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O VELHO CINZA








Capítulo I - O velho cinza

    Logo após a visita ao seu neto, o velho homem saiu da torre do sal com pressa passado por vários sentinelas e escadarias, atingindo o salão principal da torre, andou  direção a saída, a sua frente a cerca de uns dez metros um belo animal estava amarrado a um poste de madeira, o velho pegou as rédeas montou em seu cavalo, se é que era possível chamar aquilo de cavalo, ele era grande e negro todo ele, parecia mais um enorme animal vestido de armadura pronto para batalha, Rikard tinha até dado um nome ao bicho era Ankalgmon que significa “monstro da terra”. Montou-se e partiu. A taberna favorita de Lord Eskil, seu outro neto  ficava do outro lado da cidade, “dez minutos a cavalo seria o suficiente”.  Pensou o velho já montado no garanhão.

    O velho era na verdade Rikard Falkenberg herdeiro da família Falkenberg que outrora um dia governava um império, mas desde os tempos antigos não se via glória nesse nome.

    Atravessou várias ruas, e a grande estrada do castelo, passou por alguns pedestres quase que esbarrando e estava com muita pressa pois o que acontecera dias atrás não foi muito bom para o reino, todos quando o viam saiam de perto, diziam todos: “o velho cinza traz sangue”, chegando a taberna deixou seu cavalo negro amarrado a um poste que tinha uma placa com um nome e um desenho de rato. Era a maior taverna da cidade era conhecida como o Rato Negro. Abriu a porta e deu o primeiro passo com suas botas marrom acinzentadas, a agitação que acontecia dentro do estabelecimento parou, todos olharam o forasteiro, quando ele tirou o capuz todos voltaram a seus copos e bebidas, mas a música parou, de dentro do balcão saiu um homem de meia idade, moreno e meio roliço sua blusa quase não cobria sua barriga.

_____ Não queremos problema aqui velho cinza. Disse o homem num tom determinado.

_____ Vim atrás de um homem, atrás de Lord Eskil Falkenberg. Disse mais determinado ainda.

_____ Ele se encontra lá no fundo, sentado com algumas garotas, mas repito não queremos confusão. Respondeu o homem já num tom mais calmo.

_____ Não se preocupe eu e o grandão somos velhos conhecidos.

O velho se retirou e partiu até a mesa que se encontrava o seu Neto.

    Andou mais um pouco e viu duas mulheres, uma estava ao lado e o outro sentado no colo de Eskil, a que estava ao lado tinha lábios grossos e era de um moreno claro quase o mesmo tom de pele do Lord, a outra era mais branca mas tinha os cabelos castanhos. Ambas estavam vestidos com mantos marrom e vestido verde bege, já Lord Eskil estava somente com uma blusa marrom fina de algodão com um desenho de uma torre branca numa estampa marrom de escudo atrás, estava armado com espada e escudo mas estas foram deixadas de lado.

    Eskil era um homem forte e atlético era bem alto, talvez tão alto quanto o avô, era moreno e tinha cabelos bem curtos bem diferente de Ulrik seu primo, tinha os olhos castanhos claros uma herança de família da parte materna sua mãe era uma kiani vinda dos reinos centrais de Asagh, povo cujos os olhos castanhos claros eram comuns. Mesmo assim Eskil tinha uma parte dos Falkenberg nele: A sua personalidade ele era um homem alegre e sempre disposto a ajudar, mas por outro lado era egoísta e às vezes arrogante chamava a si mesmo de o homem mais forte de Witchfox  e talvez até de todo o reino. Uma vez o rei para tentar humilhá lo chamou todos os grandes guerreiros e fez um enorme torneio de lutas corpo a corpo, Eskil venceu a todos nesse dia e a sua fama cresceu, juntamente com a ira do rei em relação a ele.

_____ Lord Eskil Falkenberg? O homem de cinza disse se aproximando.

_____ Você? O grandalhão disse surpreso.

_____ Senhoritas podem nos deixar a sós? O velho sorriu.

Ambas as jovens saíram e se retiraram,Eskil continuou fitando o avô.

_____ O que faz aqui vovô? Disse Eskil num tom frio e calmo

_____ Tenho que conversar com você é uma das pessoas em que mais confio.

_____ Pelo que eu sei o senhor trabalha para o rei. Eu e ele não nos damos muito bem o senhor sabe disso. Falou Eskil tomando um gole do copo de cerveja que estava a mesa.

_____ Sei disso, mas minha conversa é primeiro com você.

_____ O que houve? Uma visita sua não era esperada.

_____ A guerra está por vir meu neto. Preciso que proteja o reino, preciso que proteja Witchfox. Disse o velho homem em um tom sombrio.

_____ Ludovic é o rei ele que se vire ele com suas guerras, aliás eu o queria fazer uma viagem até o ocidente conhecer o mundo.

_____ Não poderá fazer isso, a guerra está chegando, e você terá que ajudar o rei. Rikard falou num tom insistente.

_____ Que guerra?, quem são nossos inimigos? O rei não está nem aí pra mim e eu também não estou nem aí pra ele.

_____  Há dois dias atrás o reino de Hauhan a leste daqui houve uma revolução, um homem louco chamado Reyner Walter tomou o poder, um homem sádico, louco mas estrategista, ele irá virar seus olhos para o sul e para Witchfox.

         Ken bateu com os punhos na mesa.

_____ Tive sair às pressas de Hauhan, ele é um tirano louco. Reiner não sabe quem eu sou, não sabe que vim alertá-los. Mande Ulrik em seu lugar nessa viagem, tire ele da cidade.

_____ O que esse homem quer?

_____ Reiner quer ser o Senhor das terras do oeste e não podemos permitir isso. Ele irá nos atacar, convoque todas as tropas, todos homens, coloque mil arqueiros na estrada ao leste qualquer movimentação deve ser de seu conhecimento Não podemos permitir que Reiner avance, eu falarei com o rei.

_____ Farei isso vovô. Eskil tomou mais um gole de cerveja.

        Enquanto conversavam dois homens vestidos de cota de malha com espadas e escudos a postos aproximavam-se, eram soldados mas não soldados comuns tinha uma águia vermelha desenhada na lateral braço e nas costas da armadura, era a guarda vermelha, os soldados de elite do rei.

_____ Rikard Falkenberg o rei ordena que se apresente ao palácio imediatamente. Disse o soldado mais alto que estava a direita.

O velho se levantou da cadeira e olhou para trás

_____ Senhores, esperem me lá fora já irei de encontro ao rei.

_____ Imediatamente. O outro homem falou com uma voz mais forte

_____ E se eu recusar por hora? O velho pareceu jogar as palavras para ver a resposta.

_____ Temos ordens de levá-lo a força se necessário.

         O velho fitou Eskil e falou

_____ Parece que nossa conversa acaba aqui meu caro. Lembre- se proteja Ulrik mande-o ao ocidente, mande ele as terras da Kamperen lá ele estará seguro.

O velho se levantou pôs de volta seu capuz e saiu andando, ao ultrapassar os guardas esses o acompanharam. Quase chegando a saída o velho ouve a voz de Eskil.

_____ Nós nos veremos novamente?

_____ Sim ainda nos veremos. Ele disse isso e se foi saiu da taberna mas não antes de comprimentar o senhor do balcão com um aceno de cabeça. Abriu a porta e montou em seu cavalo negro os outros dois guardas também tinham montarias mas não eram nem de perto grandes quanto o negro cavalo do homem cinza.

        Cavalgaram até a estrada do castelo os guardas amarram seus cavalos, Rikard preferiu ficar com Ankalgmon. No salão do rei, Riikard saiu do seu cavalo e ordenou a um dos criados do pátio que cuidassem dele. Andou mais um pouco por uma calçada de pedra  e atingiu a sala do trono.Dois guardas da guarda vermelha estavam de pé com lanças fazendo um X, o velho cinza andou e ao chegar à frente dos homens eles abriram a passagem e o velho entrou.

A sala do trono era bem grande, vários pilares e no fundo bem no centro um trono de madeira adornada com ouro e prata, bem acima tinha uma pequena laje de madeira na qual tinha duas escadarias aos fundos dando acesso ao piso superior,

_____ Meu velho amigo. Uma voz de cima falou.Era o rei em pessoa.

_____ É bom e também é ruim vê-lo novamente Rikard. Continuou a voz de cima

_____ Meu rei. É uma honra vê-lo novamente. Disse o velho cinza.

_____ Pelo visto você voltou velho cinza. Disse uma voz que saía de junto do rei era uma voz firme e grossa como se a pessoa que a falasse tivesse tido rancor. Um homem alto e forte meio velho saiu andando atrás do rei, era o comandante da guarda vermelha Scott Green.

_____ Deixamos as saudações de lado venha ao pátio e ao jardim caminharemos, Lord Scott também nos acompanhará. O rei falou.

O velho cinza , o rei e Lord  Scott então saíram da sala do trono seguidos por alguns guardas, foram ao pátio, deram uma volta para a esquerda sem falar nada e pronto estavam em um jardim rodeado por pedras brancas, o jardim real.

_____ O que aconteceu Rikard? O rei perguntou.

_____ Majestade uma guerra se aproxima. Pararam todos de andar.

______ Quem são nossos inimigos?Perguntou Lord Scott

_____ Os Hahenitas.

_____ O reino de Hauhan sempre foi aliado ao nosso reino. Disse o rei desacreditando.

_____ Eu vi majestade, houve uma revolução, um homem chamado Reiner da família Walter tomou o poder, e ele em breve marchará para cá.

_____ Esse Reiner quem ele pensa que é para ameaçar a soberania do nosso povo! Lord Scott falou em um tom de mediocridade.

_____ Lord Scott não subestime Walter. O velho cinza o alertou.

_____ Não o subestimei se é guerra que ele quer, ele a terá, meu rei me dê a ordem e agora mesmo convocarei o exército e marcharei ao encontro desse tal Walter. Lord Scott Retrucou

_____ Já alertei Lord Falkenberg sobre isso e ele já está preparando as defesas.

_____ Seu neto?! Aquele moleque é um vagabundo bêbado, deixarei as defesas com alguém mais responsável. Agradeço a informação Rikard mas estou no controle aqui, que esse tal de Reiner que tente atacar ele morrerá antes de pôr os pés em Witchfox. O rei se enfureceu.

_____ Majestade. Rikard inclinou a cabeça e se retirou visto que comentar sobre seu neto não tinha sido boa ideia.

Rikard voltou ao pátio principal andando em direção ao seu cavalo, deu uma moeda ao garoto que cuidou do alazão e sai cavalgando.

O rei era Ludovic Mathieson era um bom homem mas se enfurecia fácil, foi um aprendiz de Rikard na infância mas agora estava mudado era um homem de meia idade, cabelos loiros, barba marrom e os olhos azuis como os mares, era alto não tão quanto o velho cinza mas era robusto, e também teimoso.

         

           Para onde ele iria era o que estava pensando, teve uma ideia de ir até a torre do Norte para rever velhos amigos e acertar as defesas, mas desistiu, preferiu ir até a rua dos cavaleiros, que ficava a duas quadras do castelo real, parou a frente de uma casa meio velha, tinha paredes todas de madeira, talvez a casa mais pobre do bairro todo, a rua dos cavaleiros era conhecida por sua beleza, as casas eram feitas de pedras, na sua maioria brancas, mas aquela em especial era de madeira que por sinal era só uma casa simples sem adorno ou pintura com uma porta no meio.

_____ James Evelyn. TOC! TOC! TOC!. Um velho amigo bate a porta. O velho cinza bateu com o cabo da sua espada a porta.

A porta se abriu e uma mulher de cabelos castanhos com uma criança no colo se apresentava.

_____ Velho Rikard!

_____ Magge Cavelier! O velho cinza falou

_____ Agora é Magge Cavelier Evelyn. A mulher respondeu.

_____ E quem é essa criança no seu colo? tem a cara do James, e os olhos da mãe.

_____ Ele se chama Hayden Evelyn, e um dia será tão bom cavaleiro quanto o pai.

_____ Posso entrar? Onde James está? O velho cinza perguntou.

_____ Mas é claro entre ele está lá dentro teve um dia cansativo ontem. Mas entre vou preparar um pouco de chá.

_____ Desculpe se não for muito incômodo, só um pouco de vinho por favor.O velho disse.

_____ Está bem, aguarde chamarei James e já lhe trarei o vinho.

_____ Obrigado Magge. Agradeceu o velho com um pequeno aceno de cabeça.

       Magge Cavelier era a filha de um importante Lord do reino e ele a conhecia desde pequena, e alegrava ao saber que se casara com James Evelyn, um homem honrado e honesto acima de tudo, e ainda tiveram um filho, a vida de James melhorou muito depois de conhecê-lo, ele era apenas um garoto, da idade do seu neto atualmente, franzino para a idade e pobre de nascimento, tudo que almejava era ser pelo menos um escudeiro, mas aí está finalmente um cavaleiro, lágrimas de felicidade e alegria corriam somente por dentro de Rikard, o seu exterior parecia inabalável, mas sabia com certeza que estava no local certo, James Evelyn era o homem perfeito para sua missão, só restava saber se iria aceitar, certamente aquela era uma tarefa muito perigosa e provavelmente a chance de sucesso é muito baixa, quem sabe aquele seria seu último encontro com o cavaleiro. Sentou se em uma cadeira perto da mesa e esperou, até que finalmente surgiu um homem a sua frente, na sua mão tinha uma jarra e duas taças de metal, o homem olhou para o velho, sorriu e perguntou:

_____ Então meu caro amigo que jornada me aguarda?

5. Februar 2019 23:55 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Fortsetzung folgt… Neues Kapitel Alle 15 Tage.

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