando tínhamos pequenas brigas e discussões, mas dizem que sem isso significa que o relacionamento está ruim…
Ainda me pergunto o que ela viu em um inútil como eu. Sem emprego, sem faculdade, sem nada… Enquanto ela já era formada, trabalhava e morava sozinha. Eu jurei a mim mesmo fazê-la feliz todos os dias da vida dela… Nem isso eu consegui fazer… Caso contrário ainda estaríamos juntos não é mesmo? Erro após erro e só fui afastando-a de mim… Foram seis anos… E não aprendi a fazê-la feliz… No final ela deve ter se cansado… Acho que não sirvo pra fazer isso.
Eu perdi toda a felicidade que consegui encontrar durante toda a minha vida. Nunca mais vou encontrar outra pessoa assim… E vou continuar sendo um estorvo para todos. Não tem porque continuar com isso, eu sou um caso perdido! Ninguém sentirá minha falta mesmo…


Depois de ouvir aquela história, Raimundo começou a pensar em sua mãe. Em como ela perdeu o irmão e quase perdeu o filho. Perdeu casa, carro e emprego além do divórcio conturbado que teve e mesmo assim nunca desistiu.

Conseguiu sozinha criar os dois filhos sempre com um sorriso no rosto, sempre arrumando nem que fossem cinco minutos de seu curto tempo de descanso para ficar com eles. Talvez o motivo fosse seus poderes ainda fracos e adormecidos, mas nunca sentiu o desejo de morte vindo dela.

Aquilo tudo lhe dava um pouco de raiva. Tentava controlá-la mordendo o interior da boca, não podia demonstrar o que realmente sentia. Bufou pelas narinas, recuperou a postura, acreditava que seu tom de voz não havia sido alterado.

Encarava friamente o homem aos prantos. Suas pernas já não possuíam mais força para sustentar o corpo e só se mantinha em pé por estar pendurado naquela mesma haste que usou para se equilibrar anteriormente.

— Você realmente a ama? — perguntou.

— Mas é claro! Não ouviu nada do que eu disse?

— E você realmente acha que é morrendo que terá ela de volta? — gritou — Acha mesmo que ela se interessaria por um cadáver? Se você realmente a ama então concerte tudo que fez de errado e tente trazê-la de volta!

— Acha que isso é realmente possível? — era possível ver um brilho de esperança surgindo em seu olhar — Você realmente acha que ela voltaria para mim?

— Não — foi direto, fazendo uma pausa ao ver a pouca esperança que criara desaparecer — E mesmo que ela não volte, não seria a última mulher da Terra. Se não der certo, foda-se! Onde está escrito que você precisa de alguém para “viver feliz para sempre”? — cruzou os braços — E também, ela não é tão perfeita assim como você pensa. Agora você pode se culpar, mas a culpa nunca é de uma parte no término de um relacionamento. Você a ama então acredita que um erro dela pode ser ignorado com vários acertos. Que um ou dois defeitos podem ser ignorados com as qualidades. Não é assim que funciona, isso só lhe dá uma falsa ilusão de felicidade.

Outro momento de silêncio foi criado.

— Agora… Se você quer tanto ela de volta — continuou — Faça por merecer! Não é se arrastando em sarjetas que conseguirá isso. Precisa ser alguém que ela se interesse em ter ao lado sem fingir ser algo que não é. Não se frustre se der errado, no final das contas quem sai perdendo é ela…

— Como assim? — toda aquela informação o estava deixando um pouco confuso

— Vocês passaram seis anos juntos. Ela está perdendo alguém que a ama tanto que está disposto a tirar a própria vida por acreditar não conseguir ser feliz sem sua presença. Você só perdeu esse tempo com a pessoa errada.

E novamente um momento de silêncio se criou entre os dois. Dessa vez o homem parecia pensativo. Encarava o horizonte sem muito pretexto. Todas aquelas palavras se repetiam lentamente em sua cabeça, como peças em um quebra-cabeça que começavam a fazer sentido após montado.

No final ele tinha razão… Bem que dizem que a verdade dói. Doía mais ainda pelo fato de estar no fim da linha. Mais lágrimas desciam por seu rosto. Sentia medo e desespero. Seu rosto empalideceu.

— O… O que vai… Acontecer agora?

Olhava para baixo, tinha medo de levantar o rosto e encarar a Morte novamente. O vento frio que agora lhes fazia companhia não o ajudava a se sentir melhor. Pela primeira vez sentia uma pequena vontade de viver, de encarar o dia seguinte.

— Você pode fazer tudo o que eu falei ou…

Ele invocou sua foice. A haste prateada maior que seu corpo estava sendo segurada atrás dele com uma das mãos. A lâmina voltada para baixo se destacava junto a caveira em sua ponta. Ela refletia a expressão assustada do homem.

Bastava uma girada com o corpo e já podia sentir a lâmina passando por seu pescoço e cortando sua cabeça. Somado a suas asas negras, era um verdadeiro anjo da morte agora.

— Ou pode continuar com seu plano original. Eu levo sua alma e seu corpo cai no lago — finalizou.

— Eu… — engoliu um seco — Eu… — as palavras pareciam fugir de sua boca, gaguejava — Eu… — o medo da foice parecia crescer cada vez mais e o consumia lentamente — Eu quero… Eu quero… Eu quero tentar…

Sua voz lutava para sair. Conseguiu repetir a frase mais três ou quatro vezes, era difícil saber, mas isso foi o bastante para convencer o rapaz.

Sua foice desapareceu no ar na mesma velocidade em que surgiu. Seu olho esquerdo passou do amarelo intenso para um laranja vivo, quente e penetrante. Seu antebraço adquiriu uma cor escura e textura rígida, a ponta de seus dedos viraram garras e lentamente transformaram-se em finas agulhas.

Aproximando-se da cabeça do homem paralisado de medo, começaram a penetrar sua pele, nervos, músculos e ossos de sua testa enquanto ele gritava em agonia. Foram poucos segundos que parecera durar uma eternidade. No fim ele caiu de costas inconsciente no concreto frio. Nenhum carro ameaçava passar por ali. Nenhuma alma viva — humana ou animal — se encontrava nas proximidades. Alguém o acharia ou ele acordaria primeiro, em todo caso, no final aquilo não passaria de um breve sonho.

Usou as asas para jogar o corpo para trás em seguida para cima, se preparava para retornar ao seu trajeto original quando sentiu uma presença próxima. Estava certo ao julgar que nenhuma alma viva estivesse por ali, mas não contava com uma alma morta. A menina o fitava com intensidade, lhe deu um calafrio quando seus olhares se cruzaram. Resolveu se aproximar dela.

— Desculpe Mira, não percebi que estava aqui — disse sem jeito — Acho que estraguei sua noite, não?

Ela permaneceu calada. Sua pele pálida, seu rosto sem expressão junto com olhos vazios e arregalados, o cabelo ondulado bagunçado e sem brilho combinados com sua aparência infantil dava arrepios em qualquer um. Suas compridas asas de longas penas brancas, saindo de trás de sua cabeça, por outro lado, eram majestosas e tranquilizantes mesmo sempre estando “guardadas”. A menina não parecia precisar delas tendo em vista sua capacidade de flutuar.

— Você fala como se eu gostasse disso — enfim respondeu.

— Então…

— A dor e o sofrimento não param com a morte — interrompeu — O que eles sentem aqui não chega nem perto do que os espera. O máximo que posso fazer é criar um pequeno momento de conformo e paz no meio de tanto caos.

Aquilo seria um agradecimento por ter poupado a vida daquele homem? O fato dela nunca falar as coisas diretamente o incomodava um pouco. Isso somado a sua expressão estagnada a tornava alguém difícil de ler.

Pensava em fazer outra pergunta quando um som estridente rasgou o silêncio noturno terminando em uma explosão. O céu se iluminou em um tom avermelhado. Não demorou para mais barulhos como aquele se seguirem. A queima de fogos havia se iniciado e do lago era possível vê-la de diversos cantos da cidade.

O brilho e as cores o distraíram momentaneamente, bastou estes poucos segundos para o pequeno anjo desaparecer. Infelizmente não podia ficar pensando naquilo ou ir atrás dela, os fogos significavam que estava mais do que atrasado para seu compromisso e se não chegasse logo provavelmente seria ele a parar em um caixão.

Seu olho esquerdo novamente mudou de cor, dessa vez tornando-se um azul-claro como ciano, de brilho forte e intenso. Suas asas negras se fragmentaram e seus pedaços jogados para longe como se seu próprio corpo os estivesse repelindo. A escuridão que antes predominava nelas agora deu lugar para um brilho claro em tons azulados.

Como uma cortina de cristais cuja haste saia de sua escápula e se afinava em sua extremidade, os losangos que a compunham pareciam que iriam se estraçalhar apenas com o bater de suas asas. Não demorou para partir, bem mais rápido que anteriormente, cruzando o céu agora iluminado pelas mais diversas explosões de cores.


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22. Mai 2019 12:55 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Nathy Loussop Nathassya "Nathy" Loussop é uma escritora brasiliense de 30 anos, apaixonada pelo místico, desconhecido e coisas normalmente taxadas como estranhas. Descobriu o universo da literatura aos 11 anos onde também começou a criar seus próprios universos e realidades fantásticas abrangendo os mais variados subgêneros, mas sempre com uma boa dose de drama.

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