atila-titi-senna Atila Senna

A mentira tornou-se a única solução para livrar-se da culpa de um crime e, ao mesmo tempo, tornou a presença do garoto em cúmplice de uma morte que ambos não cometeram, mas que se contada da forma certa como tudo havia ocorrido, ambos poderia acabar condenados.


Krimi Nur für über 18-Jährige.

#drama #amor #morte
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Capítulo 1

Capítulo 1



"Como pais tornamos nossa filha um elemento de futilidades. Fomos pais relaxados certamente."


— Era mais um dia apenas?


— O dia de trabalho havia sessado mais cedo que o de costume. Quando em casa o portão foi aberto silenciosamente, não tenho costume de fazer alardes ao chegar. Quase nunca o fiz. E dois passos cansados rumo a casa foram o suficiente para estagnar-me, lembro-me bem daquela posição de desconforto e traição que sentia. Um momento constrangedor com arrepios imensos. Silencioso, procurei observar meu entorno, me sentia um idiota. Escutava gemidos lentos e calorentos que podia sentir até mesmo a profundidade em que penetrava. Estava pronto para entrar pela porta da frente. Mas depois de alguns gemidos produzidos, não tive coragem. Rodeei a casa até porta dos fundos, pensava atordoadamente em besteiras atroasses, traição de um clássico flagra ao chegar mais cedo. Pude até deixar escorrer uma lágrima num desses calorosos gemidos que chegavam ao meu ouvido. Quando cheguei a porta toda aquela imensidão da casa tornava o caminho lento e torturador. Erra horrível. A palidez dos moveis emitia frio. Os gemidos meigos e prazerosos aumentava até o ápice e então, logo a pausa, e recomeçava tudo de novo.


— Não desconfiava que fosse outra pessoa?


— De inicio não, mas depois notei que não parecia com a voracidade que causava nela quando transava-mos forte, e sim, usava de amor e caricias com minha mulher. Engraçado que... O som, o som me lembrava algo como da primeira vez, quando ainda erramos jovem, escuta-la assim me doía muito. Minha cabeça fervia, doía ao pensar nessa cena, sentia que certamente repudiaria no primeiro olhar quando a vesse com outro.


— Você a mataria? Era esse seu pensamento?


— Mataria se fosse como o previsto. Respeitar uma mulher é algo serio e o certo a se fazer. Digno, de um bom homem, mas se o erro partisse dela não continuaria tratando-a de maneira limpa como se tivesse direitos depois da traição, isso tornasse bobagem. Você não acha? Isso é algo que as pessoas podem prevenir separando-se antes de se dar a outro. Um novo amor nunca será desculpa para suicidar outro amor e, cometer um ato nojento como este. Assim condenado pela bíblia como grave pecado. E quando surgi na sala, por extinto primitivo e de assustar-se, ela levantou-se nua do colo e apresentou-se estática em minha frente. Depois levantou-se mais lento o garoto... ainda estava duro e, ambos perneados pelo medo mudo, mas a mim, mas estranho que o normal. desequilibrados. Meu olhar severo de pai, que presenciava o nojo da relação prematura me entristecia. Depois daquela cena inesquecível a todos, ainda assim tentava explicar que não era tão grave quanto parecia. O garoto dizia e repetia, de modo zonzo, por vezes que estava usando preservativo. Preservativo que desgrudou da pele sendo puxado pela gravidade até o chão, pois amolecia cada vez mais pelo medo. — E dizia com segurança que ela não ira engravidar... Aquele momento decepcionante me enfraquecia. Suspirava dividido pelo alivio da descoberta de não ser minha mulher e, pouco a pouco retomava a confiança na minha esposa, mas e regava o ódio pela minha própria filha.


— O que você fez?


— Pedi que sumisse, coloca-se a roupa e fosse embora. Não queria ser o pai daquela criatura naquele momento. O garoto fez com agilidade e presa o ordenado, queria libera a coragem para dizer algo talvez, enfrentar-me para defendê-la, mas depois desapareceu. Moleque. E mina filha, mina menininha, tentava, dizia que hoje em dia as garrotas fazem isso, é normal. Mas tina algo mais no modo que agia além de medo. Disse na minha cara que ele não fez nada que ela não pedisse... Sendo assim não era o culpado. Quando escutei tamanha bobagem serei meus olhos, ela me parecia diferente do normal, mais não sabia o porquê. Quando no fechar da porta ele desapareceu a vi nua correndo em passos apreçados e largos, mas com fúria barrei-a, silencioso e enigmático com o futuro de meus atos, nem mesmo sabia, mas entre os gritos de putas e vadias eu...


— Você a espancou?


— Claro que não. Mas ela gritava muito. Implorava após o erro. Como pode? Torcia-se sob o cão, entre soluços e gritos de desespero, tentando se afastar escorado a parede da adega que mantenho em mina casa. E lembro-me que tina nojo de tocá-la, mas acalmava-me, secava o suor de meu rosto sofrido que caia em meus olhos, pois lembrava dos nojentos atos de minutos antes e, então declarei numa maldade.


— O que?

— Que se pudesse não a teria mais como minha filha.


— Por que?


— Tinha muita vergonha dela. Mas de repente, como se algo me revela-se a peça que faltava para o jeito estranho de agir dela, eu pude ver. Imediatamente, ao reparar, numa minúscula fração de segundo que entre as bebidas da coleção que havia uma única garrafa faltava. Fitava seus olhos na filha num tom duplamente mais serio e mais raivoso na aparência do que era antes.


— Por que?


— Por quê? Bom... Pessoas dessa idade não deviam beber. Claro que não, não mesmo, pude ver sentindo-se perdida, até que então olhei para trás, ao criado mudo do sofá, ali havia um copo e um litro de álcool muito forte. Naquele momento lembro-me dela, uma criança e seus seios e intimo a amostra sem saber o que fazer, já não era tão madura quanto acreditava que era a pouco tempo atrás para lidar com essas situações. Mas, depois tentou, encaro-me furiosamente calada parecendo disser-me que fazia da vida o que bem podia. E por mais que não quisesse acreditar, sabia enfim estava bêbada.


— O que aconteceu?


— Com toda decepção agarrei-a com uma das mãos em seu rosto e retruquei empurrando-a para trás em direção da adega, das garrafas. Eu gritava muito.


— Gritava o que?


— Coisas, eu não sei, não guardo claras memorias disso. Coisas atrozes...


— Ela retrucava?


— Gritava cuspindo, mentia para ela mesma dizendo que era dona do próprio nariz. Naquele momento explodi por dentro. Lembro-me de que fiz uma pergunta desentendido sobre o que ela dizia sobre ser dona de si própria. Fiz em tom de quem odiou o modo com me tratava com desinteresse. Mas ela não respondeu, olhava em meus olhos profundamente por alguns segundos a escutar a respiração forte e o movimento do peito quase explodindo até o momento em que ela golfou o liquido alcoólico em seus próprios seios, já desbicados devido à falta da excitação, e, melava o chão. Era horrível o estado em que se encontrava. A raiva de vê-la daquele modo porco e desonroso percorria todo e cada nervo. Furioso, agarrei-a quebrando o silêncio a atacando com ofensas. A sacodia com brutalidade tentando entender o que se passava em sua mente. Sua boca antes vermelha dos beijos ficaram esbranquiçados, logo revoltou-se com a opressão dolorida me afastando rapidamente num empurram.


— Como ela agia?


— Chorava lágrimas paralelas, misturando ao nojo em seus seios, soluçando e expelindo em engasgos o liquido gosmento com cheiro alcoólico. Meu Deus... aquele liquido que escoria até a genital nua. No que minha filha havia se transformado? Uma puta, uma bêbada... Eu sei que assustava-a, assustava aquela criança que em pânico repetitivamente revidava em lágrimas e gritaria.


— Finalmente, como aconteceu?


— Lembro-me que durante a discórdia peguei a garrafa da qual bebia e taquei-a ao chão quebrando-a, dizendo atrocidades, muitas nem mesmo verdade. Lembro que ela respirava aos trancos, apavorada, com a pior discussão nunca vivida semelhante, com o pior discurso já feito por seu pai. Havia cacos e líquido deveras em todos os cantos do cômodo. Até que enfim pedi que desaparece da minha frente. Eu pedi! E ela simplesmente me encarou por alguns segundos e correu de mim. Só pude escutar o barulho do perigo que me fez virar para alerta-la do risco, mas quando olhei aquilo, aquela cena, era tarde demais. Lembro-me bem que me trouce um arregalar de olhos que apresentava a mim a queda repentina da minha filha e, metros á adiante como uma desagradável surpresa o rosto do garroto encabulado com a ocorrência da cena. Bêbado, com dificuldades para ficar ate mesmo de pé, justificando-se que voltara para esclarecer sobre o ocorrido. Queria ter uma atitude de homem agora.


— O que se sucedeu?


— Ele olhava para o corpo da minha filha no chão, daquela forma atroz, repetia em murmúrios algo inaudível. E por mais que amasse ela, ali, naquele momento, havia esquecido-me dela. Minha menina jogada ao chão grutinha seus últimos momentos de vida bêbada próxima aos cacos, nua e arrependida, levando sua mão diretamente a garganta enquanto salivava sangue misturando-o com o álcool. E ambos nós a olhava perplexos, como pai se ative a prestar socorro assim que o pude, de modo silencioso e atrofiado, enquanto escutava o bêbado exclamar em espanto que eu havia matado minha própria filha.


— Como você agiu então?


— Naquele momento queria segura-la em seu colo, mas não a movimentava. Até que então sumiu da minha visão o garoto, enquanto tentava comunicar-me com ela para reanima-la, mas aquele gemido rouco não permitia que a intendesse. E o garoto, quando voltou a aparecer na minha visão estava com telefone fixo em mãos discando o numero policial, com o juízo perdido, aproximava-se do corpo, mas o fio telefônico estendeu-se ao máximo escapando das mãos bêbadas o que fez voltar atordoado, em embriagues e pânico, dizendo que eu não a poderia ter a matado. “Eu irei ligar para á policia cara! Eu vou denuncia-lo.” Ele dizia. Tentando compreender o acontecido diante do corpo despido da minha filha levantei-me perdido, era minha própria casa, mas não sabia onde estava então disse a ele algo que nos paralisou.


— O que você disse?


— Disse que o denunciaria por estupro de minha filha. Nesse momento a atendente repetia palavras de comunicação através do telefone, tentava um contado antes de desligar diante um trote. O garroto não prestava atenção visto a nova visão da verdade que revelei. Olhava para todos os lados, para os possíveis olhos vizinhos, e procurei acalmar-se ao fechar da janela, de todas as janelas e trancar de todas as portas, expulsando do ambiente a luz natural. A todo o momento ele me perguntava o que iriamos fazer? Até que então, depois de um tempo, contei-lhe o que havia acontecido ali: Ele era amigo de minha filha, já nos conhecíamos na verdade, então quando cheguei em casa de surpresa ela estava bêbada, correu para se vestir, para me receber sem que desconfiasse e caiu com a garrafa em mãos. O que, certamente, levou seu pescoço em direção aos estilhaços. Minha tremedeira era visível a distancias, a mesma que observava corpo suado do garroto. Suspirando engoli o choro e fiz em seu rosto um lugar forçadamente tranquilo e calmo. Mais senti predominar sobre a face uma forte força formadora de rugas e sombras, até que repentinamente comecei a chorar com as mãos a boca olhando em minha frente o garoto desorientado embalando no mesmo sentimento de perca. Pode sentir o odor alcoólico misturado com sangue naquele momento. Ficamos num cinza sufocante do qual me lembro bem da sensação. Ficamos à espera de um socorro falho. O corpo padecido parecia começar a ficar mais frio que o normal devido o inverno em que estávamos naquela época. As marcas de sangues esparralhadas emburram minha barriga e, o choro dele ao pensar no seu futuro me amedrontava enquanto esperamos pelos os avisos da aproximação da sirena da ambulância.


— Sobre sua queria esposa, contou essa versão dos fatos a ela quando a encontrou, a mesma acreditou?


— Perguntei se ela ainda estava bem. Parecia perturbada, e perguntou se havia acontecido alguma coisa? Certamente menti.


— Ela acreditou?

22. September 2020 02:45 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Atila Senna Imagino cenas, faço delas contos e histórias.

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